Acidentalmente Apaixonados escrita por Flavits


Capítulo 2
i'll stand by you, won't let nobody hurt you


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora..se alguém estiver lendo Q



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/121857/chapter/2

Segundo Ano.

Com o passar do tempo, Rose acreditava, cada vez mais, que sua primeira impressão de Scorpius Malfoy não era lá totalmente verídica: era pior. Além de ser um Malfoy - o que já era ruim o suficiente, na opinião de Rose -, o garoto era cínico, orgulhoso e prepotente. Para o desespero da ruiva, na última aula de Herbologia o professor Longbottom havia sorteado os pares para um trabalho, e o par dela era ninguém menos que Scorpius Malfoy.

Olhou para ele com indiferença, afinal, não iria se aborrecer e perder pontos por causa DELE. Porém, ela não esperava a atitude tomada por Malfoy. Ele não disse nada, mas deixou transparecer uma expressão de repugnância, como que se sentar ao lado dela fosse à coisa mais nojenta do mundo. Ao ver isso, a ruiva simplesmente rolou os olhos e fez um sinal de negação com a cabeça, e ambos começaram a trabalhar sem trocar uma só palavra.

Aquele silêncio, em outras situações, poderia ser constrangedor, mas ambos preferiam assim. Estava indo tudo muito bem, até o momento em que pegaram, juntos a mesma faca.

- Licença, eu vou usar. – Rose disse irritada.

- Bom, eu não meti a mão aqui à toa, certo? Também vou usar. – Scorpius respondeu com a sobrancelha levantada.

- Arranje a sua própria faca, Malfoy.

- Arranja a sua, cabeça de tomate!

- Barbie.

- Sabe-tudo.

- Imbecil.

- Idiota. - e no momento seguinte, Rose sacava a varinha para atacar o loiro.

Scorpius foi fazer o mesmo, mas ao por a mão sobre o bolso percebeu que essa não estava lá, e sim girando na mão de Alvo; Rangeu os dentes, e, tentando se controlar pulou em cima de Alvo que por sua vez correu para trás de Rose.

O resultado disso foi um Alvo no chão, com uma Rose em cima e um Scorpius sobre a Rose.

Com tamanha cena, todos os alunos de Grifinória e Sonserina desataram a rir e quando o professor Longbottom chegou à Estufa - ele havia ido buscar uma ervinha-, ao ver a cena não teve outra escolha a não ser colocar todos em detenção e tirar 25 pontos de cada um.

 Rose tentou retrucar, mas não houve como mudar a decisão do Profº Longbotton, então na sexta-feira, às 20hs, lá estava Rose na biblioteca, esperando o professor aparecer pra lhe dizer como seria a tarefa.

Rose não poderia ter ficado mais desesperada, sua primeira detenção e já no segundo ano!

E tudo culpa daquela Barbie-loira-oxigenada, pensou ela.

 Passados dez minutos, Scorpius chegou ao local acompanhado do professor. A expressão de impaciente de Rose foi trocada por uma de incredulidade e ela não pode deixar de revirar os olhos, Alvo não aparecia e Rose ficava cada vez mais irritada com o primo. Afinal, quanto tempo ele a faria esperar na presença do Malfoy?

Alvo chegou quinze minutos depois, recebido com olhares de reprovação da parte de Rose. O professor Longbottom disse que Rose e Scorpius deveriam ir arrancar tiririca nos jardins, pois estas estavam estragando a doce e macia relva da escola.

Rose já havia passado por essa experiência na casa dos Weasleys, além de ter que correr atrás de gnomos comedores de couve flor, mas, Scorpius não. Ele deixou isso bem estampado em seu rosto, ao ouvir qual seria seu castigo.

Rose apenas sorriu vitoriosa por dentro, essa tarefa não poderia ser mais difícil do que a da sua casa. Mal sabia ela que essas tiriricas eram um pouco... Diferentes, por assim dizer.

Na manhã seguinte, o loiro e a ruiva dirigiram-se aos jardins - a contragosto - para cumprir a detenção. Scorpius resmungava o tempo todo ao lado de Rose, enquanto a mesma só fazia bufar e puxar as tiriricas com mais força ainda, até que uma acabou voando em sua direção feito um balaço e o menino ao seu lado desatou a rir loucamente dos gritos histéricos que a menina dava.

As tiriricas não eram simples matos que cresciam e perturbavam a plantação das pessoas, suas raízes eram pernas que corriam e tamborilavam pelos braços de Rose.

Ela não conseguiu se desvencilhar das mesmas acabando por levar um tombo no chão. Scorpius continuou rindo, mas ao perceber que a menina parecia um tanto quanto irritada, ofereceu sua mão para que ela pudesse levantar.

Rose esboçou um sorriso um tanto ingênuo para a ocasião, esticou sua mão e puxou com todas as forças, Scorpius para o chão.

- AH, OLHA O QUE VOCE FEZ! ESTOU TODO SUJO DE LAMA. – gritou.

- Oh, me perdoe, a senhorita se machucou? – Rose falou rindo, com seu melhor tom cínico.

- Senhorita? Vamos ver quem é a senhorita machucada aqui. - e o loiro tratou de pegar uma mão bem cheia de lama e jogar na ruiva, que o olhou de um modo intrigado, mas no momento seguinte ambos desataram a rir e a jogar lama um no outro.

