A Obsessão de Tom Riddle escrita por Tina Riddle


Capítulo 13
Renda-se Ao Amor


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais apareci o próximo Capitulo vai ser todinho dedicado a Historia de Merlim :D



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O sol nascia deixando o horizonte vermelho. Sangue inocente havia sido derramado. A neve começava a descongelar e as flores a brotar os passarinhos cantavam era uma singela manhã de primavera. Um dia novo e belo exceto pelos fatos que haviam sucedido na noite anterior.

Dumbledore estava em sua sala de aula, usava sua veste comum azul petróleo com estampa de luas e estrelas, seus cabelos castanhos estavam bem penteados. Ele estava sentado de frente para a escrivaninha. Muitos pensariam que ele estava esperando seus alunos mas ele estava absorvendo a noticia. O Profeta Diário estava caído no chão na pagina numero 07. A Coruja piava loucamente esperando que alguém colocasse o dinheiro na bolsinha para a mesma poder voltar, mas Dumbledore não a ouvia.

Grindewald ataca novamente.

O maior bruxo das trevas acompanhado de seu exercito atacou não apenas uma comunidade trouxa mas aos bruxos. Aparentemente uma igreja de trouxas estava celebrando quando Grindewald atacou. Os trouxas foram expurgados, torturados e enlouquecidos. Uma grande mensagem foi deixada nas paredes da igreja: PARA O BEM MAIOR . Não houve mortes mas temos 3 casos graves que foram movidos para o St. Mungus. Depois de torturar os trouxas, Grindewald foi com o seu exercito rumo a Godrics Hallows lá ele duelou com alguns bruxos que ficaram em seu caminho. Não houve mortes.

Ninguém sabe ao certo o que Grindewald procura mas as perguntas que não querem calar são:O que Grindewald Procura e Quem derrotará o Maior bruxo das trevas?

Dumbledore sabia o que Geraldo queria. Eles haviam sido grandes amigos no passado. Aquela frase significava muito, significava tudo o que haviam passado juntos. As alegrias, os pensamentos, as tristezas. Mas a realidade lhe corroía por dentro, ele teria que duelar com seu amigo.

Uma batida na porta fez com que Dumbledore despertasse de seus pensamentos. Ele colocou um galeão na bolsinha da coruja que voou apressada.

-Entre.- A voz de Dumbledore saiu despreocupada.

Ali entrava alguns alunos da sonserina e da corvinal. Poucos alunos haviam passado nos NOMs .Apesar das lembranças que ele havia tido, e das noticias do que o seu amigo estava se tornando Dumbledore sabia que teria que ajudar a jovem Ária a mudar o futuro.

Ária e Kenia andavam em silêncio ambas perdidas em pensamentos.

-Você precisa entregar o dicionário a Tom.-Falou Ária empurrando um pequeno livro nas mãos de Kenia.

-Porque eu?

-Porque ele precisa ver você.-Falou ela simplesmente.

Elas estavam perto da sala do professor Dumbledore quando uma voz conhecida a chamou.

-Ei Kenia.-Um garoto da Corvinal de cabelos loiros a chamou.

Ela se virou e não pode deixar de sorrir Erick Heishell sorria pra ela de forma brincalhona.

-Erick.-Ela não pode deixar de correr para o seu porto seguro.-Seu sumido.

-Eu sumido? Fala sério Kenz, você que sumiu do mapa.

Ela não pode deixar de sorrir e foi abraçado com Erick até a sala do Professor Dumbledore. Tom Riddle que observava a cena em silencio sentia sua raiva fluir de seu corpo, ele seria capaz de matar qualquer um nesse momento, mas sua mascara de aluno perfeito prevalecia.

-Eu vou me sentar com a Sâmara.-Sussurrou Kenia para Erick.

Antes que ela pudesse se dirigir ao lado de Sâmara Dumbledore falou.

-Bom dia Alunos.-Sorriu e ficou observando seus alunos por cima dos óculos meia-lua. – Hoje vamos ter uma aula diferente. Quero vocês em duplas.

Os alunos se levantaram rapidamente para poder se juntar com seus amigos.

-Eu escolherei as duplas.- Falou Dumbledore e os alunos gemeram.

