Nightfall escrita por QueenJane


Capítulo 24
Capítulo 21 - O cair das máscaras...


Notas iniciais do capítulo

Amores eu sei que ando demorando um pouco para postar >.< as coisas andam meio corridas, e eu ainda estou escrevendo e ajeitando algumas coisas dos próximos capítulos. Mas ai está o capítulo 21 ^^



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P.O.V. Jacob

As imagens perderam cor, a música perdeu-se das notas musicais, vazio. É assim que me sinto oco. Sem Ness aqui era como se nada fizesse sentido. Talvez se tudo isso já tivesse sido esclarecido Renesmee não teria partido, e poderíamos até...

- Não é a melhor hora para pensar nisso, para sua segurança sugiro que você contenha seus pensamentos, ou andará de três patas... – disse Edward azedo.

Bufei com raiva. Privacidade é algo que não temos no sobrenatural, quando não é o Sam e os outros é o Edward. Mas isso não importava no momento o que eu queria mesmo é encontrá-la. Havia o rastro dela, mas perdia-se.

- Talvez devêssemos recorrer aos Denali, eles poderiam nos ajudar, Nessie não conhece muito das coisas não terá ido muito longe... – comentou Carlisle.

- Mas para onde ela poderá ter ido? Existem inúmeros lugares... – disse Bella baixinho.

- Não descansaremos enquanto não termos ela de volta Bella. – ouvi a loira falar. A estúpida e a que causou todo o problema. Tinha um desejo enorme de fazê-la em pedaços, mas com certeza seria uma luta difícil sete contra um, minhas chances são pequenas.

Aonde teria ido essa garota?

Pensando pelo lado óbvio ela conhece apenas Forks e o Alasca, de vez em quando eles visitavam os frios que vivem lá. Como ela teria ido sem dinheiro e sem conhecer nada do mundo? E o que mais me preocupa é que ela não está, é um frio e está ajudando ela a escapar.

Tentei me lembrar das raras vezes que vi Ness brava ou triste... Ela sempre procurava um lugar tranqüilo entre o verde, ela se sentia segura assim. Ela está confusa com as informações... Eu devia ter sido mais claro, ter aberto o jogo de uma vez.

Ela queria respostas, só assim sua confusão seria eliminada... E essas respostas ela só encontraria em um lugar...

- Mas isso é óbvio... Como não pensei nisso antes? – Edward disse.

- O que? Conte-me Edward... – suplicou Bella.

- Ela está em Forks... Ou está indo para lá. Dependendo da forma que ela usou para ir. – disse Edward.

- Exatamente, não temos tempo a perder. Vamos lá. – eu disse.

Todos, no entanto ficaram feito estátuas.

- Não podemos... – disse Alice.

- Descumprir uma ordem dos Volturi não parece uma ação inteligente... – disse Esme.

- Então vamos fazer o que? Deixar que ela venha até nós por vontade própria? Não sabemos se ela está bem, se ela está alimentada ou o que seja. Daremos um jeito se vierem até nós lutaremos. Já vencemos uma vez, duas vezes, que venha a terceira. – eu falei na tentativa de animá-los.

- É isso ai cara! Conte comigo! – exclamou Emmett animado.

- Mas nem pensar. – exclamou a loira estraga prazeres.

- Gente há um jeito. Nós não podemos ir até Forks seria um risco muito grande. Mas Jake você pode ir, eu sei que você a trará de volta, confio em você. – disse Bella.

- De jeito nenhum. – se contrapôs Edward.

- E você tem mais alguma outra idéia melhor que essa? – Bella o olhou friamente.

Edward ficou carrancudo.

- Traga-a seu cão sarnento e inteira, na sua mais bela perfeição. Ou então já sabe. – disse Rosalie.

Revirei os olhos para ela.

Acho que como lobo tiro mais vantagem, com licença. Parti para floresta onde me transformei e corri o mais rápido que pude. Aguenta ai Ness estou a caminho.

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Agora me veio a vontade de fugir, sair dali, não era seguro, não com aquele imortal ali. Dei um passo para trás.

