A Babá escrita por PãoPão


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Notas no fim do capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/121143/chapter/19

–Bom, acho que se você tentar, não vai fazer mal a ninguém.

Edward não disse mais nada, ele apenas deu aquele seu típico sorriso torto, que só ele sabia fazer, e continuou a tocar a linda música que ele tocava antes.

É, se ele tentar, não vai fazer mal a ninguém. O máximo que pode acontecer, é ele conseguir, o que não vai ser impossível, se ele continuar desse jeito.

Capítulo 18

–VOCÊ! –disseram Emmett e a loira, juntos.

–Vocês já se conhecem? –perguntou Jasper, alternando olhares entre sua irmã e Emmett.

Como eu vi que eles iriam demorar algum tempo eu resolvi ir para meu quarto. Eu não estava com ânimo para assistir a um barraco, mesmo ele aparentando ser engraçado.

Assim que cheguei em meu quarto me joguei em minha cama e fechei os olhos. A cena de Bella dançando com Emmett não saia de minha cabeça.

Será que ela está mesmo gostando de Emmett?

Porque ele? Porque não eu?

Eu nunca deixaria ela cair. Eu ficaria de pé com ela, eternamente. Eu estaria com ela do começo ao fim de tudo, mesmo que salvá-la me mandasse para o céu.

–Nossa, isso parece letra de música... Eu acho que eu deveria terminar aquela música que eu estava compondo. –me levante e fui até a escravinha do meu quarto, então eu peguei meu caderno de composições e uma caneta e me sentei no chão, de costas para a porta e me encostei.

E então as palavras começaram a surgir em minha mente enquanto eu cantarolava a melodia da música, bem baixo.

Enquanto eu escrevia a letra, eu ouvi barulho de paços e parei.

Alguém bateu na porta, não respondi. Era melhor que todos achassem que eu estava dormindo ou coisa parecida, para eu não ter que descer e participar de tudo aquilo.

–Edward, sou eu –Bella falou, enquanto batia na porta. Eu fiquei surpreso. O que ela queria? Se passaram tantas hipóteses por minha cabeça, mas eu não acreditei em nenhuma, pois todas elas estavam envolvidas com o fato de que ela queria que eu abrisse a porta para tomá-la em meus braços. Ela suspirou –Bom, Edward, eu sei que você deve estar com muita raiva de mim, e que você deve estar me achando a pior pessoa do mundo, e até mesmo, talvez, que eu deveria morrer, -não, eu nunca quis que ela morresse. Ela suspirou –mas, por favor Edward, dessa. Eu não estou pedindo por mim, se isso fosse pra mim, eu não viria aqui te obrigar, pois –ela suspirou novamente –no fundo eu sei que você tem razão por estar com raiva de mim, -eu não estava com raiva dela, nem coisa parecida, eu estava apenas magoado –alem do que, eu não faria uma festa tão grandiosa assim –não teve como, eu tive que rir de sua sinceridade –bom Edward, você não acha que sua irmã merece que você se esforce por ela, para que a festa dela seja tão maravilhosa quanto ela deseja? Eu não estou pedindo isso por mim, e sim pela felicidade de Alice –ela estava certa, Alice merecia que sua festa fosse maravilhosa do jeito que ela queria –Por favor Edward, apenas pense nisso e se você achar que eu estou certa ao ponto de pensar que Alice merece tudo isso, dessa, nós estaremos esperando por você lá em baixo. –sem pensar mais, eu me levantei, deixei meu caderno e a caneta em cima da minha cama, e abri a porta. quando eu estava saindo, eu vi Bella já quase descendo as escadas.

–Não é Edward Cullen, é Edward Anthony Cullen, se for pra falar minha filha, fale direito pelo menos. –ela sussurrou e riu.

Eu preferi não comentar nada, mas que ela parecia louca, isso parecia.

“Até parece que você também não. Você me responde em voz alta, não se esqueça disso” falou o tal de consciência, mas, o ignorei.

Enquanto eu descia as escadas atrás de Bella, todos olharam para nós dois, com cara de idiotas.

Assim que nós finalmente descemos o último de gral, pois Bella estava descendo bem devagar, ela foi direto para a cozinha e eu me sentei na escada.

