Série Pacto - Sacrifício escrita por LadySpohr


Capítulo 3
Prova de Fogo


Notas iniciais do capítulo

Terceiro cap meninas! Se divirtam! Semana que vem começa a ação! fiquem espertas!



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Como planejado, nós invadimos a mansão abandonada uma semana depois de todo o caos acontecido no dia da festa.

Eu preferia não pensar naquela noite. Era angustiante.

O pai de Átila assassinado, Elisabete abandonando em definitivo o resto de confiança que tinha nos D'Crécy. E eu. Sozinha com minhas convicções. Indecisa e confusa. Mas certa de acontecera algo que os olhos de meus amigos não viam e tampouco queriam enxergar.

Eu combinei de irmos até a casa no horário do treino de futebol de Jefferson, e pra não lenvantar a mínima suspeita cheguei ao local a pé, deixando o carro estacionado muito distante da casa dos Thomas.

  • Como está sua irmã? - perguntei, quando em ponto, Jefferson surgiu na minha frente, de mochila e uniforme esportivo.

  • Ocupada, aprendendo novas coisas com nossa vó.

  • E  por quê não está fazendo o mesmo?

  • Não tenho ânimo pra isso. Talvez mais tarde, quando... - ele não conseguiu terminar. Eu entendia muito bem – Escuta, por que tem que ser tudo tão sigiloso? Pode me explicar de novo, não consigo me confomar com nada disso.

  • Quantas vezes eu e você saímos pra fazer alguma coisa? - iquiri, as sobrancelhas altas.

Jeff coçou os cabelos.

  • Ahmm... nenhuma.

  • Você não acharia um tanto suspeito que começássemos a andarilhar por aí como grandes amigos, com todo mundo entendido da história sabendo que não acreditamos na culpa dos D'Crécy?

  • Você tem um ponto. Mas o que poderiam fazer?

  • Sua irmã eu não sei, mas sua avó... - ergui os dedos das mãos pra cima, num gesto veemente.

Jefferson mordeu os lábios.

  • Bom, talvez ela tentasse nos impedir de revirar a história.

  • Pois é, como já cogitamos uma semana atrás, e não queremos isso.  Portanto, vamos entrar de uma vez antes que alguém decida sair da sua casa pra tomar ar na varanda, e nos veja parados aqui.

  • Certo – ele assentiu e bateu no cadeado enorme, que trancava os portões - Sinceramente não vejo como alguém que estivesse fugindo se daria ao trabalho de trancar os portões.

  • Agora você tem um ponto – eu tirei uma coisa da minha bolsa, que meu comprara a muito tempo atrás e eu nem sabia porque. Afinal, ele não era soldador – Aqui está o nosso arrombador.

  • Uma solda? - notei que ele tinha um risinho nos lábios.

Coloquei as mãos na cintura, a solda pendendo como uma arma do lado do meu corpo.

  • Tem alguma ideia melhor companheiro? Gostaria de ver.

  • Na verdade, o que tenho é melhor que uma solda. Se me der licença – ele me empurrou pro lado com o braço e se prostrou diante dos portões – Não deve ser difícil.

Eu não tinha ideia do que ele poderia fazer. Tentar abrir o cadeado com um grampo, como nos filmes?

Foi um susto tão grande que gritei e pulei pra trás, quase me esborrachando na calçada.

Havia fogo, intenso e vermelho-laranja, crepitando e fazendo estalar o ferro do cadeado. Não seria incomum se fosse a chama da solda em minhas mãos, mas aquelas chamas saiam das mãos do Jefferson, como se elas fossem feitas de fogo.

- Puta que o pariu! - esganicei, pasma.

- Pare de ficar gritando, quer que alguém saia pra ver quem está fazendo escândalo?! - declarou Jefferson com rispidez virando-se pra mim.

- Porra, então avise antes que vai virar uma labareda! - sibilei de volta, indignada – como diabos faz isso?