- Eu poderia te matar em apenas um segundo. – Alec respondeu friamente. – Se eu fosse você não sairia agora, parece que vai chover.

Ele primeiro falou em me matar, e agora falou para não sair por causa da chuva. Quanta contradição. Eu fui em passos lentos até sua direção.

- Por quê? – perguntei.

Alec sabia muito bem ao que eu me referia. Ele olhava para o céu, parecia distraído.

- Aro pediu-me um favor... No começo era para ser em prol dos Volturi... Mas eu descobri, te conhecendo, te observando, que eu a queria sim em Volterra junto com os Volturi, mas eu a queria exclusivamente para mim. – Alec olhava-me como quem pedia desculpa.

- Então o plano é esse? Levar-me para Volterra? – perguntei.

- É, bom Aro já esperava um não de todos. Então ele me escolheu para ficar conquistar sua confiança...

- E me fazer de idiota, me fazer gostar de você... – respondi amargamente.

- Não Renesmee, eu quero realmente que você goste de mim. Eu... Eu gosto muito de você, você me cativou... – Alec aproximou-se, mas eu recuei.

- Foi você não foi? Que matou aquelas pessoas inocentes. – perguntei.

- Foi. – ele respondeu. – Mas, eu posso explicar... – ele olhou-me como quem suplicava.

Eu nada disse, mantive-me em silêncio.

- Eu não suportei, ver você e aquele... – Alec tinha as mãos em punho, parecia querer bater em alguma coisa. – Senti ódio, um ódio que nunca senti. E eles estavam ali no lugar errado na hora errada. – Alec fechou os olhos.

Eu sentia uma repulsa tão grande daquele ser. Sentia uma vontade imensa de vomitar. Matar pessoas por simples ódio. Isso não era desculpa, não mesmo. Na verdade o único mentiroso foi ele, a única coisa que ele disse de verdadeira foi sou Alec Volturi.

- Renesmee... Eu só quero a pessoa que eu amo perto de mim? É tão mal assim? Eu não tenho sido honesto com você, e arrependo-me amargamente. Venha comigo. – ele estendeu a mão.

Parecia um pedido imbecil, inútil, não haveria chance alguma de Alec me levar a Volterra muito menos ainda de que eu gostasse dele. Até porque a distância, as conversas que tive, as lembranças todas me levavam a uma só pessoa. Jacob. É. Eu o amo com toda a minha alma.

- Bom, lamento informar que terá que voltar à Volterra levando mais um não e com suas mãos abanando. Eu jamais irei até lá, e depois disso tudo eu jamais gostaria de alguém como você. Um desalmado, sem coração ou qualquer sentimento. Você é um monstro. – respondi friamente.

- Renesmee, eu estou te dando a oportunidade de ir sob livre e espontânea vontade. Pense bem, você teria vida de rainha em Volterra. – Alec ainda tinha uma expressão gentil em sua face, mas era visível que a expressão era falsamente gentil.

- Minha decisão já foi tomada. Volterra e nem você me interessam. Você não pode me obrigar. – respondi.

- Obrigá-la? Sim eu posso, se eu quiser... Posso te obrigar a fazer muitas coisas... – Alec sorriu sentindo-se vitorioso. Porém algo em sua expressão mudou, ele pareceu preocupado.

Alec aproximou-se de mim tão rápido que mal notei.

- Não pense que isso acabou eu voltarei para te buscar... – ele sussurrou ao meu ouvido. E de repente não enxergava mais, nem sentia meu corpo, tampouco ouvia algo e perdi a consciência gradativamente.

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Não sei bem onde estava, mas sentia-me aquecida e protegida. Quando abri os olhos oito faces pálidas e um grandão moreno olhavam-me cheios de preocupação. Eu não sabia o que dizer e eles pareciam querer que eu dissesse algo. A única coisa que eu conseguia fazer era chorar para o desespero de todos.

- Querida, diga algo para nós. – disse tia Rose.

- Está sentindo alguma coisa? – perguntou tia Alice.

- Você quer alguma coisa? – perguntou vovó.

- Querida, está tudo bem? – perguntou mamãe.

