Devil May Netta escrita por TriceSorel
Notas iniciais do capítulo
Da mesma autora do sucesso Castle Calibur!!!
Dante estava sentado na cama, já com a roupa de dormir. Folheava um livro, mas não lia. Tinha os pensamentos distantes. A porta foi aberta com master chute e Bayonetta entrou. Dante virou-se e fingiu que estava dormindo.
- Já está dormindo, Cheshire? – perguntou ela.
- Tô. – respondeu ele.
- Então como me respondeu?
“Droga, ela me pegou de novo!”, pensou Dante.
- É que eu falo dormindo, amorzinho! – tentou consertar ele.
- Ah, sem essa! – e ela deu um tiro no travesseiro de Dante, que se sentou na cama.
- O que você quer? – perguntou ele, irritado.
- Vim pedir desculpas pelo jantar. Eu sei que você não gosta da Jeanne e do Vergil... eu também não gosto deles. – admitiu ela, sentando-se na cama. – Às vezes eles me irritam!
- Eu também! O Vergil é um insuportável! Ele não come tomate, nem cebola, e nem pimentão, você acredita?!
- Ele não come pimentão?
- Não... – respondeu Dante em tom soturno com a voz grave.
- Que horror! – surpreendeu-se Bayô. – Cheshire...
- Hm?
- Você acha que não fomos feitos um para o outro, que não daremos certo juntos?
- O que é isso, amorzinho, é claro que sim! É só você começar a caçar demônios comigo... – sugeriu o homem, recostando-se na cabeceira.
- Eu, não! Temos que achar uma maneira de entrarmos em acordo... Vamos caçar algo que nós dois concordemos.
- Ou que paguem bem... – disse ele, colocando as mãos atrás da cabeça.
- Isso! Dante, você é brilhante! Vamos caçar o que eles estão pagando melhor!
- Óbvio, é pra isso que eu abri a minha agência.
- Nossa agência, Cheshire... Nos casamos com comunhão de bens!
- Nossa... – concordou ele, de má vontade. – Mas eu ainda quero que se chame Devil May Cry.
- Prefiro Bayonetta.
- Não, Bayonetta é um nome muito batido...
Ela disparou catorze tiros contra Dante ao ouvir tal afirmação. Dante desviou de todos, sem nem levantar da cama. O último tiro acertou o travesseiro que Dante usou como escudo, fazendo as penas voarem e caírem nos furinhos das balas, tapando-os.
- Vamos misturar os dois. – sugeriu ele. – Que tal Bayonetta May Cry?
- Não, prefiro Devil May Netta.
- Tá bom!
- Mal posso esperar pra finalmente podermos trabalhar juntos! – disse ela, pulando por cima dele.
- Amanhã começaremos! – seguiu ele, apagando a luz com um tiro.
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