Lumpus e Rapus escrita por Neko D Lully


Capítulo 5
Um lobo em minha casa.


Notas iniciais do capítulo

Gemen, gomen, gomen, gomen. Eu realmente sinto muito pela demora, mas é que minha aula voltaram e minha mãe ta pedindo para eu reduzir o tempo no comp.!!! Eu realmente sinto muito!!!

Bom...Aqui tem o proximo cap. Ta meio fraquinho, mas acho que vcs vão gostar!!!



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RAPUS E LUMPUS

Um lobo em minha casa.

MAKA POV.

Pelo menos pude te ver de novo. Pena que... Não vou te fazer minha... Querido anjo.

Essas foram às palavras ditas pelo garoto de meus sonhos que havia me beijado e me acariciado com tanto desespero e ternura que foi impossível para mim resiste.

Era tão bom sentir aquelas mãos frias em meu corpo e seus lábios na pele de meu pescoço. Era uma sensação tão boa e agradável que gemi em seu toque, gemi em seus beijos em qualquer coisa que ele fazia. Estava praticamente fora de mim no momento. Tanto que nem me importei dele ser um estranho na minha casa.

Mexi em minha cama e pude sentir como algo me envolvia pela cintura e me apertava com alguma coisa fria e molhada. Não me apertava com muita força, parecia estar débil, mas mesmo assim não me soltavam por nada.

Abri os olhos devagar e sonolentamente para ver o que estava me abraçando. Pisquei algumas vezes depois de abrir totalmente os olhos para me acostumar com a escuridão. Vi uma camisa cinza a minha frente com uma enorme mancha vermelha. Voltei a fechar os olhos sem me preocupar muito. Espera!

Arregalei os olhos ao olhar para cima e ver aquele garoto da prisão deitado na minha cama me abraçando.

Então não foi um sonho, pensei surpreendida.

O revistei de cima a baixo com a mira e vi uma ferida em seu estomago. Parecia ter perdido muito sangue já que minha cama também estava toda suja junto com sua roupa. Mas a ferida já tinha parado de sangrar, mas mesmo assim parecia que só tinha parado recentemente.

Pulei da cama e fui correndo pegar o quite de primeiro socorros. Sorte que meus pais estavam dormindo e não perceberiam nada. Só teria que mantê-lo dentro do meu quarto e não deixar que ninguém entre antes de escondê-lo em algum lugar do quarto. Ou pelo menos arrumar algum lugar para ele ficar, afinal não podia ter um fugitivo na minha casa. Eu seria presa por isso.

Voltei em poucos instantes. Deixei a caixa no chão e me sentei na cama do lado dele. O girei para ficar de barriga pra cima – já que estava deitado de lado. Deitei minha cabeça em seu peito e me concentrei em ouvir seus batimentos cardíacos para ver se ainda estava vivo.

Sorri ao sentir uma respiração e batimentos débeis. Não perdi tempo e comecei a tirar da caixa umas faixas para tampar o ferimento. Sorte, mais uma vez que a bala que o havia atingido parecia ter saído no mesmo momento em que entrou. Ao parecer também não tinha atingido um órgão vital, agora é só torcer para que ele recupere a perda de sangue, coisa que não era muito provável.

Tirei suas blusas, a de frio e a que tinha por baixo, e corei fortemente. Ele tinha um corpo bem formado e musculoso. Era bem atrativo. Balancei a cabeça tentando espantar esses pensamentos. Peguei um pano úmido e comecei a limpar o sangue que havia em seu peito. Ele se retorcia debaixo do contato do pano com sua pele.

Acariciei seu rosto e sussurrei docemente:

- Calma, já vai passar. – ele começou a relaxar enquanto passava o pano por sua ferida. Era estranho, mas parecia que ele reagia ao meu tato, como se isso o agradasse.

Ao terminar de limpar enfaixei o ferimento. Sorte que havia tido uma pequena aula de primeiro socorros na escola. Foi algo básico, mas depois de ler mais alguns livros e colocar em pratica de vez em quando acho que não tinha feito um mal trabalho aqui, afinal não poderia avisar meus pais e muito menos levá-lo a um hospital.

Suspirei cansada.

Olhei para o relógio que havia em uma mesinha que ficava do lado da minha cama. Eram 03h59min da manha, e tinha aula cedo.

Suspirei novamente. Não podia dormir ao lado dele, seria muito estranho. Pensei por alguns instantes ate lembrar que tinha um colchão reserva debaixo da minha cama caso algumas de minhas amigas – que em realidade não tinha, mas dizia que tinha para não preocupar meus pais – quisesse dormir aqui.

Levantei e me agachei no chão do lado da cama. Puxei o colchão para fora e o deixei mais ou manos no meio do meu quarto.

