Descobertas de Chris escrita por chris-sonatine


Capítulo 1
Capítulo 1:Experimenta...Experimenta!!!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/12564/chapter/1

Descobertas de Chris



Eram quase oito horas da manha, como era de se esperar, eu perderia mais aquele dia de aula também.Nunca me importei com nada, absolutamente nada mesmo.Desde que conheci um outro lado da minha vida que decidi relatar meus fatos, afinal, coisas tão novas e surpreendentes assim não poderiam passar em vão.

Deixe-me apresentar, meu nome é Cristian, Cristian Mendes, meu nome é verdadeiro, o sobrenome, obvio que não.E outra, também não vou revelar aqui o nome verdadeiro das pessoas que convivem comigo, acho que é desnecessário também não é?Tenho dezoito anos, moro em juiz de fora, minas gerais.Todos me conhecem somente por Chris, apelido esse que um amigo muito legal me deu e acabou ficando.

Então vejamos, como eu dizia lá em cima.Eram quase oito horas da manha, minha aula começava as sete e por isso eu já havia perdido à hora, e não eu não costumava chegar no segundo horário, nem pensar.Estou no terceiro ano, repeti somente uma vez e estou fazendo essa serie maldita de novo, eu odeio estudar é uma perda de tempo.Minha vida gira em torno de coisas bem mais interessantes...



Cap1: Experimenta...Experimenta!!!


Outro dia monótono, estávamos em Agosto de 2006.Acordei mal humorado como sempre, depois de passar a madrugada no computador jogando conversa fora com desconhecidos.Levantei-me e catei meu boné na cabeceira da cama, meu cabelo de manha não é lá muito organizado, então eu enfiava o boné na cabeça e ia embora.Troquei de roupa no banheiro, como sempre, escovei meus dentes, fui para a cozinha tomei meu café.Olhei ao redor, estava sozinho em casa, também pudera, já eram oito horas da manha.Meu pai já havia saído para o trabalho assim como também a minha mãe e minha irmã mais velha, meu irmão, bom ele era um bom exemplo e já estava na escola.Que milagre ninguém ter me acordado aquele dia, minha mãe sempre foi muito chata e fazia questão de ir me sacudir toda manha.Estranhei aquele fato, por que eles me deixariam sozinho em casa naquela segunda feira?

Terminei de tomar o meu café, estava lavando a louça, eu sempre fui um garoto muito organizado, quando ouço meu celular tocar aquela musica Alone.Corri ate meu quarto e puxei meu travesseiro, e lá estava meu celular da gradiente vibrando e cantando sobre meu colchão.Quem mais poderia estar me ligando àquela hora a não ser meu melhor amigo, (mesmo que eu não admita isso pra ele nunca) Jonatan.

- Fala.-Essa era minha mania de atender o celular, ainda mais quando me ligavam de três segundos.

- Sai ai...-Disse ele e depois não me ligou mais.

Calcei o meu chinelo e fui direto para fora da minha casa.Jonatan estava sentado na calçada segurando seu celular da Motorola fortemente entre os dedos (não me surpreende, afinal ele sempre é roubado), sentei-me ao seu lado e me espreguicei o encarando.

- É impressão minha, ou hoje nosso colégio não teve aula?

- Claro que não Chris, hoje é recesso escolar, você acha que a sua mãe te deixaria em casa matando aula?Ate parece que você não conhece com quem você vive.

Bem, o que eu poderia dizer do Jonatan?Ele era um pouco mais alto que eu, é um ano mais novo, ele tem dezessete anos, os olhos verdes e o cabelo castanho que ele usa arrepiado no meio.Sua estrutura magra combina perfeitamente com seu jeito de passivo.Sim, apesar de eu não ter me envolvido nunca com um homem, eu nunca tive preconceitos, por isso depois foi mais fácil para mim, me aceitar bissexual.

- A parada começar na quarta feira, quero só ver o que a minha mãe vai dizer.-Disse Jonatan em tom serio.-Eu vou direto da minha aula de violino para a parada, não quero perder nenhum dia, o ano passado ela já me encheu a paciência, mais dessa vez eu vou.

- Mais e o seu namorado?-Fiquei surpreso, afinal ele tinha acabado de firmar um relacionamento e já queria ir na parada gay.

