Hells Bells escrita por nessie reed


Capítulo 1
Presentinho Grego


Notas iniciais do capítulo

gente, acho que não ficou muito bom, mas quero as opiniões nos comentarios :l estou apreensiva.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/124892/chapter/1

                A caçadora morena com pele clara e olhos azuis andava pela rua deserta, até que a chuva começa. Ela corre para dentro de um lugar abandonado, e decide investigar. Anda com passos silenciosos até ser surpreendida por alguma coisa, que a deixa desacordada. A mulher tem as mãos amarradas e é “pendurada”. Do lado, um pacote de plástico que é encontrado em hospitais, onde se deposita soro ou sangue. O pacote vai lentamente se enchendo de sangue.



                Os irmãos Winchester investigam a história dos Djinns. Eles são seres espirituais maléficos ou benéficos. Possuem o poder de presidir o destino das pessoas e das cidades as quais têm domínio. Djinns foram criados por Deus num período que fica entre criação dos Anjos e a criação do homem. Não, não é verdade. O Djinn engana você.

                Chegam em uma rua deserta e escura, aonde facilmente encontrariam um Djinn. Entram na casa que está aberta, e Dean segura a faca com sangue de carneiro. Chegam até onde escutam barulhos, e se escondem, ainda espiando a sala. Há uma mulher amarrada e pendurada, com uma bolsa de sangue ao seu lado. Aparentemente estava viva, pois se mexia. Abriu os olhos e lágrimas caiam, pela dor e cansaço que sentia.

                Sam, finalmente, tomou coragem e desceu correndo para cortar a corda que a prendia. Mal ele sabia que o Djinn estava atrás dele. O Djinn o empurrou para a parede, e foi nessa hora que Dean pulou em cima da criatura e a deu uma facada com sangue de carneiro. No momento tudo parou, até que a criatura despencou. Rapidamente, os irmãos foram tentar salvar a garota. Dean cortaria a corda e Sam a pegaria no colo. Correram até o carro.

                Acomodaram a garota no banco de trás, e rapidamente Sam foi para o banco passageiro.

                -Ela parece ser caçadora?- Sam disse curioso.

                -Não, mas se for... Quem em plena consciência procura um Djinn sem uma faca com sangue de carneiro? Isso é burrice. - Dean falou. -Sem ofensas, é claro. - Acrescentou, olhando para a passageira. -Vamos levar ela pro hospital?

                -Cara, pensa. Vamos levar ela, e vão perguntar como a gente achou a garota que está morrendo, com grande perda de sangue e sem nenhum ferimento grave. É claro que vão achar que a culpa é nossa, e a gente se ferra. - Sam falava convicto.

                -Tem razão. – Dean, seguidamente, coloca uma música. É AC/DC.

                -Dean, não é meio tenso colocar uma música que tem como tradução “caminho para o inferno” pra alguém que tá morrendo?- Sam solta uma risada. Dean acompanha.

                -Então só porque ela ta morrendo eu vou colocar Taylor Swift e vamos todos cantar “Love Story” felizes para todo o sempre. Aham. Na verdade, talvez Barney ajudasse. - Dean sempre irônico. -E também tem mais uma coisa. Se for uma caçadora mesmo, nem vai se importar.

                Os irmãos decidiram deixar a garota na frente do hospital e dar um grito para que alguém a ajudasse. Mais tarde, visitariam a garota. Ou não.  Na volta para o hotel, param em um bar. Sam pesquisa na internet histórias sobre os Djinns, enquanto Dean come seu x-bacon.

                -Nesse site, dizem que os Djinns são gênios que realizam seus desejos.

                -Ah, claro, aquela garota deve ter pedido pra morrer de forma lenta, dolorosa e cansativa. - Dean falava de boca cheia, e sem dispensar a ironia. Típico do Winchester. -Sam, dá pra parar de ficar pesquisando sobre Djinns no bar e ir comer alguma coisa?

                -Só estou sem fome. - Respondeu.

