Tanya Denali escrita por AnnaJoyCMS


Capítulo 30
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

N/A: Aí está o epílogo, para termos aquele finalzinho bem lindo, igual nos filmes, para a nossa história! :DEspero que gostem...Ah!... A música final da FIC é Thank You da Alanis Morrissette, não deixem de ouvi-la, pois não está somente relacionada com o que se passa no epílogo, não; também é uma forma que encontrei de agradecer a todos os meus leitores!Aqui está o link:http(**)//letras(*)terra(*)com(*)br/alanis-morissette/129/traducao(*)html



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EPÍLOGO

Os primeiros raios do sol nascente ricocheteavam na pela exposta do meu corpo nu e refletiam nos obsidiniuns a nossa volta, provocando com isso, uma chuva de diamantes multicores na neve.

O ambiente era apenas quietude e luz. Magia. O perfume das flores raras dos Alpes era forte e inebriante, e especialmente, concentrado no corpo fumegante enroscado ao meu.

– Linda...! – ele murmurou muito baixo. Seus olhos negros cintilavam fitando os meus, olhando todo meu corpo ainda com desejo puro, apesar da noite de amor na neve e entre os obsidiniuns que acabamos de desfrutar.

Sim, estávamos no nosso pequeno e perfeito refúgio nos Alpes suíços!

Havíamos chegado há apenas uma semana e na noite passada Eleazar e Carmem juntaram-se a nós, ansiosos em conhecer o jardim. Isso nos possibilitou deixar Sophia dormindo em casa com eles, e sairmos para namorar um pouco a sós. Mesmo ela dormindo profundamente durante a noite toda, não conseguíamos deixá-la sozinha.

Os últimos acontecimentos no Alasca, com relação à tentativa de Karl em tirar a vida de Lucca, nos deixaram extremamente protetores uns com outros, mas principalmente com ela. Por isso, o pequenino chalé dos Alpes fora totalmente reformado, logo assim que chegamos. Agora estava maior, ganhara cômodos separados por paredes, que propiciariam mais privacidade para nós como casal, e espaço para Sophia crescer saudável e linda, como ela vinha crescendo, assustadoramente rápido.

Ainda assim, não ficaríamos aqui indefinidamente. Eu não conseguia me afastar demais da nossa montanha no Alasca...! Só alguns meses...

Estávamos na lua nova agora, nos preparando para a próxima lua cheia. A segunda de nosso pedaço de eternidade juntos. Planejávamos correr juntos dessa vez. Carmem estava disposta a ficar com Sophia por alguns dias, enquanto Eleazar estudaria os obsidiniuns mais a fundo. Também não iríamos longe de forma alguma, mas seria interessante caçar juntos. Lucca agora não precisaria isolar-se em lugares inóspitos durante suas noites de transformação, pois nossa conexão mental fazia toda a diferença e o ajudava a manter o foco.

Além disso, queríamos testá-la. Verificar a distância, a intensidade e o tempo de nossa conexão mental. Quem sabe até aperfeiçoá-la!

Eu sorri para ele e apertando-o de encontro ao meu corpo com força, constatei preguiçosamente:

– Humm... Precisamos nos vestir... Logo ela vai acordar e vir atrás de nós... – Lucca riu baixo, concordando.

Eu me levantei para pegar nossas roupas, movendo-me como um flash irradiante no sol. Joguei suas roupas para ele e me vesti rápido, voltando a me sentar do seu lado, na neve e junto das flores perfumadas.

O sorriso não saía do meu rosto.

Nunca. Jamais. Experimentei tanta felicidade em minha segunda vida.

Lucca também sentou-se, depois de se vestir e me olhando intensamente nos olhos, segurou meu rosto em suas mãos e disse:

– Obrigado...! – eu não pude acreditar no que ouvia, mas não consegui responder.  Seus olhos eram tão ardentes que estilhaçaram meu raciocínio e poder de argumentação. Ele não esperou que eu me recompusesse, apenas continuou. – Você me trouxe à vida...

Pensei em todas as mudanças que aconteceram desde que Edward esteve no Alasca logo que conheceu Bella há três anos, fugindo da tentação devastadora do sangue dela... Depois veio Laurent. Victória. Irina se foi... Edward e Bella se casaram. Nessie. Irina os traiu e pagou com sua vida...

Pensei na minha necessidade de vingá-la. Na viagem por meio mundo a procura do meu destino, que agora estava aqui, diante dos meus olhos me agradecendo. Agradecendo pelo quê? Eu era a eternamente grata...! Fui eu quem teve um doloroso vazio no peito curado para sempre. Fui eu quem recebeu o grande prêmio no final desta história. Fui eu que descobri o amor maternal nos olhos verdes de uma doce garotinha que, generosamente, me escolheu para cuidar dela...

No momento que me lembrei de Sophia, imediatamente, ouvimos seus passinhos na neve, circundando a encosta da montanha para vir ao nosso encontro. Eu ainda estava muda e presa pelo olhar de Lucca, sem poder mexer minha cabeça, pois suas mãos ainda emolduravam meu rosto.

“Mamãe...?! Papai...?!” Ela colocou o chamado alegremente em nossas mentes, mas continuava se aproximando. Nós rimos juntos e Lucca respondeu, deixando suas mãos deslizarem lentamente pelo meu rosto e pescoço:

– Aqui, Sophia...! Estamos aqui no jardim...