Alice começou a falar, mas eu bloqueei minha mente para não ouvi-la. Ela é minha Irma, e eu a amo, mas quando ela fala, ela fala de mais e eu não estava com cabeça para isso. Então fechei meus olhos e me ajeitei um pouco nas escadas.

–Já chega não acha? –Bella falou, puxando minha atenção novamente para o local onde eu estava.

–Eu falei alguma coisa errado? –perguntou Alice, com seu típico tom de choro.

–Não Alice, claro que não – respondeu Bella. Ela deveria estar muito envergonhada, pois até seu tom de voz transmitia isso.

–Então por qual razão você disse “já chega” pra mim?

–Não foi pra você Alice, me desculpa.

–Se não foi para mim, foi para quem? –Alice insistiu.

–É... é... foi para... é... –Bella pigarreou –me desculpe por te interromper Alice –ela se desculpou com Alice, e nesse momento eu levantei minha cabeça. Seu rosto tinha atingido um lindo tom de vermelho, que combinava perfeitamente com ela.

E, novamente eu tive que rir, o que chamou a atenção de todos. Ora, até parece que ninguém nunca viu outra pessoa rindo.

Alice parecia ser a única pessoa a não ter ficado espantada naquela sala, ela apenas olhou para mim e sorriu. Ela se aproximou de mim, e me abraçou.

–Não fique triste, sorria igual à agora. Aproveite essa oportunidade e acredite em mim, Bella gosta de você, ela apenas não sabe, então ajude ela a descobrir. Agora levante e vá dançar com ela. Alice sussurrou bem baixo em meu ouvido e bem rápido, de um jeito que só ela sabia fazer e de um jeito que só eu conseguia entender. Então ela se afastou de mim e eu sorri. Me levantei e fui em direção a Bella, que estava parada não muito distante de mim.

Eu estendi minha mão para ela, que a pegou. Então eu a puxei para mim, como a muito tempo eu queria fazer e nós começamos a dançar.

Bella pisou inúmeras vezes em meu pé, mas eu ignorei. Eu não me importava com isso e nem com as pessoas a minha volta, eu só me importava com ela, eu só queria pensar no fato de que ela estava em meus braços e eu queria aproveitar aquele momento como se fosse o último, pois ele poderia realmente ser.

Eu não sei por quanto tempo nós ficamos dançando, eu só sei que não foi tempo suficiente, pois eu a queria em meus braços para sempre.

–Bom, acho que está bom por hoje –disse Alice, que parou a música.

–Concordo –disse a loira que ainda não decorei o nome. Eu não fiquei muito tempo no mesmo lugar que ela, mas eu percebi que ela era meio arrogante e áspera. Ela olhou de cara feia para Emmett –Acho que já esta na hora de irmos. Vamos Jasper.

–Tudo bem, já estou indo. –ele respondeu. Coitado do garoto, fiquei com pena dele. Antes dele ir embora, ele foi se despedir de Alice, dando um beijo em seu rosto. Só que, na hora que ele foi beijar seu rosto, Alice virou e ele deu um beijo em sua boca. Os dois se afastaram, com os olhos arregalados e com os rostos corados. –A...até logo –ele disse e saiu correndo, puxando sua irmã pelo braço e não se despedindo de ninguém.

Mas antes que eles passassem pela porta, a loira quase gritou:

–Mas, Jazz, eu não sei voltar, nós vamos...

–Eu sei o caminho, não se preocupe, nós não vamos nos perder. –ele respondeu.

Os dois saíram e Alice continuava parada feito estátua, só que uma estátua vermelha e com olhos arregalados.

–Crianças, Carlisle já está chegando, que tal nós... Mas, o que houve com ela? –minha mãe, que falava enquanto descia as escadas, parou e apontou para Alice, por causa de sua paralisia momentânea.

–Ela levou um beijo do pirralho que ela gosta –respondeu Emmett para minha mãe, rindo.

–Oh –minha mãe também sorriu –Bom, como eu ia dizendo, que tal todos nós nos arrumarmos e fazer um jantar surpresa para o pai de vocês?

–Eu acho uma boa –respondeu Emmett.

Eu apenas dei de ombros. Pra mim não importava se eles pedissem o jantar em um restaurante, ou se minha mãe o fizesse ou até mesmo que nós não jantássemos, o que importava para mim é que meu pai está chegando cedo em casa.

–Bom, o convite se estende a Bella também –minha disse, se virando pra Bella e sorrindo.

