Dammit, I Love You. escrita por Giii_Poynter


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

HEY. Gente, mil desculpas pela demora. Mas, é que semana passada foi minha semana de provas e não teve como eu entrar no computador. Enfim, aí está o capítulo. Aproveitem.



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Logo após o beijo, Eduardo segurou meu rosto e, olhando nos meus olhos, deu um enorme sorriso e me abraçou forte.

Infelizmente, meu coração só bateu mais rápido ao ver Romeu ir embora com o olhar triste.

Eu ia atrás dele, mas Eduardo me puxou e disse que queria falar comigo.

Fomos para o segundo andar da casa, onde estava mais vazio e silencioso, e ele começou a falar:

- Olha, Julieta, eu sei que é meio repentino, mas eu simplesmente me apaixonei por você à primeira vista. Eu não pude evitar. Meu coração bate mais rápido quando eu te vejo... Enfim, eu queria saber se você, ahn, gostaria de namorar comigo...

Eu arregalei os olhos e fiquei encarando o Eduardo.

- Você ta falando sério? – Perguntei, assustada.

- Ahn... Eu sei que pedido de namoro é meio antiquado e que a gente se conhece há pouco tempo, mas... Esse é quem eu sou.

Continuei encarando Eduardo assustada enquanto milhões de pensamentos se passavam pela minha cabeça.

Ele era romântico, lindo, carinhoso, havia acabado de se declarar para mim... E eu não sentia nada por ele.

Por que, meu Deus?

Por que eu não posso simplesmente gostar das coisas que fazem bem para mim?

Por que eu começo a gostar logo da pessoa que não quer nada comigo?

Foi aí que uma ideia terrível se passou pela minha cabeça.

Eu usaria o Eduardo para fazer ciúmes em Romeu.

Eu sei, eu sou uma pessoa horrível, eu não deveria usar o pobre menino... Mas o que eu poderia fazer?

Eu queria muito aprender a gostar dele, mas isso não acontecia...

- Eu aceito, Eduardo. – Falei, me sentindo a pior pessoa do mundo.

Ele deu um enorme sorriso, me agarrou e me beijou com ternura.

- Julieta! Julieta! – Joanna apareceu do nada. – Ah, desculpa interromper, mas... O Romeu foi embora! Ficou chateado com alguma coisa e simplesmente foi embora! E agora? Ele era a nossa carona, como a gente volta pra casa? A essa hora da noite não tem nenhum táxi por aqui.

- Não tem problema, eu posso levar vocês. Também vim de carro. – Eduardo falou.

- Ai, muito obrigada! Você é um anjo! – Joanna gritou. E, quando estávamos acompanhando ele até o carro, ela sussurrou para mim: - Depois você vai me explicar tudinho o que aconteceu ali.

Quando chegamos, todos entraram em casa e Eduardo foi se despedir de mim na porta. Me deu um longo beijo e, antes de ir embora, sorriu para mim.

Me virei para casa e vi as meninas na janela boquiabertas.

Lá ia eu ter que contar todos os detalhes daquela noite para elas...

Romeu PDV

Eu acordei mais cedo do que o normal e de mau-humor.

Logo, o resto do povo foi se sentar à mesa do café-da-manhã junto comigo.

Quando Julieta terminou de comer, a campainha tocou.

Foi aí que eu me surpreendi.

Eduardo apareceu com uma rosa vermelha e entregou à Julieta que deu um leve sorriso. Ele lhe deu um selinho e, sorrindo, pôs seu cabelo atrás da orelha.

Observar aquilo fez crescer uma raiva imensa dentro de mim.

Para não socar nada e chamar a atenção, fechei meus punhos com todas as minhas forças.

Eu não entendia o porquê daquela raiva toda, afinal era só a Julieta.

Eu odiava aquela garota, certo?

Certo???

- Vocês tão namorando? – Rafa perguntou, tão em choque quanto eu.

- Ah... Sim. – Julieta respondeu, casualmente. – Ele me pediu em namoro ontem na festa.

“Coisa que você não teve coragem de fazer, Romeu” Completei sua frase em minha mente.

Eles foram pra escola no carro de Eduardo e eu fiquei lá encarando para a porta.

Eu acho que eu estava com aquela raiva toda pelo fato de Eduardo estar se achando o popular da escola e estar roubando meu lugar. Ele já tinha os olhares de todas as garotas, estava no futebol e no clube de teatro, tirava boas notas, tinha dinheiro, um carro super moderno... E agora a Julieta.

No ensaio da peça, estava a mesma discussão de sempre.

