Devil May Netta escrita por TriceSorel


Capítulo 3
Parte 3: Devil May Netta


Notas iniciais do capítulo

Da mesma autora do sucesso Castle Calibur!!!



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                Dante estava sentado na cama, já com a roupa de dormir. Folheava um livro, mas não lia. Tinha os pensamentos distantes. A porta foi aberta com master chute e Bayonetta entrou. Dante virou-se e fingiu que estava dormindo.

               - Já está dormindo, Cheshire? – perguntou ela.

               - Tô. – respondeu ele.

               - Então como me respondeu?

               “Droga, ela me pegou de novo!”, pensou Dante.

               - É que eu falo dormindo, amorzinho! – tentou consertar ele.

               - Ah, sem essa! – e ela deu um tiro no travesseiro de Dante, que se sentou na cama.

               - O que você quer? – perguntou ele, irritado.

               - Vim pedir desculpas pelo jantar. Eu sei que você não gosta da Jeanne e do Vergil... eu também não gosto deles. – admitiu ela, sentando-se na cama. – Às vezes eles me irritam!

               - Eu também! O Vergil é um insuportável! Ele não come tomate, nem cebola, e nem pimentão, você acredita?!

               - Ele não come pimentão?

               - Não... – respondeu Dante em tom soturno com a voz grave.

               - Que horror! – surpreendeu-se Bayô. – Cheshire...

                - Hm?

               - Você acha que não fomos feitos um para o outro, que não daremos certo juntos?

               - O que é isso, amorzinho, é claro que sim! É só você começar a caçar demônios comigo... – sugeriu o homem, recostando-se na cabeceira.

               - Eu, não! Temos que achar uma maneira de entrarmos em acordo... Vamos caçar algo que nós dois concordemos.

               - Ou que paguem bem... – disse ele, colocando as mãos atrás da cabeça.

               - Isso! Dante, você é brilhante! Vamos caçar o que eles estão pagando melhor!

               - Óbvio, é pra isso que eu abri a minha agência.

               - Nossa agência, Cheshire... Nos casamos com comunhão de bens!

               - Nossa... – concordou ele, de má vontade. – Mas eu ainda quero que se chame Devil May Cry.

               - Prefiro Bayonetta.

               - Não, Bayonetta é um nome muito batido...

               Ela disparou catorze tiros contra Dante ao ouvir tal afirmação. Dante desviou de todos, sem nem levantar da cama. O último tiro acertou o travesseiro que Dante usou como escudo, fazendo as penas voarem e caírem nos furinhos das balas, tapando-os.

               - Vamos misturar os dois. – sugeriu ele. – Que tal Bayonetta May Cry?

               - Não, prefiro Devil May Netta.

               - Tá bom!

               - Mal posso esperar pra finalmente podermos trabalhar juntos! – disse ela, pulando por cima dele.

               - Amanhã começaremos! – seguiu ele, apagando a luz com um tiro.


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