Alvo a Abater escrita por AnaTheresaC
Capítulo 1- Narrado por Alice Swan
Acordei e fui tomar o pequeno-almoço. As minhas irmãs (e irmão) estavam ainda a dormir. Também, ontem tínhamos descoberto uma rede de tráfico de droga que tinha demorado uns 5 meses a desmascarar-se. Claro que foi o FBI que pediu a nossa ajuda.
Eu sou a Alice, tenho vinte anos, e faço parte de uma sociedade secreta: Swan S.A. Trabalhamos algumas vezes por conta própria, outras vezes é o FBI que nos contrata para os ajudarmos. A minha mãe, Esme é da polícia (mais precisamente, a directora do gabinete do FBI qui em Seattle. Ela é uma pessoa super importante e respeitada no FBI. Foi ela que nos deu a ideia de uma sociedade secreta, financiada pelo FBI.
Enquanto fazia o café da manhã, o meu irmão adoptivo, Embry apareceu atrás de mim, dando-me um susto dos diabos.
-Bom dia maninha!
-Sou tão nova e já me queres ver morta?
-Não. Quer dizer… SIM!!
Dei-lhe um tapa no braço e ele começou a rir-se. Embry tinha 18 anos, era adoptado porque a nossa mãe queria um filho e era o mais novo da família, mas mesmo assim parecia ter corpo de um homem de 20 anos.
Ele foi buscar o pão ao pé da máquina de fazer batidos e perguntou-me:
-Fazemos torradas?
Nem me deu tempo para responder. Entraram as minha duas irmãs mais velhas: Rosalie e Vanessa. Rosalie tinha 24 anos, loira e era a mais linda de todas nós; Vanessa tinha 22 anos e era morena, com cabelos ondulados e franja.
-Bom dia! – felicitaram-nos as duas surpreendentemente alegres (P.S- elas acordam sempre mal dispostas).
-Está um burro para morrer cedo – segredou-me Embry ao ouvido. Tive que me segurar para não me rir.
Ambas foram buscar leite e morangos ao frigorifico. Depois, enquanto a Vanessa cortava os morangos, Rosalie ia despejando o leite na máquina de fazer batidos. Quando os morangos já estavam cortados, a Vanessa levou-os até à batedora e meteu-os lá dentro. Enquanto fazia isto, Rosalie foi buscar dois copos grandes para o milkshake.
-São servidos? – perguntou a Vanessa.
-Não baby V, estamos a fazer o café – disse Embry.
Olhei para ele que parecia estar tão confuso quanto eu. Normalmente elas acordavam sempre mal dispostas e nunca dirigiam uma palavra a ninguém até sairmos de casa. Depois disso, quando estávamos na faculdade, elas estavam sempre a discutir e a desafiar-se uma à outra. Aquela simpatia e coordenação extrema, baralhavam-me os pensamentos. E pelos vistos não era a única, porque o Embry olhava-as como se fossem uma bamba relógio prestes a explodir.
Bella e Nessie entraram as duas a rir, mas pararam logo quando viram a parceria das duas. Mais duas a terem os pensamentos baralhados.
Querem batido? – inquiriu Rose olhando para as duas. Bella cortou a respiração a meio e Nessie picou os olhos surpreendida, mas por acaso, foi esta que saiu logo do “ataque surpresa”.
-É de morango?
Rose assentiu que sim e então Nessie juntou-se logo ás duas. Isto parecia muito estranho. Bella aproximou-se de nós e perguntou:
-Elas bateram com a cabeça?
-Acho que sim, só não sei onde – respondeu Embry.
-Sinceramente, espero que não batam com a cabeça em mais nenhum sítio, para não voltarem ao mau humor matinal – disse eu e ambos seguraram o riso.
Começámos todos a preparar os nossos pequenos almoços (não temos o hábito de nos sentarmos à mesa de manhã) até que a nossa mãe chegou com um vestido verde escuro, um pouco acima do joelho, que realçava os seus cabelos castanhos e os seus olhos verdes.
-Bom dia!
-Bom dia, mãe – exclamámos todas (e o Embry também).
Foi dar-nos um beijo de bons dias, pegou o café e, antes de sair disse-nos:
-Vistam-se todos. Temos uma missão.
Mal desapareceu, começámos todos a arrumar a cozinha e cada um subiu para os seus respectivos quartos, para se arranjar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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