Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC


Capítulo 27
Capítulo 27 - Narrado por Jacob Cullen




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/122492/chapter/27

Capítulo 27 – Narrado por Jacob Cullen


–O que foi, Nessie? – perguntei mal cheguei ao local. Ela estava a tirar qualquer coisa do porta-bagagens.

–Os vossos carros têm ligação há central da CIA?

–Como assim?

–Os GPS.

Isso era grave. Muito grave mesmo. Era preciso desactivá-los e o mais rápido possível, mas não podíamos fazer aquilo sozinhos.

–Vou chamar o Emmett – disse.

–Despacha-te. Não temos tempo – afirmou ela, ligando três lanternas, que mais pareciam holofotes.

Corri para o hotel e encontrei o Emmett no quarto onde Esme estava.

–Emmett. É importante.

Esme ainda estava a dormir, mas Jasper e Edward estavam lá.

–Não vais descansar? – perguntei a Edward.

–Eu sei quando estou a fazer de vela – respondeu ele com um sorriso discreto. Quem estava no quarto dele era o Emmett, o Edward e a Leah.

O. K. Isso significava que a Leah estava com alguém. Nem queria saber quem era, tinha medo da resposta.

Eu e Emmett saímos e eu comecei a explicar a situação:

–Os nossos GPS estão ligados há central da CIA. Isso significa que eles sabem onde é que estamos. Precisamos de desactivá-los, mas precisamos de alguém que saiba de mecânica.

–É para isso que aqui estou! – exclamou ele sorrindo feito uma criança que tinha acabado de receber um doce.

Nessie estava deitada sobre uns dos carros e apenas ouvíamos os metais a baterem um no outro.

–Ness, já cá estamos – informei-a debruçando-me no carro.

–OK. Ah, que seca! Não consigo encontrar o fio do GPS!

–É para isso que aqui estou! – exclamou Emmett metendo a cabeça debaixo do carro.

Ah, que nervos! Porque é que eu estava com ciúmes neste preciso momento? Ah, pois, porque a Nessie é a miúda mais talentosa, linda, maravilhosa, gira, inteligente que eu já conheci. E mais um pormenor: é a miúda que me prendeu e eu desde o momento que a vi ao vivo e a cores, não vejo mais rapariga nenhuma. Ela é a única que importa.

–OK… Emmett. Eu preciso de cortar os fios dos GPS – informou Nessie. – O problema, é que eu não os encontro. Os vossos são diferentes dos nossos.

–Hum, OK. É só cortá-los, não é? Então vai tratar dos vossos carros, que eu trato destes.

–OK. Mas cuidado.

–Sempre – disse Emmett soltando uma gargalhada.

Nessie saiu de baixo do carro e ficou um pouco abalada por me ver.

–Oi Jacob.

–Oi Ness.

Sorriu um pouco e foi calmamente até aos carros da família dela. Meteu-se agilmente lá de baixo e começou a fazer o trabalho dela. Sentia-me um parvo ali a fazer papel de otário. Provavelmente precisavam mais de mim lá em cima do que ali, mas eu sabia que quando fosse lá para dentro, haveria uma névoa demasiado tensa, praticamente impossível de suportar.

–Jacob, dás-me aqui uma ajuda, por favor? – pediu Nessie.

–Claro – disse sem pensar duas vezes e espreitei lá para baixo.

–Preciso das ferramentas que estão neste carro, por favor.

–OK.

Fui até ao porta bagagens e tirei de lá a caixa vermelha desbotada. Entreguei-lhe e o resto da tarefa foi rápido. Até mesmo o Emmett foi rápido. Voltámos os três lá para dentro. Emmett entrou no quarto onde estava a Esme para dizer ao Edward e ao Zac que já estava tudo tratado.

–Como é que estás? – perguntei-lhe.

–Bem.

–Eu tenho uma coisa para te dizer.

–E qual é? – perguntou ela curiosa.

–Eu nunca pensei dizer isto a nenhuma miúda, mas… eu amo-te Nessie. – Ela mostrou-se surpresa, mas eu continuei. – Tu prendeste o meu ser a ti desde o momento em que te olhei nos olhos, desde o momento em que te toquei, que te beijei. Eu não consigo viver sem ti e só a hipótese de que podes morrer daqui a algumas horas, podes… não existir mais neste mundo, eu morro por dentro, o meu coração dói, o meu corpo enche-se de agonia…

–Cala-te e beija-me – disse ela e colou os nosso corpos. Rodeou o meu pescoço com os seus braços e as minhas mãos foram automaticamente para a sua cintura. Os nossos lábios tocaram-se e começaram a mover-se de maneira única, sincronizada, apaixonada. No entanto, estávamos tão desejosos um do outro que rapidamente o nosso beijo se tornou rápido, feroz e até de alguma maneira selvagem.

–Olha os pombinhos – gozou Emmett.

Nessie separou-se de mim rapidamente e de uma forma desajeitada que fez que o sangue lhe subisse ás faces. Ela era tão bonita quando corava!

