Tudo Pode Acontecer em Ny escrita por Ana


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Obrigada aos lindos reviews do capitulo anterior. É oficial vou e dedicar mais a esta fanfic. Estou tão apaixonada por ela. Ela é tão mágica. Chega de lorota e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/122450/chapter/4

Faltava uma semana para o casamento. Eu estava fazendo a prova do vestido. Na verdade eu estava ausente em mente, eu estava pensando na surpresa que Johnny fez para mim. Ele conseguiu trazer meu pai e minha melhor amiga para cá. Mas a mais chocante foi ele vendar meus olhos e me arrastar sem eu saber para uma gravadora. Detalhezinho muito bom: CONSEGUI UM CONTRATO!

- Você esta linda. Acho que vou chorar. – Como Gim era dramática.

- Belíssima. – Se Gim era dramática a Susan era três vezes mais. Havia gotículas em seu olhos.

Meu vestido não era nada: “Ai meu Deus ela é a noiva do Tocha Humana.” Estava mais para  “Que vestido lindo.”  Meu vestido era todo branco, com mangas compridas rendadas. A calda possuía três metros de comprimento pano e renda. Meu véu ia até o meio das minhas costas era todo rendado parecia um lenço de cabeça.

Meu sapatos eram de cristais de verdade. Eu mencionei as jóias? Não, né?

São da cor dos meus olhos, o brinco, a tiara, a gargantilha, a pulseira.  A coisa que mais me preocupava de uma forma era o contrato pré – nupcial.

Tudo seria discutido, ate o prazo de validade do casamento. Validade em um casamento, onde eu fui parar?

Após a prova de vestido eu tive a tarde livre para organizar o apartamento que íamos morar. Era apenas um andar abaixo no mesmo prédio.

Já fazia uma hora que eu estava arrumando o apartamento. Eu não estava sozinha, estava meu vicio e eu. Meu vicio? O cigarro. Desde que minha mãe tinha “saído” de casa, vulgo fugido com outro homem, eu fumava nada explicito eu apenas fazia isso quando um sentimento ruim era muito intenso em mim.

- Não achei que fumasse? – Ele estava lá todo glorioso com seu uniforme do quarteto.

- Sinto muito não vai se repetir. – Eu tinha acabado o cigarro e agora dobrava umas roupas de cama e punha no armário.

- Não sou sua mãe, não estou te dando um sermão. – Ele agora sentava e olhava para o teto. – Vim aqui para fugir. Sabe que eu só me dei conta do que esta acontecendo comigo ontem. E tudo por minha culpa. E alem disso estou levando duas pessoas para o buraco junto comigo. – Ele estava terrivelmente abatido. – A Susan discutiu comigo. E a gravadora? Já ligou para cá?

- Já. Eu gravo amanha um single. Depois tiro umas fotos para divulgação. Se der certo entramos no processo de gravação de CD. Eu sei que esta tudo errado, mas a gravadpra funciona assim. – Eu já estava sentada ao seu lado.

- Ainda dá tempo de desistir de mim. – Ele olhava nos meus olhos. Eu estava hipnotizada. Não conseguia compreender esse sentimento estranho pelo Johnny.

- Você esta fazendo ótimas coisas por mim. Sua irmã fez ótimas coisas por mim. Os fins justificam os meios. – Eu dei um sorriso fraco.

- A frase esta errada. – Ele sorriu e se aproximou de mim.

- Eu sei. – Ele tão perto da minha boca que eu sentia o gosto da pasta de dente dele.

Eu não sei se quero dizer o que aconteceu depois. Tenho medo de refletir sobre isso. Tá bom! Eu vou contar. Sim, sim. Ele me beijou. Esta feliz agora?

- Eu não sei o que me deu... – Ele estava se arrependendo?

- Tudo bem. – Eu não ia agüentar ouvir suas desculpas.

Três dias para o casamento.

