Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 22 – Narrado por Rosalie Swan
-Está tudo pronto? – perguntou a nossa mãe enquanto entrávamos nos carros.
-Sim, está – respondeu Alice.
Entrei no banco de trás do carro de Bella. Dissemos há nossa mãe que seríamos as primeiras a seguir: eu, a Bella, a Renesmee e o Embry. A Vanessa e a Alice seguiriam atrás de nós, no carro do Embry.
-Então, boa sorte. Confio em vocês.
Liguei o meu carro e pus-me a milhas dali.
-Qual é o plano, Nessie? – perguntei-lhe.
Ela abriu o computador e eu espreitei.
-Neste momento, eles acabaram de sair de casa também. O Jacob está a escrever num chat privado que criámos. Ninguém consegue encontrar o rasto dos nossos computadores.
-É por isso que és a génio da informática, Nessie – disse Embry do lugar da frente. A Bella seguia muito atenta há estrada, devido ao mau tempo.
-O Jacob diz que há um lugar onde podemos esconder os nossos carros e ter acesso visual há casa deles.
-Isso é óptimo – comentou a Bella. – Ele que nos dê a indicação para nos escondermos lá.
Bella desligou os faróis do carro e a Alice que estava atrás de nós fez o mesmo.
-Onde é que é o local? – perguntou a Bella.
-Continua em frente e há direita vais encontrar um trilho. Entras aí e depois viras logo há esquerda onde há uns arbustos bastante densos. Era o local onde ele… não acredito!
-O que foi? – perguntei eu e espreitei para o pc.
-Eu não vou dizer isto ao pé do Embry – disse ela.
Abafei uma gargalhada. Era o sítio onde eles costumavam levar as raparigas para fazer certas coisas indevidas. E às vezes escondiam-se ali para falarem.
Bella virou para o trilho e seguiu todas as instruções que a Nessie tinha dado. A Alice fez o mesmo e encostou o carro mesmo ao nosso lado. Peguei nos binóculos e a Bella pegou numa câmara fotográfica de longo alcance.
Começámos a ver o que se passava mas para nós não chegava. Nessie preparou-se para sair do carro e meter uns sensores ao pé da casa. Pegou num auricular e no material e disse:
-Já volto.
Saiu do carro e demorou apenas dez minutos a instalar o sistema todo. Quando voltou, tornou a ligar o PC e começámos a ter acesso a sons e a imagens que representavam o calor corporal.
-Está lá mais gente, talvez governantas, ou isso.
-É possível – concordei. – Como nós temos as nossas.
-Alguém está a sair da garagem – disse o Embry que ainda tinha os binóculos. Bella começou a fotografar tudo e a Nessie tratou de mudar o ângulo da câmara. Eu pus os binóculos e também fiquei a observar. Enquanto isso, peguei no telemóvel e telefonei para a Vanessa.
-Diz, Rose.
-Alguém está a sair da garagem – disse-lhe baixinho.
-Eu sei. Estou a ver tudo. Quando é que arrancamos?
-Nessie, a Vanessa pergunta quando é que arrancamos.
Meti o telemóvel em alta-voz.
-Liguem os carros, mas não as luzes. Aconteça o que acontecer, não liguem as luzes. Assim que ele sair, seguimos logo.
-Tive uma ideia – disse Alice do outro lado da linha. – Nós vamos há frente, como se tivéssemos a passar normalmente e a ter muito cuidado com a estrada. Vocês seguem atrás e encurralam-no.
-Muito perigoso, Alice. Vamos todos juntos – disse Nessie, não parando de teclar no computador.
O portão abriu-se e um Mercedes saiu de lá de dentro, acelerando cada vez mais. Alice saiu primeiro do esconderijo, e depois nós.
Seguimos o caminho todo, a uma certa distância do carro, que conduzia a alta velocidade. Nessie seguia o caminho do carro, mesmo quando o perdíamos de vista, por causa dos sensores de calor, ou lá como aquilo se chamava, que mostrava os movimentos do carro a longa distância.
-A nossa mãe já foi apanhada. Estão a levá-la para Forks – informou a Nessie.
-Ela está bem? – perguntou a Bella.
-Na medida do possível, sim – respondeu a Nessie.
Continuámos a seguir Carlisle e quando ele parou num descampado, foi a hora de eu, o Embry e a Vanessa entrarmos em acção.
Saí o carro e fingi que estava a procurar qualquer coisa na minha mala, e dei um valente encontrão nele.
-Oh, peço imensa desculpa – disse cínica.
-Não faz mal. A menina, está bem? – disse ele, mas um pouco agitado.
-Não sei. Depende do que quer dizer com “bem”.
Embry apanhou-o de costas e a Vanessa apontou uma arma há nuca nele e disse ameaçadoramente:
-Fala e eu disparo. E tenha cuidado porque eu não tenho pena nenhuma se o senhor Carlisle Cullen morrer.
-O que vocês querem de mim? – perguntou ele visivelmente nervoso.
-Apenas umas coisas – respondi e tirei da mala o pano que continha ETER para ele adormecer. Foi quase instantâneo porque ele não estava há espera.
-Eu guio – prontificou-se Embry.
A Vanessa foi atrás no banco com Carlisle enquanto Embry iria conduzir e eu iria no carro da Alice.
-Foi perfeito, Rose – disse ela, ligando logo o carro.
Agora, aqui vamos nós para Forks.
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Bjs