And Now...? escrita por Nivea_Leticia, Lorena Harris


Capítulo 2
E agora... Vem os Instintos Superiores ?


Notas iniciais do capítulo

Oiii, galera do Baddd *-*
Como vão? Espero que super bem.
Estava morrendo de saudade de vocês e agradeço a todos pelos rewis do anterior a esse. Me fizeram sentir em casa, mesmo que não tenhamos tantos leitores. Tanto que escrevi um capitulo um pouco inspirada e que vai valer muito lá para frente. Então, espero que gostem ^^
Beijinhos e um ótimo Janeiro para vocês!
Boa Leitura ;D



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Paris Chase Jackson

Já fazia duas semanas que estávamos no Acampamento.

Duas semanas horríveis.

Duas semanas chatas.

Duas semanas de puro tédio.

Sim, é isso mesmo que você está ouvindo [n/a: ou seria lendo?]! Eu não agüentava mais. Nada de festas, nada de garotas, nada de amigos, nada de... Nada. Simplesmente ficar vagando de um lado ao outro da propriedade a fim de encontrar algo para fazer, e mesmo assim, não havia nada. Desde que cheguei, recebi a bela noticia que a minha garota está em uma missão para trazer uma quase “tia” minha. Ela é filha de Poseidon, ou seja, irmã do meu pai. Mas, tirando isso, eu estava puto da vida. Por que? A primeira pessoa que queria ver era exatamente aquela que não estava aqui. Quem diria? Para melhorar, tenho que aturar minha irmã de TPM.

Dica para os meninos que tem irmã mais nova, mais velha ou da mesma idade que você (meu caso): Nunca mexam com elas. Mantenham a maior distancia e seja o irmão perfeito. Tudo, quando digo tudo, eu quero dizer TUDO MESMO. Até se ela mandar você pegar um copo de água da Sibéria, você pega, caso contrário, é melhor nem estar por perto.

Lindos aninhos juntos dela me fizeram entender uma menina com a palma da mão.

Quando comento isso com Lucien, ele sempre pensa merda e o Kylle, nosso pequeno, não diz nada mais do que um “isso deve ser muito bom”. Traduzindo, não faz muita diferença de um para outro. Mas, também, eu queria o que com Lucien ensinando tudo para Kylle? Lucien é mais safado do que algum dia Thália ou Luke foram. Pois é, eu tenho “primos” que deviam ser a Luxúria em pessoa.

Dei um sorriso para o nada ao pensar nisso, olhando para baixo, onde as águas do mar deslizavam para cima da areia branca e voltavam para aquele azul que era o reino de meu avô. Fazia mais ou menos três horas que eu estava ali, pensando na minha vida toda e sem me importar se algum monstro pudesse me encontrar. Na verdade, eu pedia que isso acontecesse, pois, como eu comentei, tudo estava um tédio.

- Alguém aqui parece que gosta de ficar sozinho – sussurrou a voz da minha irmã antes de vê-la se sentando ao meu lado, com um papel em mão. – Acho que você herdou isso da mamãe.

- Pode ser que sim – falei evasivo – Aconteceu alguma coisa?

- Não, apenas queria a companhia do meu irmão.

Olhei para ela, fitando seus olhos cinza que lembravam tanto a nossa mãe. O que ela estaria fazendo agora?

- Está bem, me engana que quem sabe te pago um sorvete quando o Senhor D. deixar a gente sair daqui.

Ela riu abertamente, fazendo um nó frouxo no cabelo negro igual ao do meu pai, alguns cachinhos se fazendo ao final, nas pontas. Agora, pude ver que o que estava em sua mão, era na verdade um livro fininho que eu não fazia a mínima idéia do que se tratava por estar em francês.

- Vou cobrar o sorvete, Paris, mas, sério, vim aqui ficar com você.

Franzi o cenho para aquilo. Danika podia fazer de tudo, menos querer passar um tempo comigo. Era quase um tipo de repulsa natural que acontecia entre a gente. Sabe, acho que pelo fato de sermos gêmeos e termos nascido juntos, nossa convivência se tornou tão insuportável. Ok, talvez eu esteja sendo dramático demais, mas é exatamente por ai o nosso querido amor de “irmãos”. Nada de toques, nada de apelidos, nada de mesmo grupo social. Na verdade, eu era o popular e ela a nerd na nossa escola. Vai entender? Afinal, dividimos os mesmos genes.