Olhei para os rostos ansiosos e só consegui dizer uma coisa.

- Desculpa... Me desculpem por tudo... – eu disse em prantos, não conseguir dizer muitas coisas o choro era incontrolável.

Todos caíram cima de mim afagando-me, me dando conforto. Senti raiva de mim mesma, fui tão injusta, os fiz sofrer.

- Eu fui tão estúpida... Em deixar todos preocupados desta forma... - eu disse aos prantos. Sentia vergonha de todo o transtorno que eu havia causado, mas como em um passe de mágica, uma onda de calma e paz invadiu meu ser. Tio Jazz claro.

- Está tudo bem querida, o que importa é que você já está conosco. - mamãe disse enquanto acariciava o meu cabelo.

Tia Alice olhava-me parecendo torturada.

- O que foi titia? - perguntei sem entender.

- Querida, você está horrível, você já se olhou no espelho? - Tia Alice disse chocada.

- Não titia, nem tive muito tempo para isso... - comentei um pouco preocupada, com certeza haveria uma sessão de produção da tia Alice mais tarde.

Papai estava calado e apenas observava-me sem nada dizer. Olhei-o preocupada havia algum pensamento que ele leu?

- Um pouco... Algo que você queira compartilhar? - Papai perguntou misterioso.

Parei um pouco, acho que era hora de encerrar o mistério e havia pessoas em perigo. Papai continuava a me fitar intrigado.

- Todos, na sala de jantar tem uma coisa que preciso contar a todos. - disse enquanto me levantava da cama.

- Tem certeza querida? Você não precisa contar agora se quiser... Temos tempo, e você está cansada... - Tia Rose disse.

- Não titia isso é muito urgente. - eu me dirigi a porta e todos me olharam curiosos ainda em seus lugares. - Então vocês não vem?

Todos se mexeram rapidamente.

            Todos se acomodavam em seus lugares e olhavam-me ansiosos. A atenção era tão grande a mim que me deixa sem graça. Pigarreei antes de começar.

- Bom, primeiramente devo desculpas a todos pelo meu sumiço repentino, eu sei que todos preocupados e tudo mais. O importante é que estou de volta e bem.

- Preocupação foi pouco... - resmungou o papai.

            Mamãe o repreendeu com o olhar e papai fechou a cara.

- Eu ouvi algumas coisas e precisava de respostas, e essas respostas eu não iria conseguir aqui. - Papai fez menção de me interromper, mas o impedi. - É verdade ninguém iria me explicar. Foi por isso que parti, sem deixar um bilhete. Fui a um vilarejo próximo e peguei um vôo para Forks.

- Nessie meus parabéns, você driblou 8 vampiros, inclusive eu, foi e voltou inteira, nem sua mãe seria capaz de uma artimanha dessas. - Tio Emm disse admirado.

- O que você quer dizer com isso? Que eu não sei tomar conta de mim mesma? - questionou a mamãe friamente.

Tio Emm caiu na risada.

- Mas você não fez tudo sozinha não é? Chegamos até o vilarejo sentimos dois rastros Ness...- disse o vovô.

- Não conseguimos detectar de quem era exatamente, mas uma coisa sabemos, não era um humano... - disse Tio Jazz.

- Quem te ajudou nesta loucura Renesme? - questionou papai.

O clima não estava nada bom ali.

- Encontrei você Ness desacordada, na sua antiga casa... E esse mesmo rastro estava lá, seja lá quem for não é seu amigo, amigos não deixam amigos inconscientes. Queremos acima de tudo a sua proteção. - Jake disse algo finalmente, nossos olhares se encontraram e partir disso senti uma necessidade enorme de conversar com ele, esclarecer as coisas... Mas o momento não era agora.

- Verdade eu não estava sozinha, essa pessoa me ajudou me levou até Forks, fui a La Push conversei com tio Billy, Sam e Emilly e por último visitei o vovô. Depois fui até a nossa casa, como combinado... Antes de tudo quero que escutem com muita atenção antes de esbravejarem e etc...

Todos balançavam a cabeça positivamente.

