The Oc: Pecados no Paraíso escrita por The Escapist


Capítulo 26
Capítulo 26: NEW PERSPECTIVE




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Cal precisou correr um pouco para acompanhar Taylor na saída do abrigo, e teve uma certa dificuldade, por que ainda tinha medo de forçar a perna; Taylor andava tão rápido que parecia estar sempre fugindo de alguma coisa, ou de alguém, alguém que no caso poderia ser ele, afinal, não se falavam direito há dias.
- Hey, Taylor, espera, você está treinando para uma maratona? – Taylor tinha chegado ao carro e abriu a porta, mas se virou para ele e esperou que Cal falasse; percebendo que ela não estava a fim de brincadeiras, ele se sentiu um pouco ridículo, e teve a impressão de ficar vermelho, mas se recuperou. – Você soube da Amanda? Ela vai receber uma medula. Isso é ótimo, não é?
- É, ótimo. E o mais incrível é que a Amanda tinha muitas pessoas na frente dela na fila do transplante. Eu fico feliz que você tenha usado o seu nome para alguma coisa útil. – Cal sentiu uma pontada de frustração. – Todo mundo sabe, Caleb. Mas como eu disse, foi por uma causa nobre.
- Ok, ahm, você poderia me dá uma carona? Meu motorista não apareceu, e, eu perdi a minha carteira, como você deve saber, então...
- Tudo bem. – os dois entraram no carro, e Taylor pediu que Cal colocasse o cinto antes de sair, depois ela ligou o som e ficou cantarolando a música que tocava, como se evitasse olhar de lado.
- Então, o que você vai fazer depois da escola?
- Faculdade de medicina.
- Não, eu quis saber, amanhã, depois da escola, quer dizer, você não vai estar trabalhando aqui, então....
- Eu vou estudar.
- Eu pensei se, talvez você não quisesse sair, para tomar um sorvete, sei lá... – Cal falou, olhando para frente; Taylor parou o carro no sinal vermelho.
- Por acaso você não está me chamando para sair, está?
- Ahm, não, quer dizer, não, é só, como amigos, você sabe, eu tenho namorada.
-E eu tenho que estudar. – eles voltaram a ficar em silêncio, ambos pensando em como as coisas pareciam estranhas; Cal não conseguia entender o efeito daquela garota sobre ele, ficou imaginando se o que o psicólogo tinha lhe dito fazia algum sentido, será que ele poderia estar interessado em Taylor? E se estivesse, como seria se interessar por alguém que não se interessava por ele? Como explicar a vontade que sentia de impressionar aquela menina?
- Então você vai ser médica?
- Uhum.
- E vai para a Johns Hopkins. É por isso que você estuda tanto?
- Sim. – Cal virou o rosto para Taylor, ela continuava olhando para frente, como se dirigir fosse a coisa mais difícil e se ela piscasse poderia acontecer um acidente; reparou na corrente que ela usava no pescoço que tinha um pingente de crucifixo.
- Você é católica?
- Ahm? Ah, sim, sou.
- Por isso você é assim? Faz essas coisas, e nunca sai com a galera, enfim...
- Do que você tá falando? Que coisas eu faço?
- Trabalho voluntário, por exemplo, e usar essas roupas...
- Olha, não me julgue por que você não sabe nada sobre mim, ok? Eu acredito no que eu acredito, e a minha religião não tem nada a ver com as minhas roupas ou com o fato de eu não sair com a galera, eu ajudo as pessoas por que isso é a coisa certa a fazer. Ok, pode me chamar de beata, mas, não foi essa a mensagem que Jesus nos deixou, fazer o bem ao próximo? Ame ao próximo como a si mesmo. Desculpe, você não deve querer ouvir nada disso, não é? Quer dizer, você não parece ter muita fé em Deus ou na igreja.
- Eu teria, mas, bom, com tanta coisa errada que existe, guerras, violência, egoísmo, cadê Deus?
- Deus não é culpado pelas coisas ruins que existem no mundo, nem a igreja, mas das pessoas que não se importam umas com as outras, que esquecem o que foi ensinado por Ele, e passam a vida toda pensando apenas em si mesmas.