–Bom eu... –ela começou a tentar arrumar alguma desculpa, mas minha mãe a cortou.

–Nem eu nem Matt aceitaremos um não como resposta –Matt se aproximou de minha mãe, que o pegou no colo.

–Se não for nenhum incomodo.

–Claro que não vai ser um incomodo. –disseram Emmett e Esme, juntos. Eu não esperava que Emmett fosse se intrometer na conversa, mas, confesso que eu também queria ter dito que ela não seria um incomodo.

Mas mesmo eu concordando com Emmett eu não gostei que ele tivesse dito aquilo.

–Já que é assim, eu aceito ficar. –então todos, menos eu, que estava me contendo, sorriram. Minha mãe subiu as escadas com Matt em seu colo. Emmett também subiu, e eu continuei parado, olhando para o teto.

–Alice, você ouviu o que sua mãe disse? Alice a casa está pegando fogo. –Bella tentou tirar Alice de seu transe. Como ela não conseguiu, eu resolvi ajudar.

–Alice, Matt entrou no seu quarto com algumas tintas. Acho que suas roupas novas vão ganhar um colorido diferente –falei, rindo discretamente, então eu fui subir as escadas para ir para meu quarto.

Quando cheguei em meu quarto, tomei um banho rápido e vesti uma boxe. Me sentei em minha cama, peguei meu caderno de músicas e a caneta, que eu havia deixado em cima dela e comecei a escrever novamente. A música já estava quase terminada, só faltava algumas poucas coisas e agrupá-la junto a melodia, o que teria que ficar para mais a noite, pois eu não queria que ninguém me visse tocar.

Mesmo eu não deixando transparecer, eu sempre fui uma pessoa tímida, principalmente em relação a minha música. Poucas pessoas já me ouviram tocando, até mesmo minha mãe nunca havia me ouvido tocar, nem ela nem outros membros da família. Na verdade só duas pessoas me ouviram tocar algum tipo de instrumento. Meu pai e Matt.

Matt me ouvia tocar violão quando eu o colocava para dormir, ou quando ele me seguia escondido até o porão para me ouvir. As vezes ele ainda faz isso.

E meu pai. Pois foi ele que viu que eu tinha um “talento” e resolveu me ensinar. Não é porque é meu pai, mas ele é uma grande pessoa.

Meu pai sempre foi um exemplo para mim. Um exemplo de profissional e de pessoa. Eu sempre o via ajudando as pessoas nas vezes que eu ia com ele para o trabalho. Foi por causa dele que eu decidi me tornar médico, apesar de eu ainda estar em dúvida se eu vou ser neurocirurgião ou pediatra.

Depois que eu terminei a música, eu me levante e terminei de me vestir. Depois eu desci e fui para a cozinha, onde só estava minha mãe e Matt.

Então eu me sentei há mesa de jantar e esperei. Não demorou muito e Emmett apareceu. Agora si faltavam Alice e Bella.

Eu estava sentindo um pouco de pena de Bella. Não deve ser fácil ter que ser a boneca Barbie humana dela. Eu ri.

Umas meia hora depois, Alice desceu com Bella. Ela estava linda. Ela vestia um vestido de mangas cumpridas que batiam em seus joelhos e o vestido era da minha cor predileta nela, azul marinho. Ela ficava simplesmente mais linda quando usava roupas com aquela cor.

Depois que elas desceram, não demorou muito para meu pai chegar. Ele fez cara de espantado e sorriu.

Tudo aconteceu até que bem no jantar. Mas mesmo que não tivesse ocorrido, nós estávamos na presença do meu pai, que era sempre muito alegre. Acho que foi dele que Matt e Alice herdaram isso. Dês de que meu pai chegou, eu não deixei de sorrir por um segundo.

Por alguma razão, eu olhei para Bella, que havia se sentado a minha frente. Ela estava sorrindo, mas lágrimas escorriam por seus olhos, mas ela rapidamente os secou com as costas de sua mão e levantou sua cabeça.

Ela olhou para mim, e eu continuei a olhar para ela. Eu tentava ao máximo conter minha preocupação.

Quando todos acabamos de jantar, minha mãe, que brigou gentilmente com Bella, a impedindo de se levantar para ajudá-la, pegou a sobremesa e nos serviu. E, do nada, começou a chover. De início a chuva parecia fraca, mas enquanto nós comíamos a chuva foi ficando cada vez mais forte.

