Enquanto o bairro do Limoeiro descansava de um dia cheio, duas pessoas ainda estavam acordadas. Em uma sala pouco iluminada, eles conversavam.

- Que droga, não acredito que eles estão juntos agora. – dizia ele.

- A culpa foi sua que não conseguiu persuadir aquela menina burra. – disse a mulher, zangada.

- Pior foi você que só conseguiu segurar aquele tosco por alguns dias. Nem deu tempo de eu convencê-la de que sou o melhor pra ela.

- Não me venha com desculpinhas esfarrapadas. A sua incompetência é absurda.

- Não adianta ficarmos nos culpando, cometemos um erro sim, mas ainda dá pra concertar.

- A é traste? Como?Agora juntos, eles estão muito fortes, duvido que de pra fazer algo.

- Não seja inocente querida, é simples. Agora que eles estão mais frágeis. Depois de tudo que passaram, estão inseguros. Qualquer um que chegar e agradar

Um pouco mais, vai ser motivo para uma grande crise de ciúmes, principalmente da parte dela... Aliás, é melhor eu fazer isso mesmo, porque seu filme com ele já ta queimado.

- Pior que você tem razão, ele te odeia e acho que me odeia também... Mas fala sério, você gosta daquela ridícula?

- É claro que não! Eu só quero me vingar de tudo o que ela já me fez. Ela tem que sofrer toda humilhação que me fez passar.

- Gato, to contigo e não abro! – Ela pisca, fazendo charme.

Ela era uma menina muito bonita. Loira, de olhos claros, charmosa, porém, falsa.

Já ele, ficava sempre ao lado dela, mas ultimamente só pensava em se vingar. Agora estavam selando uma aliança.

- Vamos nos unir, e juntos acabaremos com a Mônica e o Cebola. – disse ele com um sorriso maldoso.