O Melhor de 3 Herois escrita por jvitor12, HenriqueGouveiaa


Capítulo 3
Problemas...


Notas iniciais do capítulo

Demorou mas chegou!

Espero que gostem. E.. bom, eu ainda não sou profissional nessas coisas, perdoe qualquer erro.



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POV Katherine

Monstros no primeiro dia de aula. Era só o que me faltava! Definitivamente, eu, Katherine Sung Sky, nasci para sofrer. E a culpa é do tal deus ou deusa desgraçado que tem medo de me enfrentar.

Voltando ao assunto principal, que é o Wordman “jacarezado” ou é jacaré gigante “Wordmanzado”, dá no mesmo. De qualquer forma, essa criatura cabeça Wordman e corpo de jacaré (ou algum bicho parecido), quase me matou com aquela calda enorme que jorrava algum tipo de gosma amarela.

E caramba, aquela calda era muito forte. Digo, forte mesmo! E agora, eu estava fraca, irritada com aquele Jacaré estúpido e com muita, muita dor. Mas eu não estava inconsciente. Jamais um monstrinho conseguiria me deixar inconsciente. Eu conseguia ouvir partes de um diálogo. Entre duas meninas, presumi.

- ...Néctar e ambrosia...

- É melhor... Garotos...

- Ela está inconsciente, eu acho...

- ... Respiração acelerada...

- Néctar agora, Sparks!

Ouvi passos próximos e presumi que seria a tal de Sparks com... Ambromiza? Nekt? Não... Era... O que era mesmo? Não importa. Enfim, eu senti algo como... Um canudo? Em minha boca. Por impulso, bebi. Mas, cedo demais, o liquido que eu não sabia o que era, havia acabado. Mas eu estava com tanta sede...

E mais uma vez, vozes. Dessa vez, eu consegui reconhecer a voz de Quíron e... Espere! Quíron? Eu estava no Acampamento meio-sangue? Ah, que alívio! Que saudades eu tinha de Quíron. Quanta vontade de conhecer o Acampamento que Quíron me falava nas aulas de esgrima. Mas eu estava totalmente imóvel. Meu corpo não queria me obedecer. Ok, confesso que aquela coisa que eu bebi me ajudou. Bom, eu espero que tenha sido isso... Por que agora eu não estava tão dolorida.

E por que infernos meu corpo não queria reagir ao meu comando? Eu já estava ficando impaciente. Tentava abrir os olhos, mas eu não conseguia nada além da escuridão.

Passado no mínimo cinco minutos, eu consegui abrir – abruptamente – os olhos. Com muito esforço, diga-se de passagem.

E eu descobri que estava em um quarto. Tudo bem, era o óbvio, mas eu estava concentrada demais com outras coisas. E o que eu mais quero neste momento é encontrar Jason Fletcher e Michael De ViL.  Mas o que eu encontrei ao virar minha cabeça de lado foi uma garota loira e outra morena – que por sinal eram muito bonitas, o que já me fazia não gostar muito delas – juntamente com Quíron.

- Acampamento meio-sangue?  – perguntei em um fio de voz para Quíron.

- Finalmente. – ele confirmou e sorriu. Retribuí o sorriso e olhei mais uma vez para as duas garotas que continuavam conversando. – Kath, essas são Annabeth Chase – apontou para a loia – E Heloísa Sparks – apontou para a morena.

Uma delas olhou para mim com... Pena?! Absurdo, aquela loirinha ali não teria pena de mim. Ninguém deve ter pena de uma Sky.  Levantei-me da cama rapidamente, ficando sentada.

- Michael e Jason? – perguntei impaciente.

- Em seus chalés, Katherine. Deite-se, você ainda está fraca.

Ignorando Quíron, eu me levantei. Deduzi que os chalés seriam outros quartos como esse onde estava. Agora restava saber se todos eles estavam tão bagunçados como o meu. E... Puxa, apostava que ali dormia a metade do acampamento.

Estava ficando meio tonta, mas continuei firme. Voltei a olhar para Annelize e Helena. Ou qualquer que fosse o nome delas.

- Você – apontei para Helen, Helena... Seja lá quem fosse. – Ajude-me aqui.

- Katherine, não é? – Ela perguntou, com um sorriso – branco demais, perfeito demais – largo. – Bem vinda ao Acampamento meio-sangue. Ou... Bom, tanto faz. – ela desmanchou aquele sorriso idiota do rosto. – De qualquer forma, vou te explicar algumas coisas.

Ela segurou no meu braço esquerdo e fomos andando vagarosamente até a porta.