                Dean observava as garçonetes que ali trabalhavam. Ele com certeza preferia as strippers. Mais tarde, eles voltaram ao hotel para dormir.

                No dia seguinte, foram ao hospital. Dean estava cansado, de ressaca por causa das garrafas de ontem.

                -Viemos para visitar uma garota que foi deixada aqui ontem à noite. Somos civis.

                -Temos somente um resultado dessa busca de vocês, uma garota chamada Victoria... - com isso, Sam ficou animado para falar com a caçadora - mas ela fugiu, agora pouco.

                Os irmãos se entreolharam, e correram até o carro. Enquanto isso, a garota ia até o hotel da cidade, e disse que era mulher de Sam. O porteiro a deixou entrar. Ela pegou as chaves reservas e correu pelas escadas. Todo andar que passava escutava alguma coisa estranha. Vidros quebrando, gente cantando e... Gemidos!

                Dean e Sam chegaram no hotel, e o porteiro avisou que a mulher de Sam tinha chego.

                -Ué maninho, esqueceu de me avisar que tava com uma mulher? Hum.

                -Cala a boca e corre. - Sam disse subindo as escadas, e Dean o seguiu. Também escutavam barulhos, vidros quebrando, gente cantando e gemidos. Dean parou no quarto e ficou escutando. Igualzinho a caçadora.

                -Ei, vem logo! - Sam falou, no andar de cima. Dean saiu do transe e o acompanhou.

                Quando chegaram em sua suíte, a moça os esperava, sentada no sofá.

                -Por que fugiu do hospital?- Sam perguntou.

                -Hum... É que... Ah, eu não queria que descobrissem meu nome, porque minha ficha criminal tá cheia. Só isso. E também é porque eu já me sentia melhor, então... - Ela respondeu.

                -Mas você falou o seu nome... Viviane?- Dean falou, errando o nome de propósito.

                -Victoria. E me diz, quantas Victorias existem no mundo? É um nome comum. - Ela responde, cortando Dean. Dean para pra pensar em todas as Victorias que “conheceu” e solta uma risadinha. -Mas... O que vocês querem comigo?

                -O que queremos com ela?- Dean repetiu a pergunta para Sam.

                -Queremos saber o que aconteceu no dia em que te encontramos, com o Djinn. O que ele realmente te fez?

                -Você acha que eu sei? Eu só lembro dele ter me levado pra quando eu era criança. Minha família não tinha sofrido o acidente, e eu nunca me tornei o que sou hoje. Eu era casada com o Matt Dallas. - Ela disse, e riu. Sam a acompanhou. -Brincadeirinha. Mas eu só me lembro disso mesmo.

                -Dean, ahm... Vamos conversar na cozinha?- Sam falou, discretamente.

                Mal eles sabiam do plano daquela golpista. Roubar o Chevy Impala 67 e dar o fora daquela cidade logo no dia seguinte. Ia mudar o cabelo e as roupas, e talvez até o nome.

                -Claro. - Dean se retirou da sala, e foi atrás de Sam. Quando Sam ia começar a falar, escutaram uma porta batendo e correram até a sala. A mulher já não estava lá, nem as chaves do carro e nem a carteira do Dean.

                -Desgraçada!- Dean berrou e desceu as escadas correndo, e Sam foi atrás. Quando chegaram ao estacionamento do hotel, o carro ainda estava lá, mas ela já tinha entrado. Dean corre até lá, mas a garota canta os pneus, deixando só um monte de fumaça e poeira. E ainda mostra o “dedo feliz”. Dean com certeza ganhou o seu presente grego. Sam não sabe se lamenta ou se ri.

                Dentro do carro, Nick Phillips solta gargalhadas e corre ao som de AC/DC.

                -Presentinho grego dos infernos!- É tudo que Dean consegue falar. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vou falar uma coisa... Victoria é o nome falso dela, ok? o verdadeiro é Nick mesmo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hells Bells" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.