No Capitulo Anterior...

Sua cobra imbecil, idiota.

Desculpe, eu só queria fazer um lanchinho... - A Cobra foi interrompida por um toc toc na porta. E com certeza era Martha. Como vou me explicar?

Agora...

-Hehe, Marthe querida... Oi. - disse tentando disfarçar, mais infelizmente, não deu. Como sempre, afinal, aqui nada dá certo pra mim.

-T-Tom. - foi só isso o que ela consegui dizer, estava em choque, provavelmente iria me matar depois. - Como eu vou me explicar??

-Marthe... Foi, a, ai a Cobra, ela queria “fazer um lanchinho” - disse tentando arrumar uma desculpa, mais não deu certo. Ela somente olhava, pensando no que fazer.

-Isso, eu não posso... dizer, T-Tom, ninguém vai acreditar que f-foi uma cobra – ela disse olhando pra mim, é pelo visto eu vou ter de fazer o “Olhinho” para ela. (N/a Caros Leitores, o olhinho é aquela coisa que você faz com o seu pai quando quer um PC novo). Não gosto muito dele, mais tenho que admitir. Ele é um ótimo atributo quando eu me meto em alguma coisa inexplicável. Ou quando eu quero comer alguma coisa diferente no café. Martha continuava lá imóvel, senti pena dela, a coitada não fez nada. Mais alguém tem que levar a culpa, definitivamente, é melhor ela levar do que eu. Se isso acontecer ela só leva uma suspensão, já eu levo chicotada.

-Marthe, eu não... quis – tentei não usar o “olhinho”, mais ela não acreditava em mim. Se Ninguém acredita, por que ela tem que acreditar? Se ninguém acredita em mim, porque ainda tento ficar dando explicações, se sempre termina com a mesma coisa. É Melhor usar o “Olhinho” direto e polpar saliva. Martha estava fitando a janela quabrada sentada na cama, tomando cuidado para não sentar em nenhum caco de vidro. Fui me aproximando, ela nem notou, estava ocupada de mais com o que ela julga ser um problema. Coitada, nem sabe o que é problema, se ela ficasse com a metade dos meus, provavelmente iria enlouquecer. Ela se virou, e deu de cara com o meu olho, você consegue Tom, é a oportunidade perfeita. A loira ia abrir a boca pra falar alguma coisa muito inútil. Mais eu fui mais rápido, e fiz o olhinho, que é basicamente focar em um lugar em especial, e fazer um encanto com ele. Deixa-los brilhando, (N/a acreditem não é fácil. Sou expert nisso).

-Tom, me fale a verdade – Martha dizia, não estava mais em estado de choque. Mais ainda sim preocupada, mais fazer o que. Foi ela que quebrou a janela. - Ai, não precisa, foi a cobra não foi? - simplesmente assenti. Ela se levantou e foi andando em direção a porta. - A Proposito, pode deichar que eu conto pra Sra Cole.

Bom, agora sei que esse olhinho pode me render bons frutos.

O que foi que eu fiz? Coloquei a única pessoa que gosta de mim em risco. Ela pode ser demitida por uma coisa que uma maldita cobra fez. Não, não, não vou colocar a culpa na coitada da cobra. Isso tudo foi por minha causa, maldito olhinho verde. Maldita cara de anjo. Maldito. Não, eu fiz a coisa certa, é melhor ver ela levar a culpa do que eu levar a culpa. É de agora em diante vai ser assim, não vou levar a culpa por nada. Absolutamente nada.

Quatro Anos Depois..

Passaram-se muito tempo depois do incidente com a cobra, e é verdade, eu estava certo, não aconteceu nada com Martha naquele dia, hoje faz exatamente quatro anos e quatro meses que aquilo aconteceu. Mais ainda há gente que acha que fui eu que fiz aquilo e acham que Martha encobriu o que eu fiz. Como Alexier por exemplo, ele parou de falar comigo depois disso, começou a me achar estranho como todos. Aqui nesse orfanato.

Durante esses quatro anos, descobri muitas coisas, como por exemplo: meu pai nunca vai vir me buscar, e me tirar daqui. Mal posso esperar pra ser maior de idade, eu vou sair zunindo daqui...

Estava no meu quarto, lendo, mais enquanto passava os olhos pelas linhas, não era o que estava escrito que vinha a minha cabeça, era os meus pensamentos. Eu não estava prestando atenção no que estava escrito, pra falar a verdade, eu nem sei o que esta escrito aqui. O livro era sobre bruxos pra variar, ultimamente tenho lido muitos livros assim. Não sei porque ainda mais...

Toc Toc Toc, alguém bateu na porta, ouvi a voz de Martha falando “Nunca e Visita”. Quando ela abriu a porta, sem me deixar falar pra variar, vi com ela um cara com uma baba grande, de mais ou menos uns cinquenta anos ou mais, só que estava bem conservado.

-Bom – disse Martha, vou deicha-los a sos – disse Martha. Saindo, o homem olhou pra mim e disse:

-Prazer Tom sou Albus Dumbledore, um professor, mais pode me chamar só de Albus – ele sorriu – Tenho o prazer de Informar que você foi aceito em uma escola nova Chamada Hogwarts. - ele disse, não é uma nova, é uma escola pra loucos, por isso que eu nunca ouvi falar nela.

-É uma escola pra loucos – rugi.

-Tom, não é uma escola pra loucos, é uma escola para...Bruxos.

Continua....