Capitulo VIII – Deixa eu cuidar de você.

            - Claro Bella. Deixa eu apenas encontrar meu irmão para avisar que estamos indo, e para explicar a Aro a nossa ausência. – falou saindo rapidamente. Eu não conseguia pensar em nada a não ser, que nunca haveria paz para mim. Depois de tanto tempo ele tinha que voltar para atormentar a minha vida. Edward já estava de volta. – Vamos eu já falei com ele. Rose me perguntou o que tinha acontecido falei que você não estava se sentindo bem, mas que não era nada grave. Tudo bem?

- Obrigada Edward. – foi à única coisa que conseguir falar com a voz sufocada. Chegamos ao carro rapidamente, tudo graças ao Edward que já havia comunicado à organização que iria precisar do carro. Pediu para que o deixassem na entrada do cais.

            Fomos em total silencio o caminho inteiro, mas o Edward segurava a minha mão como se soube-se que eu precisava de apoio. Parece que ele conseguiu ver isso em meus olhos, assim que me encontrou. Apenas aquela atitude me reconfortava tanto que ele nem imaginava. Reconheci a rua por onde passávamos, era o caminho para o meu apartamento, mas só então me lembrei que a chave havia ficado uma com Rose e a outra com a Maria, que a essa altura do campeonato já devia ter ido embora. Com certeza Edward não tinha consciência disso. Respirei duas vezes bem fundo, para tentar fazer com que minha voz saísse um pouco mais compreensível.

- Edward a chave do meu apartamento não ficou comigo, e sim com Rose. – falei com a voz ainda um pouco rouca.

 - Se importa de ficar no meu apartamento? – falou ele inseguro.

- Não. Não me importo. – falei enquanto ele manobrava o carro. Nesse momento a única coisa que eu não queria era ficar sozinha. Novamente o caminho foi silencioso, mas isso não era nada incomodo. Chegamos ao prédio, onde descemos na garagem, pegamos o elevador, Edward sempre segurando a minha mão, onde ele apertou o botão para a cobertura.

            O apartamento era muito bem decorado, tinha certeza que isso era coisa da Esme, alem disso para o apartamento onde só moram homens estava muito bem organizado. Ele me guiou até o sofá e sentou na minha frente na mesinha de centro. Me fez olhar para ele, e o choro dessa vez veio mais forte, o abracei no ímpeto e fiquei chorando em seu ombro. Não sei por quanto tempo ficamos assim, ele não falava nada apenas acariciava o meu cabelo querendo apenas me reconforta. Quando vi que os meus soluços tinham diminuído me afastei.

- Mais calma?  - me perguntou enquanto secava com muito cuidado as ultimas lagrimas que restavam em meu rosto. Eu apenas acenei com a cabeça, não sabendo se teria voz para responder essa pergunta em voz alta. – Quer conversa? – ponderei por um momento aquilo. E por mais que o Edward nunca passa-se de amigo, ele merecia saber o motivo pelo qual o tirei dessa maneira da festa. Acima de tudo eu precisava desabafar e eu confiava no Edward. – Se não quiser falar esta tudo bem.

- Eu acho que lhe devo uma explicação por te fazer sair dessa maneira da festa. – falei envergonhada.

- Não precisar me explicar nada Bella, só o que importa é se você esta bem. – falou com o olhar preocupado.

- Eu quero falar. – falei sincera, e respirei fundo umas três vezes. - Eu devia ter mais ou menos uns dezesseis ou dezessetes anos quando eu conheci o Jacob Black.

- Das empresas Black? Aquele idiota, que se acha? – perguntou. É parecia que ele o conhecia. – Me desculpa os termos, é que nós dois não nos damos bem.

- Tudo bem. Naquele tempo ele era o cara dos sonhos de todas as garotas da cidade de Forks, bonito, bem sucedido, engraçado. E por infelicidade a escolhida por ele foi eu. – falei da maneira mais calma que conseguir.