- Ah Chris, você sabe muito bem que esse lance com o Pablo nem ta muito serio, e ele também esta indo pra São Paulo hoje, por causa daquele curso de modelo.- Jonatan se levantou limpando sua bermuda.-E outra, ta na cara que ele não passa de um passivo e eu quero um homem de verdade.

- Eu não mereço ouvir isso.-Debochei me levantando e seguindo pra minha casa, Jonatan vinha falando atrás de mim.

- Fica calmo, eu não vou trair o Pablo não, mais eu quero ir na parada pra te levar, você prometeu que iria comigo este ano.

- E eu vou, não tenho nada para fazer em casa mesmo.

- Ótimo!-Exclamou ele se jogando no sofá da minha casa.-Então a gente vai lá só pra nos divertirmos ok?

- Ok.-Respondi jogando todo meu cabelo preto para dentro do boné.



Eu sempre fui um garoto normal, passei a maior parte da minha vida em casa, nunca tive muitos amigos e os que eu tinha no meu bairro, não passavam de colegas que eu trocava algumas idéias, nunca alguém que eu pudesse marcar algum programa, e isso sinceramente era muito chato.Eu ficava com algumas meninas do meu colégio e da minha rua, mais era tudo tão monótono e normal que eu ficava entediado, sempre quis que alguma coisa mudasse na minha vida.O Jonatan era o único amigo que eu tinha que eu podia contar tudo, graças a deus ele era discreto e freqüentava minha casa sem levantar suspeitas nenhuma, eu não era preconceituoso e ele sempre respeitou minhas decisões, apesar de sempre ouvir ele dizendo que mais cedo ou mais tarde eu viraria gay,ou pelo menos bissexual,eu mereço.



Quarta feira passou e eu não fui na bendita parada, seria na praça Antonio Carlos, a praça da biblioteca municipal.Pelo menos o fervo, a hora da festa começaria às seis horas da tarde.Eu já havia passado de ônibus nos anos anteriores na frente da praça na época da parada, os últimos cinco dias de agosto.Realmente havia Djs, faixas enormes, muita musica alta e animada, muita gente.Pra falar a verdade era uma verdadeira boate a céu aberto.E naquele ano de dois mil e seis eu iria ir, afinal eu estava cansado de ficar dentro de casa e vivendo essa vidinha tão chata, e não iria acontecer nada demais naquela parada mesmo.

Quinta feira Jonatan apareceu lá em casa, ele chegou por volta das duas horas da tarde, eu estava no meu quarto jogando vídeo game pelo pc e assim que ouvi a porta sendo aberta vi a silhueta do meu amigo vindo em minha direção,jogando o violino sobre a minha cama e sua bolsa na cama do meu irmão.

- Chris, hoje nos vamos na parada não é?Não deu pra eu ir ontem porque o ensaio da orquestra terminou muito tarde, e outra ninguém que eu combinei podia ir, mais hoje nos vamos não é?

- Sei lá cara, eu não to muito animado não, sem dizer que estou sem dinheiro.-Resmunguei vidrado no jogo.

- Poxa Chris, a gente vai perder essa parada?-Ele chiou mexendo no cabelo.-Você é muito bobo, fica só nesse vídeo game, ontem quando eu voltava do centro eu vi como estava lá, nossa esta ótimo, as musicas estão perfeitas,esta parecendo uma rave,você sempre disse que queria ir numa rave não é?

- Eu sei, olha...Eu disse que eu vou, mais hoje estou sem animo, e sem grana.Hoje eu peço dinheiro pra minha irmã e amanha com certeza eu vou estar lá.

- Bom, você que sabe, eu vou ir lá hoje, amanha eu te conto como foi.-Jonatan pegou o violino e a bolsa e quando ia sair eu chamei sua atenção com um riso debochado na cara.

- Juízo por que você tem namorado ein.

- Ah vai se fuder.-Gritou ele batendo a porta.



Sexta feira às seis horas da tarde eu estava na porta da biblioteca municipal como era o combinado.Por isso eu não gostava de marcar nada com o Jonatan ele era muito tapado pra seguir isso de horários.Eu estava vestido muito normal, pelo que eu me lembro estava de calça jeans larga cheia de bolsos, tênis preto, uma camisa preta não muito justa, meu boné preto virado para trás como sempre, segurando a minha franja preta, era sempre assim que eu saia, mais juro, a franja não é por que sou emo, é porque eu sempre curti meu cabelo com franja, combina comigo.

