Perspectiva escrita por mamita


Capítulo 23
Capítulo bônus- Enquanto mamãe não vem...


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso, é que comecei escrevendo um capítulo e terminei outro. A idéia original era o capítulo da lua de mel e um capítulo bônus para matar parte da curiosidade de Relsanli (acertei?).

Mas eu me apaixonei o capítulo bônus e larguei o outro antes de terminar. Espero que gostem, eu amei escrevê-lo. Para quem estava sentindo falat de um PDV de Rose esse capítulo é todo dela.

Boa leitura. Beijos :)



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PDV Rose

Eu estava definitivamente deixando meu ninho. Sabia que era uma ruptura inevitável, era a minha imperiosa natureza egocêntrica sufocando minha razão. Era também a minha mágoa em relação a tudo que já me aconteceu sufocando o afeto que recebi. Mas era necessário.

Depois de tomar essa decisão eu evitei ao máximo minha dor, evitei Esme e principalmente Esme e Alice. Eu sabia que Edward me reprovava, que considerava o fato de eu me isolar, uma infantilidade. Mas por mais que eu tentasse racionalizar, nada fazia com que eu me sentisse menos dorida, menos infeliz.

Infelicidade. Um termo que poderia definir o fim de minha vida e a torturante eternidade à que estava submetida. Por mais que o tempo passasse, eu não aceitava o que me foi destinado. Vampira! Ainda não aceito ser isso.
Infantil e mimada. Também me culpava por isso, mas mesmo que eu já tenha vivido (se é que se pode chamar assim) quase quarenta anos ainda sou assim. Eu não envelheço. Nem fisicamente, tão pouco mentalmente.
Ferida. Meu corpo é uma imensa cicatriz, eu reluzo, mas não sou ouro. A fatídica noite de meu fim deixou para trás um corpo inquebrável, reluzente, perfeito e sedento. Eu era uma enorme chaga. Tudo me lembrava o que sofri, minha beleza incrível, minha velocidade incalculável, minha juventude eterna, meu coração inerte, meu corpo imutável. Há alguns anos atrás eu daria tudo para se jovem e bela, mas hoje eu sei o preço que isso nos cobra. E por mais que saiba que este corpo é o resultado daquele sofrimento, eu não consigo deixar de me deslumbrar dele. Nem mesmo me ressentir dele. Será que é isso que faz de mim um monstro? Será que é por isso que Edward não gosta de mim?
Egoísta. Eu sabia que separar Emmet de sua família era monstruoso, mas ainda assim eu o fiz. Simplesmente não consigo existir sem ele. Eu tentei ser nobre, disse que ele precisava ficar. Mas ele insistiu em me seguir e eu fiquei imensamente feliz. Por (pelo menos) ele ainda me dar valor e me amar a ponto de um gesto tão sacrificial.

Enquanto me afastava da imagem chorosa de Esme com seus enormes olhos dourados, era nisso que eu pensava. Edward não me olhou com a indiferença de sempre, ele estava triste, mas eu tenho certeza que era apenas a consciência da falta que Emmet faria. E então nós estávamos indo em direção ao aeroporto para sair em “lua de mel”. Fiz isso assim que a cerimônia do casamento de Alice acabou. Sabia que na ausência dela eu me iludiria facilmente com a possibilidade de ser amada e jamais reuniria forças suficientes para sair dali. E eu precisava fazer isso. Precisava criar coragem para admitir que só fui aceita, por que eles tinham pena de mim. Jamais fui de fato uma Cullen.

Minha mente infantil tentava criar uma ilusão de que eles sentiriam falta de mim. Num delírio eu achei que eles até nos procurariam quando percebessem nossa demora em retornar.
Mas outro lado de mim apresentava de forma lenta e torturante, todos os motivos pelos quais eles sentiriam alívio em não me ver mais. Esses motivos me pareciam muito mais lógicos e contundentes: Carlisle se desobrigaria de sentir culpa toda vez que colocasse os olhos em mim (jamais escondi o quanto me desagradava ser vampira); Jasper não precisaria mais compartilhar toda a dor, desconfiança, medo, mágoa e insatisfação comigo; Edward não seria obrigado a ver a entediante repetitividade de meus pensamentos ou a inutilidade deles; Alice não se sentiria na obrigação de me agradar ou de não deixar transparecer o quanto estava feliz por fazer parte da família, por ser mais amada que eu; Esme não gastaria sua eternidade lidando com minha inabilidade de relacionamentos, com a monstruosidade que havia em mim.

Minha mente estava tão perdida nesses pensamentos que eu sequer senti a viagem. Eu não senti o peso de estar trancada com um número considerável de humanos cheios de sangue num local hermeticamente fechado. Mas Emmet sentia, soube disso assim que percebi suas mãos tão firmemente pressionadas no assento que ele se esfarelava devido á força. Eu me inclinei beijei seus lábios e fiz com que ele prestasse atenção em mim:

- Não respire, olhe em meus olhos e logo vai acabar. Eu lhe disse com confiança.