- Posso imaginar por que. – falou ele pensativo. Não entendi o comentário por isso deixei para lá.

- Eu estava muito apaixonada. Sabe como é primeiro amor, idealização do príncipe encantado. Era isso que eu via nele. Nessa época eu ainda não tinha dormido com homem nenhum, e Jacob era muito impaciente. No dia em que completamos um mês que estávamos juntos, ele me pegou a  força. – falei com a voz embargada novamente. Edward para mostrar que estava comigo segurou as minhas mãos entre as deles, me passando segurança. – Me bateu muito naquela noite, mas eu o amava muito. E depois de duas semanas o perdoei. Só que dias depois eu descobri que tinha ficado grávida, quando contei a ele. Fui espancada pela segunda vez, e ele terminou comigo. Meus pais queriam ir à delegacia, mas eu não quis. Passei dois meses mais ou menos como uma morta viva em casa, depois decidir que devia lutar pelo meu filho.  Só que na primeira consulta descobri que por conta das varias pancadas que recebi contra a barriga o bebê não havia resistido. – falei chorando novamente. – Me reergui, e hoje lá na festa, depois de tanto tempo eu o reencontrei. Veio falar comigo como se não tivesse acontecido nada, fez ameaças como sempre. – levantei minha cabeça, e encontrei os seus olhos me olhando atentamente. – Edward eu tenho muito medo dele. – falei e o abracei novamente.

- Ei, calma. Eu to aqui, nada vai acontecer a você. Esta bem? – falou e depois beijou minha cabeça. – Eu não vou deixar esse idiota se aproximar de você nunca mais. – falou e me abraçou mais forte, virei meu rosto por reflexo e nossas bocas ficaram a centímetros uma da outra. Eu podia sentir as nossas respirações se misturando, o hálito doce e quente dele batendo em meu rosto. Minha mão foi para o seu cabelo o acariciando enquanto nos olhávamos, e não agüentando mais puxei o seu rosto em direção ao meu. Suas mãos foram para minha nuca me aproximando mais dele. O nosso beijo era lento, intenso. Como se quiséssemos mostrar o quanto gostávamos um do outro. Nossas bocas se moviam em uma sincronia perfeita, como se tivessem se preparados para aquele momento a vida toda. Parecia que tudo estava em seu lugar naquele momento. Uma sensação tão poderosa que nunca havia sentindo antes tomou conta do meu corpo, mas como tudo que é bom dura pouco, tivemos que acabar o beijo para respirarmos novamente.

            Não sei por quanto tempo aquele beijo durou. Apenas sei que acabou cedo de mais. Ficamos com as testas coladas, para normalizar nossa respiração, só quando minha consciência voltou a funcionar me dei conta do que eu tinha acabado de fazer. O medo de Edward achar que estava me aproveitando tomou conta de mim, e me afastei rapidamente.

- Edward me desculpa... – ele não me deixou continuar, e me puxou novamente para mais perto. Olhou nos meus olhos e não pude evitar corar.

- Deixa eu cuidar de você. – falou acariciando o meu rosto, e eu suspirei. – Deixa eu ficar do seu lado, e te proteger. – depois de ouvir isso, todas as poucas duvidas que restavam de que Edward era o que eu precisava, o que o meu coração queria, foram acabadas só me restava a certeza de que dessa vez era amor. E que agora sim eu iria ser plenamente feliz.

- Deixo. – falei o puxando para um novo beijo. Nada no mundo se comparava aquilo. Era algo carinhoso, que mostrava, mas que simples desejo, era mais como uma necessidade. Nos separamos quando o ar nos faltou. Sorrimos um para o outro e ele beijou a minha mão.

- Por mais, que isso quase tenha sido um pedido de namoro. Quero fazer da maneira correta, para que você não tenha como fugir depois. – falou e me olhou nos olhos com uma intensidade incrível. – Isabella Swan, você quer namorar com esse cara chato, mandão, bobo e completamente apaixonado.