De ríspido ele passou a sorrir de volta.

  •   Sou a anomalia da família. Sou bruxo.
  • Fala  sério – eu não tinha mais nada pra dizer.
  • Totalmente sério – ele confirmou, cutucando o cadeado derretido e inútil, que agora não era nada mais que metal murcho – Pronto. Venha logo.

Eu o segui sem mais delongas.

Eu só tinha visitado a casa deles quando Jean havia me atacado e quase morri, não fosse a equipe D'Crécy me salvar. Me lembrava vagamente dos móveis e da decoração do quarto de Marc. Mas sabia que ficava no térreo e não no segundo andar.

- Meu Deus, parece que ninguém morou aqui – murmurou Jeffe, tristemente, do meu lado.

Encarei a casa.

Apenas uma sombra negra, recortada contra o céu que continha umas poucas estrelas.

Havia uma sensação de abandono tão grande ali, que mentalmente apoei as palavras de Jefferson. Não queria ter de concordar oralmente, ou começaria a chorar.

Jamais acreditaria que Marc tivesse sido algum sonho, produto da minha imaginação – até porque a minha não era lá muito criativa – mas ver aquela mansão suntuosa sem o brilho da luz dos lustres escorregando pra fora das janelas... era desolador. Como se a casa nunca tivesse sido comprada.

- Espero que possa aplicar suas habilidades pra abrir a porta também – foi minha resposta, em tom prático.

- Sim, eu consigo fazer isso.

E fez mesmo. Foi fácil derreter a fechadura.

A primeira coisa que fizemos foi procurar um interruptor, mas logo desistimos, porque nenhum funcionava, estávamos presos às luzes de nossos telefones celulares.

Lá dentro não era assustador, apenas escuro. Parecia o que era exatamente: uma casa vazia. De novo.

A mobília estava toda lá, em cada canto que revistamos. Até mesmo os adoráveis quadros de Monet.

- Pelo amor de Deus, eles nunca deixariam um quadro desse cara aqui – resmungou Jeffe, iluminando a pintura, cheia das cores lindas de um jardim na primavera – Deve valer uma fortuna.

- Isso só prova que estamos certos em duvidar de uma simples fuga da parte deles. Caramba, eles não eram imbecis.

- Nem um pouco – concordou Jeffe, iluminando as escadas que levavam ao segundo andar – O que acha?

- Que vamos subir.

Havia quartos fechados, provavelmente sem uso. O primeiro que descobrimos foi o quarto de Amelie.

Era simplesmente lindo. Como algo saído de E o Vento Levou.

- Não sei se vamos encontrar algo útil, vestidos, muito, mas ajuda pro nosso mistério...

Acenei com a cabeça.

- Não importa. Vamos revirar. Mas não muito, seria um sacrilégio num quarto tão fino e arrumado.

- Como quiser – suspirou meu colega de investigação.

Como ele disse, havia muitos vestidos, mas nada mais promissor. Apenas algumas cartas escritas e recebidas em uma língua ininteligível, uma porção de diários escritos na língua natal dos D'Crécy e livros, muitos livros de poema, a maioria de primeiras edições.

Embolsei as cartas, por via das dúvidas.

O quarto seguinte era o de Alienor. O nome estava escrito numa plaquinha em ouro na porta.

A decoração era simples, mas exótica. Havia suvenirs de várias partes do mundo, incluindo um Buda de ouro puro da China. E a garota era fanática por sapatos, seu closet superaria o da Paris Hilton, eu tinha certeza. Suas roupas eram sexys e contemporâneas. Nem mesmo os móveis eram antigos. A única coisa de tempos remotos ali era um quadro retratando a dona do quarto, em um lindo vestido do século XVIII.

Coisas que poderiam nos ajudar: cartas, na mesma língua que as de Amelie.

- Veja isso – chamou Jefferson, verificando um dos envelopes – Elas podem ser valiosas – ele estendeu uma diante dos meus olhos.

