2º Capitulo_ Tristeza

Bella chorava desesperadamente encostada com as costas na parede, agarrando pocessivamente o telemovel perante um quarto totalmente destruido por um momento de raiva e revolta por ter perdido algo que nem existia. Já fazia três semanas que Alice havia mostrado para ela a cruel realidade, que um homem como Edward nunca amaria alguem como ela a não ser que fosse uma alucinação.

Nos primeiros dias Bella estava inconsulavel e em constante negação, tendo telefonado para o suposto numero de Edward mais algumas vezes sendo atendido pela mesma mulher, Bella nada dizia deslizando apenas silenciosas lagrimas pelo seu rosto, pois não era aquela a voz que tanto anciava ouvir.

Doutor Hale começou a ficar seriamente preocupado com a sua paciente Isabella, pois a tempestade de emoções extremamente fortes poderia complicar bastante a sua saúde, ao compartilhar a sua preocupação com Alice deixando a mesma preocupada, tomando como novo objectivo de vida trazer de novo o brilho no olhar de Bella.

Apesar de Bella já não parecer um autentico vegetal sobre a cama de hospital Alice estava fracassando na sua missão, pois o olhar de Bella nunca estivera tão apagado. No final dessa mesma semana Bella teve alta, embora a mesma nessecita-se de ser operada não tinha como pagar a mesma, sem falar que com o desgosto que sentia a morte parecia algo simples e menos indolor.

Neste momento Bella continuava a chorar desesperada depois de um ataque de raiva quando acordou esta manhã de um maravilhoso sonho com Edward e deparou-se novamente com a trite realidade... Ele não existe.

POV de Bella

Neste momento olhava para o monito do telemovel que apresentava o suposto numero de Edward, a ultima vez que liguei tinha apenos deixado a voz da mulher se questionando quem era o idiota que ligava e não tinha a decencia de falar, mas a esperança, mesmo pequena ainda pulsava no meu peito o que iria perder em tentar novamente? Nada!

O meu dedo tremia em cima do botão verde do telemovel e num momento de coragem carreguei com determinação o mesmo, levei o telemovel ao ouvido com esperança de ouvir a sua voz e que os ultimos dias não passavam de meros pesadelos.

- Estou?! – Perguntou uma voz femenina.

- Desculpa! – Comecei a chorar desesperada, o resto da minha esperança acabou de se partir em pedacinhos no chão.

- O que se passa? – Perguntou preocupada.

- Este número era suposto ser de Edward, o meu namorado... – Disse deitando pela primeira vez tudo para fora, talvez o facto de ser uma estranha ajudasse a por-me mais á vontade.

- Talvez tenhas digitado o numero errado.

- Impossivel, tenho a certeza que é este! – Disse meio desesperada, pois o facto de ter a certeza que afirmava dava-me mais a certeza que tudo tinha sido uma ilusão, apenas uma maravilhoso sonho.

- Já disse que este numero é MEU! – Disse a mulher nervosa.

- Acredito, pois agora tenho a certeza que tudo não passou de uma alucinação.- Disse lavada em lagrimas.

- Alucinação? – Peguntou.

- Tenho um tumor cerebral que esta alojado no local que a alucinação é um dos sintomas comuns, na realidade não sei explicar muito bem... – Disse chorando. – Só-ó o que-ri-a aqui co-migo... - Solucei ao lembrar-me que não o poderia ter comigo, sentir os seus labios nos meus, sentir os seus dedos percorrerem as minhas costas enquanto sussurrava juras de amor ao meu ouvido.

- Calma querida, ele não sabe? – Perguntou meio nervosa.

- Não, descobri depois. Mas a morte virá e esta dor do meu peito irá desaparecer! – Disse num sussurro encarando a minha unica saida.

- Como assim morrer?! Não podes ser operada? – Perguntou um pouco insegura.

- Posso mas não tenho dinheiro... mas tu não queres saber dos meus problemas, né? Desculpa o incomodo e não voltarei a ligar. – Disse um pouco contrariada, pois estava a ajudar-me a deitar fora toda esta merda que esta dentro de mim que está deixando-me nausiada.

- Podes falar querida, afinal nada melhor que os problemas dos outros para esquecermos um pouco os nossos. – tive que rir com essa, ainda bem que os meus problemas ajudam de alguma forma alguem. – e sinto muito.- disse por fim.