- AH, TENHA SANTA PACIÊNCIA!  - Andei rapidamente com uma Heidi em meus flancos. – Eu estou fraca, mas não sou doente, minha querida Helena.

- Heloísa. – ela corrigiu. – E sim, você precisa andar mais devagar. – Fuzilei-a com os olhos. – Ou... Er, você poderia andar rápido...

- Mostre-me o Acampamento.

Desta vez, a abusada segurou meu braço e me puxou com uma força... Notável e reprimi a vontade de gritar de dor.

Ignorei as minhas dores e olhei ao redor.

E, definitivamente, eu nunca vi nada parecido com o Acampamento Meio-sangue. Era simplesmente... Inacreditável.

A grama era verde e saudável. As flores eram as mais lindas que existiam. Havia vários chalés cercando uma fonte de água cristalina. Vi algumas garotas – em matéria de beleza, elas seriam as mais inteligentes, com certeza – em um chalé que aparentava ser perfeitamente organizado.

- Cada chalé habita filhos de deuses diferentes. Esse aí é o de Afrodite a...

- Deusa da beleza, tô sabendo. - completei, impaciente. – E... Bom... Er... Eu sou filha de que deus? O da bagunça?

Hellen riu.

- Não. Na verdade, não sei. Você estava no chalé de Hermes, o deus dos viajantes. Nós mandamos os filhos que não foram reclamados para lá.

- Ah, então significa que meu pai não quer aparecer, é? Que ridículo.  Vamos continuar. E, por favor... Chega da história dos pais, isso não é saudável para mim, Heidi.

Ela suspirou.

- H-e-l-o-í-s-a!

- Heloísa, Hellen, Helena, Heidi... Não faz diferença. De qualquer forma... Desta vez, quero que você fique calada. Eu gosto de apreciar paisagens em silêncio.

- Tudo bem.

Passamos por um pavilhão lotado de mesas. Nos pilares brancos da construção havia desenhos que deduzi como as batalhas dos gregos antigos. Mas havia um pilar que brilhava mais que os outros. E descrevia uma batalha que, era impossível. Era a batalha. A batalha contra Cronos.

Imaginei-me naquela situação, com o tal filho de Poseidon. Seu nome era... Percival? Não, do nome dele eu me lembro... Perseu Jackson. Garoto de muita coragem.

Eu não iria pedir explicações a Heloísa, como já disse. E eu podia jurar que ela estava louca para falar sobre aquele pilar e sobre a batalha. Mas isso não importa.

Andamos mais um pouco. Vi o lançamento de dardos, o Anfiteatro. Vi uma luta corpo a corpo e... Uau, eu precisava experimentar aqui em outro momento!

Vi um arsenal e alguns filhos de Hefesto e, só pra variar, fiquei impressionada com a habilidade e... Er, daqueles... Músculos.

Vi também lutas com lanças, canoagem, esgrima, equitação em Pégaso (sim, eu também me espantei e me deslumbrei).

E muitas outras coisas. E, pelo que vi, o acampamento estava as mil maravilhas.

Enquanto passeávamos pela plantação de morangos (mais deliciosos do que você pode imaginar)... Tentei ter alguma conversa com Heloísa, que tinha um semblante triste.

- Quem diria que o acampamento estaria de volta, melhorado e qualificado, hein?

Ela olhou espantada para mim, talvez pelo fato de estar falando depois de algumas horas em silêncio.

- Talvez. – deu de ombros – Pelo menos foi o Annabeth e Percy tentaram fazer.

Suspirou.

- Qual é o problema... Heloísa? – seu nome saiu como uma interrogação. Não era minha culpa se o nome dela é difícil de decorar.

- O mesmo problema que meu pai. – ela sorriu de leve e desta vez, quem olhou com uma interrogação plantada no rosto foi eu. – Esquece os nomes de todos.

- Ele é mais um babaca que não liga pra você?

- Katherine... Você não entende nada de deuses. E sim, ele não se importa comigo mas...

- Pelo menos ele reclamou você, não é? – agora seu rosto era indecifrável. Seria... Solidariedade? Considerei seu rosto como um “Sim, ele me reclamou.” – E qual é o problema, Heloísa? Quem é o seu pai?

- Dionísio. E não é o problema. São os problemas. Meu pai sumiu. O acampamento corre sérios riscos. Eu te explico no caminho, meu bem.

Ótimo. Para completar meu dia, eu ainda precisava encontrar Jason e Michael.

E eu sentia, pela minha intuição, que o acampamento precisava de mim.


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Notas finais do capítulo

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