- Bom enquanto tia Alice me deixou livre das aventuras dela, ela em Hanover e eu em Forks, eu fiz um novo amigo... Quer dizer alguém que eu pensava ser o meu amigo.

- Amigo? Pensei que você apenas ia ler livros... - comentou tia Rose.

- Não exatamente, ele apareceu do nada, por momento cheguei a pensar que ele queria me matar ou algo do tipo...

- Pensei que ele fosse seu amigo... - comentou Jazz.

- Ele se tornou meu amigo conquistou minha confiança... Mas de repente a verdade veio a tona. Foi o mesmo que atacou aquelas pessoas que acampavam, um inimigo antigo...

- Ele que se atreva a passar por aqui, seja lá quem for. - resmungou tio Emm.

- Alec Volturi... – disse o seu nome com se fosse um palavrão. – Ele tinha o plano de me levar até Volterra...

- Como é? Aquelo nanico de uma figa querendo machucar minha sobrinha? Rá mas vai ter troco. - Disse tio Emm se levantando da cadeira.

            Olhei rapidamente Jacob e notei-o furioso, suas mãos tremiam incontrolavelmente.

            Um possível conflito contra os Volturi não constava na minha lista. Eles já não iam muito com a nossa cara, isso só iria piorar tudo. Eu não quero brigas e muito menos o risco de alguém se machucar...

- Não quero brigas! Estou apenas informando... Não sei se o Alec voltará... Depois de tudo que aconteceu... - eu suspirei pesadamente.

- E o que aconteceu? Tem algo mais que precisamos saber? - olhou-me papai intrigado. Examinei-o por alguns instantes, mas mantive a resposta firme.

- Não é apenas isso, Alec me ajudou e de repente queria me forçar a ir a Volterra com ele, eu recusei, e ele me atacou... - tremi involuntariamente, naquele instante eu senti medo. De verdade.

- Que cara de pau dele, aproximar-se da Nessie debaixo dos nossos narizes, e ainda retirá-la da zona de proteção... - comentou a Alice. - Tenho que aprimorar minhas visões aguçá-las mais... - ela parecia estar dialogando com si mesma, ela fechava os olhos e massageava suas têmporas.

- Mantemos o foco, sempre prontos para qualquer eventualidade. E já que o alvo é a Renesmee, temos de mantê-la segura... - disse tio Jasper.

            Pareciam que eles já se preparavam para uma guerra ou algo do tipo. Isso estava me deixando intrigada, apesar das ameças...

            FLASHBACK ON

- Não pense que isso acabou eu voltarei para te buscar... - sussurrou Alec, a seguir a inconsciência.

            FLASHBACK OFF

            Aquilo ainda me assustava, seria o Alec capaz de se aproximar de mim com toda uma escolta de vampiros e um lobo? Isso seria loucura, uma tentativa suicida da parte dele.

- Concordo filha, porém Alec conseguiu astutamente passar por todos nós, ele pode tentar novamente. Só uma pergunta: aquele pensamento que eu ouvi daquela voz masculina foi ele? - perguntou papai.

- Foi. - murmurei.

            Ouvi um silvo baixo.

- Bom gente acho que está bem agora, sabemos do nosso inimigo, temos nossa vantagem, agora é aguardar... Não devemos nos antecipar em nada. - disse vovô.

- E eu acho que chega desse assunto, pelo menos por agora, Nessie querida vou lhe preparar algo para comer... Você me parece tão pálida e frágil... - vovó disse.

- Perfeito, e você meu bem quer voltar para o seu quarto? - perguntou mamãe.

- Não há alguém com quem eu quero muito conversar. E tem que ser a sós. Jake. – olhei-o.

Jake veio até minha direção e o puxei para fora da casa, queria distância e acima de tudo algo que nunca tivemos. Privacidade.


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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham gostado amores ^^ e eu AMO quando venho aqui fazer minha visitinha e vejo vários reviews...quase dou pulinhos da alegria xD continuem comentando =* (e já antecipando uma novidade a fic Nightfall está na reta final porém terá uma SEGUNDA temporada...aguardem =D)