Innocenza escrita por medusa


Capítulo 8
Quem é essa moça bonita da foto?


Notas iniciais do capítulo

AINDA LEMBRAM DE MIM? HAHAHAH
Mas antes de qualquer coisa...
DESCULPA DESCULPA DESCULPA DESCULPA DESCULPA.
Fazia um mês que eu não postava, né? Mas JURO que não foi por falta de vontade. É sério, a coisa está MUITO apertada aqui para mim. Mas vou tentar continuar, pelo menos daqui a 15 dias no máximo postar capítulo novo - e dessa vez o dificil vai ser NÃO cumprir a promessa, pois estou muito animada para escrever esses dias :D
OBRIGADA para quem não esqueceu de mim (:



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Beatriz passou uma tarde proveitosa na casa de Felipe. Chegaram a vários acordos sobre o projeto e parecia que ia ser bem trabalhoso... Mas divertido.

Vilma buzinou na portaria do condomínio. Beatriz já estava lá.

– Tchau, Beatriz.

– Tchau! – Disse ela, enquanto entrava no carro da mãe.

– E aí, filha, como foi?

– Bom. – Respondeu, enquanto colocava o cinto de segurança.

– Só isso? – Vilma percebeu que Beatriz estava diferente.

– Sim.

– Ah... A casa dele é bonita?

– É.

– Hum...

Felipe abriu a gaveta de sua cômoda. Não havia mais camisinhas lá. Droga.

– Vamos logo, putão! – Gritou Rodrigão, que estava no gramado da mansão.

Ah, tanto faz. Só algumas vezes não dá em nada, não.

Desceu as escadas e encontrou Rodrigo escorado na soleira da porta.

– Demorou hein? Estava escolhendo o vestidinho para usar?

– Estava procurando camisinhas, mas acabaram.

– Ah, lá vem você com essa viadagem de novo. – Rodrigo revirou os olhos. – Não vai querer parar em nenhum lugar para comprar mais, né?

– Não, vou sem mesmo.

– Virou homem! – Rodrigo abriu os braços, cantarolando enquanto andavam em direção ao carro. Às vezes ele era tão infantil.

Entraram no carro e foram em direção à outra festa promovida por Tiago. Dessa vez ele tinha convidado mais de duzentas pessoas para uma festa em um salão.

– E aí, galera? – Gritou Tiago quando os viu na festa, cumprimentando-os com tapinhas nas costas. Uma das mãos estava ocupada segurando uma garrafa quase vazia de tequila. – Ei, esperem aí que tem mais gente chegando. Enquanto isso podem ir se servindo. – Disse ele, e deu as costas, gritando o nome de alguma outra pessoa.

Felipe e Rodrigo foram em direção a uma mesa que havia em um canto, cheia de bebidas e algumas drogas. Felipe se serviu em um copo grande cheio de tequila forte, e pegou um cigarro de cocaína.

Depois que Rodrigo também se serviu, os dois foram para a pista de dança.

Felipe avistou duas moças se beijando – putas, obviamente. Uma loira e a outra morena. Chegou por trás da morena, passando a mão livre por seu abdômen e beijando sua orelha.

– Ei, topa fazer um sexo a três? – Falou no ouvido dela. Ela parou de beijar a moça e olhou para ele, mordendo o beiço.

– Não tenho como recusar. – Falou ela, beijando-o. A loira foi para trás de Felipe e começou a passar a mão pelo corpo dele. Com uma mão passou os dedos pelos mamilos eriçados dele e com a outra abriu o zíper de sua calça e começou a masturbá-lo.

A morena largou a boca de Felipe e agachou, começando a fazer sexo oral nele. A loira beijava seu pescoço.

Rodrigo passou por ele abraçado a uma prostituta que beijava seu pescoço.

– Aí sim hein, Felipão! – Gritou, enquanto ia em direção a um canto da balada.

Felipe fechou os olhos e tomou um gole da bebida. Em sua cabeça girava o álcool, a cocaína, a loucura, a excitação. Era tudo muito louco. Uma besteira, uma loucura, era errado. Ele estava jogando sua vida fora. Visualizou-se entrando em uma casa, dando um abraço no pai. Subiu para seu quarto. Sentiu mãos quentes em seus olhos, uma voz feminina o questionando se ele adivinhou quem era. É claro que sim. Ele virou e a beijou. Um beijo romântico, com amor e carinho. Ele acariciou seu cabelo. Beatriz sorriu.

Abriu os olhos.

Opa.

Puxou a prostituta loira e a beijou, tentando simplesmente não pensar em nada.

– Ei, tudo bom? – Falou Beatriz ao sentar em sua carteira na sala de aula, na segunda-feira.

– Sim. – Disse Felipe. Beatriz franziu o cenho.

– Festinha ontem à noite?

– Sim...

Beatriz deu uma risadinha. Lembrou-se de quando viu uma camisinha caindo do bolso dele. Quem seria a namorada dele?

– Bom dia pessoal! – O professor de Biologia interrompeu a linha de raciocínio dela ao entrar na sala.

Beatriz estava fechando o zíper de sua mala.

– E hoje, como vamos fazer o trabalho? – Perguntou a Felipe.

– Você pode vir para a minha casa de novo.

– Está bem, então.

Ao chegarem ao quarto de Felipe, Beatriz sentou no lugar do dia anterior, organizando alguns materiais em cima da bancada. Rapidamente Felipe avistou uma última gaveta da cômoda do lado esquerdo da cama que estava aberta, deixando algo à mostra que ele com certeza não queria deixá-la ver.

Sem ela perceber, ele fechou a gaveta e a trancou com chave.

