Eu acordei com uma disposição hoje...!!

Mas infelizmente, só eu acordei. E quando eu vi no relógio... Sete e meia da manhã. Era hora de acordar meus amigos.

– “O Cachorro Incrível, por acordar primeiro, resolveu acordar seus amigos, o Viado Apaixonado, o Lobo Amuado e o Batedor Invisível.”

Dei esse nome para o Thomas Johnson porque ele quase nunca aparece. Fui até o Moony.

– Moony... Eu acabei de ver a Paty beijando o Mark, aquele garoto da Corvinaal...

Ele pulou da cama, foi muito engraçado. A única coisa ruim foi que ele percebeu e me tacou um travesseiro. É, isso realmente é mais divertido com o Prongs. Querem ver? Fui até o James e sussurrei no ouvido dele:

– Prongs, a Lily tá beijando o Ranhoso, lá no Salão Comunal, e quem deixou ele entrar foi o Moony...

Ele pulou, saiu pegou o Moony pela blusa e saiu correndo pra fora. Isso sim é diversão. Mas ele também percebeu logo, porque voltou, ainda agarrando o Moony pela blusa, tacou o Moony na cama e me bateu. Com um travesseiro.

– EEI! O que eu fiz?

– O QUE VOCÊ FEZ? EU BATI NO LUPIN, QUASE BATI NUM PRIMEIRANISTA QUE TAVA LÁ EMBAIXO E VOCÊ AINDA PERGUNTA O QUE VOCÊ FEZ?

Escondi um sorriso e disse, como se ainda não tivesse entendido:

– É. O que eu fiz?

Ele ficou vermelho que nem um pimentão. Entendam, quando ele fica Vermelho igual o cabelo da Ruiva, é porque ele está com vergonha. Mas quando ele fica Vermelho igual um pimentão, é porque ele está estressado. Muito estressado.

– Você me acordou! Me deixa dormir da próxima vez. Idiota.

E tacou outro travesseiro em mim.

– Ooi! Eu sou o Almofadinhas, não o Travesseirinhos!

– Vá to...- James. Meu nome. Não termine essa frase. Por que? Porque na minha história eu odeio quando vocês falam palavrão. Chefa, a história é minha. Sirius, eu estou falando com o James, e a história é minha. E não vamos discutir isso de novo. Já discutimos isso no prólogo. Verdade. Continua aí chefia. O James promete que não vai terminar a frase. Ok! Ponto pra mim! Sirius = 1 Autora = 1!!!! Volta a história.

– Que bagunça é essa aqui?

Era o Batedor.

– Meu caro Batedor Invisível, eu acabei de acordar esses dois molengas, e agora vou tomar café.

– Batedor Invisível?

Ele perguntou, mas eu nem liguei. Já estava descendo.

POV Autora

Alguém havia acordado disposto hoje. Arrumou-se, e desceu para o Grande Salão.

Quando chegou ao Grande Salão, viu o que procurava: Um copo. Um copo de alguém em especial, o único que ele procurava. Tirou um frasco de dentro da bolsa, e jogou o líquido do frasco dentro do copo. Será que o dono daquele copo realmente merecia aquilo?

Sim. Ele merecia.

POV Sirius

Quando eu cheguei ao Grande Salão, os dois idiotas já tinham aparecido, e o Batedor estava logo atrás deles. Depois, quando já estávamos na mesa, vi meu irmãozinho Regulus e Lucius Malfoy entrando, e depois a Lily, a Lene e a Paty entraram.

– Oi garotos.

Disseram em coro.

– Oi garotas.

Dissemos em coro. Íamos continuar, mas um grito, com a voz ridícula do meu irmão se fez ouvida.

– O QUE HOUVE COM O SEU CABELO LUCIUS?

– Boa Regulus. Grita mais alto, não te ouviram no mundo trouxa.

Mas ninguém prestou atenção nele. Na verdade, estávamos todos prestando atenção ao cabelo de Lucius. Ele estava... Lindo! Eu juro, preciso parabenizar quem fez esse belo ato! Bom, deixa eu descrever o cabelo:

O cabelo de Lucius Malfoy estava armado em um Black Power, e tingido de Rosa! Ele estava L-I-N-D-O! Eu achei uma beleza!

A Lily, rindo mais do que eu já vi, conseguiu arranjar fôlego e falar:

– Qual dos três fizeram isso garotos?

Me perguntei a mesma coisa.

– Qual dos dois fizeram isso?

O único problema: Eu perguntei isso. Junto dos garotos.

– Não foi o Sirius ou o James? Nem o Remus?

– Não.

Eu sabia que não tinha sido nenhum de nós três, mas então... Quem foi?

Vasculhei toda a mesa da Grifinória. Ninguém com um sorriso aprontado. Corvinal: Não. Lufa-Lufa? Eu tinha certeza que eles não fariam isso, mas olhei de qualquer jeito. Não. Só sobrou a mesa da Sonserina. E foi pra lá que eu olhei. E achei o causador disso. E fiquei espantado. O causador disso foi Severus Snape. Lá estava o Ranhoso, sorrindo com aquele sorriso culpado. Sim, foi ele. O por que eu não sei. Mas foi ele. Foi ele.

Eu estava rindo com todos, até que eu percebi uma coisa... Os professores também estavam no salão... E também estavam rindo. Mas tinha uma pessoa que ria mais que todos. Albus Dumbledore. O diretor ria com gosto, como se sempre quisesse que isso acontecesse.

O Malfoy ficou tão irritado que saiu do Grande Salão, sendo seguido por Regulus.

– Snape! Você não vem?

– Estou com fome Lucius. Eu vou logo, logo.

E voltou a comer. Isso foi divertido, o Malfoy saiu bufando dali.

– Garotos...

Virei-me para Lily.

– Sim?

– Algum de vocês sabem quem fez isso?

– Não.

– Não.

– Sim.

Eles me olharam espantados.

– Você sabe Pads?

– Sei, mas estou proibido de contar. A pessoa que fez disse que era um segredo absoluto.

– Ok então.

– Gente, eu acabei de comer, estou saindo.

Me despedi, e olhei para a mesa da Sonserina. Ele me olhava espantado. Fiz um aceno de cabeça, para ele vir falar comigo. E ele veio.

– O que foi Black?

– Não precisa disfarçar Snape, sei que foi você que fez aquilo.

– Como...?

– Fala sério! Eu sou o melhor aprontador de Hogwarts, sei reconhecer um culpado.

– Ok. Você descobriu. Mas por que me chamou?

– Por três coisas:

1: Preciso agradecer e parabenizar. Isso foi um gesto incrível!

2: Não precisa se preocupar, seu segredo está bem guardado comigo, eu juro.

3: A Lily está triste. Por sua culpa.

Ele me olhou espantado.

– Como assim?

– Olha aqui: Eu conheço a Lily, e de uma coisa eu tenho certeza: Não é você que escolhe por quem se apaixona, você simplesmente se apaixona e fim! E a Lily não tem culpa de gostar do James. Então, se algum dia tiver coragem de admitir que estava errado, fale com ela. Eu tenho que ir.

E deixei ele lá, sozinho. E subi para o dormitório.