-Abraxas Malfoy e Lolita Heishell, Ellen Prince com Matthew Foster, Eric Heishell e  Sâmara Halley.-Dumbledore deu uma pausa.-Kenia Solo e Tom Riddle, Minerva e Merine.-E assim Dumbledore continuou citando os grupos.

Ela não queria ficar perto dele mas ela iria aproveitar a oportunidade e devolver o maldito dicionário.

Tom estava indiferente, sentia raiva dela mas ao mesmo tempo queria sentir o calor dela, o aroma o sabor.

-Lapifors e Draconifors. Um feitiço que faz com que as “estatua de animais” para ser mais especifico estatuas de Coelhos e Dragões obedeçam a seu comando. Elas ganham vida.-Dumbledore fez uma pausa dramática.-Vocês iram fazer uma tarefa. Cada dupla terá duas estatuas. Vocês terão que guiar a estatua por fazes, muitas vezes vocês terão que descobri passagens secretas.

-Professor? Mas como receberemos a nota máxima se todos iremos fazer o mesmo exercício?-Perguntou Minerva Mcgonagall.

Ele sorriu e falou.

-Em cada faze existe 1 brasão de Hogwarts. Como são 10 fazes, 10 brasões e a nota vai valer a quantidade de brasões coletados. E é ai que entra a perícia em magia, trabalho em equipe e pressão do tempo. Como vocês no total são 10 equipes, 10 portas, e 20 estatuas.-Dumbledore deu um sorriso.- E claro contém algumas criaturas mágicas.

Tom Riddle sorriu zombeteiro. Criaturas mágicas eram fáceis para ele. Quantas pessoas ele já não havia torturado e matado? Animais era muito mais fácil, era muito melhor de se matar do que os humanos que imploravam piedade. Já os animais, simplesmente fugiam.

-Escolham suas portas.-Dumbledore falou e as carteiras sumiram dando espaço para dez portas negras.

Kenia se aproximou de Tom com uma expressão de tédio.

-Quer escolher alguma porta Solo?

-Tanto faz Riddle.-Ela suspirou cansada.-Vamos acabar logo com isso.

Ele adorava irritar ela, mas depois que a viu abraçada estava com raiva, mas ainda sim não deixaria sua mascara de aluno perfeito cair.

-Varinhas em mãos. Podem entrar.

As portas se abriram ao mesmo tempo e todos os alunos adentraram em suas tarefas.

-Tom? Irei iluminar e você empunha sua varinha caso alguma criatura apareça.

-Você não deveria confiar em mim. Nunca se sabe quando eu poderei mudar de ideia.

-Concordo não deveria confiar, mas eu confio.-Ela simplesmente disse.-Meu maior defeito é confiar nas pessoas.

A voz de Dumbledore ecoou divertida.

-Vocês dois vão continuar conversando ou irão completar a faze?

Kenia entrou com Tom ao seu enlaço.

-Lumus.- Murmurou Kenia.

Tom adentrou com a varinha empunhada. E rapidamente ultrapassou Kenia.

- Tem uma estatua logo ali na frente.- Tom foi se aproximando. –Um coelho?

-Tom vamos rápido.-Falou Kenia desesperada.

-Porque Solo?

-Eu começo passar mal em lugares fechados e escuros.-Murmurou ela envergonhada.

-Você não deveria contar seus medos Kenia. –Repreendeu Tom.- Alguém pode usar isso contra você.

-Você usaria isso contra mim?

-Obvio que não.-Falou ele apalpando as paredes.- Chega mais perto Kenia. Acho que encontrei uma passagem aqui.

-Alohomora.-Murmurou Tom. E não apenas a pequena porta se abriu mas as paredes começaram a se transformar em vidro e apenas  uma porta apareceu. Pelo vidro a luz entrava quase os cegando. Depois de alguns segundos se habituando com a claridade puderam observar um lindo jardim com lírios, rosas, margaridas e orquídeas. A grama era verde claro, e ao lado havia um pequeno chafariz. O Jardim tinha forma de um labirinto circular com arbusto formando as paredes do labirinto e no meio havia um piso falso com um coelho em cima.

-Nox. – Murmurou Kenia.-Você também entendeu Tom?

-Sim, temos que fazer o coelho chegar ao centro do labirinto para a porta se abrir.