- Por que você acha que eu sou uma dessas pessoas? Ok, eu não sou nem um pouco religioso, nunca fui, pela quantidade de pecados que eu tenho cometido, certamente vou para o inferno sem escalas, enfim, eu não sou uma pessoa virtuosa, e meu pai é um porco capitalista, mas se você é tão generosa por que não pode perdoar meus pecados? – Taylor encarou Cal por um instante, mergulhando na imensidão daqueles olhos castanhos.
- Por que a minha opinião importa para você?
- Boa pergunta, Taylor, eu não sei, sinceramente, eu não sei por que eu me importo com a sua opinião. Talvez eu esteja finalmente ficando maluco. – ele sorriu com o canto da boca.
- É, acho que você está ficando maluco mesmo.
- Quer saber, você deveria parar de fingir que não é legal, sabe, o mundo precisa de mais pessoas como você. Se eu não estivesse apaixonado por outra garota, eu com certeza me apaixonaria por você. – Taylor estacionou o carro no meio-fio e Cal desceu; ela ficou vendo-o se afastar até perdê-lo de vista.
- Eu tenho certeza que sim.
***
Providence, Rhode Island
Brown University
Abby entrou no dormitório de Nikki, fez uma análise do quarto, tentando encontrar alguma pista que explicasse o comportamento da amiga nas últimas semanas; não havia nada; o quarto estava arrumado como sempre, os livros de Economia empilhados na mesa de estudo ao lado do notebook, todas as canetas arrumada a uma distância milimetricamente medida uma da outra, e não havia nenhuma peça das roupas de Nikki fora do armário.
- Abby, hey, o que você está fazendo aqui? – Nikki entrou, tirou o casaco e pendurou no cabide ao lado da cama.
- Eu, ahm, passei para ver como você está.
- Bem; você viu que está acontecendo um protesto na frente da faculdade de biologia?
- Vi.
- Pensei que você estaria lá defendendo o direito dos ratos! – Nikki riu, mas Abby tinha certeza que aquele não era o sarcasmo natural da amiga.
- Nikki, está tudo bem?
- Claro que está.
- É que você está tão estranha.
- Estranha, eu? Do que você está falando, Abby? – Nikki não conseguiu disfarçar um certo nervosismo na voz.
- Nikki, nós somos amigas há tanto tempo, eu conheço quando alguma coisa está te preocupando, e sabe o que me preocupa? Você não confiar em mim para contar.
- Abby, eu não sei do que você está falando, não está acontecendo nada, eu só estou um pouco estressada com tanta coisa para estudar, e, na verdade, você está me atrapalhando agora, por que eu tenho um texto para ler e... – Nikki mexia na bolsa enquanto falava, apressada, sem olhar diretamente para Abby.
- Ok, tudo bem, se você diz que está tudo bem, eu vou nessa, deixar você estudar, a gente se fala.
Nikki não convenceu a amiga; aquele jeito nervoso, não era o normal dela e Abby sabia, mas por hora preferiu não pressionar Nikki, quando ela quisesse falar, falaria, era disso que se tratava a amizade, está disponível para ajudar a amiga quando e se ela quisesse. Estava jantando com Peter no restaurante do campus, depois de esperaram mais de meia hora por Nikki.
- A Nikki está muito estranha, ela não me conta o que está acontecendo.
- Dá um tempo para ela, Abby, talvez seja alguma coisa com o carinha que ela estava saindo.
- Eu sei, eu estou dando um tempo, Peter, só que eu queria que ela confiasse em mim, poxa, nós somos amigas há tanto tempo, eu conto tudo para ela.
- Será que você não está com ciúme da Nikki, por que ela está fazendo coisas sem você?
- Claro que não!
- Abby, vocês fazem cursos diferentes, é normal que a Nikki ande com outras pessoas agora; tem certeza que você não está frustrada por que a faculdade não se tornou a extensão da escola, quando vocês duas eram rainhas juntas?