- Pode ir soltando, Danika. - rodei para ficar a sua frente, tendo a visão de seu corpo de 1,72 e olhos assustadores.  Serio, já disse que fiquei com a parte mais calma dos nossos pais?

- Não sei – ela passou os dedos em sua franja que teimava em escorrer do resto do coque mal feito – Sabe quando você gosta de uma pessoa, mas não sabe se ela gosta de você.

Hum... Então ela queria falar de meninos? Ah, tá ai um bom motivo para vir atrás de mim.

- Sim? – a incentivei a continuar. Para minha perplexidade, ela jogou em meus braços, e para melhorar MUITO, chorando. Por Hades, o que estava acontecendo para ela estar assim? Hoje aquela menina em meu colo não era Danika, qualquer outro ser, menos a Danika. – Shhh, o que foi guria? – perguntei passando as minhas mãos em suas costas em um afago compreensivo, o que era mentira. Nunca tinha chorado por nenhuma garota. Nem tinha dito um “EU TE AMO”, a não ser para meus pais e meus avôs.

- Eu não posso te contar – sussurrou ela em meu peito, pedindo carinho.

- Então como vou ajudar você, Danika?

- Eu... Eu... – ela secou uma lágrima enquanto outra escorria naquele mesmo caminho – Eu não posso mesmo, Paris.

- É algo sobre você? – não me questione o porquê dessa pergunta. Ela logo negou com um aceno de cabeça, negativo. Então, com quem era?

- É algo com Amy? – Amy era filha de Charles e Silena, dois amigos de nossos pais e agora a filha deles é a melhor amiga de Danika. Mas, esse mero fato de ligação, não fazia nem jus a minha preocupação original. Ham, eu tava preocupado com Amy?

- Não – ela negou novamente.

- É algo com a Dafne?

Então foi um silencio bem tenso. Sabe daqueles que você sente que não vai vir nada de bom para você? Esperei o tempo necessário para que ela respondesse, para depois ter minha confirmação. Sabe, quando se é um meio-sangue [ou quase meio] você geralmente pensa tudo de ruim que aconteceu. E a primeira coisa que veio a minha mente foi: morte.

- O que aconteceu com ela, Danika? – já fui tentando colocar a minha irmã de pé e ir atrás da minha garota, quando Danika me empurrou, me forçando a ficar sentado – Danika, me deixa ir lá.

- Não – ela quase gritou – Não, não, nem pensar.

Encarei seus olhos com raiva que foi se amaciando. Ela realmente estava preocupada seja lá com o que fosse e havia um que de pena naquele simples olhar. Entre todos os sentimentos que podia esperar, o ultimo seria um pouco de compaixão se mesclando com o cinza.

- Danika, é algo ruim?

Ela mexeu só um pouquinho a cabeça, as gotinhas salgadas que se acumularam em seu queixo fazendo pequenas bolinhas na minha calça jeans, ficando dois tons mais fortes.

- Mais ou menos. – respondeu segurando as minhas mãos – Promete que não vai ficar com raiva?

- Por que eu ficaria? – questionei singelamente confuso. Quer dizer, o que Dafne poderia fazer para que eu ficasse com raiva dela? Ou seja, lá quem fosse que fez? Eu não sou o que briga. Ok, quando se trata da minha família, ai sim, eu brigo.

- Promete, Paris? – pediu impaciente dessa vez.

- Ok, eu prometo, mas ai vai me dizer o que aconteceu?

Antes que ela tivesse a chance de pronunciar algo, um certo garoto de cabelos loiros mais claros que os meus e olhos azuis elétricos e amigáveis entraram no alcance da minha vista. Pelo jeito que seu peito subia, parecia que tinha vindo correndo, o que também ficava ainda mais estranho.

