Haunted escrita por Buy


Capítulo 17
Quando Um ''Estranho'' Bate a Sua Porta (Season 2)


Notas iniciais do capítulo

Como prometido.... ai está.

Vou pro aeroporto agora, só terminei de atualizar a fic. Vejo vocês em alguns dias.

E... porfavor não me matem(vão saber o porque no final)

Boa Leitura.



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É engraçado o que você lembra. Coisas insinificantes podem lhe servir como uma valioza memória. Talvez o som abafado da voz da sua mãe, quando você deitava no colo dela ou o cheiro de quando seu pai chegava do trabalho, ou, até mesmo como a barra da sua calça ficava molhada quando você saia para ir a escola, por causa dor orvalho pela manhã.


Eu me lembrava dessas coisas. Eram como se tivesse sido escritas em alguma parte do meu cerébro. A parte segura. Porque as outras partes foram tiradas de mim quando me tornei vampira. E parece que, para elas, não tem volta. Foram sacrificadas para que haja espaço para as novas meméorias que virão.


E é por isso que estou aqui. O novo. O recomeço da minha vida. Pode até ser que ela não tenha começado tão bem, ninguém gosta de começar com amaças de morte. Mas, pelo amor de Deus, terá um bom final. Ou um final eterno como queiram interpretar.


No pequeno aeroporto de Saxman, Alaska, as pessoas me olhavam, algumas pareciam enfeitiçadas, outras(as com sentido de auto-preservação mais apurado) meio com medo. Ainda não estava acostumada com isso. Ser uma forasteira numa cidade pequena é díficil. Ser uma vampira forasteira em uma cidade pequena.... Bom, não quero nem pensar.


Andei tentando ignorar as pessoas. Mas estava um pouco díficil. Além do incomodo, o cheiro do sangue estava me enlouquecendo. Eu não sei de onde arranjei tanta força de vontade para não matar ninguém naquele avião. Mas consegui. Isso me deixou feliz, talvez pudesse ser que nem Carlisle e nunca ter matado um humano. Mas era difícil, tinha que admitir.


-Com licença senhora- Uma mulher de trinta e tantos anos se virou para mim com um sorriso educado.


-Pois não, em que posso ajuda-la?


-Eu gostaria de alugar um carro por favor- Ela assentiu e começou a escrever algo num computador.


-Claro senhorita. Hum.... primeiro tenho que ver sua identidade- Se virou para mim.


Mordi o lábio. Droga, eu tinha dezoito anos no meu ''passaporte'', ainda não era maior de idade.


-Hã... Você não precisa ver- Ri nervosa. Merda, merda, merda, merda, merda.


-Claro que preciso- Franziu o cenho.


Me apoiei no balcão tentando achar um meio de contornar essa situação. Foi ai que uma luzinha se acendeu.


-Olha moça. Sério, você não precisa- Falei pausadamente enquanto tirava, disfarçadamente uma nota de cem dólares do meu bolso.


A mulher me encarou séria, olhando para os lados vendo se alguém nos observava.


-Entendo- Pegou o dinheiro oferecido no meu pequeno suborno -Temos ótimos carros aqui. É só escolher- Virou o monitor me mostrando um monte de marcas.


Sorri. Agora meio que entendia porque os Cullen faziam isso toda hora, era tão mais facíl.


-Esse- Apontei para qualquer um. Ela assentiu digitando mais algumas coisas.


-Tudo certo senhorita...


-Hã... O'Donnel- Disse o primeiro sobrenome que me veio a cabeça -Anabella O'Donnel- Franzi o cenho. Tinha aprendido com Edward que discrição era importante, então não me importei de mentir meu nome.


-Ok Sra.O'Donnel. Aqui está sua chave e o pagamento, só precisa assinar aqui- Ela me deu uma nota.


Assinei, paguei e fui em direção ao carro. Não sabia que tipo era, só tinha quatro rodas e um volante para mim.


-Ah, ei!- Me virei para a moça.


-Por acaso a senhora conheceria alguma família, Denalize, Dena...


-Denali- Completou -Todos conhecem. São a família mais rica da cidade. E tenho que admitir, a mais bonita também.


-Sabe como chega na casa deles?- Indaguei. Pelas pistas que ela disse, deveriam ser esses mesmos.


-Claro, anote ai...



Edward POV



-O QUE?


-Tânia...


-Não! Não vem com Tânia pra cima de mim!- Berrou furiosa -Não acredito que depois de anos rastejando pela sua atenção, você vai terminar comigo depois de UMA SEMANA!


-Não é bem assim...


-Então como é Edward? Vamos, estou louca para saber- Cruzou os braços batendo o pé no chão.


Respirei fundo. Estava completamente sem saco para isso. Não tinha paciencia para chiliques.


-Olha, não deu certo, ok? Eu tentei, mas não deu certo!


-Como pode dar certo?! Só temos uma semana juntos!- Repetiu as mesmas palavras.


Já estva farto dessa discussão sem sentido. Eu não queria nada com ela, será que não entendia?


-NEM QUE TIVESSEMOS MIL ANOS JUNTOS! Eu não amo você, você não me ama Tânia. Vê se supera!- Joguei os braços para cima dando as costas para ela.


