Youre The Only One Who Can Save Me escrita por itsClaraMalik


Capítulo 8
The Little Boy


Notas iniciais do capítulo

Heeey ! Desculpa não ter postado ontem, realmente não deu :/
Mas aqui vai um capítulo pra vocês



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Assim que cheguei em casa, corri pro meu quarto e me joguei na cama. Ainda chorando bastante.

Fiquei pensando no porque de estar chorando assim. Talvez fosse porque eu estivesse... Apaixonada.

Apaixonada?

Não podia ser. Eu só conhecia Justin há quase dois dias e ele não saía da minha mente.

Não, eu não estou apaixonada por ele. Levantei da cama, parando de chorar. Andei até o banheiro, lavei meu rosto e desci, ia procurar alguma coisa pra comer.

Achei uma pizza congelada, esquentei e logo já estava comendo.

Arrumei a casa, e depois subi pra tentar dormir um pouco.

Nada de conseguir, fui até a sala procurar alguma coisa boa passando na televisão.

Achei um filme qualquer passando, mas logo acabou.

Ótimo! Nada pra fazer.- Pensei chateada e logo pensei em Justin, o que ele estaria fazendo agora? Reprimi esse pensamento, estava tentando evitar pensar nele agora.

Subi até meu quarto novamente, eu iria arranjar alguma coisa pra fazer.

Fui até a varanda, o vento batendo em meu rosto, era tão bom. O sol estava bem forte e o dia estava quente. Fazia bastante tempo que não fazia tanto sol assim em Atlanta.

Olhei para a rua e vi algumas crianças brincando. Lembrei do parque, lembrei dessa manhã.

Decidi descer e andar por aí, o dia estava muito bom pra ser desperdiçado em casa.

Coloquei um short, uma blusa da Hello Kitty e calcei um tênis. Prendi meu cabelo em um coque mal feito e desci. 

Peguei minha chave e saí de casa.

Andei até o parque, onde me sentei em um banco e fiquei olhando todos ao meu redor.

Eu estava distraída quando de repente...

-Cuidado! - Ouvi alguém gritar em minha direção, quando olhei, algo voou pra cima de mim.

-Ai! - Falei depois que o mesmo objeto bateu em minha testa.

-Ai meu Deus, desculpa! - Olhei para frente novamente e me deparei com... Um mini Justin?

-Ah... Tudo bem. - Falei sem graça.

-Tá tudo bem mesmo? Sua testa parece estar inchando. - Ele falou apontando para minha testa, que estava completamente dolorida.

Toquei em minha testa, um galo estava se formando. 

-Droga. - Falei sem tirar minha mão da testa.

-Quer que eu arranje alguma coisa pra colocar por cima disso aí? - Ele perguntou chegando mais perto do banco onde eu estava.

-Você está em um parque, não vai ser tão fácil arranjar alguma coisa por aqui. - Falei sorrindo.

-É você tem razão. Mas eu posso fazer alguma coisa por você? - Ele perguntou sorrindo tímido. Aquele garoto era muito fofo.

-Mas, e os seus amigos ali? - Perguntei olhando na direção em que alguns meninos gritavam tentando chamar ele.

-Eles não vão ligar. Vem. - Ele falou puxando minha mão, me fazendo levantar. Pra um menino pequeno ele até que era forte.

-Então, qual é o seu nome? Sabe, não é legal ficar andando por aí com um estranho, ele pode ser o maníaco do parque. - Falei tentando ser engraçada, mas acho que não deu muito certo.

-Meu nome é Christian, mas pode me chamar só de Chris. - Ele falou sorrindo.

-Ah, prazer Chris. - Falei estendendo minha mão pra ele, que a balançou, me cumprimentando.

-E qual é o seu nome, garota do frisbee? - Ele perguntou com um sorriso engraçado.

-Garota do frisbee? Ai, essa doeu. Então aquilo era realmente um frisbee? - Perguntei fazendo cara de dor.

-Era, mas agora responde. - Ele falou com uma cara muito fofa.

-Kristin, mas pode me chamar de garota do frisbee mesmo. - Falei rindo, ele riu junto.

-Então tá, garota do frisbee. Quantos anos você tem, garota do frisbee? - Ele perguntou.

-Olha, quando eu disse que podia me chamar assim, não era pra você terminar cada frase com garota do frisbee, mas respondendo a sua pergunta, eu tenho quase 17. - Falei e ele riu.

-Tudo bem, vou te chamar de Kristin agora. - Ele falou e continuou a me puxar pelo parque.

-Pode me chamar de Kris, se quiser. - Falei enquanto via as pessoas olharem pra nós dois, andando - correndo - pelo parque.

-Então tá, Kris. - Ele falou, começando a andar mais devagar. Agradeci mentalmente por isso, já estava começando a ficar cansada.

-Escuta, porque estamos andando tão rápido? - Perguntei enquanto tentava parar.

-Ah, na verdade, eu não sei. - Ele falou, rindo um pouco.

-E porque todos estão olhando pra nós dois, ou melhor, pra você? - Perguntei achando estranho.

-Ah, as pessoas olham. - Ele falou naturalmente. Eu fiquei mais confusa ainda, quer dizer, aquilo não era bem uma resposta.

Assim que paramos, estávamos de frente pra um lago, que eu realmente nunca tinha visto antes.

-Ainda estamos no parque? - Perguntei admirando o lago e tudo ao seu redor.

-Estamos, meus pais costumavam me trazer aqui, mas agora eles acham que eu estou muito grande pra isso. - Ele falou rolando os olhos e depois rindo.

