Nightfall escrita por QueenJane


Capítulo 20
Capítulo 17 - Perdendo o foco


Notas iniciais do capítulo

Amores devo uma satisfação pelo sumiço de ontem o/ é que como a autora aqui faz faculdade e as obrigações já começaram a bater na minha porta, ai sabem como é... Mas prometo que nem que seja um capítulo eu postarei ok? Curtam o capítulo ^^



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Acordei logo cedo, foi uma noite agitada, a preocupação era demais para eu conseguir descansar. Mas tinha algo importante a fazer, eu tinha de ir a aula, fui para o closet. Queria uma roupa perfeita, nada muito simples também nada muito extravagante. Encontrei um vestido branco era discreto, mas muito lindo, era tomara que caia era bem justo até a cintura e largo até o joelho. Coloquei uma sandália alta branca e peguei um sobretudo branco. Quando desci as escadas tia Alice me aplaudia.

- Nessie está vendo isso sim é saber usar o closet! Perfeito! – ela sorria animadamente.

- Ness quer matar os caras da escola de infarto, ou então ela quer arranjar outro encontro. – comentou tio Emm.

Em resposta ele ganhou uma almofada na cara.

- Não seja idiota minha filha não é assim. – mamãe comentou azeda.

Todos brincavam e riam como se tudo estivesse bem, por acaso já haviam se esquecido do fato muito estranho que aconteceu ontem? Quer dizer, um vampiro que não conhecíamos estava rondando Hanover, colocando vidas inocentes em perigo.

- Estamos preocupados com toda a certeza Renesmee, estamos tomando as providências cabíveis à situação, e não há com o que se preocupar, deixe isso conosco. Seu café está servido filha vá logo. – papai disse.

- E o Jake? – perguntei.

- Ele subiu uns 5 minutos antes de você descer, acho que foi descansar. – mamãe respondeu.

Pobre Jake, devia estar exausto, ficar uma noite inteira sem dormir... Antes de ir à aula vou ir vê-lo.

- E a propósito sobre o café, bom hoje será minha última refeição humana ok? A noite quero ir caçar. – disse mantendo a voz firme.

Papai levantou uma de suas sombracelhas para mim.

- Papai eu não tenho porque ficar me alimentando de algo que todos sabem que eu odeio e abomino desde que eu estava no ventre da mamãe. Isso não faz sentido, além do mais não sou uma criança, tenho atitude e decisão própria. Não tenho autonomia para lidar com humanos e para dirigir um carro? Por que não caçar e me alimentar do que desejo? Agora se me dão licença. – me dirigi até a cozinha, mas sem dificuldade alguma deixei de ouvir o que rolava lá na sala.

- Cara... – assobiou tio Emm.

- Não olhe para mim desse jeito. Ela herdou esse gênio de você. – ouvi o papai resmungar.

- Aiii deixem a menina e os seus instintos se ela quer sangue dêem o que ela quer. – disse tia Alice.

- Para você é fácil falar isso. – ouvi o papai dizer.

- Não é você que quer complicar demais as coisas Edward, o que ela quer é tão simples. Você quer criá-la quase que como uma humana, e ela é meio humana não se esqueça disso. – tia Alice disse.

- Eu já conversei sobre isso com ele Alice, mas sabe como ele é. – ouvi a mamãe suspirar.

Terminei o café e me dirigi a sala interrompendo o bate-papo.

- Bom eu já estou pronta, vamos? – sorri.

- Vamos, vou com você Nessie. – tia Alice levantou o braço se candidatando.

- Vou com vocês. – tio Jazz disse.

- Bom, eu e sua mãe ficaremos aqui atentos a qualquer coisa. – disse papai,

- Ah e eu não estou nem um pouco afim de ir à escola é um saco! Hoje irei matar aula. Que tal baby? – tio Emm disse enquanto abraçava tia Rose.

- Eu acho ótimo, se você não for eu também não vou. – tia Rose agora enchia tio Emm de beijos.

- Ei! Tem pessoas aqui! – protestou tia Alice.

- E se forem fazer algo que não façam em minha casa... Não quero uma destruição em massa, eu gosto daqui. – resmungou vovó.