-Você deve enfeitiçar a estatua.-Falou ela.

-Porque ?

-Parece que quando você achou a porta a faze lhe escolheu.-Ela sussurrou indo em direção a Tom.-Não consigo chegar perto da estatua. Olhe para meus pés.

Tom rapidamente olhou para o chão e reparou que estava pisando em uma grama verde escura e aos pés de Kenia tinha uma espécie de serpente ela sibilava pronta para atacar e Tom Riddle entendia tudo. Kenia estava com razão a cobra estava prestes a atacar se ela ousasse se aproximar da estatua. Ele tentou falar na linguá das cobras mas a serpente não obedecia ele. Então ele fez a coisa mais sensata que lhe parecia.

-Lapifors.-O Coelho ganhou vida e começou a obedecer Tom.

-Leve-o ao centro do labirinto para essa cobra sair daqui.-Sussurrou ela.

Tom foi guiando o coelho pelo labirinto rapidamente com uma raiva visível, afinal Tom Riddle o Monitor Chefe, e aluno exemplo, ofidioglota e o Futuro Maior bruxo das trevas sempre teve a situação sobre controle e agora  um maldito feitiço o impedia de destruir ou controlar a serpente que jazia aos pés de Kenia. Finalmente ele conseguiu chegar ao final do labirinto deixando o coelho exatamente onde esta a marca e então a sala de fechou novamente e archotes saíram iluminando um pequeno e longo corredor. Um brasão gigantesco de Hogwarts surgiu e Tom foi em direção e o tocou e naquele exato momento o brasão diminuiu e ficou do tamanho de um broche. Ele enfiou o brasão dentro do bolso.

-Pelo menos temos luz agora.-Suspirou aliviada Kenia.

Tom a olhou com desdém e foi andando na frente com a varinha em punho deixado Kenia para trás.

-Obrigada.-Sussurrou.

Tom parou surpreso e Kenia lentamente o alcançou e colocou as mãos em seu ombro. Ele estava prestes a falar algo quando ela o interrompe.

-Uma descida.

Tom seguiu Kenia e na metade do caminho escadas apareceram.

-A Única coisa que vejo são degraus. –Sussurrou ele.-Essa coisa é infinita?

Ela sorriu da expressão dele.

-Pelo menos temos um caminho, não estamos presos e nem precisamos fazer uma escolha.

Depois de muito caminharem um frio absurdo começou a fazer com que eles se arrepiassem e esqueletos começaram a se levantar. Tom Riddle ficou estático, ele odiava as pessoas, mais o que mais temia era os mortos.

Kenia começou a destruir as caveiras e quando finalmente acabou ela percebeu algo que Tom escondia. Ele sentia medo.

-Tom?Meu Deus ele esta em estado de choque- murmurou ela.

Tom estava sentado e encolhido em um degrau, estava pálido e sua expressão era de puro terror. Kenia se ajoelhou a sua frente e colocou a mão em sua testa, ele a encarou fixamente. Aqueles olhos castanhos, calorosos que demostravam uma compaixão deixava Tom mais calmo. O sorriso que se formou nos lábios de Kenia o deixou mais calmo. Apesar de tudo que ele fez ela ainda o amava.

-Seu sorriso é a coisa mais linda,-Sussurrou ele.-Lhe faz parecer um anjo.

Ela ficou corada pelo elogio. Tom pegou a mão de Kenia e levou para seus lábios depositando um beijo. Ela apenas o encarava ainda corada. Tom puxou ela mais para perto e a beijou. Kenia não se afastou apenas deixou aqueles milhares de sentimentos escondidos a guiar. Um beijo suave, cheio de sentimentos e sensações. Quando finalmente se separaram para respirar Tom encostou sua testa na de Kenia, e sorriu, fazendo com que ela também sorrisse

-Eu posso nunca mais dizer isso.-Sussurrou ele olhando fixamente para ela, enquanto acariciava sua nuca.-Eu Te amo Kenia, e minha vida não existe sem você;

Sim Tom Riddle havia descoberto o amor.

-Tom?-Ela chamou sua atenção, e ele a olhou sorrindo.-Temos uma Atividade para terminar.

Ele simplesmente acenou em concordância e pegou a mão de Kenia, e assim terminaram aquela atividade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :D Comentários?