- Não sintas, a dor é demasiado grande. Espero que não saibas o que é sentir um buraco dentro do peito por algo que não existe, que a causa da tua morte não se limitou em tirar-te a vida como tambem resolveu de uma forma sadica brincar com o teu coração fazendo-te a mulher mais feliz do mundo par em seguida arrancar-te isso de uma forma atroz e gozar com a tua cara. Atirar-te a cara o que outros já pensavam, não es merecedora de um amor real. – Disse já chorando sem restrições.

- Nunca senti isso, mas apesar de não ser real tu amas-te e foste amada enquanto eu amo e ele ama outra. – Disse triste e dei uma gargalhada seca enquanto tentava secar as lagrimas ainda escorriam pelo meu rosto.

- Quem foi o trouxa que disse que o amor é lindo!? – Perguntei secamente.

- Pois... – Começou a disser mas foi interrompida.

- Tania?! – Perguntou um homem no outro lado da linha.

Aquela voz...

- Olá Antony... – Disse nervosa para quem a chamava.

PIPIPIPIPIPIPIPI   

Desligou a chamada do nada, é preciso ser muito mal educada, afinal estava aqui a abrir-me com ela... mas deixa isso para lá pois afinal não tenho tempo para chateações sem importancia, visto que era improvavel voltar a vê-la.

Mas aquela voz lembrava-me tanto o Edward, de todas as vezes em que ficamos até tarde ao telemovel a conversar sobre inumeras coisas. Dei um pequeno sorriso ao lembrar do quase sexo ao telemovel que tivemos.

Flashback on

- Então o que vamos fazer amanha Eddie?- Perguntei manhosa.

- Oh Bellinha decide tu, pois sabes que contigo vou até ao fim do mundo! – Disse com a sua voz sexy.

- OK... Sabes quem vem tocar aqui nesta cidade amanhã? – Disse fingindo-me super entusiasmada.

- Quem?

- O JUSTIN B. – Disse como Alice costuma gritar entusiasmada quando ouve alguma musica do mesmo... meio ridiculo!

- O QUE?! A não Bella da minha vida, vou contigo até ao fim do mundo mas não contes comigho para ir ver... ele a cantar! Tem amor ao meu cerebro!

- Ó como te amo!! – Disse gargalhando.

- Eu tambem... Bella?

- Sim mor!

- O que tens vestido? – Perguntou com a voz rouca.

- Estou com um short e uma camisola branca de alças. – resolvi alinhar descrevendo o meu vestuario com uma voz rouca.

- Como gostava de estar ai para certificar-me da qualidade desses trapos. – Com essa eu tive que rir.

- Pois estou com um calor infernal e uma ajudinha dava sempre jeito. –Provoquei.

- Não fales assim senão corro até ai e faço-te arrepender dessa provocação Isabella! – Disse firme, decidi continuar pode ser que ele cumpra a ameaça.

- Estou esperando!

- Isabella...  

- E tu o que tens vestido? – Perguntei, afinal direitos iguais.

- Boxers – Disse coma sua voz rouca.

- HUMM – Gemi alto com a imagem que se vez na minha cabeça. – O que estas a fazer de boxers, não achas que devias estar mais vestido?

- Estou deitado na cama a falar com a minha amada e na minha opinião tu é que estás com roupa a mais! – Disse inconformado.

- Os seus desejos são ordens. – sorri maliciosamente.

- Como? – Perguntou e consegui perceber o tom malacioso na sua voz e para o provocar resolvi descrever os meus movimentos.

- A minha mão direita desceu ate a barra da caminha e lentamento comecei a subi-la...humm... – gemi. - Como queria que fossem as tuas mãos a passer pela minha pele e a faze-la arrepiar.  

Edward gemeu roucamente.

- BELLLAAAAA!! – Gritou Alice entrando no quarto sem bater, baixei de imediato a camisola.

- Tenho de ir Edward, boa noite mor! – Disse me despedindo pois conhecendo Alice como conheço vai-me alugar durante os resto da noite.

- OH NÃO!!!- Gritou desesperado.

- Desculpa...

- Boa noite amor! – Percebi a sua tristeza.

Desliguei preparando-me para a longa noite com a impata telefonemas bons mais chata do mundo!

Fim de Flashback

Com esta lembrança abracei as minhas pernas e voltei para o meu triste mundo onde tudo era negro e tivera sido destruido pela cruel realidade.

Adormeci depois de horas a chorar, abraçada as minhas pernas para me manter unida neste caos e tudo o que consegui fazer foi sonha com ele.

Fim de POV de Bella

Continua...