Loucura é Eu Te Amar Tanto! escrita por amywm


Capítulo 11
Professor EDWARD CULLEN?!




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Estava indo em direção a minha sala. Agora eu teria Biologia com o professor novo. Não sabia por que, mas estava começando a enlouquecer. Eu tinha que saber quem ele era! Principalmente depois de ouvir varias fofocas sobre ele.

“...Aquele cabelo, aqueles olhos, aquela boca, aquele rosto, aquele corpo...”

Aquelas palavras não saiam da minha cabeça. Será que ele era tudo aquilo mesmo, ou ela falava aquilo só por que todas as garotas achavam isso, e não queria ser morta por saltos altos com garotas patricinhas gritando: “NÓS NÃO SOMOS CEGAS, ELE É UM GATO!”? Ou poderia ser que ela simplesmente estava colocando muito “açúcar nas suas fofocas”.

Entrei na sala e fui sentar no meu lugar (ali eles sentam separados, sem dupla). O professor não tinha chegado ainda. Olhei ao meu redor e vi algumas garotas fofocando - com certeza sobre o “tudo de bom” que deve ser o professor – e vi os garotos, a maioria piscando pra mim ou fazendo alguma coisinha maliciosa. Olhei para a minha classe e esperei.

Em menos de dez segundos depois ouvi passos de alguém entrando na porta. Percebi que era o professor, olhando apenas para os sapatos, mas não olhei o resto – seu rosto, ou seu corpo. Só olhei quando ouvi aquela voz.

-Oi eu sou o novo professor de vocês! Meu nome é Edward Cullen. – Falou.

Meu coração disparou no peito, implorando para sair pela a minha boca. Segurei o ar quando levantei a cabeça para ter certeza que era ele, e para a minha angustia, era!

Eu não prestei mais atenção ao o que acontecia a minha volta. Eu só seguia cada momento que ele fazia, e quando percebi, parecia que eu estava a ponto de desmaiar. Puxei o ar rapidamente para os meus pulmões, antes que eu desmaiasse, e coloquei as minhas em cima da mesa, que estavam tremendo.

-Vamos á chamada. Por favor, levantem as mãos quando são chamados para eu começar a reconhecer cada um. – Falou.

Então ele começou a chamar um por um, mas quando ele chegou ao meu nome, eu não tinha coragem de levantar a mão, ou de falar presente.

-Isabella Swan está presente? – Perguntou, repetindo o meu nome.

-A-a... aq-qui-i... – Falei levantando a minha mão tremula um pouco para cima.

Na mesma hora ele olhou para mim. E aqueles olhos me mostraram coisas, que me deixaram... assustada? Eles mostravam a saudade, carinho, sofrimento e... Amor.

Rapidamente desviei o meu olhar do seu, e uma voz começou a gritar na minha mente.

“Garota, para de se tremer que nem um bichinho que está a ponto de morrer! Se recompõe, se lembre o que ele fez com você!” – Gritava uma voz com raiva em minha cabeça.

Mas uma outra coisa estava, também, me deixando louca. Por que os olhos dele transmitiam tudo aquilo. Ele me traiu, ele me usou... Ele não me ama. Mas por que nos seus olhos tinha todo aquele amor sendo transmitido para mim?

Eu não prestei atenção em nada o que ele falou a aula inteira... Fiquei apenas jogada, escondida no meio dos meus pensamentos tentando descobrir o que estava acontecendo, as suas intenções, mas nada se encaixava.

Percebi que todos começaram a guardar seus materiais e só então me dei conta que já tinha batido o sinal. Comecei a guardar o meu material o mais rápido possível. Não queria ser a última a sair da sala... Quando terminei saí correndo, já indo para fora do colégio, chegando ao estacionamento. Cheguei até o carro de Alice e me escorei ali. Deixei a mochila cair no chão e coloquei as minhas mãos no meu rosto.

O que eu faria agora? Eu não conseguiria fugir dele, mas o que ele queria comigo?

Limpei as lágrimas teimosas que escorriam pelo meu rosto e vi Alice saindo da escola. Recompus-me e tentei sorrir.

-Oi minha linda! – Falou alegre, como sempre.

-Oi... – Falei.

-Eu vou hoje à sua casa às seis e meia para nos arrumarmos, ok? – Falou entrando no carro.

-Ok. – Falei me sentando também.

-Me diz, conseguiu ver ele? – Perguntou.

-E-ele? – Gaguejei.

-Sim, ele. Acorda! Viu o novo professor? Ele é aquilo tudo que as garotas cismam em falar? – Perguntou pulando no banco.

-Alice... Ele, ele é o... Edward! – Desabei á chorar.

-Ah? Ta de brincadeira? Tem certeza que não é só alucinação? – Perguntou preocupando-se.