- Rodou, tudo ferrou e virou uma merda das grandes – disse Lucien apoiando às mãos nos joelhos a procura de ar - Tá tudo ferrado, cara.

- Lucien, eu ainda não... – novamente Danika não terminou de dizer.

- Opa, gatinha, então quer dizer que o corno...

- Lucien – minha irmã repreendeu com um olhar de desespero para o loiro que também ficou me fitando perplexo.

Eu tinha escutado direito? Ele disse “corno”, porque se foi, eu sei muito bem o que significa essa palavra.

- Terminem – exigi na minha voz mais fria realmente herdada da minha mãe naqueles momentos tensos. Como quando uma fúria foi lá na nossa casa de praia, pois a outra era protegida pelos deuses, e atacou a gente. Sinceramente, nunca tinha visto o meu pai ficar tão nervoso na vida. Em dois segundos, o mar estava turbulento e em outro, só havia poeira dourada que depois descobrimos ser o bicho.

- Ok, agora tudo acabou. – reclamou Lucien sabendo que poderia muito bem me enfrentar caso quisesse, e dessa vez, parecia querer era me prender de fazer alguma burrada – Cara, relaxa ai, ok? É só que a piranha, se me permite dizer, da Dafne chegou com um garoto novo que acabou de dar uma sucção na boca dela. Sem querer ofender você, mas aquele ali tinha uma pegada do mal.

- Lucien, cala a boca, não está ajudando em nada, se lembra do que aconteceu da ultima vez? – rugiu Danika, recordando algo que nem sabia que ainda existia mais em minhas memórias. Foi no ensino médio, o garoto do futebol americano resolveu dar uma pegada na minha ex e acabou com ele indo para a enfermaria, cheio de hematomas pelos lindos murros (palavras de Kylle) que dei no rosto daquele idiota. Depois daquilo, Danika sempre tentou me manter relaxado. Não entendia bem o porquê, mas todas as vezes que acontecia algo de ruim comigo, com minha família ou meus amigos, uma tela vermelha toldava meus olhos e eu só via normalmente após ter socado algo.

- Gatinha, tá acontecendo de novo – avisou Lucien já dando alguns passos para perto de mim. Rangi os dentes, minhas mãos se fechando involuntariamente em punhos, loucos para bater em alguém. Lucien não, Danika não, eu repetia como um mantra na minha mente já instável. Por que aquilo acontecia comigo?

- Lucien, você consegue segurar ele? Eu vou...

Cortei ela no mesmo momento, passando por ambos que formava uma barreira evitando que eu fosse lá para o pátio, onde provavelmente a piranha e o idiota estavam se pegando. Com passadas determinadas, fui descendo para o centro. Atrás de mim podia escutar Lucien e Danika pedindo que eu não fizesse nada de errado. Eu não ia fazer! Ou ia? Não importava mais. Eu queria ver aquilo com meus olhos agora. Em poucos minutos, eu pude ver o numero de pessoas envolvendo o pequeno grupo de “resgate” e lá, entre eles, a ex namorada. Era realmente verdade o que Lucien havia dito. Dafne estava nos braços de um garoto filho de... Tive o deslumbre de seus olhos negros como a noite para depois saber que era Diego, o “tio” de Kylle, ou seja, filhotinho de Hades. Minha raiva ficou ainda maior ao ter essa descoberta. Ele sempre se passou por meu amigo, então? Só para pegar a minha namorada, agora ex?

Uma figura alta demais para sua idade entrou na minha frente. Olhos tão negros e profundos quanto de Diego me encararam com determinação e então meu rosto estava doendo e meu corpo estirado no chão. Segundos depois tive a certeza de que havia levado um soco. Kylle sempre fora o que tinha os ataques mais rápidos, e me odiei muito por isso, aumentando ainda mais a minha raiva.

- Kylle – escutei minha irmã gritar milésimos para estar ao meu lado. Ignorei a sua presença, jogando seu corpo pequeno contra o chão e me levantando de primeira para devolver o “presente” do meu priminho. Foi em cheio no seu estomago. E novamente me vi batendo contra a areia marrom do pátio. Dessa vez, era Lucien que não teve dó de dar mais um e mais, no quinto, as cores saíram da minha visão e acho que adormeci.