Preciso dizer o que aconteceu depois daquele dia? Alternativa: A) Ele me evitou o tempo todo fingiu que eu não existia. B) Ele continuou me vendo e passou uma borracha no acontecimento. C) Ele continuou me vendo e me beijando.

Ponto para quem disse alternativa C. Eu demorei umas horas para digerir isso. Depois do ocorrido eu sabia que coisa louca estava acontecendo. Eu estava gostando do Johnny. Isso é tão ... Argh!

- As fotos estão prontas e faixa finalizada. Agora cruzar os dedos para um bom lançamento. – O simpático moço da gravadora me entregou uns papeis e foi embora.

Nós mantínhamos um relacionamento secreto. Ate dos nossos familiares e amigos. Era frustrante o pequeno bebe de Johnny já havia chegado em casa, leia – se ficou no antigo quarto do pai junto com o mesmo.

Johnny estava massacrado, triturado e desgastado. Sim ele era por enquanto o pai e a mãe desta criança. A alegria era evidente em seu rosto.

Eu tinha chegado à minha breve ex – casa. Vi uma cena que pensei ser a mais surreal de todo universo. Se o inimido de Johnny chegasse aqui e o pegasse fazendo mamadeira para o pequeno iria ridiculariza – lo ate a morte.

- Seu papai esta cuidando bem de você, Dylan? – Eu o tirei do carrinho e o peguei.

- Dorothy quer me matar. – Ele estava com a mão no coração e respirava descompassada mente.

- Isso eu deixo para seus inimigos. – Eu disse divertida enquanto me sentava com o pequeno Dylan no sofá e dava mamadeira para ele.

- E a gravadora? – Ele estava limpando, ou melhor tentando limpar a bagunça que tinha feito.

- Só falta a estréia do single e depois a repercução. Um videoclip talvez. E muito remotamente um CD. – Eu terminei de dar a mamadeira do Dylan.

- Você vai conseguir. – Posso dizer que ele estava olhando nos meus olhos e segurando minhas mãos.

- Johnny, cheguei. – Imediatamente ele soltou minhas mãos, pegou a mamadeira  ate a pia e foi lava – la. Enquanto eu disfarçava e brinca com um lindo bebe de cachos loiros e brilhantes olhos castanhos. Era incrível como se parecia com o pai. Não tinha um traço da mãe, mas eu não conhecia não podia identificar.

- Eu vou indo tenho que colocar umas ultimas peças de roupa no guarda roupa é depois de amanha. – Eu fui levantando rumo ao meu ex-quarto.

- Então eu vou raptar meu sobrinho pois ele não pode ir todo feio ao casamento do pai. – Susan pegou o Dylan e sumiu pela casa.

Johnny sorriu para mim. Mexeu a boca e disse que descia logo depois de mim. Eu apenas acenei e murmurei um cuidado.

Não daria para disfarçar aquele louco romance por muito tempo eu estava completamente cercada.

Não me importava nem um pouco com os obstáculos. De duas uma eu estava muito confiante ou muito idiota, mas com certeza eu esta felicíssima.

- Alguém te viu? - Estava tão flutuante que nem vi o Johnny chegar. Ele balançou a cabeça e foi logo me beijando. Era um beijo afoito e desesperado.

- Daqui a três dias isso não vai ser problema nenhum. – Ele colocou as mãos na minha cintura e me abraçou.

- Mas por enquanto agora é. – Eu encostei a cabeça em seu peito eu era incrivelmente baixinha perto dele.

- Você tem uma fascinação pela palavra ‘mas’, não tem? – Ele me  olhava maroto com cara de quem aprontaria.

Ele pegou no colo e me levou ate o quarto.

- Estou treinando. – Ele riu.

- Eles estão lá em cima? – Eu disse sorindo.

- Não. Por que você não relaxa? – Ele fechou a porta do quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Estou agradando? Não matei ninguem do coração não? Reviews. Ate breve.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tudo Pode Acontecer em Ny" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.