Longos Passos até a Felicidade escrita por Yasmim Carvalho


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura.



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Prólogo:

 Estados Unidos – 1985

Edmundo Masen estava sentado em sua cadeira de balanço na varanda de sua mansão. Ele olhava seu filho único Edward e sua prima Alice Brandon brincando no grande pátio de gramas baixas.


Edward era um jovem de 9 anos, pele branca como se fossem banhados ao leite, cabelos loiro escuro parecendo ouro e belos olhos verdes que se reparavam de longe.


Ele e Alice, que tinha 7 anos, faziam sua brincadeira favorita, de ficar rodando no mesmo lugar ate que ficassem tão tontos que paravam e começava a caminhar um em direção do outro, davam as mãos, e rodavam mais ainda. Eles diziam que assim, acompanhavam a terra rodando.


Edmundo assistia a brincadeira dos dois alisando sua longa barba negra e analisando o corpo de seu filho. Edward era uma criança alta, magra, e de pernas muito cumpridas, mesmo assim, não perdia seu charme.


No começo da estrada que levava ate a mansão Masen, uma mansão afastada da cidade, Edmundo viu o carro de sua irmã, Sara Brandon, agora com o sobrenome adquirido do falecido marido, aproximar-se. Ele se levantou, caminhou ate a porta da entrada e pediu para que sua empregada descesse as coisas da pequena Alice, e assim a mulher foi fazer, acatando suas ordens.


Sara desceu do carro, e caminhou ate onde as crianças estavam abraçando primeiro sua filha Alice, e depois, Edward, para logo fazer um delicioso abraço grupal e beijar o rosto de ambos.


- Estava com saudades mamãe. – Alice disse sorrindo e amostrando seus dentes onde apareciam janelinhas de onde antigos dentes de leite haviam caído.


- Eu também querida. – Ela se levantou, e segurou a mão de Alice, depois olhou para Edward e estendeu a mão, a que ele segurou sorrindo feliz. – Como foi ficar aqui na casa do tio Edmundo?


- Incrível! – Ela exclamou feliz. – Eu e o Ed brincamos de pique esconde.


- Que bom. – Ela respondeu vendo seu irmão caminhando em sua direção com um sorriso que não chegava a seus olhos.


- Sara, quanto tempo. – Ele disse e depois a acompanhou ate dentro da mansão.


- Que isso Edmundo, não fale como se não nós víssemos há anos, eu o vi há 3 dias. – Edmundo soltou uma leve risada concordando com a cabeça.


- Claro. – Eles entraram na sala da mansão e Edmundo os guiou para o sofá. – Mandei preparar um lanche para as crianças, para que pudéssemos conversar um pouco minha irmã.


- A, que gentileza, vindo de você. – Ela riu e depois olhou para Alice e Edward. – Vão lavar as mãos.


- Ta bom tia Sara. – Edward responde correndo para o banheiro mais próximo.


- Ta mamãe. – Alice disse correndo atrás de Edward.


Sara sentou-se ao lado do irmão acomodando-se no sofá. Edmundo desviou o olhar dela, que já o encarava com seus belos olhos cinza preocupado.


- Como tem sido as coisas Edmundo?


- Boas, porque deveriam ser diferentes? – Se esquivou da pergunta.


- Porque desde que ela fugiu, você anda diferente. – Segurando a mão direita do irmão, ela a apertou. – Olha estranho para o Edward. O que esta acontecendo?


- Nada Sara, está tudo perfeito.


- Mesmo, meu irmão? – Ele revirou os olhos ignorando-a.


- Mesmo Sara.


As crianças voltaram correndo para a sala, onde Sara e Edmundo levantaram-se e as acompanharam para o café da tarde. Comeram um delicioso bolo de chocolate acompanhado com suco natural.


Um tempo depois Sara e Alice estavam dentro do carro, onde voltavam para cidade, deixando Edward e Edmundo para trás.


- Edward, suba e vá tomar um banho. – Edmundo mandou.


- Ta papai. – Edward respondeu e correu para seu quarto.


Edmundo foi para seu quarto também e banhou-se rapidamente, colocando em seguida apenas um roupão. Saiu de seu quarto caminhando para o quarto de seu filho, onde ele o encontrou nu, secando-se em frente à cama. Edmundo trancou a porta do quarto do filho que estranhou, mas depois voltou a se secar e começou a se vestir.


- Não se vista Edward.


- O que pai? – Ele perguntou.


- Eu disse para não se vestir. – Tirou o roupão ficando igualmente nu. – Vá para o banheiro. – Ordenou.


Edward sentiu medo, mesmo assim não disse nada e fez o que o pai mandou fazer. Entrou no banheiro e encostou-se na parede.


Edmundo caminhou para o banheiro e trancou a porta também depois de entrar. Pegando o corpo fraco do filho, o jogou de frente na pia e deixou-o de costas para si.


- Você e tão parecido com ela... – Sussurrou, e então, tampou a boca de Edward com suas grandes mãos, penetrando-o em seu anus, machucando-o.


Edward quis gritar de dor e de susto, mas a mão em sua boca impedia que fizesse tal ato.


E ali, foi onde tudo começou. Uma infância destruída. Um começo de tortura e sofrimento. E foi bem ali quando a rotina de anos de um garoto deu sua partida de início a uma rotina de estrupo pelo próprio pai. Uma rotina onde nunca parecia ter fim.

(...)


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Notas finais do capítulo

Oiiii, tudo bom gente?Bom, eu sei que é um texto forte, e eu sei que é triste. Mas bom, se tiver alguem lendo, comente ok? Caso contrario, vou exclui, porque não vou escrever pro vento, serio.Bom, e isso, rs.Gostou, ou pelo menos leu, comente. Beijooos, e ate a proxima (se alguém lê).