Voltando a parada, estava eu lá sentado, vários garotos ficavam me encarando, eu não fui grosseiro com nenhum que chegou em mim, afinal eu estava numa festa de gays, se eu não quisesse ser cantado por homens eu não tinha nada que estar ali,eu só explicava que não era afim.Eu olhava para o centro da praça, estava muito lotado, cheio de barraquinhas de bebidas, outras vendendo gravatas e munhequeiras do símbolo gay, tinha muita quantidade de gente usando essas coisas.

Quase as seis e meia o Jonatan apareceu correndo abanando as mãos todo desmunhecado, acho que por ele estar no seu habitat natural ele se soltava e mostrava seu verdadeiro eu.

- Cris!Desculpa a demora, eu estava sem relógio.

- É né, eu quase fui embora.- Reclamei me levantando.

- Não seja dramático, vem ver que lindo que tem ali.-Gritou ele no meio de toda aquela barulhada, me arrastando pelo braço, para o meio daquela multidão.

Chegamos onde seus amigos estavam, ele me apontou um canteiro que dividia a praça com a avenida principal do centro.Havia dois garotos muito bonitos sentados de frente pro outro, eles se beijavam e sorriam de um modo meio triste um para o outro.Jonatan e eu ficamos um bom tempo imaginando uma historia, onde pelo que parecia os dois não eram assumidos em casa e o único lugar onde eles poderiam ficar juntos era ali na parada.

- Eu queria estar com o Pablo aqui.-Confessou Jonatan quase chorando ao presenciar aquele casal de namorados.-Queria estar sentado com ele como aqueles dois meninos.

- Ai eu mereço.-Revirei os olhos, já cansado daquela ladainha.Aquele lugar era muito animado e tinha tanta gente ficando.-Hei Jonatan, por que você não trai o seu namorado ein?

- Ta louco?-Jonatan me encarou arregalando seus olhos verdes, bem no fundo aquilo o alegrou.

- E dane-se, ele nunca vai ficar sabendo, ele esta lá em são Paulo mesmo.-Incentivei dando de ombros.

- Arrasa.-Gritou Jonatan no meu ouvido.-Então escolhe um garoto bem bonito pra eu trair o meu namorado.

- Ok vamos ver...

Eu realmente escolhi um garoto perfeito, lindo ruivo, muito estiloso, um garoto que eu nunca imaginei ver aqui em juiz de fora, mais bem que os outros dizem: Na parada vem pessoas de todos os cantos do Brasil.

Como sempre o Jonatan não me deu ouvidos, ele não quis ficar com o menino porque segundo ele o garoto era muito afeminado, eu deixei quieto.No meio da parada havia alguns “queijos” (Tipo uns palcos menores onde o pessoal subia e ficava dançando), o Jonatan me deu a bolsa dele e foi dançar nesses queijos.Um cara chegou nele, veio lá do meio da festa e a desculpa era que viu ele dançando de longe, e que ele era lindo e tudo mais, acabou que os dois ficaram e eu fiquei de vela a maior parte do tempo.

Eram quase dez horas da noite e eu estava dançando próximo a um poste de luz, onde segurava algumas luzes coloridas, a festa era um verdadeiro show de luzes coloridas, eu já havia bebido um bocado (Eu não paguei nada, era alguns caras mais velhos que pagavam bebidas pra mim em troco de nada!).Nessa hora eu estava com uma lata de cerveja na mão e tentava me mexer um bocado, afinal eu estava com aquela bolsa do inferno pendurada e não conseguia dançar direito.Foi quando o Jonatan, que ate aquele instante estava sumido se aproximou de mim com uma cara meio que preocupada, ele agarrou meus ombros me olhou de cima abaixo e do nada puxou a lata de cerveja da minha mão.

- Chris tem um menino querendo ficar com você!

- Novidade tem vários meninos aqui querendo ficar comigo.-Disse em tom de deboche, tentando pegar minha lata de cerveja de volta.

- Mais o menino é lindo, muito lindo, não é igual a esses velhos e esses garotos ridículos não, olha só eu falei que ele podia vir, se você quiser, dê o fora pessoalmente.-O safado disse isso e acenou pra alguém no meio daquela zona.