                - Bom vão indo para a garagem, eu já vou. Tem algo que eu queria fazer antes de ir. - eu disse antes de subir as escadas.

                Todos já imaginavam o que eu iria fazer.

                A porta do quarto de Jake estava fechada, bati duas vezes e não obtive resposta. Abri a porta devagar e espiei, Jake dormia profundamente. Sentei-me na beirada da cama e fiquei observando ele dormir. Nunca tinha reparado, mas ele ficava muito fofo dormindo. Parecia totalmente indefeso, apenas uma criança que crescera demais. Não resisti e passei a mão por seu cabelo, descendo os dedos delicadamente por seu rosto. Ele sorriu de olhos fechados e murmurou.

                - Nessie...

                - Desculpa, eu te acordei?

                - Me acordou, mas eu não ligo... Queria acordar assim todos os dias... – ele disse agora de olhos abertos.

                Eu sorri, mas depois a preocupação tomou conta de mim. Era tão injusto Jake lá fora e eu na cama dormindo, sem fazer nada.

                Jacob percebeu a minha súbita mudança de humor, tocou naquela ruguinha de preocupação que ele já conhecia bem.

                - Não vai acontecer nada a você... Não precisa ter medo, é só um frio idiota.

                Eu balancei a cabeça, pessimista.

                - Não Jake, não é isso que me preocupa... Tenho medo por você... – eu disse, sentindo os olhos arderem.

                Jacob se sentou na cama e me puxou para um abraço.

                - Ei! Eu me curo rápido, se lembra de quantas mordidas você me deu, e eu ainda estou aqui inteiro. – Jake afagava meu cabelo suavemente.

                Eu ri. O comentário dele me levou a lembranças boas.

                - Você está parecendo a sua mãe, super pessimista. Eu não quero ver você assim, está tudo bem. – ele disse.

                Ouvi uma buzina na garagem.

                - Bom vou indo... Escola... – eu afastei lentamente, sinceramente eu não queria ir. Mas algo me dizia que eu tinha de ir. Havia algo importante a fazer.

                - Eu vou também. – ele agora se levantava, mas eu o impedi mantendo-o sobre a cama. Com a força que eu tinha eu fazia isso sem dificuldade.

                - Não quero que vá, descanse, você precisa. Cuide-se. – beijei-o no rosto e sai.

- Ok então vamos nessa. – eu disse já na garagem, tia Alice disse que a minha roupa combinava com o Porshe branco, bom eu sabia bem que ela queria sim que eu escolhesse o Porshe independente da roupa.

Chegamos na escola e o mesmo tititi nos perseguiu nos corredores e eu ignorei.

Para acabar com a minha alegria Caroline passou por mim dando um esbarrão, mas eu sabendo como a minha pele era tão dura quanto a de um granito sei que esse esbarrão doeu mais nela que em mim. Ouvi-a resmungar logo após o incidente.

As aulas seguirão seu curso normal e eu não parava de olhar o relógio queria que tudo isso acabasse logo tinha coisas importantes para fazer. Tinha que ter um bom argumento para pode ficar aqui depois da aula. E o argumento chegou na hora certa. Houve um trabalho “extenso” de química que deveria ser feito em dupla, convidei a Lilly para ser meu par. Ela olhava tristemente para a pilha de atividades.

- Olha só isso! Tanta coisa e eu ainda tenho que ir trabalhar... – ela choramingou.

Parecia a oportunidade perfeita.

- Olha Lilly podemos ficar depois da aula adiantando que tal? – perguntei.

- O problema não é esse, é que é meio longe eu sempre saio da aula direto para lá. – ela explicou.

- Longe? Mas essa cidade tem uma extensão minúscula. – brinquei.

- Bom é que eu não tenho um conversível tampouco uma carroça para me deslocar. – ela deu um sorriso amarelo.

- Ah, mas isso não é problema eu a deixo lá. Não demoramos nem cinco minutos para chegar lá. – sugeri.

Ela arregalou os olhos para mim.

- A que velocidade você corre afinal?

- Sei lá... Não me ligo a isso. – ri.

- Você me assusta Nessie. – ela sacudiu a cabeça.

