At Least I Still Have You escrita por DiraSantos, JanainaQS


Capítulo 3
Lareira


Notas iniciais do capítulo

Mais um! Espero que gostem e desculpem pela demora!
Bjs
By: Dira



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 P.O.V: Saymin

Entrei correndo no quarto, e fiquei olhando a Yu deitada na cama, parecendo atordoada.

—Yu! Sua louca desvairada! —Corri até ela, examinando todo seu rosto, ela tentou tirara minhas mãos do rosto.

—Ai! Say, larga o meu rosto! Ai!

—Ninguém mandou você cair agora espera. —Depois que terminei e percebi que ela estava bem, respirei fundo e olhei para ela.

—Como você foi cair lá dentro? —Perguntei, Yuri olhou para porta, como se algo estivesse escrito lá.

— Fui patinar, o gelo quebrou e... KyuHyun me tirou da água. –Disse, bem irritada.

—E isso é ruim? —Perguntei boiando.

—Não! Mas... Ele é muito irritante! —Gritou.

—Espera, você tá com raiva do cara que te salvou? —Perguntei, tentando entender alguma coisa, Yu, agora olhando para baixo, falou:

—Ele me chamou de desastrada.

—Epa! Só eu te chamo de Desastrada. —Arranquei um sorriso e um soco leve no ombro.

—Calada, mas, é serio. Ele não é meu pai pra ficar querendo me dar lição de vida.

—Tá, agora só me diz uma coisa, ele te fez alguma coisa?

—Não, nada.

—E você já disse obrigado? —Me estranhei ouvindo aquela frase saindo da minha boca.

—Não...

—Então tá, vou chamar ele e a gente resolve isso. —Disse levantando da cama.

—Não! Espera!

—Quê? —Perguntei me virando pra ela, ela encolheu os ombros.

—Eu faço isso sozinha, mas... Depois. —Respirei fundo e fiz que sim, olhando pra ela.

—Quem quer um pouco de chá? —Sungmin entrou com uma bandeja de prata, com uma bule fumegando e três xícaras. Bebemos os três, quietos mas sorrindo um para o outro, Sungmin não parecia incomodado com o silencio, na verdade estava sempre sorrindo nunca parecia incomodado com alguma coisa.

—Hum... Esse chá está ótimo, você que fez Sungmin? —Perguntei, ele deu de ombros.

—É bom pra relaxar, e que bom que gostaram. —Falou bebendo mais um pouco do chá, bom o silencio durou pouco, logo eles tinham entrado no quarto, perguntando de Yu estava bem, e ela estava mais corada do que pimenta, seus ídolos estavam ali, preocupados com ela.

—Você está bem? —Perguntou Lee, encostando as costas das mãos na desta dela, e, nãos ei como, ela ficou mais corada ainda.

—Bom, acho que ela só preciso de um banho quente e trocar de roupa. –Falei pegando a xícara de sua mão, ela assentiu.

—Vamos, galera! Todo mundo pra fora! —Gritou Sungmin, empurrando todos para fora e com a mão nas minhas costas me empurrando para fora, doce como sempre. Depois que todos na sala, largados no sofá, me derramei mais no couro branco e respirei fundo.

—Ela vai ficar bem? —Abri um dos olhos, encarando Kyu aparecido do nada.

—Vai, só tem que descansar. É dura na queda. — Falei, ainda preocupada. Yuri era minha única família, quer dizer a família dela era ótima mas... Era diferente, ela era a minha caçula. Olhei para a lareira, o fogo estalando, os meninos, percebendo que eu queria ficar um pouco só se dispersaram.

Levantei-me, e me sentei bem perto da lareira com os joelhos perto de peito, ajeitei minha saia(Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27901133&.locale=pt-br) e brincando com o atiçador de lareira, mexendo as toras queimando.

—Você está bem? —Perguntou uma voz rouca, minha pele se eriçou, olhei para traz e vi Kangin, sorrindo e deu de ombros me olhando. Me virei para o fogo outra vez.

—Estou, só estou preocupada com Yu. Quero que ela fique bem. —Disse, sentindo algumas lagrimas nos olhos, ele se sentou no chão perto de mim, com as costas apoiadas nas pedras que formavam a lareira.

—Não disse que ela ia ficar bem? —Perguntou apoiando os braços nos joelhos cobertos por uma calça jeans; respirei fundo.

—Disse, mas ainda não passou o susto. —falei, cruzando meus joelhos no chão, sem olhar para ele continuei. —Ela é a família que me resta, não quero perder ela também.

Um pouco assustado, ela levou a mão até o meu rosto, limpando uma lagrima que tinha caído, depois me deu um sorriso me contagiando também.

—Acho não precisa chorar, ela vai ficar bem, você mesmo disse. — Me disse, levantei o rosto para ele, ainda com um sorriso.

—É, acho que não. —Kangin aumentou o sorriso, se levantando, depois estendeu a mão para mim.

