Malfeito Feito II escrita por Miller


Capítulo 12
Dorcas Wins! - Capítulo Onze.




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Remo Lupin

– Porque você fez aquilo? – Remo perguntou para a garota à sua frente.

Não lembrava há quanto tempo sentiu tanta raiva assim.

– Ah, Reminho, eu só estava ajudando você – Emmeline falou enquanto tentava seduzi-lo tomando um drink pelo canudinho.

– Ajudando? – ele perguntou, nervoso. – Ajudando? Você não presta.

– Mas eu sei que você gosta de mim – ela falou e chegou mais perto dele.

Remo se controlava para não pular em seu pescoço. Estava amaldiçoando tudo o que podia pelo fato de ela ser mulher e ele não poder bater nela.

– Quer saber Emme? – ele falou, empurrando-a para longe dele e se distanciando. – Você me ajudou sim.

Emmeline piscou algumas vezes e depois de algum tempo sorriu.

– Ajudei? – ela perguntou, aproximando-se novamente. – Eu sabia que você iria reconhecer isso. Eu sempre fui a melhor para você.

Remo parou-a no caminho, antes que ela ficasse próxima demais para ele se descontrolar e acabar asfixiando-a com as mãos.

– Sim Emmeline você me ajudou. Mas não da forma como você pensa. Sabe como você me ajudou? – ele perguntou – Você me ajudou a ver que você não passa de uma vadia – Emmeline se encolheu. – Uma egoísta ridícula, que se acha no direito de estragar o relacionamento dos outros apenas porque só pensa em si mesma. Você já arruinou meus relacionamentos muitas vezes Emme, mas eu não vou deixar você estragar esse também.

– Mas Remo, eu...

– Não diga isso Emme, não diga que me ama porque se fosse realmente isso que você sente você iria querer me ver feliz...

– Mas eu te amo! – ela falou e ele percebeu que as pessoas estavam olhando para eles. Não se importou.

– Não, você não ama ninguém além de si mesma – Remo estreitou os olhos. – Mas sabe onde isso vai te levar Emmeline? Você vai acabar sozinha, tendo que passar fins de semana atrás de fins de semana olhando filmes de comédia romântica enquanto come pipoca e chora com os finais felizes pensando que nunca vai ter o seu. O que vai ser compreensível, porque assim como você é, acho meio impossível que alguém consiga te amar.

– Não diga isso Remo! Lembra que você já disse que me amava? Lembra? Você falou que era comigo que queria ficar – ela disse, a voz subindo algumas oitavas. – Então se eu sou tão horrível assim, você é mais porque você já me amou.

– Eu nunca amei você Emmeline – Remo falou, sorrindo maldosamente. – Eu pensei que amei você. Mas foi pura idiotice, porque enquanto eu me declarava para você, você dava para cada cara que passava em sua frente!

– Você vai se arrepender do que está dizendo Lupin – Emmeline falou, enquanto limpava uma lágrima do rosto. – Eu sei que no fim, quando aquela garotinha te cansar, é a mim que você vai procurar – ela falou.

– Eu nunca vou cansar da Dorcas – Remo disse cinicamente. – Eu a amo Emme! AMO A DORCAS. A amo como eu nunca vou amar ninguém, muito menos alguém como você.

Emmeline pareceu achar que havia agüentado demais e saiu do salão correndo, chorando, enquanto era vaiada por todos da festa que bateram palmas para Remo.

– Cara! – Sirius foi até ele, dando tapinhas em suas costas. – Isso foi demais! Finalmente você pareceu acordar para a vida não é mesmo?

Ele apenas sorriu enquanto via Lene, que estava ao lado de Sirius com o celular na mão, dar um beijo nele.

– Gravei tudo! Ficou tipo aquelas cenas de filme onde a vadia é totalmente esculachada! – Lene falou com uma cara de maníaca.

– O que você vai fazer com isso Lene? – ele perguntou, preocupado.

– Não se preocupe Remuxo, eu só vou por no site da escola – ela piscou angelicalmente.

– Minha menina! – Sirius disse, dando um selinho em Lene.

Lene e Sirius se mereciam, com certeza.

Dorcas Meadowes

De todas as coisas mais improváveis que poderiam acontecer com ela justamente essa noite, ser seqüestrada por um tarado da machadinha era uma delas.

E isso havia acontecido.

– Me tira daqui! – ela repetiu pela milésima vez enquanto batia na grade que dividia o motorista dos clientes.

– Sabe que as estressadinhas como você, são as mais legais? – o maníaco falou enquanto destravava a porta do motorista e saia por ela, para logo em seguida entrar no banco de trás onde ela estava sentada.

Dorcas se distanciou do homem, indo bater no outro lado do carro.

Ele riu.

– Calma docinho – ele falou, cortando toda distância que havia entre eles e tocando os cabelos dela.

Dorcas sentiu um arrepio de asco percorrer seu corpo assim que ele encostou nela.

Ele baixou a mão e encostou em sua coxa.

