Heroes From The Sky escrita por Gak, RafaelSousaSam, heberth_thaylon


Capítulo 8
Capítulo 8 - A Normal Day


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem deste cap... Tá bom, parei, já chega de dizer sempre a mesma coisa! u_Ú




ENJOY ESSA PO...!



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14 de Fevereiro de 2017, Hann Island, Narkóvia. 20:14

Todos perceberam que quatro esquadrões inteiros não voltaram para a base, e o esquadrão de mais destaque voltou para casa sem um de seus aviões. Rafael Samovich foi abatido e até onde se sabe sobreviveu à queda, mas corre perigo atrás das linhas inimigas.

O Sol já estava abaixo do horizonte, os mecânicos agora trabalhavam nas aeronaves sob o crepúsculo, os pilotos foram para seus alojamentos, e dependendo da sua situação, para a enfermaria.

Gabriel caminhava ao lado de Heberth pelo corredor da base em direção ao seu alojamento, mas antes parou na porta da enfermaria.

- Enfermeira? - Disse ele.

- Sim? - Respondeu ela.

- A moça que eu trouxe pra cá, onde ela está?

- Ah, sim... Ela acordou e perguntou de você, depois ela saiu apressada e foi embora em um helicóptero.

- Ah, ok... Obrigado. - Agradeçeu Gabriel, continuando seu caminho até o alojamento.

- O que foi, cara? Parece estar desapontado... Qual é o problema de vocês dois? - Perguntou Heberth.

- É uma longa e infantil história... - Respondeu Gabriel, abrindo a porta do quarto.

- Ah, qual é! Tempo é o que a gente mais tem nesse lugar...

Os dois entravam no pequeno quarto, havia um beliche, uma mesa, uma poltrona em baixo da janela e dois armários. Um simples quarto para os pilotos descansarem, cada dois pilotos tinham um quarto igual. Heberth caminhou logo para a poltrona ao lado do beliche e se jogou nele, Gabriel caminhou até o armário e o abriu, tirando seu macacão do corpo.

- Tudo bem se você não quiser falar sobre o assunto... - Continuou Heberth.

- Ela é minha amiga desde os meus treze anos, mas nos últimos anos não nos vimos... - Dizia Gabriel enquanto pulava tentando tirar o macacão.

- Só isso? Sei não, hein... - Insistia Heberth sorrindo.

- O que é? Eu sigo com a minha vida e ela com o dela!

- Cara, vai me dizer que vocês... Eu sabia!

- Pára com isso... Não teve nada entre a gente!

- Tudo bem, buddy, fica só entre a gente aqui...

Gabriel riu.

- Você não desiste, né?

- Depende da informação.

- Eu gostava dela... Mas não aconteceu nada e eu tentei esquecer ela... Satisfeito com a informação?

- Mais ou menos... Chegou a beijar ela?

- Aff... Esquece isso, cara!

- O que é que tem? Beijou ela ou não?

- NÃO! Chega de falar nisso, beleza? - Disse Gabriel, aumentando a voz, algo metálico caiu do armário de Gabriel e atingiu o chão com força.

- Ok... Ok... Wow! Cara, o que é isso? - Perguntava Heberth, se levantando da poltrona e pegando a pistola no chão.

- O que você acha que é? - Respondeu Gabriel rindo.

- Cara, é linda... - Disse Heberth, alisando a arma. Era uma pistola M1911A1 com slide preto e a parte de baixo cinza, e o cabo com detalhes em chamas.

- É... Ela é minha pistola pessoal. Dei até um nome pra ela... - Gabriel pegou a pistola das mãos de Heberth.

- Sério? Cara, você é hilário! Qual o nome dela?

- Epuent Yriz.

- O quê?! - Se surpreendeu Heberth.

- Epuent Yriz. É o anagrama do nome de uma pessoa que eu conheci no passado. E não me pergunte o nome.

Gabriel guardou sua pistola no armário e pegou uma caixinha pequena.

- Tudo bem... Vou dar uma olhada lá fora, até depois... - Disse Heberth, saindo pela porta.

Gabriel abriu a pequena caixa, havia um aparelho de música dentro. Era um cubo transparente com dois fones sem fio, ao tocar o dedo no cubo, apareceu várias opções em um menu, deslizando o dedo, podia-se escolher que música, banda ou gênero quisesse ouvir.

Logo começou-se tocar sua música favorita, "Rock N' Roll Train" da banda AC/DC.


15 de Fevereiro de 2017,Walrus City, Narkóvia. 17:44

O grupo de quatro soldados andavam pela rua desolada, o silêncio tomava conta do lugar, o único som que William conseguia ouvir era do som das turbinas dos caças distantes, da queima dos veículos na rua e do som de suas botas e armas enquanto caminhavam.

- Tá um saco isso aqui, não acha? - Disse Ray.