Pensei em Jasper. Se Emmet estava assim, o vôo dele para Paris devia estar sendo o pior tormento de sua eternidade. Com certeza ele preferiria uma tarde com Jane, a Volturi que dizem ser capaz de torturar pessoas com o olhar. Eu não pretendia conhecê-la, eu sei o que é ser torturada. É forte o suficiente para que eu me lembre com a mesma nitidez dela como da dor da transformação.

Recostei minha cabeça no ombro de Emmet quando percebi que ele havia reassumido o controle. E tentei não pensar em nada até chegar lá. Quando descemos no aeroporto eu fiquei surpresa. Sempre tive a impressão de que a África era uma savana enorme cheia de animais selvagens e tribos primitivas. Mas encontrei uma cidade muito mais evoluída do que as pequenas cidades em que costumávamos morar. As ruas tinham um trânsito movimentado e eu pude reconhecer os modelos de carro que mais admirava. Havia prédios altos, e com fachadas de vidro. Lembrei de Esme e sua fascinação por arquitetura. A África era tão diferente do que eu imaginava.

Pedi a Emmet que vivêssemos como nômades, sem estabelecer residência por um tempo e ele concordou. Compramos um mapa e marcamos os lugares onde diziam ter o maior número de animais selvagens. Reduzimos muito nossa bagagem, transferimos uma considerável quantia de dinheiro para uma conta nova em um banco nacional e ganhamos à estrada. Se há uma coisa maravilhosa em ser vampira é a velocidade e a facilidade com que se pode locomover.

Assim que chegamos á área central da África numa reserva próxima à Namíbia encontramos um bando de leoas caçando como nós. Nós fizemos a festa, Emmet estava feliz por poder se alimentar de mais de um carnívoro sem culpa. E eu também, me senti como uma humana que foi levada para jantar fora pelo marido.
Achamos um rio e entramos para tomar “banho”, eu só não sabia que hipopótamos eram tão territoriais. Assim que se deu conta de nossa presença, um deles se irritou. Eu estava distraída com o calor que emanava da mão de Emmet na base de minha cintura quando ele se chocou contra nós. Eu achei que meu braço se desprenderia de meu corpo. Ele era muito forte e alguns outros nos olhavam furiosos.

Emmet saiu gargalhando da água me puxando com ele. O hipopótamo entendeu aquilo como um desafio para ele e saiu da água. Ele e Emmet se enfrentaram por algumas horas. Meu marido sorria tão divertido que eu senti menos culpa. Ele estava feliz, e seu sorriso de covinhas calava a maior parte da angústia que sentia. Quando o pobre animal já estava exausto Emmet disse:

- Bichinho, eu só não te como porque já estou empanturrado de leoas. Mas você é tão bravo que seu sangue deve ter sabor igual ao de carnívoros. Edward não vai acreditar quando eu contar.

Só então percebi que ele não estava assim tão feliz e em paz com minha decisão. Ele tinha planos de voltar, eu não. Senti meu peito diminuir e meu semblante deve ter mudado porque ele logo estava ao meu lado.

- Tudo bem amor. Foi uma decisão minha. Eu estou feliz.

Ele olhou tão profundamente para mim, que pela primeira vez em anos eu me senti constrangida com meu marido:

- Você é a coisa mais importante de minha eternidade. Não importa onde ou quem estejamos. Vivendo como humanos ou como nômades. Com nossa família ou sós. Onde estiver é meu lugar, será o melhor lugar.

E me arrebatou num beijo avassalador. De repente ele estava em todos os lugares. A sensação que tive era que todo o meu corpo estava envolvido por ele, que não havia um só centímetro de minha pele que não estivesse em contato com ele, com seu calor abrasivo. Sem que eu me desse conta ele já estava dentro de mim e nos movíamos em tamanha sincronia que parecia uma simbiose. De repente suas palavras ganharam um cunho de tamanha verdade que eu quis chorar. Lembrei de minha noite com Esme antes de meu primeiro casamento, quando ela disse que o amor físico era uma forma de expressão, que era como se você sentisse tanto amor que palavras eram insuficientes e então seu corpo dizia.
Meu corpo estava lendo um livro de declarações de amor e promessas escritas por meu marido e tenho absoluta certeza que ele lia meu corpo dizendo quanto o amava, o quanto necessitava dele, o quanto estava rendida a ele.

Depois de uma eternidade nos separamos, e depois de nos vestirmos, fomos explorar o lugar. Ouvi um chorinho meio ronrado e decidi verificar o que significaria aquilo. Haviam quatro filhotes de leão escondidinhos em meio a umas rochas, eu me aproximei e eles pareciam tremer. Com certeza os animais sabiam o que nós éramos. Só então me lembrei de nossa última caçada e senti uma enorme culpa.