Foi o que bastou.

Dorcas começou a chutar tudo o que tinha naquele minúsculo espaço, dando tapas no homem que parecia assustado com o ataque histérico dela. Agarrou dos cabelos dele que estava segurando-a para fazê-la parar e puxou-os com toda a sua força.

– Seu tarado! Maníaco! Quem você... Pensa... Que... É? – ela gritava enquanto arrancava chumaços de cabelo do homem.

– Ai sua louca! Pára! – ele tapou a boca dela e ela o mordeu. – Vadiazinha!

Ele se afastou dela e apertou a mão que sangrava pela mordida que Dorcas dera.

Vadiazinha? Quem ele pensava que era? Ele nem a conhecia! E o único tarado ali era ele!

– Vadia? – ela gritou esticando a perna o máximo que podia e chutando – com a ponta do salto – o estômago do homem. – Eu não sou vadia coisa nenhuma! Você deveria ter pego a Vance! Talvez ela ficasse feliz em ser atacada por você! – Dorcas estava descontrolada e o homem pulou em cima dela e a imobilizou.

– Vance? – o homem perguntou, parando por um momento de tentar subir sua saia. – Emmeline?

Dorcas também ficou paralisada e encarou o homem, que ela percebeu ser um ou dois anos mais velho do que ela.

– Você a conhece? – ela perguntou.

– Minha ex – ele falou e Dorcas não pode deixar de ficar chocada.

Que Emmeline era vadia ela já sabia, mas que andava com pervertidos?

Meu Deus! Como Remo pode trocá-la por uma vadia daquelas?

– Agora eu entendo – Dorcas comentou, esquecendo-se por um momento de onde estava.

O homem parecia ter esquecido também, e Dorcas aproveitou sua distração.

Chutou o, hum... júnior do homem e este se encolheu em cima dela. Dorcas pegou os cabelos dele novamente e bateu a cabeça dele nas grades de divisão.

O homem ficou tonto, mas não o bastante. Pegou Dorcas pelos cabelos também e bateu sua cabeça contra a porta.

Dorcas sentiu alguma coisa escorrer pelo seu rosto e não quis nem tocar para ver o que era. O homem parecia ter desistido de fazer algo à ela e abriu a porta pelo seu lado. Estava prestes a sair quando ela o segurou pela manga fazendo com que ele batesse a cabeça no teto.

O homem, que já estava tonto, ficou um pouco mais e Dorcas aproveitou.

Bateu a cabeça dele repetidas vezes no teto sentindo-se um pouco tonta também e o homem desmaiou.

Ou foi isso que pareceu.

Assim que ela tentou sair do carro ele segurou suas pernas e rasgou sua saia, virando-a por baixo dele enquanto tentava abrir o zíper da sua calça.

– Você me estressou demais garotinha – ele falou e ela sentiu medo.

Ah meu Deus! Ah meu Deus!

Eu não quero morrer assim!

Você nem me deixou fazer um testamento.

O homem conseguiu abrir o zíper e ai Dorcas fechou os olhos, sentindo uma lágrima escorrer pelo rosto.

Esperou pelo momento em que o homem encerraria com tudo de uma vez, mas esse momento não aconteceu.

Ela abriu os olhos minimamente e viu que ele estava caído inconsciente em cima dela.

Havia desmaiado.

– Obrigado Deus! – ela falou se desvencilhando dele e puxando a chave do bolso dele.

Dorcas arrastou o homem para fora do carro e deixou-o deitado no meio fio. Foi até a porta do motorista e sentou, batendo a porta com uma força desnecessária e sentindo a cabeça doer.

Ela respirou fundo e ligou o carro.

– Você foi uma ótima garota Dorcas! Ótima mesmo! – ela falou para si mesma. – Mas só tem um problema... Você não sabe dirigir.

Marlene McKinnon

Ela estava saindo do baile, logo após Clair ter encerrado a noite, e sentiu o celular tocar.

– Alô – ela atendeu, franzindo a testa paro o número desconhecido.

– Lene! – a voz de Dorcas do outro lado da linha estava histérica.

– Dorcas, já está em casa? – ela perguntou.

– Na verdade ocorreu um problema, e eu preciso de ajuda – Lene sentiu um medo percorrer seu corpo ao ouvir isso.

– O que houve Dorcas? – ela perguntou cegando perto de onde Remo e Sirius estavam conversando.

– É a Dorcas? – perguntou Remo. – Deixa eu falar com ela.

– Não, não deixa! – Dorcas, que deveria ter ouvido o que Remo falou, gritou do outro lado. – Passa para o Sirius Lene!

– Sirius? – Lene perguntou desconfiada. – Porque você quer falar com o meu namorado?

– Lene, é caso de vida ou morte okay? Passa pra ele!

Lene passou o celular para Sirius que a encarou confuso antes de atender.

– Dorcas? O que hou... QUE? – ele berrou fazendo Remo querer arrancar o telefone de seu ouvido. – Dirigir? Mas...