Levantei o garoto e passei um de seus braços por envolta do meu ombro enquanto colocava o meu, envolta de sua cintura. O carrego ate a cama com dificuldade e o deito nela. O cubro com uma coberta que achei em meu armário e voltei a minha atenção a minha cama.

Estava toda ensangüentada igual a minha camisola – que acabara de perceber que estava no mesmo estado. Isso daria o maior trabalho, mas não podia ir à escola e deixar minha mãe ver isso, ela ia ter um treco.

Suspirei pela terceira vez. Tinha que lavar os lençóis e minha camisola.

Pequei meu lençol e tirei minha camisola ficando apenas de calcinha – sorte que o garoto tava dormindo – e os levei para a maquina de lavar. Os coloquei lá dentro e voltei para meu quarto para ir tomar um banho.

Entrei no banheiro e tirei a única peça de roupa que tinha no corpo. Olhei para meu reflexo no espelho. Meu rosto estava sujo de sangue também, sem falar de minhas pernas e braços. Para ser mais precisa praticamente todo meu corpo estava ensangüentado.

Levei uma mão ate a parte inferior de meus lábios. Eles estavam meio roxos e inchados, o que significa que não foi um sonho e sim realidade. Ele de verdade havia me beijado e me acariciado daquele jeito que me deixou tão loca. Foi tão bom...

Corei. Isso não era bom. Ele era um fugitivo e não podia estar ajudando ele, muito menos ficar desse jeito. Suspirei, também não podia deixar ele morrer por falta de sangue.

Fui para de baixo do chuveiro e me molhei com água quente. Meus músculos relaxaram e toda a preocupação se foi. A água quente fazia maravilhas, principalmente depois de tudo isso.

Não sei quanto tempo fiquei no banheiro, e nem me importei. Sai enrolada na toalha e olhei para a cama onde ele dormia pacificamente. Estava tão terno que não pude evitar sorri.

Aproximei-me dele e me agachei para me aproximar um pouco de seu rosto. Olhei mais atenta para ele e vi um par de orelhas e uma calda de lobo, ambas brancas. Fiquei surpresa e intrigada. Não poderiam ser de verdade, isso era impossível.

Levei uma de minhas mãos até sua orelha e a toquei com cuidado. Era macia e delicada. O pelo era de uma maciez incrível. É, eram de verdade. O que esse garoto tinha afinal? Será que era por isso que ele estava preso naquela prisão?

Depois de uns segundos percebi que estava apenas de toalha, então me levantei e olhei para o relógio. 05h45min da manhã. Com certeza havia ficado muito tempo naquele banheiro.

Abri meu armário e pequei meu uniforme que era uma blusa branca de botões e uma saia azul. Tinha também uma jaqueta azul, mas estava fazendo muito calor para colocá-la. Calcei umas botas que iam ate metade de minhas canelas e de salto curto de cor branca para combinar com a blusa e fui pegar minha mochila para ir à escola.

Antes de sair dei uma ultima olhada no meu inquilino para logo depois sorrir e sair pela porta e trancá-la para que ninguém entre e o encontre.

Preparei meu café da manhã e arrumei meu cabelo formando duas marias-chiquinhas. Sorte que acordava antes de meus pais assim podia recolher a roupa suja de sangue antes que eles notassem.

Logo depois de secar o lençol, minha camisola e as blusas do garoto – já que não podia deixar aquilo sujo também - fui para a escola que não ficava muito longe de minha casa o que me permitia ir a pé.

Enquanto caminhava pensava se seria uma boa idéia ter um fugitivo em minha casa e se poderia escondê-lo sem que ninguém percebesse.

Bom... Seria um desafio e pelo menos não estaria só, ou sim?

SOUL POV.

Comecei a acordar. Estava deitado em um colchão e estava coberto por uma fina coberta. Era estranho, não me lembrava de que na minha sela tivesse uma cama.

Tentei me levantar, mas uma forte dor me fez voltar a deitar. Olhei para baixo e vi que estava sem camisa e meu estomago estava enfaixado bem onde havia a ferida. Foi quando minhas lembranças da noite passada voltaram como um filme em minha cabeça.

Fiquei surpreso. Primeiro porque não havia morrido e segundo porque ela havia me salvado, de novo. Olhei para sua cama, mas ela não estava. A onde poderia ter ido?

Comecei a me levantar vagarosamente para que a dor não voltasse. Quando me sentei no colchão procurei minha blusa e minha jaqueta. Estavam dobradas em cima de sua cama, lavadas e passadas.

Essa garota seria tonta? Por acaso não sabia que eu era um fugitivo? Alem do mais provavelmente viu minhas orelhas e meu rabo. Por que não se assustou e gritou como qualquer pessoa normal faria? Por que não chamou seus pais para que ligassem para os guardas daquela maldita prisão? Ela sim que era um mistério.