–E se te calasses, Emmett? Seria melhor, pelo menos não dizias asneiras.

–Ui, estás tão sensível! Nessie, fizeste o meu irmão transformar-se em manteiga! – brincou mais uma vez o meu irmão.

Mas por incrível que pareça, Nessie respondeu-lhe à letra:

–É pena é que continues tão tapado que ainda não percebeste que a minha irmã está afim de ti.

–Qual delas? – perguntou Emmett fingindo-se de desentendido. – É que todas estão afim de mim. Até tu, porque me estás a fazer frente!

–Ei! Dente na língua! – gritei. – Ela agora é minha namorada!

–Nem queres partilhar?

Aaaaaaaaaaaaaaaaaah, que nervos! Se a minha Nessie não estivesse ali eu já tinha partido para cima dele!

–Emmett, vai embora. Agora! – disse Nessie, notando que eu estava tenso. – E só para saberes, eu não sou um prémio que se possa partilhar. Vai!

–OK, gata, eu vou – disse Emmett sorrindo de modo travesso. – Mas só vou porque tu pediste.

Emmett desapareceu e eu respirei fundo para me acalmar. Não conseguia fitar os olhos de Nessie, mesmo sabendo que ela me olhava de modo apreensivo, porque sabia que ela se iria assustar com o meu olhar, que naquela altura devia de estar quase vermelho de fúria.

–Jacob, tem calma. Já passou. E sinceramente, o Emmett é mesmo assim não é? Mas tenho a certeza que não pára de falar na Rosalie. É ou não é verdade?

Ri um pouco e fitei-a.

–Sim, é verdade – afirmei. – Ele diz que ela é a sua rosa.

Nessie abafou uma gargalhada e voltou a beijar-me, mas mais uma vez fomos interrompidos. Mas que p*r*!

–Desculpem interromper o vosso momento ternurinha, mas o Jasper tem algumas estratégias que queria discutir connosco – disse a baixinha de cabelos negros curtos e todos espetados para fora. Vamos lá ver… ela mais parecia uma fada ou uma criança. Será que ela sabia mexer numa arma? Com aquele aspecto tão inocente, parecia ser uma presa e não um predador (predadora neste caso).

Fomos todos para o quarto onde o meu irmão estava. Já só lá faltavam o Zac e a Vanessa. Uma aposta sobre o que estarão a fazer? É que eu não tenho dúvida que estejam a aproveitar o “tempo livre”. A porta abriu-se e apareceram eles, um pouco corados. Emmett assobiou e Nessie piscou para a irmã que corou mais.

–Eu tenho algumas estratégias. Vamos atraí-los para aqui, por alguns dos nossos e depois vêem alguns dos nossos por trás e encurralamo-los. O que acham?

–Eu acho perfeito, Jasper, agora, quem vai ser a frente de combate? – perguntou Rosalie.

–Isso é fácil. Eles devem de saber que estamos todos juntos, por isso, vamos fazer-lhes a vontade. Alguns dos nossos com algumas das vossas.

–E se começássemos a tratarmo-nos como um todo? – sugeriu Bella. – Afinal, agora somos aliados, não há razão para haver esse “limite”.

–Tens razão, Bella – concordou Jasper. – Agora, quem aceita a minha estratégia?

–Eu aceito, mas tenho algumas coisas a acrescentar – disse Zac. – Podíamos meter alguns de fora, para o caso de acontecer alguma coisa mais grave. Assim, eles não estarão a contar…

–Discordo completamente – disse Vanessa cruzando os braços sobre o peito. – Eles são mais do que nós, temos que nos manter o mais unidos possível. A estratégia do Jasper até é capaz de resultar e esquece os “trunfos”. Ou morremos todos ou não morre nenhum.

Todos na sala acenaram, até eu. Ela tinha razão. Eles seriam muitos. O FBI e a CIA não brincavam em serviço.

–Pois bem, alguém que discorda da minha estratégia? – perguntou Jasper e agora nem Zac discordou. Todos acenámos a cabeça e Jasper começou a dizer as posições.

A linha que iria atrair os “visitantes” seriam: a Nessie (a muito contragosto meu), a Rosalie, o Embry, o Emmett, a Leah e eu. A linha que iria defender era o Edward, o Zac, o Jasper, a Alice, a Bella e a Vanessa.

Ainda bem que tinha ficado na mesma zona que a Nessie, senão eu iria morrer sim, mas não precisariam de disparar sobre mim, porque iria morrer por ansiedade.

Fomos todos descansar e despedi-me mais uma vez da minha Nessie com um beijo que deve de ter demorado meia hora. A meio da noite, troquei com Edward na ronda da Esme e depois Leah trocou comigo. Foi bom dormir um pouco, haviam acontecido tantas coisas naquelas últimas vinte e quatro horas, que até parecia que não tinha dormido nada.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Até terça!
XOXO



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alvo a Abater" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.