Danika Chase Jackson

Lucien deu mais um soco após Paris ter desmaiado, só para ter certeza, o que me deixou louca. Afinal, era meu irmão, e ele estava apanhando por estar descontrolado. Assim que pude, empurrei Lucien de cima dele e fui ver seus cortes. Ficariam grandes roxos, mas o que importava era que o tal garoto que beijou a sua namorada, que pedia para ser ex agora, estava intacto. Quem conhecia Paris, sabia muito bem que não era bom entrar em uma luta corpo-a-corpo contra aquele garoto. Seus olhos geralmente verdes ficavam arroxeados no meio, e seus golpes pareciam ainda mais fortes. Por isso que havia brigado tanto com ele quando bateu em meus quase namorado alguns dias atrás. Era algo tão impulsivo dele, tão natural, que todos nós, aqueles que viviam ao seu redor, tentava não chateá-lo. Algo que era fácil, pois Paris era um amor de pessoa. A não ser nesses momentos descontrolados, com seu comportamento agressivo. Kylle se juntou a mim, já o puxando para seu ombro. Para um garoto tão novinho, era forte demais e pensativo demais. Kylle teve a ajuda de Lucien, e juntos, conseguiram levá-lo para o chalé de nosso pai, uma vez que Paris preferia o silencio as conversar “nerdicas” (palavras de meu irmão) do chalé de Atena, que era onde eu dormia.

O pior ficou para mim: ter que despachar todo aquele pessoal que parecia petrificado e vidrado nas cenas de ação que aconteceram. Dentre todos, Dafne me olhava chocada – da qual preferi devolver um olhar de nojo – e Quíron, que parecia o mais sem ação de todos. Isso durou pouco ao notar meus olhos implorando para que mandassem todos irem continuar o seus devidos deveres.

- Vamos, a festa acabou, quem continuar aqui daqui meio minuto vai lavar toda a louça do jantar – brigou o centauro mandando olhares severos para todos ali presentes. Em segundos, não havia ninguém alem de mim e ele que veio logo conversar comigo, sua voz como sempre paterna e generosa – De novo, Paris ficou desse jeito.

Sim, Paris já tinha se tornado agressivo varia e varia vezes. Alguns piores, outras melhores, mas todas elas acabara desacordado.

- Ele não pode segurar as barras – concordei transpassando os dedos em meu cabelo cacheado, um ato de desespero.

- O que aconteceu dessa vez, Danika? – perguntou ele andando comigo para o chalé de Poseidon em passos pequenos que me deixavam acompanhá-lo - Foi algo a ver com a filha de Clarisse e Louis?

Já disse como esse cara era um vidente?

- Sim, senhor Quíron, ele ficou louco ao ver aquilo.

- Mulheres, o maior defeito de um guerreiro – sussurrou ele para mim de uma forma amorosa. Não fora nada de ofensivo, mas sim, uma mera realidade. Assim como o outro Paris, esse de Troia, teve o reino acabado pelos gregos por causa de Helena, a mulher de Agamenon. Uma verdadeira ironia ao meu irmão.

- Ainda mais aquela que o traiu – completei acidamente odiando com todas as forças a menina que fez com que Paris estivesse estirado em uma cama, desacordado.

- Vamos dar um jeito nisso, querida – prometeu ele abrindo a porta do chalé que tinha cheiro de praia, de casa – Primeiro, vamos cuidar dele.

- É o jeito, né?

Ele riu me acompanhando. Assim como da outra vez, Paris estava deitado com a barriga para cima, um pouco de sangue escorrendo de seu lábio inferior e os cabelos loiros escuros repletos de grãos de areia marrom com seu olho esquerdo maior. Um grande roxo para amanha, pensei notando o modo tenso que Lucien ficou ao me ver sentando na cama e puxando junto um pequeno pano com ambrósia.

Pelas nossas conversas, que eram muitas, eu sabia que Lucien odiava ter que bater em Paris até ele ficar deste modo, mas como era o único acessível durante os descontroles, ele o fazia. Contundo sempre se culpava pelos cortes e demais marcas da luta, que de vez em quando, eram também muito ruins em Lucien. Afinal, Paris era um lutador habilidoso de um modo que dava medo.