- Você está falando besteira, Peter. –Abby rebateu, fazendo uma cara magoada, mas Peter sorriu, divertindo-se com o jeito da noiva. Abby não desistiu da ideia que Nikki estava com algum problema que não queria contar, e isso ficou ainda mais evidente quando Claire, a colega de quarto dela, disse que Nikki tinha passado mal algumas vezes, e depois que ela cancelou a tarde de compras, Abby ficou realmente preocupada.
    Mesmo certa de que alguma coisa estava acontecendo com a amiga, Abby ainda ficou surpresa; voltou ao dormitório de Nikki, bateu na porta e Claire abriu, mas já estava de saída; Nikki estava no banho, e Abby ficou esperando; sentou-se à mesa de estudos, onde o computador ainda estava ligado; a página do Facebook e do Skype de Nikki estavam abertas, e mesmo sem querer invadir a privacidade da amiga, Abby notou que o nome de Zach estava em ambos. Mas a atenção de Abby foi desviada para um envelope que estava ao lado da pilha de livros de Macro Economia de Nikki, tinha o timbre de uma clínica, e estava aberto; tomada pela curiosidade, Abby pegou o envelope, e ao ler o que havia dentro, não caiu por que já estava sentada; tentando se recuperar do susto, recolocou o envelope no lugar e esperou que Nikki saísse do banho, o que aconteceu dez minutos depois.
- Abby, eu não sabia que você estava aqui, está com a mania de aparecer sem avisar, ham?
- É, desculpa, é que você cancelou a nossa tarde de compras, eu fiquei preocupada.
- Eu tive que estudar, a gente pode marcar essa tarde de compras para outro dia.
- Tudo bem. Nikki, não tem nada que você queira me contar? – Nikki foi ao closet e vestiu uma roupa de moletom.
- Não.
- Tudo bem com a sua saúde? A Claire disse que você andou passando mal...
- A Claire é uma exagerada e xereta, eu tive um mal estar, por que não comi direito, acho, mas já passou.
- Se tivesse alguma coisa errada você me contaria, não é?
- Claro, claro que contaria, Abby, hey, você está estranha amiga.
- Mesmo que você estivesse, sei lá, grávida? – Abby pegou o envelope e sacudiu na frente de Nikki vendo a cor desaparecer do rosto da amiga. – Oh, Nikki, por que você não me contou? Por quanto tempo você acha que ia conseguir esconder? – Nikki passou a mão pelos cabelos, sentindo-se cansada, sentou na beira da cama, e ficou olhando para as pantufas por alguns minutos, até finalmente olhar novamente para Abby.
- Desculpa. – murmurou, sem saber o que mais poderia dizer, como poderia explicar aquilo a Abby.
- Nikki, me conta o que aconteceu.
- Aconteceu, Abby, aconteceu, eu confiei muito naquela história de “não acontece comigo”, e, bom... Claro que acontece.
- Mas, quem... quem é o pai, Nikki? – Nikki voltou a baixar a cabeça, Abby ficou de joelho de frente para a amiga. – Nikki? – Abby começou a ficar nervosa quando viu que a amiga estava chorando. – Nikki, por favor, você está me deixando apavorada, o que aconteceu? Quem é o pai dessa criança, é um homem casado, você não sabe quem é, pelo amor de Deus, fala alguma coisa.
- Zach. – Nikki falou quase sem mover os lábios.
- O que?!
- O Zach, é o pai do bebê que eu estou esperando. – foi a vez de Abby ficar pálida como se fosse desmaiar.
- Você está falando do Zach, Zach, meu irmão, meu irmão, Zach, meu irmão caçula, o Zach, que ainda não terminou o colegial, o meu irmão...
- Abigail!
- Nikki, como isso pôde acontecer? Quer dizer, você e o Zach? Como assim?
- Aconteceu, Abby, eu pensei que, eu não pensei que poderia me apaixonar pelo seu irmão, mas o Zach é um garoto incrível, gentil, inteligente, e...
- Espera, nunca houve nenhum Michael não é? – Nikki balançou a cabeça. – Então era o meu irmão o tempo inteiro? Eu não acredito, sinceramente, Nikki, eu não acredito! Quando isso aconteceu, enfim, quando vocês transaram?