Eu fiquei extasiado, depois que Jonatan deu um gole da minha cerveja eu arranquei a lata da sua mão e ele se afastou de mim para puxar o menino que vinha a passos lentos na minha direção, acompanhado de uma garota loira.O garoto parecia muito, mais muito novo mesmo, pensei que tivesse uns doze anos, ele sorria pra mim, um sorriso muito lindo, ele tinha o cabelo preto e uma franja enorme era um perfeito Emo.Usava um pircie de bolinha no nariz, bem discreto, um de argola no canto da boca, usava munhequeira quadriculada, tênis quadriculado, percebi também que ele usava maquiagem e o cinto de rebite.Encarei aquela criança diante de mim e logo o senti nos meus braços, porque o maldito do Jonatan fez questão de empurra-lo pra cima de mim, e como o garoto já estava alcoolizado eu não poderia simplesmente derruba-lo no chão.

- Vamos deixar eles conversarem.-Ouvi a menina loira dizer e logo agarrou o braço de Jonatan o carregando para dentro daquela multidão.Eu fiquei tão sem graça que nem conseguia encarar o menino que estava com a cabeça ainda apoiada no meu peito.

- Ai me desculpa.-Foi o que eu ouvi do garoto assim que ele percebeu que estava sendo escorado por mim.-A Jéssica também fica me jogando pra cima do pessoal, eu fico ate sem graça.-Ele disse e riu desviando seus olhos negros, passando a mão pela franja que cobria um dos olhos e chegava ate o queixo.

- Não tem problema, o Jonatan também não tem juízo.-Sorri tentando quebrar o clima chato que estava no ar.

- Então como você se chama mesmo?

- Chamo-me Cristian, mais me chama só de Chris e você?

- Sou o Samuel, se quiser pode me chamar de Samu, tanto faz.Tenho muitos apelidos.-Riu e se se encostou à barraquinha ao lado.

Não vou dizer que não me senti atraído por aquele menino que se parecia tanto com uma menina, ele era lindo, magrelo, pequeno, batia no meu ombro, e tão novinho, e falava manso, tão manso que eu ficava sem graça.Tanto que eu fiquei sem graça de dar o fora nele, ele estava bêbado e eu também, acabou que eu tomei a iniciativa, ofereci cerveja pra ele e assim que ele me devolveu a lata eu puxei sua mão.Ele estava tão tonto que tropeçou nos próprios pés, eu o segurei pelos ombros um pouco longe do meu corpo e a primeira coisa que mirei foi a sua boca.Eu vi a expressão surpresa no rosto dele, os olhos arregalados, nenhum de nos dois retribuímos o beijo, ficamos nos encarando.

Eu lá saberia o que fazer naquela situação?O beijo era a mesma coisa que beijar menina, mais ali era um menino fiquei sem saber que atitude tomar.Quando eu ia desistir daquele beijo, senti os lábios dele se movendo sobre os meus, a língua dele adentrando em minha boca, suas mãos deslizando pelo meu peito ate o meu pescoço me deixando muito excitado e fazendo meu corpo da muitos arrepios, logo seus braços fecharam-se atrás do meu pescoço e seu corpo magro estava colado ao meu.

Eu não tive outra escolha a não ser retribui-lo, ainda segurava a lata de cerveja, por isso encostei devagar a lata em suas costas o fazendo arrepiar e se agarrar mais em mim, afinal a lata estava muito gelada, espremi seu corpo contra o meu e percebi pelo seu movimento de corpo que ele queria que eu pressionasse minha perna entre as suas,e foi isso que eu fiz.O álcool subindo na minha cabeça, aquela língua atrevida dele vasculhando todo espaço dentro da minha boca, era a primeira vez que eu sentia o desejo de alguém tão evidente por mim, o membro dele crescia na minha perna e aquilo me deu uma sensação muito diferente, ele se pendurou em meu pescoço e esfregava aquele membro na minha coxa, descendo e subindo, eu fiquei em ponto de bala no mesmo instante e assim que ele percebeu isso desfez o beijo ainda preso no meu pescoço e olhou pra baixo com um sorriso estampado na cara.

- Já esta excitado comigo?

- Eu...-Estava muito besta pra processar qualquer palavra, eu estava pensando em como sair daquele lugar com aquela coisa apontando em minha calça e aquele menino não parava de me deixar mais excitado ainda.

- Eu resolvo isso pra você Chris, você quer?-O modo que ele falava não era malicioso, mais me deixava muito nervoso e excitado, meu corpo já estava muito quente, soltei o corpo dele e tomei um grande gole de cerveja.