-É, é ele sim... – Falei.

-Ai Bella... – Falou me abraçando.

-Vamos pra casa... – Falei.

Alice me largou e colocou o carro na estrada.

Eu não conseguia prestar atenção em nada durante o percurso, tanto que nem percebi quando cheguei em casa.

-Bella, vem... – Falou me ajudando a sair do carro.

Entramos em casa e os meus pais estavam na sala. Eles olharam para trás e quando me viram, os seus rostos mostravam todas as suas preocupações.

-Filha o que aconteceu? – Perguntou a minha mãe me abraçando.

-N-nada. – Obviamente, menti.

-Querida... – Suspirou. – Amor, leva ela lá pra cima. Alice poderia ir para casa? Sabe...? – Perguntou.

-Claro, Rosalie. – Falou.

O meu pai me levou até o meu quarto e quando ele me colocou na cama, me deitei de barriga para baixo, afundando o rosto no travesseiro.

-Filha, tem certeza que não quer me contar...? – Perguntou a minha mãe sentando no meu lado.

-Melhor... Não... – Falei entre os soluços.

Minha mãe me abraçou, me reconfortando e logo depois desceu, me deixando sozinha.

Já tinha passado a crise de choro, mas eu continuei deitada na cama, até a Alice chegar.

-Bellinha saí logo na cama! Você não vai ficar ai deitada se afundando nas lagrimas por causa de um filho da puta, ah não vai mesmo! Ele não merece as suas lágrimas, então levanta e fomos nos divertir a noite toda, dançar muito e mostrar o que ele ta perdendo! – Falou rapidamente, séria.

-Alice... – Comecei.

-Sem mais nem menos, já pro banho! – Falou me empurrando pro banheiro.

Aff! Não vai adiantar reclamar! Reclamei em pensamentos. Entrei no chuveiro e tomei um banho rápido e quente. Quando terminei me envolvi numa toalha e saí do banheiro.

-Vamos ao trabalho. – Falou me sentando na cama.

Eu, como as outras vezes, começou a me maquiar. Mas desta vez elas vez as minhas unhas também. Depois me deu um vestido na cor creme, acima dos joelhos, com alças finas, uma faixa na mesma cor do vestido, saltos altos vermelhos, meia calça preta, um casaquinho por cima, e umas pulseiras douradas com pedrinhas vermelhas. Vesti e fui me olhar no espelho.

-Nossa... Alice... Você se superou, eu estou linda! – Falei admirada.

Nem parecia eu, estava dez vezes melhor do que a minha aparência natural.

-É querida, eu arrasei. Você uma gatona, os garotos vão cair aos seus pés... Ta vestida pra matar... Deixar as garotas mortinhas de inveja... E...

-Chega Alice. Eu já entendi, eu estou linda. – Falei mordendo os lábios.

-Ok, vou me trocar. – Falou entrando no banheiro com as suas peças de roupas.

Em apenas dois minutos ela voltava com um vestido cinza, um casaquinho vermelho brilhante e um salto da mesma cor do casaquinho, não esquecendo da meia calça.

Fez uma maquiagem, arrumou os cabelos e se olhou no espelho.

-Pronto, to gostosa! Vamos? – Falou pegando sua bolsa.

-Vamos... – Falei sorrindo.

Descemos as escadas de braços dados, até dar de cara com os meus pais.

- Bella, aonde você vai? – Perguntou minha mãe.

-Para uma festa. – Falei.

-Vestida assim? – Perguntou o meu pai me examinando da cabeça aos pés.

-É... – Corei.

-A mas... – Começou.

-Querido, deixa ela se divertir! – Falou minha mãe batendo na nuca dele. – Vai lá amor!

Sorri, e meu pai bufou. Saímos da minha casa, e entramos no Porsche da Alice, que logo já estava a caminho da balada. Em menos de cinco minutos já estávamos lá. O lugar era grande, com dois andares, e que pelo jeito estava cheio.

-Vamos lá, amiga! – Falou Alice.

Estava indo em direção da fila quando Alice me puxa direto para o segurança, entregando dois cartões para ele, e depois ele deu passagem para nos entrar.

-Como...? – Ia perguntar, mas desisti.

Entramos e examinei o local. O lugar era apenas iluminado por cores brancas, que iam para todos os lados, tinha uma pista de dança enorme, um bar e uma parte com as mesas.

-Alice, nós somos menores de idade, como conseguimos entrar aqui? – Perguntei.

Sinceramente, quando pensei que íamos á uma balada, não era num bar – ou que seja...

-Dããã! Identidades falsas! – Falou como se fosse obvio.

-Mas nós temos apenas quinze anos Alice. – Falei.

-Ah faz favor, apenas três anos de diferença, deixa de ser estraga prazeres. – Falou me puxando para uma mesa.

