GENTE EU CONHECI A HAYLEY WILLIANS! AAAAAAAAAAAAAAAAAH *-* Ela é muito diva! Também conheci a Avril Lavigne, a Beyonccé, a Miley Cyrus, o Eminem – quem gostou de conhecer ele foi a Luh – a Ashley Greene, os Jonas e mais uma cambada ai! Conheci quase a festa inteira.

Fiquei andando pelo salão lotado de celebridades procurando por Justin. Ele disse que ia procurar o Usher pra me apresentar, eu sei, ele é muito demais! Os dois né...

- Luh, você viu o Jus? – perguntei quando encontrei ela conversando com o Taylor Lautner, ela tava quase morrendo.

- Ele foi ali – ela apontou pra uma porta de vidro e voltou a conversar com o Taylor. Perdeu Chaz!

Fui na direção que ela indicou e abri a porta. Era um jardinzinho fechado e muito bonitinho. Mas o que não era bonitinho foi o que eu encontrei.

Selena Gomez – aquela que eu conheci, disse que era linda e muito legal – estava beijando Justin Bieber. Sim, o MEU Justin Bieber! Os braços dela estavam envoltos do pescoço dele e ele segurava seus braços.

Num surto de raiva, dor, choque, tristeza e mais um monte de sentimentos confusos que rodavam minha cabeça, eu fui até ela, peguei seus cabelos que estavam num penteado perfeito e comecei a puxar ela pra longe dele.

- Vadia! – disse entredentes enquanto ela gritava. Por sorte, o som da música lá dentro era alto.

- Para! Para me solta! – ela dizia tentando tirar a minha mão de seus cabelos.

Soltei aquele ninho de rato e fui pra frente dela dando um lindo tabefe naquele rostinho falso. Fechei a mão em punho pronta pra um soco, mas alguém segurou meus braços.

- Aly, não! – Justin disse e eu puxei meu braço.

- Me solta! – virei pra ele e estendi a mão pra bater em seu rosto. Meus olhos transbordaram lágrimas e minha visão ficou embaçada.

Justin ficou parado esperando. Não fez nada. Provavelmente sabia que merecia. Abaixei a mão.

- Por que, Justin? Porque fez isso comigo? – falei com a voz tremendo.

- Eu não... ela...

- Você não é o suficiente pra ele lorinha! – Essa garota quer morrer!

- CALA A BOCA SELENA! – Justin gritou nervoso.

Ignorei ela e olhei Justin uma última vez antes de sair dali.

Passei as mãos nos olhos esperando afastar as lágrimas e fui correndo pra saída dos fundos, evitando qualquer um que se aproximasse.

Felizmente nos fundos não havia nenhum fotógrafo e eu comecei a andar pelas ruas escuras de Los Angeles. Era madrugada e um vento frio soprava.

O celular em minha bolsa começou a tocar, mas eu apenas ignorei e continuei andando sem rumo.

Quando finalmente desisti de achar o hotel, liguei pra um taxi que me levou pra lá o mais rápido possível.

Minha mente estava cheia de perguntas e um ódio enorme. Como ele podia fazer isso comigo? Se não quisesse mais fica comigo, se não me amasse mais ele podia ao menos ter me dado um fora clássico e não ter feito isso.

Corri para o nosso quarto e comecei a arrumar minhas malas. Peguei tudo que era meu e estava pelo quarto. Fechei as malas e as deixei perto da porta.

Tirei a pulseira que ele me deu no aniversário do ano passado e joguei em cima da cama, mas me surpreendi ao ouvir o barulho que ela fez. Era como se tivesse batido em algo duro.

Virei meu rosto e vi um caderno com capa de couro virado pra baixo.

Me sentei na cama e peguei o caderno. Na folha marcada estava escrito no topo em uma caligrafia rabiscada “Para Aly”. Comecei a ler e vi que era nossa história. Tudo que aconteceu, rabiscado e confuso, Justin estava fazendo uma música sobre nós.

- Tudo mentira – resmunguei jogando o caderno de volta na cama e levantando para sair o mais rápido dali.

Corri até a recepção e disse para a recepcionista que avisasse minhas amigas que eu tinha saido.

- Perdão senhorita, mas está indo embora? – ela disse apontando para minhas malas.

- Vou passar um tempo na casa de uma amiga – menti e ela assentiu.

O taxi me esperava do lado de fora. Pedi ao motorista que me levasse a qualquer hotel simples e barato naquela região.

Me hospedei no hotel mais barato que ele conhecia por lá e tentei ao máximo esquecer o que havia acontecido. Mas a cena ainda martelava em minha cabeça.