Samu tomou também um gole depois de mim, ele ficou encarando minha calça cheia e depois ficava me encarando dentro dos olhos, a calça dele também tinha um volume considerável mais ele não parecia se importar.Sendo que a minha não destacava tanto por que minha calça era larga, pior ele que estava com uma calça um pouco mais apertada era evidente que o garoto estava em ponto de bala.

- Cara você é louco, como faz essas coisas aqui em publico?-Pergunto tentando esconder minha excitação, mexendo sem parar lá embaixo.

- Vamos em algum lugar que eu resolvo isso,resolvemos o seu problema e o meu!

- E vamos aonde?-Perguntei com cara de poucos amigos, aquele lugar era a céu aberto, tirando os banheiros moveis não tinha outro lugar para uma coisa daquelas por perto.

- Relaxa e vem comigo.-Samu sorriu e me pegou pela mão, e saiu me puxando no meio daquela multidão.

Seguimos no meio de toda aquela multidão, ele parecia conhecer todo mundo, muita gente o cumprimentava e o beijava de selinho.Eu fechava a cara e o puxava, se ele estava comigo, não era pra sair dando selinho em ninguém, ele percebeu minha raiva e só sabia sorrir.Saímos da parada em direção a rua, ainda tinha muita gente pelas esquinas apesar de ser quase onze horas da noite.Havia um mercado enorme de frente pra praça, Samu e eu andamos de mãos dadas e bebendo, como um casal de namorados gays, eu só ouvia garotas gritando que fazíamos um casal fofo, que éramos lindos e outras coisas mais.Eu só pensando em me aliviar de uma vez, mais o Samu fazia questão de se exibir e parava para me beijar e depois acenava para as meninas.

- Samu, onde é esse lugar?-Perguntei alterado, depois que já havíamos virado mais uma esquina.

- Pode ser aqui.-Disse ele em tom um pouco chateado.

Estávamos numa rua deserta de edifícios, na frente de uma garage baixa e funda.Samuel desceu me puxando pela mão e me encostou-se à porta pelo que eu me lembre era vermelha.Senti ele me beijando e passando a mão pelo meu corpo.Eu estava tonto e o segurei pelo cabelo, atacando logo seu pescoço alvo dando um grande chupão, reparei que ele reclamou devido a isso.

- Ai Chris se der marca vai sobrar pra mim.-Ele resmungou massageando o pescoço.

Eu comecei a rir e senti as mãos pequenas dele levantar a minha camisa, ele lambeu meu peito e logo depois desceu deixado um rastro de sua saliva, senti que lambia meu umbigo e fechei o olho muito excitado, aquele era um lugar por demais sensível no meu corpo e logo tratei de tira-lo dali.Percebi que ele mexia na minha calça e logo a abaixou ate o joelho junto com minha cueca verde boxe.Eu ficaria constrangido por estar em um lugar publico com o pau de fora, mais eu estava tão excitado que nem reparei nisso.

Quase cheguei ao orgasmo quando senti aquela língua tocar a ponta do meu membro, olhei pra baixo excitadíssimo e vi o Samu brincando com o meu membro, lambendo a cabecinha, me deixando louco.Segurei com força em seu cabelo, e ele entendeu, segurou meu membro com uma das mãos e colocou tudo pra dentro.Eu joguei minha cabeça pra trás dando um longo suspiro ao sentir aquela língua se enroscando inteira no meu membro, era delicioso sentir aquele vai e vem, e a outra mão brincava com as minhas bolas.Eu nunca imaginei ficar tão excitado com um garoto daquela maneira, ele me tirava do chão.Depois de alguns minutos olhei pra baixo e vi aquele rostinho lindo compenetrado, aqueles olhinhos negros presos no meu membro e aquela boca maravilhosa sugando todo o meu membro, só de olhar aquela cena senti meu corpo da vários espasmos e soltei um gemido mais alto.Ele percebeu que eu estava chegando no meu limite e aprofundou os movimentos, tive que me segurar no muro para não ir ao chão diante de tanto prazer, assim que ia gozar, ele tirou a boca e continuou me masturbando com a mão, assim que senti chegando soltei um gemido de muito prazer enquanto gozava na mão do Samu que não parava de me bombear com mais e mais força, nunca me senti tão cansado e aliviado na minha vida, eu estava vendo estrelas e muito abobado por sinal.

