Thief Of Lives escrita por Mona


Capítulo 6
Sonho


Notas iniciais do capítulo

Hi babys. Foi mals a demora, mas começou as aulas e os profs. surtaram mandando um monte de lição.

Eu vou começar a postar de quarta, que é minha única tarde livre. Mas não TODAS porque eu tenho outras fics, então vou revesar. Espero que gostem, bjs



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Tomei um copo de leite quente e me joguei na cama. Estava exausta. Sentia minha cabeça estalar de dor. Não queria pensar em nada, agora. Estava evitando pensamentos sobre o dia que eu passei. Eu dormi, praticamente, dois minutos depois de me jogar no colchão macio.



 

Estava em um lugar estranho. Tudo era muito escuro, eu só conseguia ver a grande Lua Cheia no céu estrelado e uma luz bem ao longe. Estava frio e uma pequena fumaça saía da minha boca com a respiração. Gritei algo em outra língua que não consegui identificar. Continuei a gritar mesmo assim, esperando que alguém, qualquer um, viesse até mim. Nada aconteceu.

Comecei a andar em direção ao ponto luminoso, pareciam luzes de uma cidade grande. Cheguei ao pé de um morro íngreme. A suposta cidade estava em cima desse. Tentei escalar, mas escorregava muito facilmente. Principalmente com aquelas luvas de veludo.

Percebi que eu estava vestindo algo desconhecido. Eram um casaco de terno com gravata, uma saia rodada e uma cartola, todos pretos. Uma fita vermelha, estreita e longa, que caia junto com meus curtos cabelos, estava amarrada ao meu chapéu. Estranhei a roupa inapropriada para o lugar onde eu me encontrava. Principalmente minhas botas de salto fino, que vinham até o começo do joelho.

Olhei ao meu redor, poucas coisas eram visíveis. As árvores mais próximas, o pé do alto morro, coberto por neve, e o chão de folhas secas. Conseguia ouvir o som de algumas corujas e bichos noturnos e, mais ao longe, pessoas rindo e conversando com alta música. Parecia vir do ponto luminoso.

Eu me sentei numa pedra próxima e pensei como eu subiria o morro. Era muito íngreme... Senti uma vontade repentina de chorar e, conseqüentemente, várias lágrimas salgadas começaram a rolar de meu rosto pálido, por causa da pouca luz. Senti-me estúpida por estar ali, chorando, mas eu não tinha idéia do que mais fazer.

Então, ouvi uma voz ao fundo. Parecia vir de entre as árvores atrás de mim, mas eu não enxergava seu dono. A pessoa cantava alguma música com a voz calma, afinada e grossa, com certeza era um homem.

A voz foi chegando cada vez mais perto, e mais perto. Até que eu consegui identificar a música. Era uma de minhas favoritas, e tinha o meu nome nela.

“Hey, Jude, don't make it bad,

Take a sad song and make it better

Remember, to let her into your heart,

Then you can start, to make it better.”

Olhei para o dono da linda voz, mas ele não estava lá. Refletida no pé do morro, estava sua sombra, que se movia lentamente para perto de mim. Mas eu não enxergava o dono da sombra. A boca dessa se movia conforme a musica, revelando que quem estava cantando era a própria sombra.

Aquilo me deu um sobressalto. Eu coloquei as mãos na minha boca, e fui dando passos para trás, murmurando para mim mesma, na língua estranha. A sombra parou na minha frente. Era um homem magro, alto e muito elegante. Tinha uma cartola também. Ele estendeu a mão para mim, mas era uma sombra, não deveria sair da parede. Aquilo me deu um arrepio.

Então, ele sorriu. Seu sorriso abriu uma fenda luminosa no rosto da sombra preta, assustando-me ainda mais. Eu comecei a gritar na língua indefinida novamente. Comecei a ser puxada em direção à sombra. Eu corria para o lado oposto, mas fui engolida pela escuridão...



 

Abri os olhos com tudo, dando graças a Deus por enxergar o teto do meu quarto e não copas de árvores. Estava ofegante e suando. O que raios aconteceu naquele sonho? Eu estava numa floresta, não conseguia chegar na cidade em cima do morro, daí uma sombra, que estava cantando “Hey Jude”, me engoliu? O que aquilo, supostamente, tinha que significar? Eu não entendi nada...

O que eu mais não entendia, era porque eu acordei tão ofegante e suando desse jeito? Eu...eu realmente fiquei com medo de uma sombra?

Eu me levantei e espreguicei, olhando no relógio, já era hora de levantar mesmo. Era só um sonho maluco, não devia me preocupar com isso. Geralmente, sonhos são assim mesmo. Vou me arrumar, agora, para sair com Tifany, minha irmã mais velha, e esquecer o sonho estranho que eu tive.


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Notas finais do capítulo

'Hey Jude' não me pertence, viu? hehe

A foto deu um trabalho e eu não consegui colocar neve nela, mas ta bom, né?

Reviews?

PS: o Jude da música dos Beatles (Hey Jude) é homem. É o filho do John Lennon, Julian. Mas meio que Jude é um nome unissex, então ta ai. Só para avisar :D



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