– Juntei algumas coisinhas que achei por aí – disse Beatriz, enquanto espalhava alguns papéis e pequenos livros pela mesa.

– Achei algumas coisas na internet e salvei. – Disse Felipe, enquanto sentava-se à mesa e abria seu notebook. Depois de ler uma matéria de jornal que Beatriz trouxera, sorriu. – Mas isso daqui é... Perfeito.

Beatriz corou.

– Bem, eu tentei.

– Muito bom... – Ele tirou os olhos das folhas de papel e os colocou nos olhos de Beatriz, sorrindo. A garota corou ainda mais. – Tem uma mecha de cabelo no seu rosto – colocou delicadamente a mecha de Beatriz atrás de sua orelha.

Aproximou-se. Os narizes se tocaram. A mesma mecha caiu novamente, e os dois riram. Felipe novamente pegou a mecha, colocou-a atrás da orelha de Beatriz e beijou-a afagando seu cabelo.

– Beatriz? Está aí? – Ele riu.

– Ah... Sim, estou. – Disse ela, um tanto atordoada.

– Então está bem, vamos continuar. – Disse ele, dando um sorriso maroto que fez Beatriz suspirar. – Eu anotei algumas coisas nessa folha aqui.

A garota pegou a folha e começou a lê-la.

– Ei, esse último item aqui está pela metade.

Felipe pegou a folha e riu.

– Ah, é. Eu provavelmente estava voando por aí e esqueci de acabar a frase. Você pode pegar uma caneta nessa primeira gaveta, por favor?

– É claro.

Beatriz abriu a gaveta – desorganizada, por sinal – e remexeu procurando por uma caneta. Quando a achou, entregou a Felipe, mas não tirou os olhos de algo que estava dentro da gaveta, também.

– O que você está olhando?

– Quem é essa moça bonita da foto? – Ela sorriu ao pegar a foto na mão e observá-la melhor. – Seria sua namorada? – Arqueou uma sobrancelha.

Ele riu.

– Namorada? Do que você está falando? – Pegou a foto da mão da garota.

Ele olhou o retrato, instantaneamente tirando o sorriso do rosto. Abriu uma outra gaveta qualquer, jogou a foto e fechou a gaveta com força, provocando barulho. Virou-se de volta para o material acima da mesa e ficou em silêncio enquanto lia uns papeis.

– Me... Desculpe. – Disse Beatriz, um tanto confusa. O garoto ignorou.

– E aí, já leu o que eu separei? – Falou Felipe, depois de alguns minutos de silêncio.

Beatriz até se assustou, mas continuou agindo normalmente.

– Sim, eu achei que tem muitas coisas aqui a serem aproveitadas. A gente só precisa resumir todas essas coisas que nós pesquisamos.

– Escolher o que é mais relevante...

– Sim.

Um celular tocou.

– Droga – disse Beatriz.

Atendeu o celular.

– Alô?

– Já estou na porta do condomínio, onde você está?

– Como assim já está aqui? Ainda são... – Olhou o relógio do computador. – Droga. – Já eram mais de cinco da tarde. Ela havia marcado com a mãe às quatro e meia da tarde. – Estou indo.

Desligou.

– Já vai? – Perguntou Felipe.

– Sim... Mas amanhã a gente se encontra, então?

– Pode ser. – Sorriu.

Os dois desceram as escadas e chegaram à calçada do condomínio. No caminho até o portão, Beatriz percebeu que Felipe estava quieto demais. Quando olhou diretamente para seu rosto, ele virou levemente.

– O que foi? – Perguntou ela.

– O que foi o que?

Ela foi à frente dele e parou de andar. Ele, que estava olhando diretamente para o chão, não viu e esbarrou de frente com a garota, que se desequilibrou e cairia se Felipe não a segurasse pela cintura.

Eles pararam muito próximos, frente a frente. Felipe continuava com a mão na cintura de Beatriz e ela com as mãos na jaqueta de Felipe. Entreolharam-se, e sorriram. O coração de Beatriz palpitava alto, embora ela não tivesse muitas esperanças que algo poderia acontecer. Ela olhou bem os olhos do garoto, que estavam vermelhos e molhados.

– Você estava chorando... – O que era para ser uma pergunta saiu como uma afirmativa. Felipe passou a mão pelos olhos para secá-los, dando um pequeno sorriso.

– Minha mãe estava naquela foto.

Silêncio.

Beatriz lentamente abraçou Felipe, que afagou suas costas.

– Obrigado. – Disse ele. – Eu estava precisando disso.

Se soltaram do abraço.

– Eu estou com você, está bem? Para tudo o que precisar, estarei aqui.

Felipe abaixou a cabeça lentamente – era mais alto que Beatriz – fazendo o coração da garota quase saltar. Por fim, deu um beijo na testa dela.

Não foi um beijo idiota ou inútil. Foi carinhoso e emotivo, fazendo uma lágrima cair de um olho do garoto enquanto seus lábios ainda tocavam o rosto da garota.

– Você não sabe o quanto importante para mim é ouvir isso.

– E aí, garotão? – Ouviu-se uma voz. Conhecida para Felipe, engraçada para Beatriz. – Quem é essa mina?

Felipe revirou os olhos, se afastando da garota.

– Esse o Rodrigão.

– Ei cara, eu perguntei quem é a mina, não quem sou eu!

Beatriz riu.

– É melhor você ir, sua mãe já te esperou demais.

– É verdade.

Os dois se cumprimentaram com beijos na bochecha e Beatriz partiu.


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Notas finais do capítulo

Um aviso? Probleminhas no próximo capítulo... ihihihi :B
BEIJOS, :*