Samu fez questão de tirar um lenço do bolso e limpou todo o meu membro e logo depois limpou sua mão, ele subiu meu boxe e minha calça, abaixou minha camisa e a desamassou arrumando tudo.Fiquei em êxtase olhando pra ele, que estava com um biquinho sexy e serio estampando naquele rosto tão infantil.Não resisti e comecei acariciar seu rosto, ele olhou pra mim, sorriu e voltou a desamassar a minha camisa.

- Hei Samu, valeu por isso.-Agradeci meio lerdo ainda.

- Não precisa agradecer Chris, você é muito gato, eu que tenho que te agradecer por deixar eu fazer você gozar.

- Que isso.-Sorri passando a mão pelo meu cabelo.-E você, não vai se aliviar não?-Disse apontando para o membro dele que ainda apontava na calça;

- Aff, deixa pra lá, em casa eu dou um jeito.-Ele me encarou e sorriu.-Vamos voltar lá pra parada?

- Hei como assim?-Perguntei o segurando quando ele deu as costas pra mim.-Eu não sou esse tipo de cara canalha não.-Beijei seu pescoço e o coloquei contra o portão.

- Não Chris, não precisa.-Pediu tentando tirar minhas mãos de seu corpo, mais eu não deixei.

Segurei-o contra o portão, ergui suas mãos acima da cabeça e pedi que ele as deixassem apoiadas no portão, ele obedeceu sem exitar e aproveitei para tirar seu cinto emo, e abri sua calça.Olhei sua cueca preta justa e ri comigo mesmo, ele era só uma criança e eu ali tirando vantagens dele.Abaixei sua cueca e deslizei minha mão por seu membro, ele soltou um gemido abafado que meu deu mais vontade ainda de continuar, esfreguei a mão o masturbando, ora devagar hora bem rápido, ele arfava forte e eu beijava seu pescoço ouvindo sua linda voz gemendo bem pertinho do meu ouvido.Bombiei ele mais um pouco e aproveitei para acariciar suas nádegas com minha mão livre, levei meu dedo entre elas, acariciando seu anus e senti seu corpo dando fortes espasmos.Nunca fiquei com tanta vontade de comer alguém na vida, mais percebi que aquele não era o lugar certo pra isso, sem dizer que ele e eu estávamos bêbados, sei lá se ele faria tudo isso que estava fazendo comigo se estivesse em sã consciência.Parei de pensar e o masturbei com mais força esfregando meu dedo em seu anus, ele começou a acompanhar meus movimentos e logo senti seu corpo dar leves espasmos, de repente minha mão se inundou daquele liquido viscoso.Era estranho, mais não parei de masturba-lo, senti que ele fraquejou e sus pernas amoleceram, o segurei com força e continuei a bombeá-lo, ele gozou muito e gemeu muito também, eu estava adorando aqueles gemidos.Quando senti que ele não tinha mais como gozar, parei de masturba-lo peguei o lenço que ele segurava, limpei seu membro, minha mão e depois o vesti direitinho, ajeitando sua camisa e colocando de volta o cinto de emo que ele estava.

Nos separamos no ponto de ônibus, seguimos sem trocar nenhuma palavra, lá encontrei com o Jonatan que estava com uns amigos, parei por lá e o Samu acenou pra mim com um sorriso no rosto e voltou para a parada.Vi ele entrando no meio daquele povo, provavelmente a procura do próximo cara que ele iria levar para gozar com ele.

- E cara, pra onde você e o Samu foram ein?-Jonatan não perdia a chance de me sacaniar.

- Não te interessa a gente só estava conversando.

- Nossa você sumiu, eu te liguei e você não me atendia.E não vem que não tem, eu vi você ficando com o Samu lá na parada ta, vai dizer que não gostou da fruta proibida?

- Palhaço.-Disse e logo dei uma risada debochada, Jonatan me acompanhou e logo o nosso ônibus chegou.

Nesse dia não contei para o Jonatan tudo que eu fiz com o Samu, mais logo ele viria a saber de todas as loucuras que eu fazia, principalmente depois que eu entrei para o mundo gay me assumindo como bissexual, ate hoje uma loucura atrás da outra.E com certeza não vão parar tão cedo!



Continua...











Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Descobertas de Chris" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.