- No réveillon, e no dia dos namorados.
- Você não foi ver seus pais em Albuquerque no dia dos namorados?
- Não, eu fui para Newport. Foi por isso que eu não te contei, eu sabia que você ia reagir assim, e me julgar, Abby.
- Eu não estou te julgando, Nikki, eu só estou, perplexa demais com isso, o Zach é um moleque, como ele vai ser pai?
- Eu não vou contar ao Zach.
- O que? Do que você está falando? É claro que você vai contar ao Zach, ele é o pai, ele tem que saber, você não pode criar um filho sozinha, Nikki,você está maluca?
- Abby, eu não posso encarar os seus pais, eu não aguentaria, eles me receberam na sua casa como uma filha, vocês são praticamente a única família que eu tenho. Como você acha que eu poderia olhar para eles depois disso, eu não posso.
- Por isso mesmo você deve contar, Nikki, a nossa família vai ter apoiar, e o Zach vai assumir você e o seu bebê.
- O Zach é uma criança, Abby, ele nem se ligou que eu era virgem quando a gente transou a primeira vez, ele ainda nem terminou a escola, eu não posso estragar a vida dele, não posso.
- Não, Nikki, presta atenção, você não pode esconder do Zach que está esperando um filho dele, ok? Meus pais, ok, você tem razão, não vai ser fácil para eles, mas, você está esperando um neto deles, isso significa muita coisa, eu tenho certeza que eles vão ficar do seu lado, eu vou ficar do seu lado. Mas você tem que contar ao Zach, logo. Com quanto tempo você está?
- Três meses.
- Como eu não percebi antes? Bom, se veste.
- O que?
- A gente vai para Newport, você não pode perder mais tempo, Nikki, daqui a pouco essa barriga cresce e vai ficar impossível esconder. – enquanto Nikki se trocava e colocava algumas coisas numa mochila, Abby telefonou para a companhia aérea e reservou duas passagens no próximo voo para Newport. – Nós vamos chegar um pouco tarde, então, ficamos no apartamento dos pais do Peter, eles estão na Europa, e amanhã você fala com o Zach, depois, a gente fala com os meus pais. – Nikki não tinha tanta certeza se conseguiria fazer o que Abby estava sugerindo, definitivamente, nada poderia ser tão fácil como ela parecia acreditar. Estar apaixonada por Zach tinha sido um erro, que ela conseguiu piorar fingindo para ele que não se importava, que aquela transa na noite do réveillon foi apenas uma transa, e ainda mais quando quis concertar e foi vê-lo no dia dos namorados, quando acabaram fazendo as pazes e ficando juntos outra vez. Agora, voando para Newport, se perguntava como aquela confusão se resolveria, suas perspectivas não eram boas, causaria uma confusão na vida de Zach, e considerando o conservadorismo do Stephens não via um jeito de sair daquela situação sem decepcioná-los.
***
Newport, Califórnia
Zach estava no vestiário terminando de se trocar, tinha acabado de sair do treino de pólo aquático que tinha sido bastante puxado; Luke estava cantando no chuveiro, e Oliver amarrando os tênis. Todos os outros jogadores já tinham ido embora, e eles iam encontrar Ryan na lanchonete, mas quando ia sair, o telefone de Zach tocou, e ele achou muito estranho quando viu o nome de Abby piscar na tela de LCD. E ela estava realmente estranha, pediu que Zach a encontrasse no apartamento dos pais de Peter, antes que Zach pudesse perguntar o que ela estava fazendo em Newport quando deveria estar em Rhode Island, Abby já tinha desligado o telefone; Zach não teve escolha a não ser cancelar o programa com os amigos e atender ao chamado da irmã. Chegou ao apartamento vinte minutos depois, e quando Abby abriu a porta, parecia irritada.
- Você demorou demais.
- Qual é, eu peguei trânsito. O que você está fazendo aqui? Aliás, por que você está escondida dos nossos pais? – Zach adoraria saber que teria alguma coisa contra a irmã que era sempre a certinha da família.
- Não é sobre mim, Zachary. A Nikki precisa falar com você.
