Fui afundando... afundando.... afundando...

Tentava me libertar das cordas, meu pulmão queimava. Já sentia a falta de oxigênio no sangue.

Me desesperei, soltei o ar, a água encheu meu nariz, indo para o pulmão.

Comecei a perder a consciência.

Vi um vulto vindo em minha direção e mergulhei na escuridão.

Escuridão total. Odeio escuro. Eu me perco, não sei para onde vou ou quem está na minha volta.

Completamente desorientada.

Escutei vozes.

-Ledaaa! Leda! Vamos jogar... -era minha irmã, Nina. É raro ela querer jogar comigo. E é muito divertido, ainda mais as bolhas no dedo. Sua voz vinha da esquerda.

-Por favor, mãe não se vá... -era Scorp, sua voz estava em completa dor e desespero. Me desesperei por ele. Dói ver seu filho sofrer. Mesmo ele sendo da mesma idade sua. Então corri em direção de sua voz, para a direita.

Para meu filho.

Abri meus olhos, cuspindo uma grande quantidade de água, e tossindo.

Eu tremia de frio, susto, fraqueza, tudo.

-S..S..Scorp...-o abracei, ele me levantou e começou a ir em direção ao castelo.

Ele foi pingando em direção a ala hospitalar.

Bateu na porta. A mulher que eu não lembro o nome abriu a porta.

-Meu Merlim!-ela nos arrastou para dentro, pediu para Scorp me colocar em uma cama, e o fez deitar em outra.

Com um gesto da varinha secou minhas roupas.

-O que aconteceu?- perguntou ela.

-Eu vi Pansy Parkinson jogando Leda no lago. -Só escutei isso, depois desmaiei de fraqueza.

“Muitas pessoas de preto. Minha família, os dois lados.

Minha irmã, Nina, a outra, Clara. Meus pais. Choravam, muito, do lado de um caixão.

Vi minha avó, tias, primos. Todos.

Minha melhor amiga, minhas amigas, pessoas da escola. Vi pessoas comentando:

-Os médicos disseram que ela morreu afogada, mas a irmã a encontrou seca, caída no chão do quarto.

Então me vi no caixão. Fria, branca como mármore. Eu usava um vestido, que ia usar num aniversário de 15 anos. Eu estava mais magra.

Sobre meu peito tinha um pôster da minha banda favorita.

Minha mãe caiu de joelhos enquanto meu caixão descia...”

Narração Leda.

Acordei sonolenta, porra, dormir tava tão bom, mesmo com aquele pesadelo horrível.

Abri meus olhos, eu estava num lugar branco. Será que eu morri? Não, me lembro do Scorp me salvando. Olhei em volta, minha cabeça doía e eu não conseguia respirar direito. Nariz entupido[¬¬].

Vi pessoas. Minha visão tava embaçada e eu não conseguia ver quem era direito. Só sei que eram MUITAS pessoas.

Deixa eu contar.1...2...3...4...5... ai, contar dói.

-Olha ela ta acordando. -escutei a voz da Belita.

-LEEEDA! -Duda gritou.

-AI! NÃO GRITA PORRA !-eu berrei de volta. Então comecei a reconhecer as pessoas.

Bels, Duda, Dul, Káh, Manu, Dessa, Kathe, Lari, Scorp, James I e II, Harry, Malfoy e uai, quem é esse? Ah, Teddy.

-Oi pessoas. -eu disse. Senti então, braços me abraçando. E lágrimas me banhando. Ou seja. Minhas irmãs.

-Nos vamos matar aquela Pansy, vai aprender a não mexer com nossa irmã. -Disse Káh.

-É. -todas concordaram. Meu deus, eu to tonta com tanta pessoa. Acho que vo pedir pra fazerem fila do lado de fora[pensa].

Mas não precisei fazer isso, porque a Madame Pomfrey enxotou todo mundo. Só deixou o Scorp porque eu tenho que agradecê-lo.

-Manhê como você está?-eu ri com o manhê.

-Bem amoreco. -ele riu.- Scorp, Brigada. Por me salvar, se não fosse você... eu poderia ...ter...morrido. Você me ajudou a voltar, obrigada fofis.

-Eu tinha que fazer isso. Você é, minha mãe. Mesmo que infelizmente odiando o meu pai. [‘-‘]

-Ahhh, você defende ele... mas tudo bem. Quero saber o que você tava fazendo nos jardins de madrugada hem?-ele corou.

-Acabou o horário da sua visita Sr. Malfoy.-disse madame Pomfrey.

