Lies escrita por San Costa


Capítulo 36
Capítulo 37 - Ilha Esme




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123382/chapter/36

Ilha Esme

Narradora

           Após a guerra todos estavam tristes pelas perdas. Ness chorou quando soube que Julia tinha morrido, porem depois se lembrou de JP e imaginou que Julia também estaria bem. Depois de muito conversarem eles decidiram continuar com os planos de antes da guerra com os Volturi. Seria difícil superar as perdas, mas eles tinham que continuar.

Volterra

           Marcos se sentia nervoso ao se aproximar de Volterra. Ele havia vivido enclausurado em sua dor durante tantos séculos, mas sabia que agora era hora de se reerguer. O seu povo precisava dele. Assim que chegaram ele pediu Eloi pra chamar todos pra uma reunião no salão principal.

           Depois de dar as noticias e garantir as esposas de Aro e Caius proteção, Marcos deu algo aos vampiros da guarda que até então eles não tinha, o livre arbítrio. Ele deixou que eles escolhessem se queriam continuar servido aos Volturi ou não.

           - Uma nova era se inicia, uma era de paz e respeito.   

***

           A viagem até o Brasil foi tranqüila, e bem menos cansativa, pois eles foram com o jatinho particular da família. Assim que chegaram ao Brasil eles se dividiram nos carros, que já estavam esperando por eles. Era a primeira vez que todos os Cullen vinham pra ilha juntos, e eles estavam fazendo de tudo pra não chamar mais atenção do que o normal.

           Na marinha um yate já estava esperando por eles e aproveitando a noite morna eles navegaram pelas águas calmas até a ilha de Esme.

           Os que nunca tinham ido ali ficaram de boca aberta ao ver como a ilha era linda. A areia branca e fina, a água morna. Ignorando a casa principal, Carlisle conduziu a todos pra dentro da floresta, assim que passaram as primeiras arvores eles viram uma casa enorme, bem ao estilo dos Cullen.

           - Essa casa é nova. – Bella falou sorrindo, abraçada ao Edward.

           - A outra era pequena demais pra todos nós. – A casa era grande e ao estilo Cullen, branca com as paredes de vidro. Todos se acomodaram e logo eles saíram pra caçar.

***

           Na véspera do natal todos estavam animados. Nem parecia que a menos de uma semana eles haviam tipo uma luta com grandes perdas contra os Volturi.

           A casa estava toda enfeitada com luzes. Tinha uma enorme arvore na sala com muitos presentes embaixo. Nessie olhou pra arvore e sorrio.

           - Pensando em que? – Ness perguntou, ela abraçou a mãe.

           - Em todos os natais que vive, os de quando eu era pequena, os de quando seus irmãos eram pequenos e os de quando você era pequena. – Ness sorriu. – Querida... – Nessie respirou fundo e Ness notou o tom de sua voz mudar. Ness deu um passo pra trás, segurando somente a mão de Nessie, ergueu a cabeça e olhou nos olhos da mãe.

           - Sim mamãe?

           - Seu pai e eu ainda não tivemos tempo de nos desculpar. – Ness a olhou sem entender e Nessie prosseguiu. – Nós não tínhamos o direito de afastar você da nossa família. – Ness deu um pequeno sorriso e apertou ainda mais as mãos de Nessie.

           - Não pense nisso mãe. O que passou, passou. Agora vamos viver o presente e... – Ness deu um sorriso sapeca. – Acho que nós temos bastante tempo pra vivermos juntos ainda. – As duas sorriram juntas e se olharam cúmplices. Nessie viu que finalmente haviam voltado a ser amigas, como sempre foram.  

***

           O natal foi um dia festivo, trocaram presentes, brincaram e se divertiram. À noite Esme fez uma ceia farta, pra todos que se alimentavam.

           - Oi. – Alice falou sentando ao lado de Ness. Ness estava deitada lendo um livro. – Hoje vai ter uma tempestade de raios e decidimos jogar, esta dentro? – Ness sorriu.

           - Claro.

           Enquanto caminhava pra clareira onde seria o jogo, Ness ouvia os trovões altos. Eles fizeram três equipes, por que todos iriam jogar. Esme e Bella se revezavam como juízas, para que ambas também jogassem.

           Ness sorria enquanto olhava Jasper e Emmett acusarem Edward e Alice de estarem trapaceando. Rose brigando com Jake e com Seth. Esme e Bella corrigindo a todos pra não passarem do limite. Ness finalmente se sentiu em família.