Quando todos nós terminamos e fomos para a sala, Bella começou a se despedir de todos.

–Não Bella, você vai dormir aqui hoje –disse minha mãe –Está chovendo muito, e alem de zelar por sua segurança, eu zelo pela dos meus filhos; é perigoso dirigir a noite por essa área, principalmente se estiver chovendo tanto assim. Já está decidido, você irá dormir aqui hoje. Vamos que eu vou te levar ao quarto de hóspedes –minha mãe subiu as escadas com Bella logo atrás dela.

Até onde eu sabia, haviam quatro quartos de hóspedes, um no segundo andar, onde minha família inteira ficava e dois no andar onde eu ficava. O quarto do segundo andar, minha mãe o transformou em seu escritório. Ou seja, Bella vai dormir no mesmo andar que eu. Engoli seco.

Será que Emmett vai tentar visitar o quarto dela? Não, não eu não quero nem pensar nisso.

“Muito bom mesmo que você não pense nisso, não ocupe o meu espaço na sua mente, com pensamentos estranhos e tenebrosos.” disse aquela voz em minha cabeça.

“Você pode parar de me chamar de ‘aquela voz’? Eu tenho nome sabia?”

–Não, na verdade eu não sabia, mas também não me interessa –sussurrei bem, bem baixo.

“RRG” a coisa rosnou, mas eu o ignorei.

Eu deixei passar alguns minutos depois que minha mãe subiu com Bella e subi também. Como ainda eram nove horas, eu fiquei mais um tempo em meu quarto. Quando deu onze horas, eu resolvi descer e como todos já deveriam estar dormindo, eu decidi terminar a minha música. Bom, na verdade não era a minha música, era a música de Bella, pois eu havia feito pensando nela, eu havia feito para ela.

Quando cheguei na sala, eu me sentei em frente ao piano e comecei a tocar e a cantar a letra da música bem baixinho, para ter certeza de que não acordaria ninguém, mesmo com o barulho do piano.

Quando eu já estava no meio da música, eu vejo Bella vindo em minha direção, e logo parei de tocar. Eu não sabia se eu estava mais envergonhado com o fado de que ela estava me ouvindo tocar, ou de que ela estava me ouvindo tocar a música que eu havia feito para ela.

–Não pare por minha causa, se quiser pode continuar –não respondi e nem continuei a tocar. Eu na verdade estava quase do mesmo jeito que Alice ficou quando aquele garoto, Jasper, a beijou. –Bom, eu queria falar com você Edward –ela se aproximou de mim, e meu coração disparou. Eu preferi não olhar para ela, e encarei o piano a minha frente. Acho que se eu olhasse para ela, eu não agüentaria, eu a beijaria e a tomaria como minha, novamente, ali mesmo. –Eu queria te pedir desculpas por aquele dia. Eu agi feito uma idiota sem coração. Eu não deixei você falar. Você tem todo o direito de ficar chateado e com raiva de mim. –não, eu nunca ficaria com raiva dela, de jeito nenhum, independente do que ela fizesse. Então eu tomei coragem e olhei para ela. E ela veio se sentar ao meu lado, o que fez meu coração quase explodir dentro do meu peito, mas, eu preferi agir como se nada estivesse acontecendo –Eu quero te pedir desculpas Edward. Eu não agi direito com você naquele dia. Eu deveria, ao menos ter deixado você falar, e não ter te tratado como um cachorro... –ela parou –Sabe... no fundo, eu... eu só te tratei daquela maneira, pelo fato... –ela suspirou –pelo fato de que eu não sou acostumada a ser amada. Isso tudo é muito novo pra mim e... –eu não a deixei continuar.

–Se você não é acostumada a ser amada, por qual razão, então, você aceitou Emmett? –perguntei o que estava entalado na minha garganta e finalmente tirando um pouco do peso que eu tinha em minhas costas.

–Por que ele não me ama. Isso é óbvio. E, você também sabe disso. Eu sei que ele é seu irmão, mas, eu não o vejo com ele. Na verdade eu também não me vejo dizendo o que eu vou dizer, mas, o que aconteceu com Emmett foi coisa de momento. Acho que nem ele nem eu levamos nada a sério. –um sorriso involuntário escapou de meus lábios e, ao me ver sorrir, ela sorriu também, o que fez meu peito se encher de alegria.