-Salvo pelo bongo!-eu ri.

-Gongo Scorp. E isso ta muito suspeito hem?-e dei uma risada.

-Tchau Leda. -ele disse na porta.

-Juízo Scorp. -murmurei.

Fiquei mais um tempo fritando na minha curiosidade quando Madame Pomfrey chega.

-Srta. Dó-Ré-Mi, o Sr. Malfoy quer falar com a Srta.

-O Scorpius de novo? -me surpreendi com quem entrou. Draco.

-O que você quer Malfoy?-eu perguntei fria. Porra, ele só pode me perseguir. Até na enfermaria. E nos meus sonhos...

-Leda, por favor, vamos conversar! -eu cruzei meus braços e encarei o teto. Numa birra infantil. O lado Infantil de Leda Maria não morre nunca. [¬¬]

-Pare de ser infantil. Olhe para mim. Por favor. -eu o olhei, com olhos marejados.

-Fala logo. -ele sorriu e pegou minha mão. Meu Merlim, eu já vi essa cena...

-Leda, me perdoe! Eu fiquei fora de mim quando a Parkinson falou aquilo. Eu queria vingança, estava irado e ela me agarrou. Eu estava... sensível e cedi. Se eu soubesse da verde nunca iria te trair! Eu te amo, muito muito! Volta comigo? Me namore Leda Maria! -eu suspirei.

-Draco, eu... não sei. Eu estou namorando o Harry e eu não quero magoá-lo.

-Pense. -e saiu. Meu Merlim, o que faço? 

Narração Duda

Aquela vadia me paga! Ahhhhh, merda, eu não deveria falar palavrão! Mas só assim eu consigo descrever aquela coisa. Então agora ela vai me pagar em dobro.

Bem, o que eu posso fazer com uma vadia cara de pau? Hmmm, cola no cabelo? Não, fraco demais; Cola no cabelo, e pasta de dente pelo corpo? Hmm, continua fraco, muito fraco. Tenho que pensar em algo muitoooo ruim! Hahahaha, ok, parei.

Ok, se concentre Eduarda, você tem que bolar algo realmente ruim! OMG!

Fiquei em choque agora com a idéia que eu tive! Será que eu vou fazer isso mesmo? É ruim demais até para mim! Hmmm, vou fazer assim mesmo, é. Quero ver ela sofrer, se humilhar, espernear, ter um ataque, e o que mais vier. A desgramada me fez sofrer, me fez chorar, e Maria Eduarda Dó-Ré-Mi não chora! Então eu vou fazer ela sentir o mesmo que eu senti, ou quase o mesmo, mas de uma forma cruel.

Vamos para a primeira parte do meu plano. Hmm, esqueci, só quando aquela coisa vier dormir. Bom, pelo menos eu vou catar o que precisar.

Mais tarde naquele mesmo dia...

Já tenho tudo que preciso aqui. E as garotas estão dormindo, ou seja, é o momento de eu atacar! HAHAHA! 

Primeiro, tirar as ferramentas de baixo da cama. Hum, deixe-me ver se está tudo aqui: Cola, confere, pasta de dente, confere, penas, confere, tinta, confere, varinha, confere, câmera fotográfica, confere!

Se prepare para a sua ruína Mckinnon.

Agora, vamos para o plano em si.

Crianças, não façam isso em casa, a não ser que a pessoa em que você vai fazer for uma vadia feito essa.

Primeiro, derrame a cola nos cabelos da desgramada, coloque também nos lugares onde não a tecido, que no caso dela é em quase todo canto, a rapariga tá com uma mini mini blusa, e um mini mini short, vadia. Bem, agora coloquem a pasta de dente do rosto dela, e depois vamos para as penas, espalhe pelo corpo dela todo, onde estiver cola vai se grudar, e vai doer muito para sair, acredite em mim, já fizeram isso comigo, só que a sorte é que não colocaram no meu cabelo, graças a Merlim, bem agora estamos quase no final, jogue a tinta sobre ela, com a ajuda da varinha é claro, para você não se sujar e ela não acordar, e chegamos ao final, que é uma das melhores partes, senão a melhor! Pegue a câmera, e tire varias fotos dela! E amanhã espalhe pela escola, mas de um jeito de não saberem que foi você, ninguém quer uma visita a diretoria, não é? Eu proponho que coloque antes de todo mundo acordar, umas 4:30, ai ninguém a verá. Para a minha pessoa acordar a esse horário tem que colocar o despertador, e eu sugiro que você faça o mesmo, ninguém quer dormir demais e perder uma chances dessas, não é?