Capítulo 5

Saindo da loja olhei a minha volta. Já era tarde e eu tinha que ir embora. Afinal meus pais postiços deveriam estar preocupados, mas como sair dali? Fui andando procurando a direção de onde vim.

-Ai meu Deus! Estou perdida! -eu procuraria alguém para me dar informações. Foi então que vi um grupo de amigos saindo de dentro de uma livraria. Eram dois casais. Uma cara ruivo de mãos dadas com uma menina de cabelos castanhos e um cara de cabelo preto e super bagunçado abraçado a uma menina ruiva. Eu já vi eles em algum lugar antes... Esse meu tal de Deja Vú ta muito doido!

-Vocês podem me ajudar? -eu disse tocando o braço da garota castanha. E quando eles se viraram para mim quase caio para trás.

-OMG!

-Esta tudo bem? -falou a garota castanha... A minha diva... Emma Watson!

-Não. -eu disse quase chorando.

-Podemos te ajudar? -perguntou ela. E eu cai que nem louca em cima deles, abraçando, beijando, gritando histericamente entre pedidos de autógrafos e fotos individuais, fotos em grupo.

-É agora que minhas amigas morrem de inveja, vou colocar tudo no Orkut! -eu disse e então me lembrei de algo. -Vocês tem Orkut? E MSN?

-Não temos nem computador. -disse o Daniel Raddiclife.

-Como assim nem computador! -eu disse rindo deles. -Cara você é simplesmente um dos adolescentes mais ricos do Reino Unido e não tem computador... Essa é boa, mas acho que vocês não podem me passar né? Se não vai que eu saio espalhando pra todo mundo né? Eu entendo. -eles ficaram ali me olhando como se eu fosse realmente doida.

-Porque ta todo mundo me olhando assim hoje hein? -eu disse meio irritada e então me lembrei. -Vocês podem me ajudar a sair daqui e encontrar um ponto de ônibus e que tenha um ônibus que me leve para esse endereço? -eu disse mostrando o papelzinho para a Emma.

-Esse endereço é de um bairro trouxa né? -ela perguntou.

-Mas é claro! -credo que povo doido.

-Bom é só você seguir reto, sair pelo bar do Tom e andar duas quadras que você encontra um ponto de ônibus lá você pede informação para o motorista. -disse a Emma.

-Ou então é só apontar a varinha para a rua que o Nôitbus Andante vem te buscar. -disse meu divo ruivo, Rupert Grint.

-Serio? -eu disse rindo, me despedi deles e segui meu caminho através das ruas, agora mais vazias do Beco Diagonal, passei pelo barsinho sinistro e vi que o atendente estava me olhando.