Lá estavam os garotos, e garotas, que tinham convidado nós para aquela festa.

-Oi gente! – Falou Alice.

-Oi! – Falaram cada um do seu jeito.

-Então, Bella... Senta aqui. – Falou Paul.

-Ok. – Falei e sentei ao seu lado.

Então começou a conversa, e surpreendemente eu participei, o que é estranho, deve uma hora que eu me calei percebendo que eu falava demais e todos riram, claro que fiquei vermelha que nem um tomate.

-Você fica linda corada. – Falou Paul.

-O-obrigada... – Falei corando mais ainda, se possível.

Virei à cabeça para o outro lado olhando para Alice, que olhava alguma coisa atrás de si.

-O que foi Alice? – Perguntei.

-Nada, eu só estava pensando. Vem dançar comigo! – Falou me puxando.

-Alice eu não sei dançar. – Falei um pouco alto já que estávamos na pista e o som estava bem alto.

-Não se preocupa com isso, me segue na dança. – Falou.

Então começou a dançar de uma forma agitada e... Sexy, acompanhando a música. Deixando a vergonha de lado comecei a dançar do mesmo jeito. Depois que a música acabou, levantei a cabeça vendo Paul me olhar mordendo os lábios, e corei com o seu olhar em meu corpo.

Continuei a dançar com Alice quando sinto alguém me puxando. Olhei para a pessoa, e lá estava Paul sorrindo. Ele me puxou para fora da pista, me levando para um canto mais afastado, mais escuro.

-Bella, Bella... Você estava tão sexy com esse vestido, e dançando daquele jeito então... Hum, você não devia me provocar desce jeito. – Falou.

-Eu...

Não consegui terminar a frase, já que a sua boca se colou a minha. Mas, surpreendemente, eu não senti nada, simplesmente nada. Não era a mesma coisa quando Edward me beijava. Eu não sentia nada, só o jeito violento que ele me beijava.

Assustei-me quando senti uma das suas mãos contra o meu seio e a outra na minha calçinha, a puxando para baixo.

-Paul... Paul... – Tentei falar, mas ele não parava de me beijar.

Gritei quando senti o seu dedo me invadindo de repente, bombeando rapidamente dentro de mim, colocando mais outro dentro de mim, me deixando muito desconfortável.

Quando a sua boca foi em direção aos meus seios, tive a oportunidade de falar.

-Paul, pare... Eu não quero, para! – Falei alto, para ele ouvir já que ele não parava.

Parecia que ele não me ouvia, ou que ele não se importava com os meus “gritos” que imploravam para ele parar. Comecei a chorar, não tinha como escapar.

-Chega! Largue ela! – Gritou alguém.

Abri os olhos e olhei para os seus olhos verdes. Edward...

-O que é? – Perguntou Paul irritado.

-Não ouviu o que ela falou? Ela não quer... – Falou lentamente a última parte.

Edward me puxou, me colocando contra o seu peito e saímos dali. Quando pensei que ele fosse me largar, ele continuou andando, até estar para fora do bar, andando mais um pouco e parando.

-O que você estava fazendo lá? Você é menor de idade! – Falou ainda me segurando.

-Me larga! – Gritei. – E isso não é da sua conta!

-É sim, você não deveria ter vindo pro bar, fosse quase foi estrupada! – Falou não me largando.

-E o que isso te importa? Olha quer sabes, por que não vai atrás da Tânia, ela deve estar de esperando, vai foder ela! – Falei deixando uma lágrima cair.

-Bella, para com isso! Do que você ta falando? – Perguntou.

-Não se faça de inocente, eu vi você com ela, no dia das festas de boas vindas, ela em cima de você! – Gritei chorando mais.

-Eu nunca transei com ela! Entendeu? Eu nunca transei com ela! Nunca te trai, nem com ela e nem com mais nenhuma. Você é a minha vida Bella, eu te amo! Eu nunca te faria sofrer, nunca trairia você! – Falou.

Parei de tentar sair de suas mãos e processei as suas palavras e o encarei.

-Mas... Mas, eu vi... – Tentei falar.

-Eu não sei o que você viu, mas não era eu que estava com Tânia. Nunca, eu nunca trairia você. Eu te amo, Bella. – Falou.

E então senti a sua boca sobre a minha. Aquelas palavras pareciam ser verdadeiras. Eu queria acreditar. E eu acreditava.

-Eu também te amo. – Falei o beijando.

Agora, nós estávamos juntos de novo, e desta vez não deixaria nada nós separar.


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Notas finais do capítulo

Faz um mês que eu não posto, bem direitinho. Hoje consegui terminar de escrever o cap. para vocês! Ufa!
Comentem!

Bjs!
Amanda W. M.