- Claro que sim, mas vou deixar claro que é o meu cara chato, mandão e apaixonado. – falei sorrindo.

- Então quer dizer que a senhorita é ciumenta? Lindo isso. – falou sorrindo.

- Sou sim, então se a acostuma.

- Você quer tomar um banho, vestir outra roupa e ir dormi? – falou cuidadoso.

- Quero sim, vou precisar de uma camisa emprestada. – falei sorrindo timidamente.

- Eu pego. – falou e depois se levantou. – Vem. – pegou a minha mão. Me levou para uma suíte linda, muito elegante e bem arrumada. – Bem esse é o meu quarto, o banheiro fica ali. Vou pegar uma toalha e minha camisa para você. – falou indo ate duas portas enormes que havia no quarto e ali eu sabia que era obra da Alice, um closet enorme. – Aqui esta, vou tomar banho no quarto do Emmett, se precisar de qualquer coisa me chama. – beijou a minha testa e saiu.

            Como minha noite havia mudado de um conto de fadas, para um pesadelo, de um pesadelo para o conto de fadas ainda melhor. A camisa tinha o cheiro dele. Fui para o banheiro e tomei um banho quente que relaxou todos os meus músculos. Tirei toda a maquiagem, e organizei as minhas coisas. Sair do banheiro e encontro com o Edward sentado na cama com uma calça de moletom preta, e uma camiseta preta. Me olhou e sorriu.

- Essa camisa ficou muito melhor em você do que em mim. – me falou sorrindo. Coloquei minhas coisas, em uma cadeira. – Vou dormi no quarto do Emmett se precisar de algo é só me chamar.

- Que é isso, não precisa sair do seu quarto. – falei, me aproximando e sentando do seu lado.

- Não tem problemas. Vim só te dar uma boa noite. – falou sorrindo. Me deitei e me enrolei, tudo naquela cama tinha cheiro dele. Ele se aproximou e deu um beijo na minha testa e logo após me deu um selinho. Se levantou e caminhou ate a porta. O ver sair me causou uma dor tão grande e o medo de Jacob voltou com mais intensidade. Antes dele alcançar a porta.

- Edward fica aqui comigo, por favor. – falei.

- Tem certeza? – falou com um pouco de receio.

- Por favor, não quero ficar sozinha. – falei.

            Ele veio ate a cama se deitou do meu lado e apagou o abajur, me abraçou e ficamos o mais próximo possível. Ele começou a alisar os meus cabelos e cantarolar uma canção. Não fiquei por mais tempo acordada depois disso.

            Meus olhos tentaram se abrir mais a claridade que vinha da janela não permitiram isso. Senti que algo acariciava o meu cabelo, e um perfume inconfundível me informou onde eu estava, com quem eu estava, trazendo lembranças da noite passada. Me aproximei mais do Edward e aspirei aquele perfume maravilhoso que vinha dele. Abri os olhos e vejo ele sorrindo para mim.

- Bom dia meu amor. – ouvir aquilo dele causou uma onda de sensações. Como se todas as terminações nervosas do meu corpo estivessem desencapados causando assim uma descarga elétrica em todo o meu corpo. – Dormiu bem?

- Melhor impossível. – falei sorrindo. – Edward eu de verdade não sei como te agradecer, o que você fez por mim. Como você foi carinhoso...

- Bella eu falei que iria cuidar de você, e é isso que vou fazer daqui para frente. Não precisa agradecer. Só não quero nunca mais te ver chorando a não ser que seja de felicidade. – falou me olhando. De repente ele ficou muito serio. – Eu te amo. Pode parecer precipitado, mas é assim que me sinto. Desde que te vi no semáforo. E ontem quando você dormiu. Todas as duvidas que eu ainda tinha em relação a ser isso que estava sentindo acabaram.  – não sei explicar a onda de felicidade que inundou meu corpo ao ouvir isso dele.  Emoções tão fortes que eu só pensei em uma coisa para falar naquele momento.

