Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 20 – Narrado por Vanessa Swan
Chegámos a casa e ficámos à espera das outras na garagem. Sendo que tínhamos ido todas juntas, faria sentido regressarmos todas juntas, para não dar nas vistas.
-Porque estamos aqui? Quer dizer, não vamos já para casa? – perguntou Rosalie confusa.
-Saímos juntas, entramos juntas. É melhor a nossa mãe não suspeitar de nada – disse-lhe rapidamente.
-Tu realmente pensas em tudo – notou ela.
-Eu sei – disse-lhe.
A porta da garagem abriu-se e entrou o Porshe da Alice.
-Uau! Eu em acredito! – exclamou ela completamente eufórica assim que saiu do carro. – Nunca andei tão depressa na minha vida!
-Tem calma, Alice. Imagina que nos apanhavam? A nossa mãe ficaria a saber que…
A Bella não terminou a frase e desviou os olhos rapidamente para o chão. Eu sentia o mesmo que ela, mas eu sabia que evitar falar no assunto não iria resolver nada, ou acabaria por dificultar a situação.
A porta da garagem voltou a abrir-se e o carro da Nessie entrou e parou de repente, fazendo os pneus chiarem. Ela saiu do carro a rir, assim como Embry.
-Fomos os maiores! – gritou ele levantando os braços para cima e gargalhando que nem um doido.
-Estive a pensar… - começou a Nessie.
-Boa! A minha maninha também pensa! – brincou Embry.
-E se te calasses para eu poder falar? – disse Nessie tentando esconder um sorriso dos lábios. – Vou confundir os nossos GPS. Vou baralhar o sistema todo e assim vai ser impossível detectarem-nos.
Olhámos todas umas para as outras e sorrimos. Mas que ideia maravilhosa!
-Fazes isso ainda hoje? – perguntou Alice.
-Claro que sim. Quanto mais depressa, melhor.
-Boa! – disse Rose.
Fomos todos para dentro de casa, a rir e a conversar besteiras. A nossa mãe veio ter connosco com sorriso falso. Quando eu digo falso, não digo que era por causa de eu saber o que se passava, era porque eu conhecia muito bem aquele sorriso: alguma coisa não estava bem, e era para o lado dela.
-Oi mãe – disse Embry. – A nossa saída foi… um máximo!
Contemos todas um riso, porque sabíamos a que o Embry se estava a referir.
-Ainda bem. Agora, temos que ter uma reunião.
Seguimos a nossa mãe, para a sala onde costumávamos saber que missão iria ser. Mas desta vez, em vez de estar empolgada, estava nervosa e agitada por dentro porque se fosse alguma coisa que envolvesse a Cullen S.A, eu não iria entrar. Não seria capaz de atacar aqueles que são meus aliados.
-Muito bem, sentem-se – ordenou a nossa mãe.
Sentámo-nos todos automaticamente e ficámos à espera que ela começasse. Não demorou muito.
-Quero saber como é que vão em relação ao caso dos Cullen S.A. Há muito tempo que não fazemos o ponto situação, e portanto, queria saber como é que estão.
Olhámos todos uns para os outros e foi a Rosalie quem falou primeiro:
-Está tudo bem. Estamos aos poucos a conquistar a confiança deles, para depois, fazer o que nos está destinado.
-Muito bem. Mas eu quero ver mais acção. O vosso prazo acabou. Ou é hoje há noite que vão invadir a casa deles, ou então …
Ela perdeu a frase. Sabíamos todos o que ela queria dizer: “ou então está tudo acabado”. Nada nos iria acontecer se os atacássemos. Mas como fazia parte de escondermos o que realmente sabíamos, falei eu:
-Não se preocupe. Vamos ter com eles hoje.
Sorri para ela. Num sorriso confiante e com os olhos a brilhar. Era a minha reacção quando recebia uma nova missão.
-Muito bem, organizem tudo. Quero ver-vos prontas dentro de quatro horas.
Acenámos todas e saímos da sala. Ela fechou a porta e olhámos todos uns para os outros. Nenhum de nós queria matar os Cullen. Era impossível sendo que agora eles eram nossos amigos, aliados e no caso do Zac, ele era meu namorado.
-O que é que nós vamos fazer? – sussurrou a Alice.
-Nós vamos arranjar uma solução – disse Embry.
-Embry… se lhe acontece alguma coisa… - lamentou-se Alice.
-Stop! – exclamou a Rose. – Tu e o Jasper…
Alice acenou com a cabeça. Bem, era agora ou nunca.
-Eu e o Zac também estamos juntos – afirmei.
Olharam todos para mim, espantados, mas depois a Bella falou:
-Eu e o Edward também.
-Mas vocês endoideceram? – perguntou a Rose. Só estão a mete-los mais em perigo. Se eles já estavam, agora estão ainda mais.
-Eu e o Jacob estamos… ficando – admitiu a Nessie.
-O quê? Embry, diz-me que não estás com a Leah!
-Não estou – disse ele encolhendo os ombros.
Pois, sim. Não está, mas queria estar.
-Temos que tratar das coisas para logo – avisei-os.
-Eu trato de falar com eles – disse Nessie.
-Eu fico com a parte exterior. Fingir que preparo as coisas – disse Alice.
-Eu ajudo-te – prontifiquei-me.
-Eu também – disse Bella.
-Vou ver dos carros – disse Embry. – Rosalie, dás-me uma ajuda?
-Claro que sim.
-Todos ao trabalho! – disse Embry.
Fomos cada um para as suas tarefas. Passados uns minutos, a Nessie veio ter connosco e ajudou-nos a preparar tudo. Eles já sabiam. E também sabiam que tinham que fazer o mesmo teatro que nós, para não darmos nas vistas.
-Está tudo bem? – perguntou a nossa mãe.
-Sim, está – disse-lhe. – Estamos prontas. Só faltam a Rose e o Embry.
-Óptimo. Quanto mais depressa melhor.
Carreguei as últimas balas da minha arma e levantei-me para ir para a garagem. A farsa ia começar.
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Bjs