Tomoeda, 20 de junho
Eu acordei com o nariz menos inchado, pelos menos ele não tava doendo tanto quanto ontem. Eu realmente precisava agradecer a srta. Pavlova pelo bom remédio que ela havia me dado... porém entretanto o que eu tenho pra ti contar é um tanto decepcionante para mim, e vou deixando claro que não tem nada a ver com a Kinomoto ok?
Bem... como eu posso dizer, ao final da aula eu fui até a enfermaria levar u, presentinho pra srta. Pavlova, e ao me ver ela sorriu de forma meiga, e quando dei por mim, eu já havia baixado a guarda: bochechas vermelhas, pernas bambas e tal, e eu lhe entreguei os bombons que eu havia lhe comprado, ela ficou um pouco surpresa e  deu um beijinho na minha bochecha, agradecendo.
Eu saí de lá com o rosto completamente vermelho, me escorei num corredor próximo e me vi surpreendido por dois pares de olhos violeta. Eu logo a reconheci, era Daidoji, a menina que andava pra cima e pra baixo com a Kinomoto. Ela ria amistosamente.
“O-o que você tá fazendo aqui?!”
“É impressão minha ou você está impressionado com a enfermeira da escola” ela disse certeiramente, ainda rindo.
“Hã? E-eu não sei do que você tá falando” eu virei o rosto tentando esconder minha vermelhidão.
“Olha, se fosse você eu desistia, porque ela tem um noivo”
“Você é louca ou o quê?!” eu respondi visivelmente irritado, mas ela não pareceu nem um pouco se importar.
“É verdade, todos os meninos da escola gostam dela, porém tudo sabe que ela já tem alguém”
“Olha eu num sei da onde que você tirou isso, mas eu não to interessado nela”
“E então por que os bombons?”
“C-como você s-sabe?” eu falei horrorizado, afinal eu tinha certeza de que o corredor estava vazio e que ninguém havia me visto, porém para a minha surpresa eu tinha me enganado completamente.

Bem depois desse momento desagradável, eu fui para a sala, na companhia daquela garota estranha. Como era de se imaginar, a Kinomoto chegou um minuto antes do professor Terada.
Durante a aula eu nem percebia, mas do nada eu me peguei olhando para a nuca da Kinomoto. Era estranho, ela tinha o corte de cabelo mais esquisito que eu já vi, e as suas marias-chiquinhas eram muito bem colocadas. Me perguntei internamente como alguém que parece ser tão desastrado consegue prender os cabelos de maneira tão perfeita? É eu sei, foi um questionamento estúpido.  
Depois do fim da aula eu acabei por confirmar as supostas palavras da Daidouji: eu vi a enfermeira saindo da escola acompanhada de um cara. Ele colocou a mão no ombro dela, e foram caminhando para fora da escola. Eu olhei espantado, não é que a colega da Kinomoto tinha razão?
Naquele dia não teve nenhuma ameaça de carta clow, e então eu voltei para casa, obviamente.
Eu preciso chegar mais cedo hoje, já que eu tenho prova de flauta amanhã. Honestamente nem quero imaginar o que vai ser de mim na aula.

Dossiê do Li


 Sakura (atualizado): para os japoneses pode ser “cerejeira”, mas aqui, é o sinônimo de palavras como tonta, idiota e estabanada, sem falar e outras similares. É também relapsa, dorminhoca e pode te dar uma bolada quase “assassina” na tua cara. E ainda te pedi desculpas. Nossa.
Quase acabou com o meu nariz.

A cada dia eu descubro mais alguma coisa sobre essa garota, mas também não sei o porquê de eu reparar tanto nela?

ela amarra as marias-chinquinhas com precisões calculadas, então por que ela é ruim em matemática (teve um dia em que ela demorou pra responder uma conta de multiplicação... multiplicação!!
ela solta um outro som estranho: hanyawn
hoje eu vi ela batendo com o bastão no meio testa

(Dado Novo)
Daidouji Tomoyo: é amiga da Kinomoto, é uma menina inteligente e com uma capacidade monstruosa de observação, imagine se ela tivesse poderes mágicos...

Descrição: bem mais branquela que a Kinomoto, cabelo bem comprido e olhos violetas.

Pontos forte: o capacidade monstruosa de observação e uma voz bonita, porque ela canta muito bem.

Ponto fraco: não tem magia

Ponto estranho: ela gosta de filmar a Kinomoto e parece ter uma obsessão por ela... afinal por que será que a Kinomoto parece ser tão interessante?

Ah, sim, a srta. Pavlova é noiva.

IMPORTANTE!

Prova de flauta (to lascado)