- Vai se curar logo – disse Quiron dando uma olhadela rápida em seu corpo flácido – É tão forte quanto o pai, talvez até mais.

- Espero que seja mesmo – com isso, Lucien sumiu porta a fora, ainda a massagear os punhos.

- Ele não parece muito bem – comentou Kylle, preocupado.

- Paris ou Lucien? – brinquei tentando um ar mais calmo naquele lugar que até o ar parecia difícil de respirar de tão espesso que tava. Por incrível que pareça, funcionou. Um sorriso tímido apareceu nos lábios do filho de Nico.

- Tanto faz, nenhum está melhor do que o outro – respondeu ele com um aceno de cabeça, cumprimentando Quiron e também se despedindo – Bem, se precisarem de mim, estou no chalé de meu avó. – Hades.

- Pode ir – também vi o sair.

- Parece que a cada dia mais e mais, Paris fica parecendo Percy – refletiu o nosso professor. Paris parecendo com papai? Franzi o cenho diante aquilo.

- Lembrando meu pai? – perguntei realmente confusa.

Como se tivesse falado algo que não devia, ele mudou o assunto. A partir dali só falamos sobre o que faríamos com Paris e como diríamos as coisas que aconteceram com ele. Se alguém sabia dar evasivas, esse era Quiron. Anos de experiência o tornou em um profissional. Não contestei aquilo, não sabia se iria agüentar a realidade por mais experta que eu fosse.

Quiron em ajudou a trocar a roupa de Paris depois que dei um banho nele, o que sempre era normal após desmaios como esse e logo que o fez, foi embora, deixando-me sozinha com meu irmão para que pudesse cuidar dos piores ferimentos e colocar gelo em alguns. Mas, tudo era por pouco tempo, uma vez que a ambrosia fazia tudo.

Já tinha passado a hora do jantar quando tive a primeira certeza de que ele ia acordar. Paris se movimentou um pouco na cama, dando alguns gemidos de dor para só depois conseguir abrir os olhos e me deixar ver os olhos verdes de meu pai.

- Não se mexa – briguei colocando mais uma coberta em cima de seu grande corpo. – Está machucado.

- Ai – gemeu – O que aconteceu?

- Me deixa ver? Você ficou louco e quase matou um garoto?

Mais um gemido, mas dessa vez de culpa. Ele sempre dizia para mim, naqueles momentos de revelação entre irmãos, que odiava esse ódio que se apoderava dele. Era destrutivo de acordo com Paris, quebrava qualquer controle um dia criado.

- Eu não o machuquei, machuquei? – questionou permitindo a si mesmo descansar um pouquinho sob o meu cafuné em seu cabelo úmido.

- Não, não o machucou, Paris – o acalmei. Nessas horas, sempre éramos calmo, relaxados e preocupados. Um tipo único de conexão que não entendíamos, mas que de vez em quando duvidávamos que nossos pais soubessem só pelas olhadelas que trocava todos os momentos em que dizíamos algo sobre Paris ter ficado louco pela fúria ou quando eu ficava chorando de um modo que dava a idéia de ser uma depressiva.

- O que estamos nos tornando? – aquela pergunta ficou flutuando no ar. Foram horas e horas pensando nisso. Acabei dormindo na sua cama de casal, como sempre fazemos em missões (mais pelo medo dele ficar com raiva de alguém, do que um monstro), as suas palavras rondando a minha mente.

Realmente, no que estávamos nos tornando? Um fica louco e a outra fica depressiva. O que acontecia?


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Notas finais do capítulo

NOTAS DA ESCRITORA:
Desculpem mesmo se estraguei a historia e acima disso, desculpem por não estar acompanhando as ficks de vocês e não estar lendo ou mandando rewis!
Realmente é porque estou sem tempo, então, pleasseee não pensem que deixei alguem aqui! Sabem que amo vocês! Realizaram tantos sonhos meus e agora é hora de retribuir!
Beijinhos.
MEREÇO REWIS? *-*