***

           Os Cullen e os Quiluetes ficaram na ilha Esme até logo após a virada do ano. Emmett e Rose resolveram ir pra áfrica em uma nova viagem de lua de mel, Emmett havia amado a áfrica. Carlisle e Esme voltaram direto pra Forks. Edward e Bella resolveram passar mais um tempo na ilha Esme. Alice e Jasper, Jacob e Nessie, Jason e Gabi, Edd e Dany, Emmy e Seth, Ness, Luly’s, Duda, AJ, Art, Henri, Luc e Kauã foram pra Hatwan.

Ness

           Nós estávamos aproveitando as férias, e em pouco tempo voltaríamos pra NY. Bia havia nos convidou pra uma das muitas festas que sempre tinha em Hatwan no verão. 

           - Já escolheu sua roupa? – Duda perguntou entrando no meu quarto. Passamos toda a tarde nos arrumando. Sete e meia toda a minha família estava pronta, porem nem todos iriam conosco. Meus pais, meus avós, meus tios e meus bisavos iriam a um clube de dança, os demais iriam pra festa. Meus pais repetiram varias vezes pra termos juízo. Emmy revirou os olhos e sorriu para mim, enquanto papai falava a mesma coisa pra ela.      Assim que chegamos eu reconheci o lugar.

           - Ness. – Ouvi alguém me chamar e olhei pra trás.

           - Felipe. – Sorri, parecia séculos atrás quando viemos em uma festa aqui. O sorriso no rosto dele aumentou.

           - Ness. – Ele repetiu dando um passo a frente e beijando meu rosto. – Caramba quase não te reconheci, você está... Diferente. Ainda mais linda. – Senti os braços de Art me rodearem e apertarem minha cintura. Felipe deu um passo pra trás e eu olhei pelos cantos dos olhos pro Art erguendo uma sobrancelha. Ele realmente estava com ciúmes? Compreendendo meu olhar Art deu de ombros.

           - Só cuidando do que é meu. – Ele sussurrou baixo e rápido demais pra qualquer humano ouvir. 

           - Fiquem a vontade, tem comida e bebida na cozinha. – Felipe falou, ele pousou e acrescentou. – Nos falamos melhor depois. – Deu uma piscadinha e saiu. Art rosnou baixo. Eu me virei e passei meus braços pelo seu pescoço.

           - Vamos dançar meu ciumento? – Sorri tocando meus lábios nos dele.

           - Ótima idéia.

           Já se passava da meia noite quando o clima começou a ficar estranho, era algo quase imperceptível, mas eu não fui a única a notar, percebi porem que só quem notou foi a minha família.

           - O que foi? – Luly’s perguntou

           - Todos estão começando a agir diferente. – Falei.

           - Olha isso. – Emmy falou apontando pra um casal que estavam quase transando no meio da sala. Olhei ao redor e me lembrei de me sentir estranha na outra festa que Felipe deu. Bia se aproximou de nós.

           - Ei vão ficar parados aí? – Ela sorriu, estava meio alta. Pegou um salgadinho em uma bandeja, porem antes dela comer o carinha que estava dançando com ela a segurou.

           - Não come isso.

           - Ã? – Bia o olhou com cara de quem não esta entendendo. – Por que não?

           - Por que esta batizado. – Ele se aproximou de nós e falou baixo.

           - Eu sou Adam. – Ele pegou um distintivo no bolso e nos mostrou. – Estou investigando essas festas daqui já faz sete meses e finalmente vou pegar o Felipe.

           - Mas o que tem na comida? – Duda perguntou.

           - Vocês já ouviram falar de uma droga chamada droga do estupro? – Quando ele viu que não sabíamos do que ele estava falando ele continuou. – É a junção do progesterex com o rophynol, essas duas drogas juntas aumentam o desejo sexual a níveis incontroláveis. A droga inibe o sistema nervoso central, provoca paralisia parcial nas pernas e amnésia. O progesterex também serve pra evitar gravidez.– Senti meu estomago embrulha e me lembrei de como me senti quando acordei na cama de Felipe. – Acho melhor vocês saírem pra não serem envolvidos nisso. – Enquanto nos afastávamos vi Adam segurar a mão de Bia e lhe entregar um papel, no qual eu tinha certeza tinha o telefone dele. No fundo eu me senti aliviada por saber que Felipe pagaria pelo o que ele fez comigo e provavelmente com varias outras garotas.

(NA: Completando a informação sobre o progesterex. Qualquer mulher que tome isso, jamais poderá ter filhos. Não acrescentei essa parte por que não vamos nos aprofundar no assunto, mas achei legal por esse pedaço, afinal é um alerta. )


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!