Isso me fez ficar angustiada por dentro. Saber que meus pais nunca mais poderiam ao menos falar comigo.

-E os seus pais? Onde estão? - Ele perguntou, parecia curioso. Respirei fundo.

-Podemos falar disso depois? - Perguntei com a voz claramente mais fraca.

Ele assentiu e depois perguntou algo como "Está tudo bem?", mas eu não estava muito concentrada nisso. Só disse que era a testa que ainda doía bastante.

Nos sentamos embaixo de uma árvore, na frente do lago. Tinha uma fonte no meio, mas ela só era ligada depois, pelo que Chris me falou.

Falar com Chris era muito bom, só havia horas que ele me pegava desprevenida e fazia uma pergunta sobre a qual eu não queria responder.

Ele era extremamente engraçado, e ao longo da tarde, fui descobrindo várias coisas sobre ele, mas eu não deixava que ele descobrisse quase nada sobre mim. 

Esse sempre foi um problema meu, eu sempre fui bastante reservada, mas nunca fui de me importar muito com isso.

Ele passou um bom tempo falando da família dele, basicamente da irmã. Ele disse que nós duas iríamos nos dar muito bem, e que qualquer dia poderíamos nos conhecer.

Ele não parava de falar, mas me fazia esquecer de qualquer problema, ou mesmo de uma pessoa.

-Chris, acho que já está tarde, não tem que ir pra casa? - Perguntei olhando o pôr-do-sol.

-Na verdade, meu amigo, ficou de vir me buscar aqui. Ele me deixou mais cedo, mas disse que tinha uns compromissos. Ele é um cantor. - Chris falou, mas em seguida pareceu arrependido do que falou e tapou sua boca com as mãos.

-Desculpa, acho que falei demais. - Ele falou baixando a cabeça. Eu continuei sem entender nada.

-Tem certeza que vai ficar aqui mesmo? - Perguntei arqueando as sobrancelhas.

Ele assentiu.

-Bom, eu adorei passar a tarde com você, menos a parte do frisbee. Mas do mesmo jeito, obrigada. - Falei levantando. Ele levantou uns segundos depois e sorriu.

-Me desculpe mesmo pelo galo. Espero que a gente se veja logo. - Ele falou sorrindo amarelo.

-Tudo bem, se você não tivesse acertado minha cabeça com o frisbee, eu não teria ganhado o Mr. Galo. Vou conversar com ele a noite toda. - Falei piscando, ele riu.

-Então tá, boa noite Kris. - Ele falou e acenou pra mim.

Quando eu estava me virando, lembrei de uma coisa.

-Anh, Chris... Podemos nos ver amanhã? - Perguntei esperando um sim, ele era uma ótima distração.

-Claro! Quer dizer... Se você quiser. - Ele falou corando.

Achei muito fofo, mas não ia dar uma de tia velha e apertar as bochechas dele.

-Então, a gente se vê aqui no parque, na mesma hora, ok? - Perguntei abrindo um sorriso.

Chris sorriu e assentiu.

Acenei mais uma vez, e voltei pelo mesmo caminho de antes. 

Cheguei em casa, mais feliz do que antes, sentei no sofá e liguei a TV. Coloquei no canal de clipes e uma coisa me chamou bastante atenção, o clipe já tinha acabado, mas eu vi rapidamente o nome Justin Bieber no canto da tela.

Talvez fosse sono, ou fosse somente coisa da minha cabeça, que não conseguia mais tirar aquele garoto de lá.

Fiquei assistindo alguns clipes até cansar deles. Subi, tomei um banho e troquei de roupa.

Ainda estava cedo pra dormir, então fui assistir mais televisão.

Assisti mais uns filmes e então a campainha tocou.

0�� tx1 ��0 20.3pt; line-height:12.15pt;background:white'>De repente, Justin parou o carro e desceu. Depois abriu a porta para mim.

Desci do carro e fiquei encantada com aquele lugar, era simplesmente lindo.

-Onde estamos Justin? - Perguntei sorrindo.

-Eu descobri esse lugar quando estava tentando esfriar a cabeça, o Scooter às vezes pega muito no meu pé. - Ele falou se sentando na grama.

Nós estávamos em uma espécie de "morro".

Era como um, mas era lindo. Por cima havia flores por todos os lados, deveria ser lindo por ali de manhã.

Tinham algumas árvores e a grama cobria tudo ali, e o melhor, era afastado da cidade, mas tinha uma linda visão de tudo.

-Scooter? - Perguntei confusa.

-Eu falei Scooter? Eu quis dizer... - Ele falou nervoso, eu achei aquilo estranho, mas não falei nada sobre.

-Esquece, tá tudo bem. - Falei sorrindo, ele parecia aliviado.

Passamos umas duas horas ali, conversando e apreciando o lugar.

Até que ligaram pra ele e ele disse que tinha que me deixar em casa. Concordei e nós fomos.

No caminho inteiro ficamos em silêncio, mas dessa vez não me importei muito, eu estava pensando em como às vezes Justin agia estranho, talvez eu estivesse julgando, mas algo me dizia que não era isso.

Chegamos na frente da minha casa, me despedi de Justin e entrei, eu estava cansada, mesmo tendo dormido praticamente o dia todo.

Fui pro meu quarto, coloquei um pijama qualquer e deitei.

Dormi, mas uma coisa continuou na minha cabeça: Justin.


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Notas finais do capítulo

HAHAHA' I'M BAD -qTodo mundo sabe que é o Jus, mas enfim, desculpem se ficou pequeno, minha mãe não me deu muito tempo :/Amanhã posto mais, beijos ;*



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