- Então ficaremos depois da aula? – perguntei impaciente.

- Tudo bem. – ela sorriu.

Agora é por o plano em prática. Cheguei ao refeitório com uma cara péssima sentei-me na cadeira e fiquei fazendo biquinho, balançando o pé.

- O que foi querida? – titia perguntou preocupada.

- Ah ti... Ah Alice é que tenho um trabalho de química enorme e terei de ficar depois da aula aqui. – disse azeda.

- Não deve ser nada difícil para alguém inteligente como você. – tio Jazz me olhou com uma cara tipo: você é um verdadeiro gênio, isso é moleza!

Toquei em seu braço e mostrei meu diálogo com a Lilly.

- Você não acha que se eu fizer rápido demais ou dizer que faço tudo só, seria estranho demais para um humano? Mesmo que ele fosse o próprio Einstein?

Tio Jazz pensou por uns instantes e disse por fim.

- Você tem razão... Bom você tem seu carro, quando terminar você vai para casa.

- Ok. – suspirei

As aulas passaram com um borrão, mal notei quando faltava apenas uma aula. Nesse intervalo acabei me esbarrando com Mathew.

- Oi Mathew! – retribui o sorriso.

- Poxa está difícil te encontrar hoje. – ele passou a mão por seu cabelo.

- Verdade e eu estou um bocado atrasada então tenho que ir andando. – disse me afastando.

- Te ligo mais tarde? – ele perguntou.

- Claro, claro. – eu respondi e me apressei.

Assim que a última aula terminou encontrei Lilly no corredor.

- Vamos a biblioteca é o melhor lugar. – ela sugeriu.

- Vamos. – fomos caminhando.

A biblioteca estava praticamente vazia e tinha uma pequena janela que dava acesso ao estacionamento. Perfeito. Assim poderia saber quando todos da minha família forem. Começamos a fazer as atividades. Não era difícil, porém não poderia fazer tudo velozmente. Algo me incomodava eu tinha pressa, alguém me esperava.

- Lilly irei ao banheiro não vou demorar está bem? – eu me levantei.

- Está bem. – ela respondeu.

Fui até o estacionamento, me aproximei das árvores mais próximas, o silêncio era absoluto. Fiquei parada por algum tempo e nada. Talvez ele tenha desistido ou esquecido... Quando me virei para vir embora, dei de encontro com Alec. Ele me segurou pela cintura e sorria para mim.

- Achei que você não fosse aparecer nunca. O que estava fazendo lá dentro até agora? – ele dirigiu seu olhar ao prédio da escola.

- Bom, um trabalho sabe... Irei dar uma carona a minha amiga e eu já estarei de volta logo. – eu disse com certa dificuldade. Era difícil falar com ele tão perto, ele me intimidava.

- Tudo bem então. Não demore. – ele sussurrou. Banhando meu rosto com seu hálito frio e doce.

Meus pés pareciam ter se grudado ao chão, algo me segurava ali, eu desviei meu olhar daqueles olhos vermelhos, e reorganizei meus pensamentos, tinha de voltar Lilly iria ficar preocupada com a minha demora. Sai dos seus braços e voltei para a biblioteca. Lilly me olhava como se estivesse especulando.

- O que foi?

- Você está estranha... Algum problema? – ela me olhava intrigada.

- Não, mas olha Lilly eu termino isso hoje sem problema. Vou te deixar no seu trabalho. – eu disse.

- Não imagina Nessie é muita coisa e além do mais... – ela começou.

- Lilly eu termino. Não tenho nada para fazer mesmo. – olhei-a decidida.

Ela se encolheu.

- Está bem então, se você quer assim. – ela deu nos ombros.

 Nos levantamos e fomos até o carro. Cheguei em três minutos ao mercado onde Lilly trabalhava.

 - Nossa você gosta mesmo de correr. – disse ela ofegante e mais pálida que o normal.

- Você está bem? – perguntei preocupada.

- Estou sim, me dê só mais um tempinho para recuperar o ar. – ela disse procurando ar.

- Tudo bem então. – eu reprimindo o riso. Humanos eram tão frágeis. Será que a mamãe também tinha pavor a corridas de carro?