O nome do remetente era Dimitri, enquanto os de Amelie eram de um tal Mikail.

- Estou desconfiada de que achamos pistas muito boas. De onde veio essa?

Ele girou o envelope entre os dedos.

- Pelo que posso entender, parece dizer... - ele estreitou os olhos - … essa letra é uma droga. Acho que diz Viena – ele tirou a carta de dentro do envelope – O cara assina em 1888.

- O Dimitri também, mas a correspondência dessa veio de Praga – guardei todas elas na minha bolsa – Vamos continuar vasculhando.

Não havia mais nada daquele lado do corredor, então seguimos pro lado esquerdo.

Havia apenas uma grande porta, e quando entramos, nos vimos em uma única sala, enorme e com prateleiras de livros altas, com tantos exemplares que fiquei tonta.

- Eles gostam de ler – comentou Jeffe, assombrado.

- Não há dúvidas – pisquei, atordoada – É um escritório. O melhor lugar pra se achar pistas, tenho certeza.

- Então vamos começar.

Na realidade, nosso tour pelo aposento não nos deu nada além de decepção.

As agendas que encontramos dentro da grande mesa de mogno estavam em branco, e toda a papelada dentro de pastas de couro caro e macio tratavam dos negócios da família, como ações, imóveis, redes de comércio e extração de diamantes. Uma pasta para cada coisa, seus nomes gravados em prata nas capas.

- Podemos ligar pras pessoas que comandam esses negócios – sugeriu Jefferson – Pelo menos as redes de lojas ficam em solo nacional, assim como algumas das ações.

- Como você sabe? - indaguei, toda atarantada, em meio a papéis – Tudo que consigo ler aqui deve estar em grego, ou alguma língua maluca que não é ensinada nesse país.

- Bom, esses estão em português, graças a Deus. O que acha da minha ideia?

- Podemos tentar – respondi, tentando ler um documento que reconheci ser em alemão – Estamos aí pra tudo. Merda, por quê eles não podem fazer cópias dessas coisas na nossa língua? - reclamei, não conseguindo nem decifrar o nome da firma, se é que era uma.

- Porque são poliglotas – riu Jefferson – Se duvidar, falam até mais de cinco línguas. Amelie leu um poema em dinamarquês pra mim.

- Puta merda – bufei, desistindo.

- Está óbvio que quem aprontou com eles, fez serviço completo. Não há mais nada por aqui que possa nos auxiliar.

- Então vamos revirar o resto da casa. Ainda há o quarto do casal, e dos garotos.

Achamos o quarto de Isabelle e Julian mais facilmente, foi só entrarmos pelo corredor escuro da cozinha e seguir pelo da biblioteca, era duas portas depois.

- Bonito – disse Jeffe, ao entrarmos.

- Eu diria romântico – dei a minha opinião, meus olhos deslumbrados vagando pelas cortinas de musselina bege.

A cama, no centro do quarto, era maravilhosa, de dossel, sua madeira não mais utilizada pra móveis em dias atuais. A colcha que a cobria era branca e rendada. Havia uma cômoda com espelho emoldurado em ouro, caixas vazias de jóias caídas no balcão.

Quando me aproximei mais, observei meu reflexo multifacetado. O espelho estava trincado e alguns cacos estavam por cima de frascos de perfumes quebrados.

- Meu Deus... - o sussurro de Jeffe foi tão agourento, que parei de formular qualquer teoria na minha cabeça de imediato.

Quando meus ombros se equipararam aos dele, pude verificar o motivo de seu tom sombrio.

Havia uma mancha paquidérmica no tapete que cobria o assoalho, sua aparência era de uma cor amarronzada. Exatamente a cor com que fica o sangue depois de seco. Os vestígios se expandiam em respingos no papel de parede claro, sujando o tema romântico de rosas.

- Porra, olha isso! - a luz do meu celular captara algo mais na escuridão. A parede ao nosso lado, também manchada, e rachada.