Ela saltou graciosamente o pequeno barranco cheio de neve e assim que entramos em seu campo de visão. Ela sorriu e correu ao nosso encontro.

Era possível perceber o crescimento discreto. Sophia agora já parecia quase ter dois anos de idade. Mas seu andar era firme e gracioso. Os obstáculos aqui nos Alpes, que impediriam um bebê humano, eram suplantados por ela com agilidade.  

Carmem a vestira com um lindo vestidinho verde-claro de cetim, que combinava perfeitamente com o tom amendoado de seus olhinhos. Sua pele não refletia milhões de diamantes como a minha, mas cintilava muito sutilmente ao sol. Tão linda...

Ela correu para o nosso lado sorrindo muito contente. Uma imagem de nós três juntos invadiu minha mente e Lucca, que também parecia ter a mesma imagem em sua cabeça, rapidamente abriu espaço entre nós para que ela pudesse sentar-se em meu colo.

Ela virou sua cabecinha de Lucca para mim, nos fitando e declarou melodiosamente:

– Sonho...

Então, vimos flashes de mosaicos suavemente coloridos, como se estivessem sutilmente embaçados por um filtro branco – recurso muito utilizado em fotografia. Primeiro, uma profusão de cores, pássaros azuis e folhas enferrujadas de outono, depois alguém que se aproximava de Sophia em passos lentos. Era Gianna toda vestida de branco, linda, serena e sorrindo para ela.

– Eu te amo, meu bem... Seja feliz... – era um pedido entre sorrisos de uma voz doce, mas humana. A imagem ficava longínqua, mas o eco cantava em nossas mentes. – Seja feliz, Sophia... Seja feliz...

E me pareceu que assim, ela acordou. Olhei para Lucca e vi a emoção profunda estampada em seus olhos negros. A imagem aterradora da única lembrança que Sophia tinha da mãe fora substituída, finalmente. Ela poderia seguir em frente e crescer forte e saudável, sem culpa e autopunição. Sua mente infantil automaticamente substituíra a imagem negativa da mãe moribunda, ao trazê-la à vida – e o sentimento de culpa ligado a esta imagem –, por uma nova e positiva imagem de Gianna linda e serena dizendo que a ama e deseja-lhe votos de felicidades.

Sua alegria com isso era tangível e nós percebemos que Sophia havia simplesmente se perdoado...

Assim, ela levantou-se e saiu falando baixinho, como se cumprimentasse cada obsidinium. Ela havia, ludicamente, atribuído nomes às flores e parecia que falava mesmo com elas, em sua imaginação infantil. Nós rimos e Lucca finalmente murmurou:

– Parece que agora mais nada vai embaçar nossa felicidade... – eu assenti levemente concordando aliviada. Mas, de repente, parei dramaticamente, olhando-o de forma enigmática:

– Você está enganado... – anunciei com uma sobrancelha erguida. Lucca franziu a testa e me olhou confuso, eu continuei. – Há algo que está me incomodando...

– O quê? – ele sacudia a cabeça infinitesimalmente, franzindo as sobrancelhas, preocupado.

Eu – enfatizei – é que devo te agradecer por tudo e não o contrário. – completei sorrindo.

Lucca riu baixo aliviado e aproximou nossos rostos em um beijo muito breve e suave, antes de sussurrar:

– Eu te amo.

– Pra sempre... – acrescentei. – Eu também te amo... eternamente.

Eternamente... Tanya Denali...


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Notas finais do capítulo

AGRADECIMENTOS:- Gostaria de agradecer, em primeiro lugar à Stephenie Meyers, pela sua genialidade e por nos proporcionar tantas horas de lazer e entretenimento com sua série de livros maravilhosos.- Também ao meu amor, pela paciência e incentivo. Te amo mto! :D- À staff do Foforks por ter escolhido postar minha one-shot Esperança na brincadeira das Foforfiks dos Leitores, me estimulando a escrever toda esta história. Bem como, a todos que votaram e comentaram, perguntando: “Mas com quem a Tanya vai casar???” rsrsrsrs Isso me deixou ainda mais animada para escrever tudo que eu tinha em mente!- Ao meu querido amigo Felipe, que leu os primeiros capítulos e me incentivou muito dizendo daquele jeito dele: “TÁ MÁRA!!!” *___* O desenho “da Alice” que está na capa, é dele!!!- E a todos os meus leitores, tanto daqui quanto da comunidade do Orkut e do FF.net. Muitíssimo obrigada!Não deixem de dar uma passada nas minhas outras fics: ON THE ROAD – férias nada frustradas de verão, U Oughta Know e O Atol.E, finalmente, espero mesmo que vocês tenham gostado do novo e mais feliz final que pensei para a Tanya. Nas poucas referências que a Steph faz a ela em MS e mesmo na 1ª e 3ª parte de BD, ela nunca me pareceu vulgar, como muitas fics a descrevem, nem mesmo uma antagonista ao amor de Bella e Edward. Então, aqui descrevi a Tanya que eu sempre enxerguei. Adoraria saber o que vcs acharam dela! Então, por favor, quem nunca deixou reviews – agora que terminou – deixem um review final e geral. Seria muito, mas muito importante para mim mesmo!E para os leitores queridos que estão sempre comentando: Ana Paula Souza, bonecaneia, marytza, bella_alice_3, e cdmazinhuh!!! Obrigada pelos comentários e recomendações vcs!*.*bjokas*.*