Alguns minutos e Lilly já tinha alguma cor em sua face.

- Bom Nessie muito obrigada te devo essa. – ela sorriu.

Eu é que te devo, pensei comigo mesma.

- Que nada. – respondi.

- Até amanhã então. – ela saiu do carro e entrou rapidamente no estabelecimento. Eu já estava com pé no acelerador para ir para o colégio novamente.

Botei o pé no acelerador e me apressei para o colégio. Será que ele ainda estava lá?

Desci do carro e corri até o local combinado. O estacionamento, bem como a escola, estava praticamente deserto. Caminhei até chegar ao mesmo lugar onde nos encontramos alguns minutos atrás, olhei novamente e nenhum sinal dele.

- Estou aqui em cima. – ouvi-o dizer.

Ele estava em um dos galhos mais altos daquela árvore. Olhei para os lados para ver se tinha alguém, como não havia. Dei um salto para me sustentar no galho mais próximo, e em outros saltos menores cheguei a um galho vizinho ao dele.

- E então demorei? – perguntei.

- Um pouco... O suficiente para deixar-me louco. Você é tão inacessível... – ele suspirou.

Nossos olhares se encontraram e nos seus olhos eu me perdi. Seus olhos eram de um vermelho vivo que ao mesmo tempo me davam medo e me atraíam.

- Você caçou recentemente? – a pergunta escapou por meus lábios.

- Na noite passada sim...  – ele respondeu.

Eu congelei, ontem atacam um grupo de pessoas, e pelo que disseram não era um vampiro recém-nascido, inexperiente, sabia saber o que fazia. Será que por um acaso foi o Alec, e se foi a troco de que ele faria isso?

- Aonde você caçou? – perguntei.

Alec tinha uma expressão serena e fria, ele aproximou seu rosto ao meu.

- Por que pergunta? Por acaso tem alguma curiosidade além do normal nesta pergunta?

- Atacaram um grupo que estava acampando noite passada. – respondi.

- E você desconfia que seja eu. – ele agora estava pensativo, seu olhar pareceu distante.

- Ora poderia ser não? Afinal, de estranho só tem você por aqui.

Alec ficou em silêncio, senti que minhas afirmativas e minha desconfiança o retesaram.

- Não caçaria nessa terra, aqui é território do clã dos Olympic, o seu clã. Apesar de pertencer à realeza eu respeito o território alheio. – ele sacudiu os ombros.

A resposta não me satisfez o suficiente, Alec pareceu notar.

- Renesmee olhe para mim. – e eu o fiz obedientemente. – Eu sabendo que isso iria comprometer sua família e você, jamais caçaria por essas redondezas. Confesso que já pensei em me alimentar aqui uma ou duas vezes. Mas eu nunca te prejudicaria. Entenda.

Abaixei a cabeça. As vezes eu me esquecia de quanto o Alec era um vampiro, nossa família ainda vive dentre humanos. Por essa razão nós as vezes nos comportamos um pouco mais humanos, mas os Volturi que praticamente nem saem de Volterra tinham seus instintos a flor da pele. A partir do momento que eu fui entendendo as coisas e crescendo, parei imediatamente de consumir o sangue humano que consumia e assumi a postura de vegetarianos junto com a minha família. Animais se procriam constantemente e de maneira homogênea e são irracionais. Humanos por sua vez cada qual era um ser único, sua vida acabada não iria reaparecer novamente.

- No que você está pensando? – ele segurou meu rosto de forma que meu olhar fosse de encontro a sua face de anjo.

- Nada, só no seu modo frio de tratar os humanos. – respondi calmamente.

- Você talvez diga isso porque você tem um coração ai dentro que bate. – ele sorriu.

- Não na família são todos de pedra e não é por isso que agem como você... E outros por ai.

Ele ficou sério por alguns instantes.

- Renesmee entenda uma coisa: eu sou assim há mais de 300 anos, foi o próprio Aro que me transformou. Eu fui criado assim com sangue humano. Você nasceu e viu sua família beber de sangue animal. Assim como todos de sua família viram Carlisle e se inspiraram nele. Vê a diferença? Não me julgue sem saber realmente quem sou. – ele se virou, ficando de costas para mim.