Nós ficamos um tempo em silêncio. Eu estava tomando coragem para perguntar uma cosa que estava me intrigando dês do jantar. Então quando eu finalmente tomei coragem eu quebrei o silêncio.

–Posso lhe perguntar uma coisa?

–Bom, você pode me perguntar mais uma coisa –revirei os olhos e ela riu. É, ela já estava voltando a ser a mesma sabe tudo de sempre. A sabe tudo que me irritava e que ainda me irrita as vezes, a sabe tudo que eu amo, mas, deixamos isso de lado.

–Por que você estava chorando, no jantar? –perguntei, sério, olhando fixamente em seus olhos cor de chocolate.

–Por causa do que estava acontecendo. Como eu disse, eu não sou acostumada ao amor. Essa atmosfera agradável, de família feliz, eu nunca vivi isso. É tudo novo para mim, por isso eu não tenho relações “normais” –fez aspas.

Eu não esperava aquela resposta dela. Aquilo me abalou um pouco, e me deixou sem palavras, o que fez com que o silêncio voltasse para o lugar. Mas, em nenhum dos segundos do silêncio, eu deixei de fitar seus olhos.

Então, involuntariamente ou voluntariamente, meu corpo começou a se inclinar em sua direção e meu rosto começou a ficar cada vez mais próximo do seu. E para minha surpresa, alívio e felicidade ela não se afastou, mas quando meu rosto estava bem próximo, digamos a centímetros, ela se afastou. Eu olhei bem no fundo de seus olhos, e vi um pouco de insegurança neles, então me afastei. Bom, se em seus olhos tinham insegurança, quer dizer que ela, no fundo, também queria que acontecesse o que estava prestes a acontecer, só que ela estava com mais medo do que eu, por incrível que pareça.

–Desculpa –pedi, e sorri, triste.

–Não, me desculpa você, eu...

–Tudo bem... –parei por alguns segundos, pois eu havia acabado de tomar uma decisão que poderia mudar a minha vida para sempre, de uma maneira inimaginavelmente maravilhosa. –Será que eu posso te pedir uma coisa?

–Bom... acho que sim –ela respondeu, e eu senti uma pontada de esperança em meu peito.

–Será que eu posso... –eu estava tentando me controlar para não gaguejar e transparecer meu nervosismo para ela, eu queria tentar transparecer para ela o mesmo Edward seguro de antes –eu posso tentar..?

–Tentar o que?

–Te conquistar? –saiu mais como uma pergunta. “Idiota, cadê aquele Edward de sempre? Aquele que não tinha medo e nem vergonha de falar com as garotas que queria?” –ARG, eu sei que isso é muito clichê e tudo o mais, que isso é fala de, praticamente, todos os livros de romance, mas, foi o que veio em minha mente agora... –acho que aquele Edward confiante morreu no “te conquistar”. “Pois é, eu concordo que você deveria ter arrumado uma frase um pouquinho mais elaborada, se houver uma próxima vez, o que eu espero muito que não, eu te ajudo.” –então, eu posso tentar... te conquistar? –“Quantas vezes você vai ficar repetindo isso? É melhor você parar, pois ela pode dizer que não, só por causa disso e te jogar na foca novamente, e dessa vez não vai ter nada que te tire de lá meu amigo, nada.”

–Bom, acho que se você tentar, não vai fazer mal a ninguém.

Eu não disse mais nada, apenas sorri torto. Suas palavras me encorajaram, a até mesmo a tocar sua música para ela, e foi o que eu fiz.

A parte mais fácil eu já fiz, agora o que me falta é pensar em alguma coisa para conquistá-la e a por em prática.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Palmas para mim gente, eu finalmente consegui o que todas as altoras normais fazem... terminar um capítulo rápido e postá-lo em uma semana o/ Palmas para mim.
~lê eu batendo palmas para mim mesma feito uma retardada~
Eu vou tentar fazer isso com o próximo, mas, não prometo nada, eu só prometo tentar escrever o mais rápido possível.
Espero que tenham gostado do capítulo e espero que vocês comentem, comentem e comentem muito para eu saber como anda a fic, se vocês estão gostando e tudo o mais.
Até a próxima.