- É. Mas temos que temos que fazer isso... - Respondeu William.

- Rondar? Os inimigos e até os civis desapareceram correndo daqui, ninguém seria louco de ficar... - Comentou outro soldado.

- Talvez... Como você sabe que... - William é interrompido pelo som alto de um tiro. Ao virar-se, viu um dos soldados cair no chão com sua cabeça praticamente destruída.

- Protejam-se!!! - Gritou Ray.

- Filhos da puta!! Mataram o Tom!! - Gritou outro soldado.

- O tiro veio do sul, protejam-se atrás das casas! Agora!

William e Ray correram e se esconderam atrás de uma casa, o outro soldado continuou no meio da rua, escondido atrás de um carro destruído.

- Brad! Vem pra cá! Tira essa tua bunda daí!! Nós damos cobertura!! - Gritou Ray para Brad.

- Não dá! Deve ter mais snipers lá! Eles vão atirar em mim!

O ruído de algo pesado caindo do céu foi ouvido por William e logo depois gritou tentando alertar os dois, mas era tarde.

- Morteiro!!!

A bomba atingiu em cheio o soldado atrás do veículo no meio da rua, Ray e William correram para detrás da casa, um grupo de soldados inimigos apareceu, saindo das casas abandonadas e atirando com seus fuzis.
Ray e William corriam para alcançar outra rua, viram um prédio mais à frente, um supermercado, e decidiram se esconder lá. Ao chegar na porta principal, Ray foi atingido no pescoço e logo depois caiu no chão. William pegou-o e o arrastou até dentro do supermercado, quando finalmente parou, viu a situação de Ray, estava sangrando muito, formando um rastro de sangue.

- Droga, Ray...! - William tentava conter o sangramento, mas seu amigo morria, se afogando com seu próprio sangue.

Em seu último ato, o soldado pegou de seu bolso um envelope, tentou erguê-lo e entregá-lo para William, mas se entregou logo em seguida, Ray morreu e sua mão com o envelope caiu no chão. William pegou o envelope e o abriu, nele havia uma carta e uma foto, para ser entregue para sua namorada em sua cidade natal.

Os tiros aumentavam cada vez mais, não teria escolha a não ser deixar o corpo de Ray ali ou morreria junto com ele, pegou o envelope e o guardou em seu bolso.

- Desculpe, amigo... Não se preocupe com sua carta...

William voltou à correr, mas algo aconteceu: William foi atingido no braço direito, a bala passara direto, ele caiu no chão, mas tinha que se levantar e continuar à correr, pensou em resistir, mas eram uns oito soldados inimigos contra apenas um, se levantou mesmo ferido e voltou à correr.

Estava agora sozinho e em perigo.

15 de Fevereiro de 2017, Arredores de Walrus City, Narkóvia. 17:45

Rafael acordou no sofá da sala, tinha passado a noite ali naquela casa... Mas ela saíra de noite e não tinha voltado até agora, se levantou e pegou sua pistola na mesa, ela provavelmente a deixara de propósito já que sabia que Rafael não iria usar a pistola contra ela. Resolveu sair para procurá-la, o país estava em guerra e a cidade ali perto estava totalmente destruída, Rafael saiu da casa com sua pistola, então viu a caminhonete branca se aproximando pela estrada, ela estacionou o veículo ao lado das cercas e desceu.

- Acho que você não tem pra onde ir... Não é? - Disse ela sorrindo.

- Bem... É... Eu ia...

- Gosta de vodka? Achei umas garrafas disso lá no bar da estrada, com uma guerra estourando ninguém quer saber de beber... - Interrompeu Julie, andando até a cozinha.

- Sim, eu gosto de vodka sim... Obrigado.

- De nada. E aí? Como é que caiu? - Perguntou ela, despejando a bebida no copo de Rafael.

- Como? - Perguntou Rafael, um pouco confuso, mas logo percebeu do que ela perguntava. - Bem, nós estávamos abatendo alguns caças em cima de Walrus City e de repente algumas aeronaves caíam sem explicação.

- Como assim? - Perguntou ela, curiosa.

- Algo como um pulso... Uma onda eletro magnética... Danificou a distribuição de energia elétrica no cockpit, aproveitando o defeito um caça qualquer disparou um míssel e eu tive que ejetar.

- Hum... Qual é o seu esquadrão?

- 448º Esquadrão de Caças, 8ª Divisão Aérea. Esquadrão Odin. - Respondeu Rafael.

- Sabe como eles resgatarão você?

- Ainda não... É perigoso demais para um helicóptero vier me resgatar, estou muito perto do território inimigo.

- Então como você vai voltar pra casa? - Perguntou ela.

- Boa pergunta... - Respondeu ele.


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Notas finais do capítulo

"Enjoiô" essa po...?! Beleza, manda um review agora ou eu mato eu mesmo! -.-



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