Narração Autoras

Um silencio mortal instalava-se nas arquibancadas.

Desde o momento em que fora anunciado o inicio da primeira tarefa, todos ficaram em silencio, esperando.

A primeira parte era dentro de uma sala, escondido do publico. Ninguém lá fora sabia o que se passava lá dentro, como estavam cada um dos campeões.

A porta da sala se abriu, dando lugar a Thayse Krum.

As arquibancadas explodiram em vivas. Thayse chegou a sorrir por alguns segundos, mas logo depois ela fez uma cara de espanto e sacou a varinha.

Todos ficaram em silencio novamente.

Na frente deles havia um enorme trasgo montanhês adulto.

Com a varinha apontada para o trasgo, Thayse se esquivava de seus golpes o mais rápido que podia. A multidão urrava conforme ela se esquivava. Ela tentava organizar as ideias em sua cabeça, e arranjar uma que servisse para acabar com ele.

O trasgo investiu contra ela, tentando ergue-la do chão, o que por pouco não conseguiu. Ela pulou para o lado, escapando.

“Tenho uma vantagem, ele é super lento” pensou.

Ela pegou a varinha e levitou uma pedra tacando-a contra o trasgo, ele não conseguindo desviar e nem rebatê-la foi atingindo. Nem isso o derrubou.

Ela correu para o outro lado do local, escapando do trasgo.

Ele lançou uma pedra contra ela. Uma ideia veio em sua mente.

-Depulso! –ordenou ela.

A pedra que vinha contra ela, ricocheteou e voou contra o trasgo atingindo-o na testa. O trasgo cambaleou e caiu contra as pedras.

As arquibancadas explodiram em vivas.

Thayse se apoiou em uma das pedras, buscando fôlego.

Ouviu passos vindo em sua direção.

Era a enfermeira, que levou-a dali para cuidar dos machucados.

Alguns minutos depois, a multidão já cessara. Esperavam agora pelo próximo campeão. Não demorou muito e Tiago apareceu pela mesma porta. A multidão urrou e logo aquietou-se.

Tiago viu o que se aproximava dele. Um enorme trasgo.

Ele sacou a varinha e se posicionou, pronto para o combate.

Por azar o trasgo também estava pronto. Tacou uma enorme pedra em Tiago, e o bruxo, não conseguiu desviar.

Tiago sentia como se todos os seus ossos tivessem sido esmagados.

O trasgo se preparava para lançar outra pedra.

Seria o fim dele?

Como que por ultima esperança ele pensou em um feitiço qualquer e lanço no trasgo.

Era um feitiço que causava confusão na cabeça da pessoa.

O trasgo confuso acabou jogando a outra pedra em cima de sua própria cabeça. E ficando inconsciente.

Vivas encheram a platéia. E a enfermeira veio novamente, dessa vez, ajudá-lo.

Duda passou pela porta, assim como os outros. Também se surpreendeu com o tamanho do trasgo.

-Ah... bichinho lindo esse, não? –perguntou-se.

Ela escapou de vários golpes do bichano.

O trasgo jogava pedras como se sua vida dependesse apenas disso. O que é quase uma verdade.

-Vingardium Leviosa –ela mandou. Uma das pedras começaram a levitar e girar em volta do trasgo, ele tentava a todo custo a agarrá-la

Ela jogou a pedra contra as costas do trasgo. Ao atingi-lo, a pedra fez com que ele caísse com a cabeça entre duas outras pedras. Ficando preso ali.

Pela terceira vez naquele dia, as arquibancadas explodiram em vivas.

Duda saiu quase saltitando de felicidade, somente com alguns arranhões.

-TIAGO SIRIUS POTTER! Você queria me matar do coração? –Gina Potter entrou gritando na barraca-enfermaria.

-Mãe, eu to bem...

-Está bem? Você quebrou metade dos seus ossos e me diz que esta bem?

-A senhora é muito exagerada!

-Não é exagero! É cuidado! Meu bebe, tá todo quebrado.

-Duda Duda Duda! –Keissy entrou na barraca, quase berrando.

-Eu... to... bem... mãe... a... senhora... ta... me... sufocando! –Duda sussurrou, enquanto a mãe a abraçava.

-Ah, desculpe querida...

-Thayse! Como se sente? –Krum indo ao  canto da barranca, em que se encontrava.

-Estou bem pai...

-Duda, assim que você for liberada vamos nós duas atrás de um vestido de festa para você –Keissy disse ajudando a ruiva a se sentar.

-Vestido de festa? Pra que um vestido de festa?

 -Você verá.

-Er... Sra. Weasley... se importa de levar minha filha Thayse junto? Digamos que não sou muito bom com compras... e acho que ela se sentiria melhor com a companhia de mulheres...

-Ah, claro que não me importo.