Rose havia feito uma bola de lama BEM grande, planejando acertar o nariz dele. Porém seu plano veio a falhar no momento em que ela se levantou e escorregou em uma das poças. Scorpius, com um movimento rápido, segurou-lhe o pulso, mas não foi o suficiente. Ambos saíram rolando jardim a baixo, até baterem em um arbusto e assustarem um monte de borboletas que colhiam seus pólens.

- Ah! Rose, você está bem?

Rose não conseguia segurar o riso, parecia uma criança travessa.

- Haha, estou bem.

Ambos ficaram em um silencio constrangedor que duraram alguns segundos, enquanto encaravam-se.

- Bom, foi divertido, rs - disse Scorpius por fim.

-É... Foi divertido. - a ruiva completou enquanto ambos se distanciavam.

Passara-se uma semana, e desde a detenção, Scorpius e Rose pareciam estar mais amigáveis um com o outro - pelo menos não brigavam mais, para o bem maior da humanidade.

 No sábado à tarde, enquanto Scorpius vagueava pelos jardins da escola, ele ouviu o som de alguém chorando e pôde ver que madeixas ruivas sacolejavam enquanto a pessoa aparentemente soluçava.

O garoto aproximou-se e logo percebeu que a garota em questão era Rose.

-O que houve, cabeça de tomate? - ele perguntou, sentando-se ao lado da menina e olhando-a com ar de compreensão.

Ele esperou alguns minutos pela resposta, afinal, Rose chorava tanto que demorou para conseguir uma pausa para respirar.

Mas, para desespero de Scorpius, essa pausa não durou muito e, ao invés de falar, Rose virou-se e começou a chorar em seu ombro. Aquela cena deixou Scorpius meio desconfortável, afinal, nunca consolara ninguém antes, não sabia ao certo o que fazer ou dizer.

- Vai ficar tudo bem, eu acho... - ele disse e com um ato que surpreendeu até ele mesmo, Scorpius começou a passar a mão no cabelo de Rose, carinhosamente.

Os minutos passavam, o sol estava ficando mais fraco e felizmente, o calor também. Uma brisa soprou de leve e Scorpius pode sentir o doce aroma que vinha de Rose. Aroma esse que lembrava a mais suave flor e a mais ativa brisa de verão.

Rose finalmente conseguiu se controlar e secando as lágrimas, olhou para Scorpius com um tom agradecido.

-Obrigada. – ela murmurou.

-Não foi nada. - Scorpius se apressou em dizer lançando-lhe um sorriso. – Mas... Me diga... O que aconteceu com você? Fizeram algo de ruim pra você? Se foi isso, você... Você pode me dizer o que foi, sabe? Daí... Bem, daí... - ele disse ruborizando. 

- Não, não foi nada disso... É que... O meu... O meu avô... O vovô Granger... Ele, bem... Ele...  - a menina voltou a chorar, mas de modo menos desesperado do que quando ela a encontrara. Felizmente, o garoto percebeu logo do que se tratara: o avô de Rose havia falecido.

-Bem, eu sinto muito. - o garoto disse fitando os olhos azuis de Rose. - De verdade.

          

Scorpius era inexperiente nessas coisas, era a SEGUNDA vez que ela fazia isso! O que ela esperava que ele fizesse? Afagasse sua cabeça novamente?

Esses tipos de pensamentos não paravam de atormentá-lo, não que ele estivesse desgostoso com a atitude de Rose, somente não sabia o que fazer.

Ele pensou se um abraço cairia bem. "Amigos se abraçam, certo? Mas... Nós somos amigos?"

Resolveu agir pelo instinto e mandou sua consciência se calar. Um tanto trêmulo e mais nervoso do que antes, Scorpius passou os braços em volta da menina, meio sem jeito.

Assim que viu que a mesma havia se aconchegado, ele a apertou mais forte.

-Hmm... - a garota murmurou. - Acho... Acho que está ficando um pouco tarde... Deveríamos entrar, não?

-Ahm, claro... Claro. - o loiro disse, enquanto se desvencilhavam. - Então... Até logo.

-Até logo. - a ruiva disse, e logo depois se pôs na ponta dos pés dando um beijo na bochecha do garoto.

Ele não percebeu, mas ela havia ficado tão vermelha quanto ele. Sorriu de lado e observou Rose seguir para o castelo, enquanto passava a mão sob o local onde a ruiva havia beijado. Não conseguiu deixar de sorrir e logo depois seguiu rumo ao castelo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/Chantilly: Digam se esse capítulo não ficou fofo? Quero dizer, eu nem conto muito porque eu escrevi umas partes, mas eu quero falar das partes de Vivinha Diva, porque ela escreve bem! Muito bem. Mas, voltando, eu adorei escrever esse capítulo, porque foi com a ideia dele que todo o projeto começou... Enfim, espero que gostem. E, se quiser, podem comentar, a gente gosta, sabe? HAHA. Beijobeijo.

N/Flavits: HAHAHA, gente, a Patts conta no capítulo sim, tá? Não deem ouvidos a ela! Enfim, eu amei tanto escrever essa capítulo, ficou fofo mesmo, patts *-*
Ah, gostaria de agradecer a nossa beta, Natts-divis q Sem ela nosso texto ficaria meio fail, Hehe. Ah sim, foi esse o primeiro capitulo que a gente fez! Uhules o/
Bom, espero que gostem também, e reforço o que a patts disse sobre os comentários :B



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Acidentalmente Apaixonados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.