‘ANDA LOGO SIRIUS BLACK!’

Lene pôde ouvir a amiga gritar, mesmo estando um pouco afastada.

– Okay, okay! – Sirius falou, sentando no meio fio da calçada. – Faz assim...

E ele começou a explicar como dirigir para Dorcas, deixando ela e Remo sem entender bulhufas.

– Não, não! – Sirius exclamava a cada dez segundos, fazendo com que ela ficasse cada vez mais curiosa.

Até que ele desligou.

– O que ela queria? – perguntou Remo para o amigo.

– Que eu explicasse a ela como dirigir.

– Para quê...?

Mas Remo não precisou de explicação. Nesse momento um táxi descontrolado parou em frente do salão e por ele saiu uma Dorcas completamente um caco.

– Dorcas? – ela foi até a amiga que havia se encostado no carro. Parecia estar mal.

– Sirius? – Dorcas chamou.

– Oi?

– Obrigado – ela falou antes de perder as forças e cair desmaiada no chão.

James Potter

Depois de ter ido até o hospital para ver Dorcas que havia escapado de um tarado de uma forma muito espetacular, a lá Bond ele e Lily estavam indo para a casa dela para Lily provar o novo vestido que a mãe havia conseguido.

– Como está Dorcas? – perguntou a mãe de sua namorada assim que eles entraram pela porta.

– Bem, vai ser liberada ainda hoje. Teve sorte de não ter tido uma concusão – Lily respondeu para a mãe.

– Ah, que bom! – ela falou e puxou-os para a sala onde Petúnia estava sentada.

– Pet! – Lily cumprimentou a irmã com um abraço, mas logo em seguida se separou encarando a irmã desconfiadamente.

– Lily? Você está bem? – James perguntou para a namorada que havia começado a rir.

– Sim James! Petúnia porque você não contou? – Lily falou e Petúnia pareceu corar até a alma.

Do que Lily estava falando?

– Eu... eu não sei do que você está falando Lily – Petúnia respondeu desviando do assunto.

– Ah você sabe sim! – Lily falou batendo palmas. – Você está grávida!

A sogra de James parecia que teria um infarto fulminante ali mesmo.

– O que? – ela falou olhando para a filha mais velha.

– Eu... ah... – Petúnia encarou Lily, que sorria descaradamente, como se fosse matá-la. James chegou mais perto da namorada, protetoramente.

– Será que vocês podem nos dar licença meninos? – a mãe perguntou. – Seu vestido está em seu quarto Lily!

Lily puxou-o para o andar de cima e entrou em seu quarto.

– Ela está grávida? – ele perguntou para Lily que assentiu. – Como você sabia?

– Grávidas sempre reconhecem outras grávidas.

Ele ficou em silêncio com esse comentário enquanto via a namorada abrir uma caixa que havia em cima da cama.

Lily puxou um vestido simples, mas muito bonito da caixa e sorriu para ele.

– Agora eu tenho um vestido.

Ele sorriu para ela que estava linda sorrindo daquele jeito.

– Você gosta de ferrar com a sua irmã não é mesmo?

– Adoro! – Lily falou sorrindo maquiavelicamente para ele.

– Acho que eu vou lá em baixo pegar alguma coisa para comer – ele falou, levantando-se de onde estava sentado. – Senti cheiro de batatas fritas e...

Mas Lily não o deixou concluir a frase. Ela vomitou.

Mas não foi isso o pior.

O pior foi onde ela vomitou.

Em cima do vestido novo.

E o casamento seria daqui a três dias.

– Não diga essa palavra James! – ela falou enquanto olhava para o estrago no vestido. – Ah meu Deus! Minha mãe vai me matar!

Lily jogou o vestido em um canto do quarto e começou a bater a cabeça na porta de seu guarda-roupa.

– Lily, calma eu...

Mas nesse momento ela soltou uma exclamação impedindo-o de falar. A porta do roupeiro havia se aberto, deixando à mostra algo bastante volumoso em um canto.

– James? – Lily chamou. – Até que ponto você estaria disposto à ir para casar comigo? – Ela perguntou encarando-o marotamente.




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Notas finais do capítulo

Hello! Mais um capítulo aqui e eu tive que dividi-lo em dois se não ficaria gigaaantee.
Teve muita gente que acertou com relação ao vestido que ela usaria no casamento! E nos próximos capítulos o mistério do vestido será resolvido.
A cerimônia do casamento vai ser no próximo. Eu havia dito que seria nesse, mas como eu tinha que explicar o desaparecimento da Dorcas e a parte do Remo e da Vance eu tive que deixar para o próximo. Mas agora é de certeza!
Viram como a Dorcas é O cara? Huahsuahsuahus
Espero que tenham gostado e que comentem bastante para eu postar rápido. Só com um número razoável de reviews que eu vou postar. Recomendem também e façam uma autora feliz.
Estou respondendo aos reviews aos poucos, porque tinham muitos acumulados.
Bom, é isso, espero que gostem.
Kisses