—Quer ajuda? — Peguei sua mão, quente e macia. Ele me deu um puxão delicado, mas forte o bastante para eu bater contra seu peito e voltar um pouco, ajeitei meu cabelo e olhei para cima, encarando seus olhos escuros. Mas o que era isso?

—Say, tem gente com fome aqui... Opa. —Olhei para lado e vi Lee olhando para nos dois, dei um passo para trás e dei um sorriso para ele, e depois olhei para Kangin.

—Obrigada, de verdade. —ele deu de ombros e sorriu. Me voltei para Lee. —O que vocês querem, é só falar. —Disse correndo até a cozinha, entrei e vi 11 garotos olhando para mim com cara de fome e um sorriso pidão.

—Alguma coisa que dê pra todo mundo aqui. —Disse Lee, passando a mão no cabelo.

—Bom, o que vocês preferem? —Perguntei, olhando para eles.

—O que você fizer. — Falou Henry com o rosto apoiado no mármore frio do balcão.

—O que você faz em casa? —Perguntou Donghae, olhando para mim. Uma idéia brilhou na minha mente.

—Quem quer comer Hamuraki?

Todos ficaram me olharam.

—Nunca comeram Hamuraki?! Então vão comer o melhor do Japão, vão pra sala, quando estiver pronto, eu chamo vocês.

—Mas... —Começou Henry, parecia morto de fome.

—Não, prometo que vão adorar meu Hamuraki. —Com isso eles foram para sala, Kyu ficou parado ali, encarei ele, ainda um pouco irritada com sabe-se lá o que ele tivesse feito com Yu.

—Tem certeza que ela vai ficar... Bem? —Perguntou, olhando para os tênis, franzi o cenho e olhei pra ele.

—Vai, daqui apouco ela desce boazinha. —Falei pegando os ingredientes para o recheio.

—Certo e...

—“E” nada, vai pra sala, tenho que em concentrar no Hamuraki. —Ele sorriu, piscou e foi até a sala, ouvi o estalo quando ele se jogou no sofá. Bom seja lá o que fosse, Kyu parecia se preocupar com Yu. Continuei a cortar o lombo em tiras bem finas, quando Yu entrou na cozinha.

—Vai fazer o que? —Perguntou ela pra mim, ficando do meu lado e pegando o vinagre na mão.

—Hamuraki, vai querer né? —Perguntei, com a ponta da língua pra fora, cortando a carne em tiras bem finas.

—Claro! O Hamuraki da... Sua família é o melhor! —Disse dando um sorriso largo.

—Tá, vai ajudar? —Perguntei.

—Não sou boa na cozinha.

—Eu sei, é um desastre. —ela deu uma tapa no meu ombro, ri. — Brincadeira, não precisa.

—Mas é muita coisa, ainda nem picou o repolho. —Encarei ela, e soltei uma gargalhada.

—Você? Com faca? Na cozinha? Comigo perto? Não mesmo! —Ri.

—Não sou tão desastrada! —Gritou com os braços no peito, me olhando.

—Tá! Amanhã você me ajuda, no café. —ela deu um sorriso e se sentou ali perto, no balcão. —Por que não vai lá com os garotos?

—Não, vou ficar aqui.

—Ai, vamos passar 5 meses com eles, vai ter que se acostumar com eles, Yu. Vai lá! —Falei empurrando ela, mas balançou a cabeça.

—Deixa o choque passar. —Semicerrei os olhos.

—Vai logo! Eles não vou te morder.

—Vou acabar dando um ataque. — Disse brincando com a cebolinha verde, suspirei e olhei para.

—Você não vai mesmo não é? —Ela balançou a cabeça como quando nos tínhamos 4 anos e a minha mãe nos mandou dormir cedo.

—Não.

—Tá, antes de você querer me matar do coração,—ela revirou os olhos— o que você tava fazendo? —Ela deu de ombros.

—Fui conhecer a casa melhor. —ela estalou os dedos— tem uma sala de música lá em cima, tem um piano, violão, bateria, guitarra, baixo...  Por que depois agente não vai lá?—Falou feliz, torci os lábios, não tocava nada desde a morte dos meus pais. Papai me ensinara a tocar alguns instrumentos: Violão, Piano tanto eu quanto Yu, baixo, Violoncelo e, o meu preferido, meu violino; passávamos horas no seu escritório tocando.

— Yu, eu...

—Pára, lembra do que prometeu? Que nunca ia parar de tocar, mesmo que tudo desmoronasse? Lembra de pra quem prometeu? —Abaixei os olhos. Tinha prometido isso ao meu pai, quando ele estava na cama do hospital, abeira da morte.

—Eu... Eu não consigo, Yu. Sabe como é difícil me lembrara deles. —Falei, pegando as folhas do repolho para cortar, ela respirou fundo e disse, com um sorriso.

—Tudo bem. Mas então vou te ajudar. —Suspirei e dei um sorriso.

—Tá, termina isso aqui que eu vou fazer a massa logo. —Disse me viram para fazer a massa do Hamuraki.


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Notas finais do capítulo

Está bom?
Gostaram?
Bjs



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