Olhei envolta. Seu quarto era simples de cor azul claro quase branco com um armário de madeira, uma mesinha também de madeira do lado da cama, um computador em cima de uma mesa de escritório e por cima uma estante com vários livros de vários temas, a maioria de estudo.

Coloquei minha blusa preta – que estava usando debaixo da jaqueta – de manga curta e deitei em sua cama mirando pela janela.

Essa garota era muito interessante. E eu vou desvendar todos esses mistérios que se escondem atrás dela, mesmo que tenha que abrir mão de tudo que conheço. Isso é uma promeça!

MAKA POV.

As aulas passaram mais lentamente do que imaginava. Acho que era por que estava curiosa sobre aquele garoto.

Admito que desde que o vi naquela prisão um interesse descomunal se apossou de mim e agora queria saber tudo sobre ele. E nessa manhã, quando vi suas orelhas e sua cauda, minha curiosidade havia aumentado mais ainda.

O sinal para ir embora sono e agradece mentalmente por essas aulas terem acabado. Não que eu não gostasse de estudar! Amo estudar! Mas é que hoje estou um pouco curiosa e distraída de mais para estudar.

Ta bom!Muito! Mas, por favor, vocês também ficariam se tivessem um garoto prisioneiro com orelhas e rabo de lobo na sua casa. Não ficariam?

Coloquei meus cadernos dentro da minha mochila e comecei a sair da sala. Mas quando estava colocando um pé para fora uma risada atrás de mim me faz parar em seco.

- Olha se não é a esquisita da escola – disse uma voz irritante atrás de mim. Mas nem precisava me virar para saber quem era.

- O que você quer Kim? – perguntei sem animo e sem voltar a vê-la.

- Nossa Kuroite, é assim que você trata suas colegas? – perguntou dando uma de inocente.

- Pode parar de fingir Kim. Não tem nenhum professor aqui. – me girei para encará-la. Ela e Jaqueline (sua sombra pode se dizer já que sempre estavam juntas) tinham um sorriso malévolo no rosto e suas miradas tinham um toque de ódio e raiva.

Kim podia parecer a maior inocente para a maioria dos adultos, mas quando nenhum deles estava por perto era adorava humilhar os outros, principalmente a mim. Não sei o que fiz a ela para me odiar tanto, mas se fiz deve ter sido horrível para que ela me tratasse do jeito que me trata.

- Nossa Maka. Esta insinuando que sou falsa? – perguntou fazendo uma cara de cachorro sem dono. Eu revirei os olhos, essa cara não enganava ninguém.

- Se a carapuça serve. – disse rudemente.

Seu semblante mudou para uma careta, suas mãos foram parar na cintura e ergueu um pouco a cabeça para dar um ar de superioridade.

Estremeci internamente. Sabia o que viria depois disso. Hoje chegaria tarde em casa.

- Escuto Kuroite, quem manda aqui sou eu. E você não tem o direito de me responder assim. – falou com a raiva impregnada em sua voz. – E você sabe o que acontece quando alguém me desrespeita, não sabe?

Comecei a dar alguns passos para trás para fugir, mas Jaqueline me adiantou e me estalou contra a parede. Odiava quando isso acontecia, Kim sempre gostava de me machucar, e tinha a sorte de chegar antes de meus pais para não dar explicações.

O impacto foi tão forte que me fez cair no chão de imediato e esculpir um pouco de sangue. Olhei para Kim que se aproximava de mim com um sorriso sarcástico.

Ela pegou uma de minhas marias-chiquinhas e me fez levar a cabeça para trás brutalmente.

- Devia começar a me respeitar Kuroite ou pode acabar em um hospital um dia desses – sussurrou em meu ouvido.

Ela soltou meu cabelo e logo pegou minha mão direita.

- Ora, ora, se não é aquela marca que chama tanta atenção. – Ela levou a mão a Jaqueline pedindo algo e ela lhe entregou um canivete afiado. Meu deus será que eles deixavam os alunos trazer essas coisas para a escola? – Pena que esta em sua pele e não na minha.

Desde que vira minha marca pela primeira vez Kim a corta para me torturar quando ninguém esta vendo. Isso porque minha marca de sol que fica na palma da minha mão esquerda faz todos comentarem e a atenção vem toda a mim e Kim odeia isso. Para ela, ela tem que ser o centro das atenções se não a pessoa que tomou seu lugar arca com as conseqüências.

Ela aproximou o canivete da palma da minha mão e cortou bem encima da marca de sol. O sangue saia livremente por minha ferida caindo no chão e escorrendo por meu braço.

Kim soltou minha mão e se afastou. Com minha outra mão pressionei a ferida para que parasse de sangrar. Kim ria ao ver a dor em meu rosto e voltou a se aproximar de mim, agachando pra ficar da minha altura.

