Nightfall escrita por QueenJane


Capítulo 7
Capítulo 6 - A caça




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Seguimos a trilha, quer dizer, o cheiro que o papai deixara por onde havia passado. E após alguns instantes, próxima a divisa do Canadá lá estavam papai, tia Alice e tio Jazz.

Por esses instantes me esqueci completamente dos Volturi, fazia tanto tempo que não caçava e eu sempre me divirto nesses passeios. Mesmo se tratando de alces e cervos; presas fáceis, sem graça e pouco atraentes, já eram o suficiente.

Tia Alice me olhou chocada e esbravejou.

- Nessie! O que é isto que você está vestindo? Olhe só para você! – ela gesticulou as mãos para o meu corpo.

Sem compreender me olhei, estava usando um baby doll de seda rosa claro. Saí tão animada de casa que me esqueci de trocar de roupa, mas de qualquer forma já tinha prática suficiente para não sujar nem um fio de cabelo.

Tia Alice agora olhava para a mamãe a censurando.

- Bella que espécie de mãe é você!

Mamãe revirou os olhos.

- E o seu cabelo! Seu rosto olhe só para você! É só me descuidar por instantes e você... – tia Alice estava a beira de um ataque.

Tia Alice é um tanto exagerada nessa questão de moda. Eu sempre vou às caças parecendo que ia a um desfile. Revirei os olhos para ela.

- Titia estou com muita sede, mas prometo que assim que chegarmos eu deixo você me produzir todinha do jeito que você quiser que tal?

Epa. Será que fiz o certo? Deixar as coisas na mão da tia Alice era um tanto arriscado. Mas já era tarde demais, as palavras já tinham saído, e ela havia amado a idéia. Bateu palmas e sorriu radiante para mim, indicando um: Viva! Tenha uma boneca para cuidar hoje!

Papai riu e acenou com a cabeça afirmando meus pensamentos como positivo.

- E agora posso caçar? – perguntei, olhei para os lados e notei que a mamãe já havia ido.

- Vá já caçamos. – respondeu Tio Jazz, notei que ele estava mais animado. E o clima estava bom ali.

E então corri não muito longe, parando para sentir ali a presença de alguma presa e não muito longe dali havia um rebanho de alces. Franzi o nariz o cheiro não era muito bom. Será que não tinha nada melhor? Será que teria algum problema se me afastasse mais um pouco? Corri mais alguns quilômetros. Parei e farejei. Senti um cheirinho bom a alguns metros. Aproximei-me um pouco mais o cheiro vinha de um tigre que dormia tranquilamente. Não foi difícil, o agarrei antes de lhe dar chance de luta e finquei minhas presas em seu pescoço. Ao terminar com ele, ainda tinha vontade de mais... Parei alguns instantes, um cheiro de alguém que não era animal, nem humano, era um vampiro e eu não conhecia. Não pensei duas vezes e corri o mais rápido que pude. Parei novamente, o cheiro havia desaparecido, será que ficou para trás? Um cheiro dos alces me fez esquecer-se do resto, o mesmo que havia deixado ainda estava ali próximo, próximos a um rio. Sem dificuldade alguma peguei o maior que havia lá, ao terminar estava satisfeita, enfadada. Observei por algum tempo o meu redor procurando sinal de perigo. Não havia ninguém, seria só uma impressão? Impossível, era um cheiro diferente. Mas acho que seja quem lá quem fosse, acabou desistindo de me seguir. Segui meu caminho ao encontro da minha família que me aguardava.

Mamãe já havia voltado. E quando me viram notei a cara de alívio dos três.

- Pensei que era para caçar por aqui próximo Renesmee. Por que demorou tanto posso saber? – papai me olhou furioso.

Epa. Será que demorei tanto assim?

- Ah papai eu odeio alces, ai corri um pouco mais longe e encontrei um tigre branco.

- Tigre branco? – papai perguntou incrédulo. – Não encontram tigres brancos daqui alguns metros simplesmente.

Epa dos grandes. Agora sim ele ficou bravo.

Olhei procurando apoio. Mamãe encolheu os ombros.

- Seu pai tem razão, quando te trouxe para caçar falei de alces e cervos, tigres brancos não se encaixam neste quesito.

Olhei suplicante para tia Alice e tio Jazz.

- Já estávamos pensando em nos dividir para lhe procurar Nessie, você nos preocupou de verdade. – Tia Alice replicou.

Tio Jazz desviou o olhar. Causa perdida ele concorda com a titia.

- Um mês sem caçar de novo Renesmee. – papai deu suas palavras finais.

Um mês? De novo? Não iria aguentar ficar comendo aquelas coisas humanas de novo.

- E se continuar reclamando vai ser dois meses. – papai me censurou. – Vamos voltar.

Corremos sem trocar mais nenhuma palavra.


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Notas finais do capítulo

Para quebrar um pouco a tensão, fiz esse capítulo com um pouco mais de humor ^^ Espero que gostem.