- Emm, eu encontrei. Eles são filhotes, não fugiram.

Ele me olhou curioso com os filhotinhos em minha mãos. E depois me olhou inquisidor, ele sabia ler minhas expressões tão bem e às vezes me entendia melhor que eu mesma.

- E?

- Eu tenho quase certeza que matamos a mãe deles, ou as mães.

- E?

- Não podemos abandoná-los aqui, eles morrerão. E por nossa causa.

- Pelo amor de Deus Rose! Já não caçamos humanos, por motivos éticos. Agora vamos ter que perguntar aos animais se eles têm família, dependentes?

Ele disse meio irritado. Gesticulando fortemente às mãos.

- Não. É só que eles estão famintos e assustados. E vão morrer.

- O que quer que eu faça?

- Que tal um gnu?

- Quer que eu cace para eles?

- Só hoje, depois os colocamos perto de um bando de leões.

- Aí sim eles morrerão.

- Como? Quis saber.

- As leoas mais velhas, que são as “rainhas do bando” matam os filhotes que não são delas. Imagina o que farão com os de outro bando?

Eu o olhei incrédula. Como ele sabia daquilo?

- Li na National Geographic. Edward não é o único alfabetizado daquela casa.

- Emmet, eu não te acho burro, eu sei que sabe ler. É que você geralmente lê coisas sobre esportes e tecnologia. Não imaginei que se interessaria por isso.

Ele saiu bufando e voltou com um gnu, meia hora depois e disse que ia mergulhar em um riacho que achou. Perguntou se eu queria ir com ele, mas eu disse que ficaria tomando conta dos filhotinhos. Eles se remexeram em meus braços e saíram serelepes até a caça. Comiam e brincavam e depois se deitaram para dormiram. Quando eles bocejaram foi a coisa mais fofa do mundo, um deles se jogou de lado e lambeu a patinha antes de fechar os olhinhos. Fiquei olhando eles dormirem, parecia ser uma coisa tão maravilhosa. Algumas horas desligada de sua consciência, de suas dores. Eu adoraria tirar só um cochilinho depois de lembrar.

Ouvi uma movimentação nas folhagens próximas, mas estava tão distraída com meus pensamentos que não dei importância. De repente uma leoa surgiu do nada e tentou arranhar meu rosto. Vi Emmet passar como um raio, ele iria me proteger. Por que os “Homens Cullen” são tão irracionalmente protetores? Como uma pobre leoa seria capaz de me machucar? Meu cérebro começou a funcionar e eu percebi que eu não era uma caça para ela, ela estava tentando proteger os filhotes.

- Pare! Gritei

Ele parou.

- Ela está protegendo os filhotes de mim. Acho que não matamos todas as fêmeas do bando.

Depois disso fomos mais cuidadosos com as caçadas. Mesmo sob os protestos de Emmet. Eu não sabia o motivo, mas aqui ele ficou mais carente de minha atenção e mais faminto de mim. Mal vi a África, ele simplesmente não deixava. A maior parte do tempo eu só conseguia enxergá-lo. Seus braços musculosos, seu maxilar másculo, seus olhos divertidos, seu sorriso de covinhas, suas mãos fortes, seu abdômen reto, suas pernas torneadas, o peso de seu corpo sobre o meu, sua respiração em minha pele, o calor de seus lábios, seu sexo viril.  Eu me convenci que em parte “nasci” para esta vida por Emmet, para estar com ele e isso era suficiente.

Conhecemos muitos lugares, os gorilas do congo, as praias paradisíacas de Madagascar e de São Tomé e Príncipe, a musicalidade de Moçambique, as indumentárias coloridas da Namíbia, A religiosidade mulçumana de Libéria. Emmet fez de sua missão pessoal irritar toda a sorte de herbívoros para saber qual era o mais feroz. Eu sorria muito cada vez que isso acontecia, era tão bom vê-lo se divertindo. A única vez que senti medo foi quando ele irritou um elefante. Eles parecem pacientes e bonzinhos e foi bem difícil tirá-lo do sério, mas quando se irritam são incontroláveis. Eu realmente fiquei com medo dele machucar o Emm. Acho até que ele ficou um pouco dolorido com as chifradas daquele marfim que eles têm perto da boca, mas meu marido jamais admitiria.