  • Filhos da puta! - rusgou Jefferson, sua raiva tão palpável que parecia  haver faíscas no ar. E provavelmente tinha, já que ele sabia controlar o fogo – Vão pagar caro!

  • Ela deve ter lutado muito, e foi um combate bem feio – comentei, enquanto o puxava, pela mão – Vem -sua pele estava muito quente, mais quente do que seria o normal.

Seus olhos castanhos brilhavam tanto que temi que saíssem jatos de fogo dali também.

  • Jefferson, sentir raiva agora não vai ajudar em nada – eu o puxei pelo braço, e finalmente ele cedeu, me deixando arrastá-lo pro corredor.

Procuramos mais alguma porta que nos pudesse ajudar, e seguindo por entre o escuro iluminado apenas pelos celulares, nos deparamos com uma de folha duplas.

O ar sibilou entre meus dentes, quando a reconheci.

Meus olhos se encheram de água e só percebi que tinha dado um passo atrás quando Jefferson segurou meu ombro.

  • Você está bem?

Assenti com a cabeça, mesmo sentindo que meu rosto estava começando a se umidecer com as lágrimas.

  • Sim.  Esse é o quarto do Marc.

  • Tem certeza de que quer entrar?

  • Não. Mas eu preciso, se quero vê-lo outra vez.

Jefferson me observou por alguns segundos indecisos, então, ele adiantou-se. As maçanetas giraram, e os feixes brilhantes azulado e branco permearam o quarto.

Fazia muito tempo que eu estivera ali, e também permaneci por pouco tempo, mas o cheiro de Marc empregnava o quarto. Era uma mistura de sândalo e madeira, inconfundível.

  • Meu Deus, aquilo ali é uma armadura?? - o celular do Jefferson estava   apontado pro fundo do amplo quarto, onde num canto, havia um cavaleiro em metal, completamente montado.

  • Sim – murmurei, finalmente adentrando o lugar, enxugando o rosto com as costas da mão – Era do Marc – eu a mirei, admirando seu brilho, até mesmo na pouca claridade – Você não pode, sei lá, dar um jeito nessa coisa da luz?

Jefferson girou na minha direção, com o semblante um tanto frustrado.

  • Eu não sou o expert que estou aparentando, Alexandra. Não posso fazer mais que derreter metais e manter uma chama acesa por algum tempo, mas isso me toma muita energia.

  • Ah, tudo bem – abanei a mão em dispensa - Um cúmplice desmaiado não  seria muito útil – olhei desgostosa pro meu celular – Vamos continuar contando com a tecnologia moderna. Comece a vasculhar.

O quarto de Marc era realmente grande, talvez apenas menor que o de seus pais. Sem dúvida era compreensível, já que ele guardava muita coisa por ali. Sua cama estava encostada a parede esquerda do quarto, na parte mais afastada do aposento. De resto, havia muitos sofás, tapates, quadros pintados à óleo, tapeçarias, e uma estante de livros que competia com a do escritório.

Me aproximei dela, verificando os tomos através dos vidros de proteção. Eu dei um sorriso involuntário ao vê-los tão organizados, Marc realmente não gostava de bagunça. Vi alguns volumes que constantemente eram citados pra mim: A Origem das Espécies, de Darwin, A Arte da Guerra, de Sun-Tzu e O Príncipe, de Maquiavel. Sem contar o Alexandre Dumas, o escritor favorito de Marc. Havia também os livros de estudo, todos relacionados à eletricidade, elementos químicos, corpo humano e fenômenos terrestres, como vulcões e terremotos.

O nó em minha garganta apertou, então, resignada, voltei à minha missão. Jefferson estava revirando algumas gavetas, absorto em papéis. Eu iluminei o lugar num panorama geral. Apesar de organizado, Marc não era um paranóico metódico. Havia livros em cima de alguns sofás, e percebi, numa mesa redonda de mogno, próxima às janelas, algumas caixas e mais livros estavam empilhados lá, juntamente com uma garrafa e uma taça com metade do líquido dentro. A estante lotada de livros, também tinha alguns armários abaixo da bancada. Dei um passo, mas meu corpo se manteve na direção da estante.