- Por que não grita Kuroite? Peça ajuda. – dizia no meu ouvido – Há! É mesmo. Por que ninguém te ajudaria. Todos te acham estranha e esquisita – meus olhos se arregalaram e se encheram de lagrimas. Os fechei com força para impedir que saíssem, mas era inútil – Você não tem ninguém. Você não pertence a esse mundo...

Não pude ouvir mais já que me levantei de golpe e sai correndo agarrando minha mochila, que havia caído no chão, no caminho.

Lagrimas saiam aos montes de meus olhos enquanto me dirigia a minha casa.

Quando cheguei as lagrimas já não escorriam, mas isso não significava que havia superado o que Kim havia me dito. Sabia muito bem que não tinha ninguém alem de meus pais que gostasse de mim, mas isso não significava que poderia tacar isso na minha cara como se fosse algo fácil de agüentar.

Entrei em casa e fui direto enfaixar minha mão. Logo depois fui para meu quarto e tomei um susto ao ver aquele garoto deitado na minha cama apenas com a camisa preta de manga curta.

Depois de tudo o que tinha acontecido havia me esquecido que ele estava aqui.

Suspirei e fui ate a borda da cama. Ele parecia estar dormindo. Agachei-me para ficar a sua altura e vê-lo melhor.

Meu semblante mudou para um mais tranqüilo quando vi seu rosto tão terno e tranqüilo. Parecia uma criança com essa expressão tão terna e esse cabelo branco que caia algumas mechas no rosto.

- Admirando a paisagem? – disse voltando a me ver com um sorriso brincalhão.

Cai sentada no chão pelo susto que ele havia me dado. Ele riu baixinho e se sentou na cama. Ao parecer ele se curava rapidamente, já que se sentou com muita facilidade.

- Você tava acordado esse tempo todo? – perguntei enfadada e esfregando meu traseiro com a mão para passar a dor.

- Pode se dizer que sim – respondeu sem tirar o sorriso do rosto.

- O que quer dizer com isso?

- Olha garota não devo explicar o que faço pra você e nem pra ninguém. – disse de uma maneira grosseira e rude para depois voltar a deitar.

- Podia ser mais educado! – gritei – Afinal eu salvei sua vida.

- Não pedi que fizesse isso. – ele disse sem abrir os olhos que havia fechado.

Suspirei. Ele era mesmo grosseiro. Fui ate a sala e pequei algumas faixas para logo depois voltar para o quarto. O garoto voltou a me mirar confundido. Apenas o ignorei e sentei a seu lado na cama.

Ele se sentou e continuou me mirando nos olhos procurando alguma resposta.

- Tira a camisa. – ordenei com semblante serio. Ele ergueu uma sobrancelha enquanto um sorriso zombeteiro aparecia em seu rosto.

- Você é uma garota pervertida hem? – disse brincalhão

- MAKA-CHOP! – meti um livro de 500 paginas em sua cabeça com todas as minhas forças enquanto meu rosto tomava uma cor rosada.

- Auch! – reclamou esfregando a cabeça com a mão.

- Não é nada disso Idiota! – exclamei de imediato. – Vou apenas trocar seu curativo! Agora tira essa blusa antes que eu faça essa sua ferida sangrar de novo! – o ameacei.

Ele se estremeceu e fez o que mandei. Fiquei atrás dele e comecei a tirar as bandagens velhas.

Na maior parte do tempo em que colocava as novas faixas ficamos em silencio. E com isso não conseguia parar de pensar no que Kim havia me dito. Não pertenço a esse mundo...

- Onde você machucou a mão? – perguntou do nada me tirando dos meus pensamentos.

- Não te interessa. – respondi cabisbaixa. Não queria voltar a ver minha mão. Adorava aquela marca por alguma razão e não queria vê-la enfaixada e cortada. – Só foi um pequeno corte, nada mais.

- Garota você é estranha. – comentou me fazendo estremecer.

- Não me chame de garota! – disse tentando ignorar o comentário. – Meu nome é Maka. E o seu?

- O meu é Soul! Quantos anos têm Maka?

- Isso não é uma pergunta muito educada, mas tenho 16 e você?

- Também tenho 16. – disse com um sorriso. Acho que não seria tão ruim ter um lobo fugitivo na minha casa – Tem certeza que tem dezesseis? Você é plana.

- MAKA-CHOP! – ou talvez não.


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Notas finais do capítulo

AFF!! Esses caps são uma coisa!! Mas não me importa porque tó tão feliz de ver todos esse reviews *-*!!! Não sabia que essa fic ia fazer tanto sucesso aqui, e isso me deixa tão feliz!! To nas nuvens.

Bem... Bjsss e ate o proximo cap!!!