-Ótimo...

-Que conversa é essa de... vestidos?

-Já disse, não posso dizer ainda.

-Vamos garotas, temos compras fazer!

-COMPRAS! –gritam Gina e Keissy quando chegam ao Beco Diagonal.

 -Você gosta de compras? –Thayse perguntou a Duda.

-Mais ou menos... depende o dia.

-Melhor você gostar, porque hoje vamos demorar –Gina sorriu.

-Naquela loja primeiro.

Um batalhão de vestidos depois...

-ACHEI! –Duda gritou.

-Qual? Qual?

-Esse aqui, vermelho e branco.

-E você Thayse, já encontrou algum? –Keissy perguntou.

-Eu gostei desse aqui – ela sorriu, mostrando um vestido azul claro.

-Já peguei as vestes para o Tiago, já podemos ir então – disse Gina. E as quatro saíram da loja, voltando para Durmstrang.

-Silencio, por favor –pediu Percy.

O salão calou-se e o observava atentamente.

-É tradição no torneio tribruxo, que durante o natal, façamos o baile de inverno. Onde os cavalheiros aqui presentes... convidam as damas para o baile, para serem suas acompanhantes. O baile será na véspera de natal.  Vocês têm até lá para se prepararem. Quanto aos trajes, seus pais já cuidaram disso. Os diretores de cada escola falaram com vocês sobre o assunto futuramente.

Todos foram dispensados, e voltaram para seus devidos aposentos.

-Ah, que ótimo, era pra isso o vestido então –Thayse comentou quando os alunos começaram a se dispersar.

-Que vestido? –todos perguntaram.

-Fui com a Duda, a mãe e a tia dela comprar o vestido para alguma coisa, mas não sabíamos o que era. Pelo jeito é pra esse baile de inverno.

-Engraçado, porque vocês foram comprar os vestidos? O resto do povo os pais que vão mandar –perguntou Jensen.

-Deve ser porque eles são os campeões –comentou Taylor.

-A propósito, você foi muito bem hoje na tarefa –elogiou Jared.

-Obrigada.

-Muito bem, pra uma garota –retrucou Lucas.

-Cala a boca.

-É, o cara de Hogwarts foi muito pior que elas –concordou Ben.

Eles se levantaram e foram andando pelo castelo.

-A propósito... Thay, vai comigo no baile, né? -pediu Ian.

-Er...

-Nem vem, ela vai comigo, né Thay? –pediu Charles.

-Não ela vai comigo!

-Gente! Todo mundo sabe que ela vai comigo! Então parem com isso –exibiu-se Jensen.

-A Thay se preocupa muito comigo, então ela não vai ficar longe de mim –Ben  retrucou.

-Eu ajudei muito ela na parte física, ela vai comigo! –reclamou Jared.

-E eu na parte teórica! –retrucou Taylor.

-GENTE! Ela vai com quem ela quiser! –reclamou Nate, assustando a todos- podem todos convidá-la, mas no fim é ela quem decide. Já pensaram que podem ter mais caras que vão convidá-la?

-Não, ninguém chega perto dela! –todos retrucaram.

Thayse riu.

-Ah, que ótimo...

-Certo, Thay, com quem você vai? Quem você escolhe? –Ian perguntou.

-Ei, ei, ei, calma ai! Eu preciso de tempo, oras, não vou decidir assim de cara!

-Ta bem, então... esperamos a sua resposta...

-Boa noite –Thayse saiu em direção ao dormitório dela.

Sendo a única garota da escola, o dormitório dela era separado dos demais alunos.

Era do outro lado do andar dos dormitórios.

Quando ia dormir, era o único momento a sós que tinha. E ela adorava.

Distraída em pensamentos não notou quando esbarrou em alguém.

-Ai –reclamou, caindo no chão, e deixando as coisas caírem também.

-Me desculpe, eu... deixe-me ajudá-la... –pediu uma voz masculina. O garoto se abaixou, ajuntando tudo que via pelo chão. Em seguida, a ajudou a levantar-se.

-Obrigada, o que faz aqui? –ela perguntou.

-Eu acabei me perdendo... –ele sorriu constrangido.

-Oh, você é de Beauxbatons –ela sorriu- você não podia estar aqui, é uma área proibida para garotos.

-Sou Marcos Bomer –ele estendeu a mão.

-Thayse Krum –ela aceitou, apertando a mão dele.

-Então, eu... me perdi... porque estava te procurando.

-Me procurando?

-É, desde que chegamos aqui que eu queria falar com você... e já aproveitando... Quer ir ao baile de inverno comigo?

-Ah...

-Ah, já te convidaram?

-É, eu disse que ia pensar...

-Eu espero a sua resposta – e dizendo isso ele deu um beijo na bochecha dela, e saiu andando.