  • Jefferson – chamei, e ele se virou, com uma pasta nas mãos – Dê uma olhada nesses armários aqui, aposto que estão trancados, mas você pode dar um jeito, e se não der... - ergui a solda que ainda carregava - ...sempre se pode contar com a tecnologia.

Jefferson parou ao meu lado, rindo.

  • Posso lidar com algumas fechaduras – ele ergueu a pasta nas mãos – Está cheia de álbuns de figurinhas.

Eu a apanhei e tive que rir. Marc era apaixonado por colecionar coisas.

Na pasta estavam no mínimo trinta álbuns, a maioria completos. Também havia algumas cartelas de selos, nenhum deles do Brasil. Quando puxei uma delas, algo caiu no chão, fazendo um barulho alto. Me agachei mas Jefferson foi mais rápido que eu, e quando se reergueu tinha um anel de prata nas mãos.

  • Parece com aquele da Lisa e do Jacques – comentou, estreitando os olhos – Tem alguma gravação nele...

Arranquei das mãos dele e eu mesma resolvi examiná-lo. Havia mesmo algo escrito. Era meu nome. Fixei a pedra vermelha, um rubi, lindo, perfeito. Rubis, a pedra favorita de Marc. Minha garganta fechou, e senti meus olhos queimarem...

  • Alexandra? - murmurou Jefferson, claramente em alarme - O que foi, o que está escrito?

  • Meu nome... - sussurrei, e comecei a chorar, as lágrimas escorrendo em abundância pelo meu rosto, como uma chuva pálida e triste – Ele ia me dar isso... - minha voz era um misto de dor e saudade.

Jefferson naum disse nada, na verdade me encarava atônito, sem saber o que fazer. Nem eu mesma sabia o que fazer. Então meus dedos se apertaram na prata, e uma onda gigante de raiva atingiu meu corpo, fazendo meu sangue queimar e latejar nas têmporas. Seja lá quem fosse, que tinha ousado tirar Marc de mim, acabava de fazer uma inimiga. Limpei o rosto com força e funguei.

  • Você...

  • Vamos procurar naquela bagunça ali da mesa, Jefferson, não temos tempo para lágrimas – o cortei na hora, porque queria ação e não lamentos. A hora de lamentar já fora a muito tempo.

Ele arregalou os olhos e fez um gesto de rendição com as mãos.

  • Como quiser.

O cálice estava cheio de sangue, o cheiro atingiu meu olfato na hora. Tapei o nariz e com a ponta dos dedos a levei para a bancada da estante de livros, e quando voltei, Jefferson estava sorrindo emocionado. Ah, meu Deus!

  • O que foi?

Ele ergueu um caderno preto e me entregou.

  • Abra – seu sorriso tomava todo o rosto.

Tão ansiosa que quase o derrubei, abri o pequeno caderno de couro.

Uma agenda, daquele ano! Telefones, endereços! Nacionais e estrangeiros!

  • Graças à Deus, graças a Deus... - sussurrei, envolvendo o objeto de couro macio.

  • Nós vamos conseguir, Alexandra, sei que vamos – Jeffer apertou meu ombro, seus olhos brilhantes como labaredas de fogo.

  • Sim.  Nós vamos – concordei, sentindo as lágrimas voltarem. Mas estas eram de alívio.

Procuramos mais um pouco pela casa, e no quarto de Jacques. Mas não havia mais nada. Fosse quem fosse, tinha limpado qualquer pista. Menos aquela preciosa esperança em forma de agenda.

Primeira passo: dado.


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo (previa): Agora que Jefferson e Alexandra tem uma pista nas mãos, é hora de começar a caçá-las, e se depender deles, eles logo terão a presa na mão!



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