- Ahm, ah, a Nikki... o que a Nikki poderia querer falar comigo? – Zach tentou desconversar e parecer natural, mas sua cara estava apavorada.
- Ok, Zach, eu já sei, de tudo. Nikki! – Nikki apareceu na sala, de um jeito que Zach não tinha visto ainda, triste, um pouco abatida, irreconhecível.
- Nikki, hey.
- Zach.
- Bom, eu vou deixar vocês conversarem. – Abby pegou a bolsa em cima do sofá e saiu. Nikki ainda estava calada, Zach não conseguia decifrar nada através da expressão no rosto dela.
- Eu não consigo acreditar que você veio de Rhode Island até aqui só para me dar o fora, então, acho que eu posso ficar tranquilo. – Zach falou, novamente tentando parecer natural.
- Zach, eu, eu, ahm, eu... Eu não consigo. Desculpa.
- Nikki, aconteceu alguma coisa?
- Eu sinto muito, Zach.
- Sente muito pelo que, Nikki? Por favor, o que aconteceu, você está me deixando nervoso, cara, o que houve, por que você veio até aqui, você quer terminar comigo, é isso?
- Não, Zach, eu não quero terminar com você, eu, Zach... Eu estou grávida. – Zach olhou para Nikki, esperando que ela começasse a rir, por que com certeza aquilo era uma das suas brincadeiras, mas ela não sorriu, na verdade não havia sombra de brincadeira no rosto dela; ele abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada, repetiu duas vezes o gesto e ainda não soube o que dizer, por fim sentou no braço da poltrona, temendo que suas pernas cedessem involuntariamente.
- Você está mesmo falando sério? – disse depois de alguns minutos em silêncio. Nikki assentiu. – Wow! Nikki, eu adoraria saber o que dizer agora, mas eu não sei. Eu estava preocupado, pensando se talvez você ia querer ir ao baile de formatura comigo, mas...
- Definitivamente eu não vou poder usar longo no seu baile de formatura. Sinto muito.
-Ok, e o que a gente vai fazer? – Nikki olhou dentro dos olhos de Zach, eles estavam perdidos, completamente confusos; estava arrependida de ter contado, era mais velha, deveria ter evitado aquilo.
- Eu também não sei, Zach, tudo que eu sei é que eu vou ter um filho.
- Nós vamos ter um filho, Nikki, cá para nós, espero que seja parecido com você.
***
Ficar reprovado em Matemática na sexta série de repente parecia uma coisa completamente boba, Zach tinha ficado em choque com a notícia de que seria pai, mas nada poderia apavorar mais do que a ideia de contar isso aos seus pais. Com certeza não seria uma conversa fácil, nem agradável. Ele jamais tinha sequer apresentado uma namorada. Abby e Nikki ficaram “escondidas” na casa dos pais de Peter por dois dias, mas iam precisar voltar para a faculdade, e de qualquer forma, não podiam adiar mais aquela conversa, mas agora que a hora de falar com os pais tinha chegado, a irmã de Zach não estava mais tão confiante.
- A gente pode fazer isso, nós três, juntos. – disse Zach, se esforçando ao máximo para passar confiança.
- Eu acho melhor que vocês dois conversem com os nossos pais, sozinhos, né?
- Eu acho que é melhor deixar para depois, talvez hoje não seja um bom momento.
- Abby, Nikki, o que vocês estão fazendo em casa? – o Sr. Stephens entrou na sala, e o som da sua voz fez os três jovens gelarem por dentro. – O que houve com vocês três?
- A gente precisa conversar com você, pai, e com a mamãe. – Zach gaguejou, e sentiu as pernas tremerem diante da expressão no rosto do pai, por que afinal era tão difícil falar com ele sobre qualquer coisa? Assim que a Alexandra entrou na sala, fez a mesma cara de surpresa que o marido, ao ver as garotas em casa. Nikki queria fugir, Abby não teve coragem de abrir a boca, e Zach sentiu medo de desmaiar, mas precisavam falar. Zach respirou fundo, sentou, olhou para os pés um instante, antes de voltar a encarar os pais.


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Notas finais do capítulo

C



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