Desativada- If I Was Your Vampire escrita por Leticia M


Capítulo 1
Capítulo 1 - Lost


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, como eu disse, é a minha primeira Fiction do SHINee, eu já escrevo a um bom tempo, só nunca fiz uma Fic inteiramente com eles, eu sei que é meio difícil imaginar fofuras dessas com presas e sendo malvados, mas eu vou ajudar!
Esse capitulo é confuso, mas, primeiros capítulos são sempre assim, certo?
Deixem reviews, porrr favor?
*olhinhos de cachorrinho*
A Musica desse cap. pode ser um pouco "forte", mas eu achei que ficou tão boa :3
bem, vamos lá?



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Marilyn Manson - Coma White

A Chuva caía fina e rápida molhando todo meu corpo, não que aquilo me incomodasse, muito pelo contrario, aquela chuva me trazia paz, aquela que eu não via a muito tempo, não digo sentir, porque sentir não é algo que existia no meu vocabulário, eu deixei de sentir á pouco tempo atrás. Eu encarava minhas botas, olhava para o chão vendo meu reflexo em poças d'água, era incrível como eu me via e nem sequer me reconhecia.

A chuva apertou e eu olhei para cima e um relâmpago cortou o céu e um trovão tomou conta de meus ouvidos rapidamente, e era como se eu voltasse á escutar de uma hora a outra, eu me sentia surdo, eu estava tão concentrado em minha linha de pensamento que esqueci que ainda estava parado naquela calçada, logo vozes e pensamentos de outros seres tomaram conta de minha mente, era atordoante ouvir aqueles pensamentos e vozes sussurradas inevitavelmente, sem propósito algum e sem serem dirigidos diretamente a mim, eu simplesmente as escutava, era horrível saber de segredos sujos e inescrupulosos sem ter a intenção. Eu me sentia sujo, eu me sentia uma aberração.

Berlim, 21:00 P.M. - 23/09/2010

Eu sabia que tinha carne nova no pedaço, sentia seu cheiro a quilômetros de distancia, ele era novo e estava perdido, seus poderes foram atribuídos á pouco tempo, ele ainda não aprendeu a controlá-los, eu sei bem como é sentir-se assim, ele não sabia para onde ir, se é que tinha para onde ir. Eu estava sentada no telhado de um prédio qualquer vendo a movimentação de pessoas , eu gostava de observar os humanos, era algo misterioso, e de certa forma invejoso, eu ficava horas e horas observando aqueles seres "inocentes" que sentiam, amavam, respiravam, temiam, choravam, Viviam. Eu ficava horas e horas apenas escutando seus pensamentos sussurrados, vendo a pressa, a movimentação e a infelicidade de ser um humano, eu sei, estou sendo contraditória, mas ser humano não é ser feliz, é apenas se tornar aquilo que uma sociedade lhe prega. Faziam alguns minutos que aquele rapaz de casaco escuro, calça justa e botas desarrumadas estava parado, ora olhava para baixo, ora olhava para o céu, ele pareceu se assustar ao ouvir o som do trovão que invadiu a cidade, mas não se mexeu, ficou ali parado, eu não podia me aproximar do garoto, era contras as regras.

Senti meu celular vibrar em meu bolso e o pequei

- Diz Kratz

ouvi seu suspiro do outro lado da linha

- Tenho dois corpos aqui, seria bom se você me ajudasse

- Cadê a Keila?

- está entre um dos corpos.

Arregalei meus olhos, Kratz era um dos chefes da nossa sociedade, e Keila era uma novata que ainda estava em treinamento, se mataram-na deixaram mais algum corpo, provavelmente de algum humano.

Levantei-me e arrumei minha capa de couro no corpo e dei um passo a frente deixando meu corpo cair e bater contra o chão rapidamente, continuei andando e estava andando em direção ao garoto, ele realmente me assustava, parecia um zumbi e não um vampiro. Mas se é de ajuda que ele precisa, ajuda ele terá, eu não posso me relacionar com outros vampiros que não sejam da minha sociedade ou inimigos da mesma, mas Kratz podia. Esbarrei no garoto e deixei a linha de pensamento, ele escutou tenho certeza.

--

Uma voz alta invadiu minha mente

"Siga-me"

A voz era feminina e forte olhei em minha direção e a vi, era uma garota de cabelos amarrados em um rabo de cavalo alto, capa de couro e coturno cheio de fivelas e cadarços soltos, eu reparei em detalhes que nem usando binóculos iria ver, era como se minha mente estivesse ligada á cada mínimo detalhe em alta definição eu não sei bem como só sei que acontece.

Passei a segui-la como ela havia me pedido, mas não deixava ela me ver, não entendia bem o porque, mas era sorrateiro e ágil, sempre me escondendo e me camuflando entre as pessoas, andamos um bocado, a área aqui estava bem cheia era inevitável andar e não esbarrar em alguém e ouvi-los falando algo que não era minha língua, mas eu mesmo assim entendia, eram xingamentos e das piores espécies. A garota parou de andar e eu a  observei, logo a mesma voltou a caminhar rapidamente e eu a seguia, mais alguns longos minutos e estávamos em algum lugar escuro e deserto, a chuva caía mais intensamente e relâmpagos ficaram freqüentes. Ela entrou num beco e eu apenas me escondi ouvindo a voz dela e de mais alguém, era homem.

--

- Kratz

cumprimentei-o e o mesmo fez ele, olhei para o chão haviam três corpos cobertos por sacos plásticos, tirei de um e esse corpo pertencia á Keila, os outros dois eram humanos e possuíam marcas vampirescas e o cheiro de Keila estava neles, isso foi uma emboscada

- sim foi, Keila possui três balas com conteúdo ultravioleta

- Stigna?

- não sabemos, pode ser, ou pode ser outro clã

- melhor fecharmos a guarda, não acha Kratz?

- não sei se vai ser o melhor a fazer mas será sem duvida o mais eficiente e - Kratz parou de falar ele, não é que o garoto era obediente?!

Kratz andou rapidamente até a entrada do beco e em um movimento rápido voltou com um garoto em suas mãos, ou melhor, o pescoço de um garoto em suas mãos

- ele disse que você o mandou lhe seguir, o que é isso Drac?

Eu sorri de canto, o garoto tinha pânico em seu olhar, seu corpo parecia tremer e seu coração batia extremamente rápido

- ele estava perdido, confuso, presumo que foi transformado á alguns dias, seu coração ainda bate, eu não podia falar com ele, então era melhor trazê-lo para você examiná-lo não?

Kratz me olhou extremamente torto, não gostava de novatos, porque o que aconteceu com Keila, de algum tempo pra cá, está sendo comum. Kratz já havia o colocado no chão, o mesmo tossia  compulsivamente, mas parecia estar bem. O que iremos fazer com ele Kratz?

- levá-lo até a sede.

Precisamos esperar até alguns agentes retirar os corpos dali e levar para o laboratório, pois havia algum risco de aqueles dois humanos daqui algumas horas saírem andando pela cidade instalando pânico e medo entre os Alemães, nunca se sabe, Kratz levou o garoto rapidamente até a sede, o menino nada falou, se é que era um menino, era fato que aquele garoto era maior que eu, mas quantos anos teria ele? Qual seria seu nome? Da onde veio? Ou melhor, o será que aconteceu á ele?



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Notas finais do capítulo

Ficou curtinho, eu sei, mas ficou bom?
Ou não?
Podem ser exigentes, eu deixo :D
Reviews?



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