Senti uma onda imensa de culpa. Coloquei minha mão sobre seu ombro, não tinha o que dizer.

- Desculpa. – murmurei.

Ele suspirou.

- Só não quero que você me trate como Alec, esqueça de onde eu vim. Pode ser assim? – ele virou-se para mim lentamente.

Eu afirmei com um gesto.

 Ele colocou as mãos delicadamente sobre minha face. Suas mãos eram tão frias e passeavam sobre meu rosto, cada traçado dele. Eu fechei os olhos e fiquei ali estática.

- Você é tão quente. Um calor agradável, como o sol. – ouvi-o dizer.

Limitei-me a sorrir, o frio de suas mãos era tão bom em minha pele. De repente ele parou e eu abri os olhos para ver o que tinha ocorrido. Deparei-me com ele olhando-me de forma indecifrável.

- Tenho tantas coisas para contar-lhe, porém as palavras me escapam pelas mãos. – ele sussurrou.

- Você não precisa dizer nada apenas sinta. – respondi.

- Sentir? Monstros desalmados não sentem Renesmee. – ele riu amargamente.

- Você não se conhece então. Não se esqueça de já foi um dia humano Alec. – eu segurei seu rosto.

- Há tanto tempo foi que tampouco me lembro. – ele abaixou a cabeça.

Tive por alguns instantes vontade de tocá-lo abraça-lo, mas a vontade desapareceu na mesma intensidade que surgiu. Não poderia demonstrar qualquer sentimento que não fosse real. Isso é sinônimo de pena.

- Tenho que ir. – eu disse após alguns minutos de silêncio.

- Mas já? – ele olhou-me um pouco decepcionado, parecia triste com a minha ida.

- Tenho pessoas me esperando, se eu demorar virão me procurar. – eu afastei-me dele.

- Entendo. Quando te verei novamente? – ele perguntou ansioso.

Mordi o lábio inferior.

 - Não sei Alec é tão difícil me deixarem só... – eu disse.

- Faça um esforço, não sabe como gosto de conversar com você. – ele olhou-me seriamente. E aproximou-se de mim novamente. – Quero vê-la em breve.

- Eu... Eu vou tentar... – respondi com algum esforço.

Saltei do galho de onde estávamos e corri para o carro. Uma tempestade estava por vir as nuvens escuras e pesadas acusavam isso. Dei partida com o carro.

Tudo saiu como eu planejei agora o grande desafio era planejar um novo encontro, e logo. Ver o Alec estava se tornando não um hobbie qualquer, mas uma necessidade. Assim que coloquei meus pés na garagem tia Rose estava embaixo de sua Ferrari vermelha e tio Emm sustentava o carro para cima com uma das mãos.

- Nossa hoje estamos sem sorte, com essa chuva nem vai dá para caçar. – tio Emm disse triste.

- Tenho a pele tão dura quanto a sua, não sou feita de açúcar titio. Olá titia. – comentei.

- Oi querida. – ouvi sua voz abafada.

- Isso eu sei, mas colocar etiqueta francesa na lama é um crime para a sua tia personal stylist. – ele riu.

- Ora coloco umas botas de borracha e uma capa. – sacudi os ombros.

- VOCÊ NÃO FARIA ISSO! Me mataria de desgosto! – tia Alice deu um grito.

Tio Emm caiu na gargalhada.

- Tudo isso por causa de uma bota e uma capa? Ah mas isso não importa irei tirar um cochilo antes de caçarmos está bem? – disse antes de me dirigir ao interior da casa.

- Oi filha! – mamãe e papai disseram em um coro ensaiado.

- Olá a todos! – sorri.

- E então o trabalho como foi? – papai perguntou.

- Cansativo... Lilly tem problemas com a química... Não fizemos muito progresso. Eu disse que iria terminar em casa. – eu bocejei, senti uma onda enorme de cansaço, a noite anterior foi muito mal dormida, talvez se eu descanse um pouco me sentisse melhor. – Vou me deitar um pouco, vamos caçar mais tarde não é?

- Claro, claro... – papai disse.

Corri para o quarto e deitei-me não foi difícil eu pegar no sono...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem queridas =*