-Volta aqui Edward!- A ouvi gritar mas não dei importânicia, voltando a caminhar em direção a casa.


-Poderia ter sido mais sensivel Edward.


-Não estou nem ai- Bufei subindo as escadas.


-Nós estamos hospedados na casa deles, pelo amor de Deus!


-Foda-se. Eu vou embora!- Abri a porta do meu quarto e fui em direção ao guarda-roupa tirando tudo e colocando numa mala.


-Embora para onde? Merda Edward, você já viu no que isso deu!


Respirei fundo me virando lentamente em direção para Alice.


-É, eu sei. Vai machucar Esme, Carlisle, Emmet, Jasper, Rosalie e você. Mas quer saber...- Voltei a fazer minha mala -Eu to pouco me fodendo- Falei simplesmente.


-Como você pode dizer isso Edward. Somos sua...


-NÃO SÃO NÃO! Minha família morreu em 1908!- Berrei.


Vi o beicinho de Alice tremer.


-Vai se foder Edward!- E saiu correndo do quarto.


Dei de ombros, era impóssivel agradar a todos. Algumas vezes a verdade podia machucar.


Desci os degraus da escada em direção a porta. Já estava sacando as chaves do Volvo. E se vocês estiverem se perguntando se eu vou viajar de carro, a resposta é não. Eu vou dirigir, bater em aglum lugar aquele carro maldito e depois seguir correndo.


Já estava pronto para seguir com meus planos mas fui detido por uma parede.


-Emmet, sai da minha frente- Resmunguei tentando contorna-lo.


-Não.


-SAI LOGO PORRA!


-NÃO!


Rosnei já ultrapassando os limites do furioso.


-Se você não sair e juro que vou arrancar sua cabeça- Ameaçei.


-Pode tentar.


Ronsei ferosmente pronto para desçer o braço nele.


-Edward!- Merda -Edward, meu filho. Por favor, não faz isso- Esme pediu chorosa vindo de encontro comigo com Carlisle atrás dela.


-Desculpe, mas eu vou- Continuei sério tentando mais uma vez passar de Emmet.


-Edward. Nós amamos tanto você. Agente sabe que você está magoado querido, mas...


-Eu não estou magoado! Eu estou estralhaçado em mil pedacinhos, eu estou MORTO!- Berrei já de saco cheio, dando um empurrão naquele gorila.


Segui em passos largos em direção ao meu carro com as mãos tremendo. Amor o cacete! Nunca mais eu queria ouvir o som dessa palavra, me dá nojo. Esse ''sentimento'' destruiu tudo em mim, tudo. Eu tenho ódio de amor, ódio de Bella por ter me feito passar por isso tudo. Ódio, ódio,ódio, ódio, ódio!


Destranquei o Volvo me sentindo enjoado pelo cheiro doce dela impregnado no couro. Eu queria destruir aquela lata velha.


Joguei minhas mala para o banco de trás e me sentei no motorista.


Já tinha dado a partida no carro e dava a ré quando bati em algo. Ou alguém.


-Tânia, sai da minha frente!


-Você não vai embora Edward!


Rosnei. Porque essas pessoas se intrometem tanto em minha vida? Eu só queria ficar sozinho caramba!


-Se você não sair, eu vou passar por cima de você.


-Tente!


Ok, ela quem pediu. Coloquei em ré olhando bem para os olhos dela pelo vidro traseiro e acelerei o máximo.


-Merda!- Batei no volante o quebrando. Aquela merda de metal não afastou Tânia um centimetro e anida se espatifou todo.


Ok, eu vou a pé mesmo.


Abri a porta pegando minha mala.


-Mas que droga, me deixem ir!


-Edward, você está fora de controle, tente se acalmar- Senti as onda relaxantes tentarem penetrar na minha camada de raiva mas não deixei.


-Jasper, eu vou torcer seu pescoço se você não parar com isso.


-Ele só estava tentando ajudar Edward- Carlisle tentou intervir.


-Ninguém pode me ajudar- Resmunguei empurrando qualquer um que estivesse na minha frente, indo em direção a floresta.


-Edward, espere!


Não vou dizer algo como: Foi rápido, em um segundo sei lá o que, sei lá o que. Porque não foi. Pelo contrario, pareceu uma eternidade.


Alice, desceu as escadas da fachada da casa como se fosse em camera lenta, seus pensamentos lotaram minha mente, as mala das minhas mão cairam no chão num baque surdo e meu corpo paralisou.


As rodas do carro deslizavam pelo cascalho preguiçosamente. Todos viraram o rosto, mas eu fiquei de costas.


A porta foi aberta e um cheiro seco e desconhecido, porém familiar preencheu o ar. Dúvida, uma grande dúvida. O barulho de saltos tocando o chão, a porta fechada. Um minuto de silênico.


''Eu quero ser igual a você'', ''Eu te amo Edward, para sempre'', ''...para sempre'', ''...para sempre'', ...para sempre'', ''...para sempre''...


-Para...- Obrigei meus pés a se virarem na direção contraria.


-Edward...

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Notas finais do capítulo

Não batam em mim! Queria só da um suspensezinho!Espero que comentem!



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