Senti falta de Esme, ela adoraria ver a arquitetura das cabanas de algumas tribos, e certamente faria questão de conseguir alguns dos adornos que vi. Havia uns para cabeça, outros que eram incrustados na pele do rosto (como pequenas tatuagens), outros eram para lábios e orelhas, grandes argolas de marfim, ouro e pedras. Senti falta de Carlisle e se olhar curioso e inquisidor para as novidades. Senti falta da figura taciturna de Jasper que se transformava ao apostar, seria tão mais divertido para Emmet se ele estivesse aqui para explorar os animais. Senti falta de Alice também, ela era a que mais se divertia com as firulas de Emmet, possivelmente ela ficaria pulando e rindo animada e obviamente compraria todas aquelas roupas coloridas e potes de barro e jóias. E senti falta de Edward, aprendi a depositar minha confiança em seu talento, me angustiava não saber como as pessoas estavam reagindo.

Vimos também o mal, havia guerras civis em todo o continente. Os europeus e americanos exploraram o lugar, dividiram tribos e depois foram embora deixando mágoas e rixas. Isso ocasionou muitas disputas territoriais e por poder. Claro que os países europeus e o americano adoravam aquilo, pois podiam comprar ouro e pedras preciosas por bagatela ao fornecer armas para as milícias. Havia órfãos, barbáries e, claro, estupros. Não apenas isso, havia nos estupros uma forma de guerrilha própria, eles o faziam para humilhar, na frente dos maridos e até dos filhos e sempre eram muitos.

E foi então que meu conto de fadas acabou. Eu comecei a sentir as memórias se esgueirando sorrateiras. Passamos por uma cidade e só então eu entendi o motivo. Estávamos a poucos dias do mês de abril. Senti uma falta física de Esme, não que eu não tivesse sentido antes. É que, a possibilidade de enfrentar meu pior pesadelo sozinha me fez lembrar seus braços maternos, sua voz nem um pouco melodiosa (mas que me acalmava), seu cheiro familiar. Eu queria minha mãe! Mas não podia, não podia voltar só pro isso, eu só nos machucaria mais.

Me afastei, pedi a Emmet que me desse privacidade. Ele não podia jamais saber o horror que aquilo significou para mim. Quando as lembranças acabavam eu corria para ele e instantaneamente ele me abraçava. Não dizia nada, não perguntava, apenas me envolvia em seus braços e acariciava meus cabelos, num carinho afetuoso que me acalmava. Esperei que depois que a fatídica data passasse, as memórias fossem embora, mas isso não aconteceu. Um dia, depois de lembrar, Emmet me olhou de forma severa e disse:

- Não aguento mais isso, estamos voltando para casa. Você precisa de Esme. Se não quiser ficar lá, partimos de novo. Mas quando abril chegar eu vou te levar para ela. É demais para mim.

Ele disse tão seguro que eu soube que nada o demoveria. Se eu recusasse, ele iria me obrigar. Meu marido não fazia questão de nada, mas se ele tomasse uma decisão nada mudava sua opinião. Ele era decidido, foi o que Esme disse. E para falar a verdade, eu também não suportava aquilo, me sentia fraca e vulnerável, eu estava enlouquecendo.

Assim que chegamos, ele me levou para perto de minha mãe e eu a agarrei como se minha “vida” dependesse do fato dela me manter ali, protegida em seus braços. E de certa forma isso era verdade. E eu chorei com vontade. Não havia mais nada, só eu e ela. Não sei quem me carregou, mas eu senti que estava sendo levada e de repente o colchão macio de seu quarto estava sob mim e ela deitada ao meu lado. Eu me aproximei e afundei meu rosto em seu colo, estar ali me fazia sentir em casa. Só então me dei conta de que não importava se ela me amava ou não, se me amava mais ou menos, eu precisava de minha mãe, de minha família. Eu me rendi, eu precisava estar ali, no colo dela. Senti uma onda me atingir, uma coisa que me empurrava a sentir alívio e paz. Era Jasper, eu sabia.

Fiquei muito tempo ali, e só depois ouvi a voz melodiosa de Alice.

- Eu preparei um banho para ela, acho que vai fazê-la se sentir melhor.

Minha mãe suspendeu meu rosto e perguntou:

- Quer tomar um banho filha?

- Sim.

Quando passei por Alice, senti a necessidade de falar:

- Obrigado Alice.

Minha mãe sorriu abertamente e eu soube que novos dias viriam...


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Notas finais do capítulo

O título do capítulo é uma referência a brincadeira "Enquanto seu lobo não vem". Uma criança se esconde, ela é o lobo. As outras "passeiam na floresta" e vão perguntando se ele já está pronto. O lobo responde dizendo o que está fazendo (tomando banho, calçando as meias), até que sem aviso fica pronto e sai correndo atrás dos outros. Quem ele pega primeiro é o próximo lobo.

Usei essa referência porque era a idéia deste capítulo, mostrar o que aconteceu com Rose enquanto ela não voltava para Esme, para sua família.

Prometo que tentarei postar o capítulo original junto com o de "Segredos" na próxima quarta. beijos :)

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