Eu Te Dou Meu Coração. escrita por Bellaah


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

O nyah no est querendo mostrar meus reviews e nem aceitar palavras com acentos. Oo'
Algum me ajuda?



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Bella PDV

Paralisada, sentada na minha cama, observava a parede cor de rosa do meu quarto à minha frente. Ouvia o tic toc do relógio que estava sobre a mesinha de cabeceira do lado da minha cama. Minha mente estava em um turbilhão de pensamentos que me confudiam cada vez mais e me faziam não acreditar no que tinha acabado de ver.

Sentia o peso do simples papel que eu estava segurando em minha mão. Não se tratava de um papel comum, mas o papel que mostrava o futuro de uma vida, da minha vida. Como se fosse para confirmar mais ainda que a dor que rasgava no meu peito agora, tinha bons motivos para estar lá. Ergui o papel e com meus olhos já marejados de lágrimas, analisei aquela folha, como se qualquer coisa tivesse mudado depois da última vez que o vi, uns dez segundos atrás.

Não havia mudado, as letras que eu não queria ver estavam exatamente onde eram para estar, comprovando mais uma vez o que eu não queria que fosse comprovado. Eu simplesmente não conseguia acreditar  naquilo que estava acontecendo comigo. Era dificil, muito dificil e sabia que seria difícil para qualquer pessoa que recebesse uma notícia daquelas.

A vida, como todos sabem, é uma caixinha de surpresa e podemos esperar que qualquer coisa saia de dentro dela. Tanto ruim, como boa,n unca podemos saber sobre isso, afinal é sempre uma surpresa .Na minha situação, era uma surpresa nada boa, uma surpresa que mudava totalmente o rumo da minha vida.

Nunca poderia adivinhar, como ninguém pode, que aquela surpresa teria que vim justamente para mim e constantemente me perguntava, por que eu? Não sabia a resposta, como muitas perguntas que nunca poderíamos descobrir respostas, isso era frustrante e doloroso.

Tinha uma vida boa e era muito feliz apesar dos apesares, nunca reclamei sequer de problemas, porque sabia que eles sempre existiriam, mas daquele não poderia deixar de reclamar.

Conseguia sentir meus olhos molhados, mas lágrimas ainda não haviam saindo deles. Isso era uma coisa incomum já que  pessoas normais, chorariam se recebessem aquela noticia que recebi. Queria ter forças para  mudar o curso daquilo, ter forças para mudar o meu futuro e destino, mas sabia que não tinha, porque aquele problema nunca poderia ter concerto. Era como um vaso quebrado que não podia ser mais concertado.

Era exatamente daquele jeito que eu estava me sentindo, quebrada, frágil, prestes a cair de um penhasco onde não haveria mais volta.

Inspirei o ar ao meu redor. Me sentia enclausurada e nesse instante senti uma mão em meu ombro. Sabia quem era. Minha avó, que todo o tempo que eu estive nostaugiada em meus pensamentos, estava atrás de mim.

Ao sentir seu toque, não pude resistri e um grito cortante saiu da minha garganta preenchendo todo o silêncio e o vazio do meu quarto, me fazendo começar a tremer e chorar logo depois, totalmente desesperada. Senti minha vó se sentar ao meu lado e me abraçar fortemente.

Meu choro agora saia com facilidade junto com os gritos que saiam da minha boca, como se fosse para querer tirar aquele sufocamento que sentia ali dentro. Abracei minha vó mais forte, querendo senti que ela estava ao meu lado, que ela sempre estaria ali, mas no entanto não queria fazé-la sofrer com aquilo.

Aquilo era apenas meu sofrimento, meu inútil sofrimento, já que chorar não adiantaria de nada e não mudaria nada. Exatamente nada. Portanto, mesmo sabendo disso, não conseguia me controlar e sentia a necessidade de querer a minha avó ao meu lado.

Não conseguia parar de pensar naquela notícia que mudaria, literalmente, minha vida. Podia sentir o pânico e a prisão daquele destino que teria que seguir e que teria um final brevemente. Isso me deixava mais melancólica e com mais vontade de gritar. Colocar para fora todos esses sentimentos que se juntavam dentro de mim de forma predominante me deixando em agonia.

Não tinha muitas certezas, só uma certeza predominava meu coração. Por mais que minha vida fosse aquela vida vazia como sempre soube que era e mesmo assim sempre considerei uma boa vida, por ainda ter ela, não queria perdê-la.

Edward PDV

Olhava a parede do meu quarto escuro totalmente entediado. Conseguia sentir o cheiro da comida da minha mãe que vinha da cozinha, cheiro tão predominante nessa hora.

De repente me levantei, e fui me olhar no espelho, onde sempre parava quando tinha esses momentos depressivos. Ou seja, quase sempre.

Vi o que sempre via todos os dias. Um cara de cabelos acobreados, traços bem feitos e olhos verdes que sempre conquistavam as garotas quando eu queria. Apesar de nunca querer. Admitia que eu era um cara bonito, mas era justamente isso que eu não gostava em mim.

Não queria ser igual ao meu pai, que era um conquistador barato. Aliás nunca tive relacionamentos com garota nenhuma, e aquilo pouco me importava. Sabia que o amor podia causar dores, como o meu pai causara em minha mãe deixando marcas sempre profundas em seu coração.Sabia que muito mais que o amor, a vida sempre colocava obstáculos nos nossos caminhos.

Não conseguia me sentir confortável naquele mundo e nunca consegui entender o porquê de eu estar ali, por isso sempre vinha me olhar no espelho, tentar achar respostas em meu semblante, mas nunca conseguia obter o resultado. Só conseguia ver o rosto do garoto que era o resultado do relacionamento de sua mãe com um canalha.

Eu era um cara centrado das minhas atitudes e tentava agir da forma mais correta possivel, era justamente por eu ter esse medo de errar que hesitava em fazer certas coisas e não conseguia aproveitar a vida que tinha.

Suspirei e o cara no espelho fez a mesma coisa. Não sabia e, principalmente, não conseguia mudar minha vida, as dores que as vezes atormentava minha mãe por causa da morte e da decepção do seu marido, sempre me atingiam e sempre eu me sentia na obrigação de não ser mais feliz que ela.

Sabia que não era só isso que influenciava a minha vida de ser tão patética e dolorosa. Sentia e sempre senti que alguma coisa estava faltando, algo que eu não conseguia achar. Isso só abria um vazio dentro do meu peito. Não conseguia entender o motivo desse vazio, mas sempre que o sentia me deixava meio depressivo, como estava exatamente agora. Era como um buraco profundo dentro do meu peito que por mais que tentasse não conseguia fechá-lo.

Suspirei e voltei para minha cama, deitando de bruços. Já estava cansado de tentar achar respostas, e achei que o melhor era dormir para não ter que pensar nos problemas que sempre atormentavam minha vida.


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Notas finais do capítulo

Gente,terceira vez que eu posto isso. 'O nyah t pegando no meu p. --'Comentem,posto mais?