- Eu também amo você. – o sorriso que se formou no rosto dele, foi o mais lindo que já tinha visto. Não perdendo mais tempo nos beijamos só que dessa vez havia algo mais, alem de todo carinho havia desejo. Eu sabia o que ele queria, eu sabia o que eu queria.

            Os beijos se tornaram cada vez mais intensos, e os carinhos por parte dos dois cada vez mais ousados. Eu não estava nem ai se estávamos indo rápido, quer dizer nós não estávamos indo rápido.  Nos amávamos e queríamos um ao outro. Quando os carinhos estavam ficando melhores, ele parou de repente e se afastou.

- Desculpa Bella, eu não queria fazer isso. Me desculpa mesmo... – e calei com um selinho e o fiz olhar para mim.

- Edward eu quero isso, você quer também. Não vejo problema algum em acontecer. – fale e sorri maliciosa. Eu me perguntava onde estava toda a vergonha que eu sentia, mas nesse momento a única coisa que eu queria era voltar a sentir o enorme prazer que estava sentindo apenas com beijos e caricias.

- Eu quero ir com calma com você. Você é muito importante, quero que tudo ocorra com calma. – falou, e logo em seguida beijou a minha mão.

- Estamos indo com calma, mas não temos motivos para não fazermos algo que ambos queremos. Eu quero você, para mim é isso que importa, para que adiar isso? Eu quero ser sua de todas as maneiras. – falei e o puxei para um novo beijo, ele me beijou com muito mais urgência que antes.

            Edward estava beijando o meu pescoço e suas mãos mais que habilidosas, foram para os botões na camisa que eu vestia. Começou a descer beijos pelo meu ombro até os meus seios. Arrancando suspiros de mim. A parti daí me desconectei do resto do mundo, não havia mais nada que me importasse mais que a presença de Edward aqui. A cada novo carinho eu via o quanto eu o amava, parecia louco um cara que eu conheci há poucos dias desperta coisas tão grandiosas em mim, mas era exatamente assim que eu me sentia.

            Nesse momento eu não lembrava da existência de Jacob, nem de ninguém. O que me importava eram as mãos de Edward no meu corpo, a perfeição do seu corpo que me deixou completamente deslumbrada, a satisfação por saber que ele era meu. Que eu o amava e ele me amava da mesma maneira. Eu estava em êxtase total, não havia nada agora que tirasse minha felicidade, minha alegria. Eu tinha forças para enfrentar qualquer um que aparecesse. Meu apoio era Edward, e ele me dava coragem.

            Acordei sentindo o sol batendo em minhas costas. Abracei o travesseiro, e pensei que tudo que havia vivido tinha sido um sonho, como que para provar que não o perfume de Edward que vinha do travesseiro, me fez realmente acreditar que estava acontecendo aquilo. Tateie os lençóis a procura dele, mas o encontrei vazios. Abri os olhos tentando me acostumar com a claridade. Devia passar do meio dia, porque o sol estava bem forte, sabia que Rose devia estar feito louca atrás de mim. Sorri ao pensar nisso. De pensar que eu neguei tanto isso, e acabo de acorda depois de ter feito amor com o homem mais lindo mundo.

- Boa tarde, senhorita. – falou Edward saindo do banho apenas com uma calça, os cabelos ainda molhados e uma toalha nos ombros. Aquilo era a visão do inferno.

- Boa tarde. – falei sorrindo, enquanto me sentava. – Que horas são?

- São duas e meia da tarde. Sua irmã deve estar pensando que eu te raptei. – falou sorrindo e veio até onde eu estava me beijou de uma forma que devia ser crime. – Dormiu bem?

- Maravilhosamente bem. Nunca tinha dormido tão bem em toda a minha vida. – falei sorrindo enquanto ele beijava o meu pescoço.