Julieta havia esquecido sua fala e teve que ler para poder lembrá-la.

- Meu Deus, você realmente não sabe atuar, né? – Falei.

- Deixa de ser ridículo, Romeu. Atores esquecem suas falas o tempo todo. – Ela rebateu.

- É, mas você sabe que não poderá se esquecer na hora da apresentação, né? Não vai ter nenhum papelzinho para você ler. – A alertei.

- Ah, cala a boca, Romeu.

- Da pra vocês pararem com a discussão e voltar a ensaiar? Desse jeito a peça não vai ficar pronta nunca! – A professora reclamou.

- Não é culpa minha, professora. A Julieta que começou a namorar o Eduardo e não se concentra mais na peça. – Dedurei.

A professora analisou os dois e disse:

- Não quero nada atrapalhando essa peça! Tratem de se concentrar!

Julieta me mandou um olhar raivoso e eu sorri para ela.

A próxima cena era a famosa cena da varanda do quarto de Julieta:

- Romeu, Romeu! Ah! Por que és tu, Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo. – Julieta atuou.

Eu tinha que respondê-la, mas ao invés de fazer isso, eu comecei a gargalhar muito alto.

- Ok, qual é o problema agora? – Julieta me encarou, irritada.

Eu comecei a chorar de tanto rir.

- Depois sou eu que não sei atuar... – Julieta reclamou.

- Aiai... – Falei quando consegui finalmente parar de rir.

- Da pra você explicar o motivo da risada, Romeu? – Julieta pediu.

- Você não tem nada a ver com a Julieta, cara! É muito hilário! – Me expliquei, o que fez com que eu risse mais ainda.

- Você é muito idiota, meu Deus do céu... – Ela disse.

Havíamos dado uma pausa de 15 minutos para podermos descansar e todos começamos a ler a próxima cena em nossos roteiros.

- WOW WOW WOW! – Julieta gritou do nada, chamando a atenção de todos para ela. – Eu vou ter que beijar o Romeu? O QUE?

Assustado com o que ela disse, fui procurar esse tal beijo no roteiro e me assustei com a cena.

- DE JEITO NENHUM QUE EU VOU BEIJAR A JULIETA! – Gritei.

- Qual é o problema, gente? – A professora perguntou. – É um beijo técnico! Por que vocês não podem se beijar?

- É, gente, por que vocês não podem se beijar? – Helena concordou com a professora e levantou a sobrancelha. Eu sabia exatamente o que ela queria dizer.

A gente já havia se beijado várias vezes, então por que não poderíamos fazer isso de novo?

- Porque não! Simples assim. – Julieta respondeu e saiu do teatro, irritada.

- Pelo menos eles concordam em alguma coisa. – Rafa comentou com Gabe.

- O que nós vamos fazer agora? A peça é daqui a uma semana e nós não podemos simplesmente cortar essa cena super importante! – A professora estava transtornada, sem saber o que fazer.

Eu me sentei e bufei.

Aquela peça iria dar muito trabalho.

Julieta PDV

Enquanto eu saía do teatro, ouvi alguém chamando o meu nome e me virei para ver quem era.

Era Carolina.

- O que você quer? – Perguntei, estranhando.

- Julieta, você sabe que eu te odeio tanto quanto você me odeia. Porém, eu tenho uma ideia que poderia ajudar a nós duas.

- E qual seria essa ideia? – Levantei a sobrancelha.

- Bom, como você sabe, eu sou sua substituta, mas eu queria fazer o papel de Julieta mais do que qualquer coisa. E você está sendo obrigada a fazer esse papel. Então, o que você acha de fingirmos que você está doente e assim, não poderá mais atuar, fazendo com que a substituta entre em ação. Eu sei todas as suas falas, então, não será um problema para mim. – Ela sorriu, se achando a inteligente.

- Bom... Eu acho que nós temos um plano, então. – Falei e apertei as mãos dela, como se estivéssemos fazendo um negócio.


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Notas finais do capítulo

Gente, a partir de hoje, a cada capítulo que eu postar irei fazer uma recomendação de música, ok? Não me pergunte porque, simplesmente me deu vontade de fazer isso.Então, a recomendação de hoje é:The Ballad Of Mona Lisa - Panic! At The Disco.Eu to viciada nessa música e espero que vocês gostem dela também.E HOJE TEM GLEE *----* EU CONSEGUI SOBREVIVER AO ENORME HIATUS T.T NEM ACREDITO NISSO.Ok, ok. To indo minha gente, mas antes, preciso saber... Gostaram do capítulo? Mereço reviews?