- É ótimo saber disso. – falou sorrindo. – Que tal tomar banho, enquanto providencio o nosso almoço?

- Para mim esta tudo ótimo, mas primeiro eu quero namorar mais um pouquinho com você. – falei com um sorrisinho malicioso.

- Sou todo seu. – falou me beijando mais uma vez, quando os carinhos estavam cada vez melhores meu celular começa a tocar. Ignoramos, completamente. Ele começou a tocar novamente. – Não atende. – falou Edward enquanto distribuía beijos pela minha barriga.

- Pode ser importante. – falei sem a menor vontade de atender. Ele não parou e eu agradeci por ele não ter me dado ouvidos.

- Você retorna outra hora, agora você é minha. – falou me beijando novamente. O celular começou a tocar de novo. Edward suspirou e me deixou sair. Sorri para ele e me estiquei toda para pegar o irritante que estava em cima do criado mudo. No visor mostrava trinta e três chamadas de Rosálie e vinte e sete de Alice.

 - Parece que sumimos, sem deixar noticias, os deixamos preocupados. – falei e ele sorriu.  – Tenho que ligar para a Rosálie antes que ela coloque o FBI atrás da nós. – falei me deitando com a cabeça em seu ombro. Chamou uma apenas uma vez.

- Garota você quer me matar do coração? Onde você e o Edward se meteram já passa das duas da tarde. Te ligo desde ontem,o que foi que aconteceu para vocês saírem daquele jeito da festa? Estou quase morrendo de preocupação...

- Rosálie calma, respira fundo. Eu estou bem, quer dizer bem não, estou perfeita. Desculpa não dar noticias, eu nem pensei nisso, aconteceu muita coisa. Estava meio que ocupada. – falei e Edward gargalhou.

- Espera ai. Você não esta sozinha? Essa risada é do Edward. Vocês passaram a noite juntos? Me conta o que aconteceu. – falou e eu podia sentir a surpresa em sua voz, ficava imaginando a cara que ela estava fazendo.

- É. Namorados fazem isso, não? – falei sorrindo enquanto Edward beijava o meu cabelo.

- Vocês estão namorando. Por isso o Edward sumiu também. Meu deus eu tenho Edward Cullen como cunhado. – gritou. – Então quer dizer que enquanto eu me preocupava você estava no bem bom com o Edward? Muito bonito em dona Isabella.

- Desculpa ta Rose. Não foi nada planejado.

- Tudo bem, vou dar uma colher de chá porque finalmente vocês se resolveram.

- Nós vamos nos arrumar, e já chegamos ai.

- Então ta. Ficamos esperando. Quero saber todos os detalhes disso, esta me ouvindo?

- Sim senhora.

- Temos que ir. – falei.

- Então ta, vamos dar as boas novas. – falou Edward sorrindo. – Antes temos tempo para namorarmos mais um pouquinho não é? – falou com um sorrisinho safado.

- Você esta ficando muito safado, não é senhor Cullen? – falei sorrindo.

- É você quem faz isso comigo. Sensações que nunca havia sentindo estou descobrindo com você. Não tenho culpa se minha namorada é muito linda que me deixa maluco a todo momento. – falou acariciando o meu rosto. – Não sei o que você fez comigo. Não sei nem quando nem muito menos como. Sei apenas que tenho muito a te agradecer.

- Você é super gentil, carinhoso, amável comigo e ainda tem alguma coisa para me agradecer?

- Tenho sim. Agora tenho você, o melhor presente que alguém poderia me dar. – falou me olhando. – Tenho certeza que não tem no mundo alguém mais apaixonado que eu, e aposto também que não existe mais feliz.

- Eu te amo muito. – falei dar melhor maneira para expressar tudo que eu estava sentindo naquele momento.

- Eu também te amo. – falou e continuamos de onde o telefonema tinha interrompido.