PDV Emmett

 - Renesmee! – Sai gritando pela casa, a procura da minha sobrinha favorita

 - O quê, titio? – Ela falou assustada, aparecendo a na minha frente

 - A água foi presa!!!! Acredita? – Falei

 - Nossa! – Ela chocou-se – Como isso foi acontecer?

 - Ela matou... – Sussurrei

 - Quem? – Ela perguntou, muito assustada com a situação

 - A sede... – Falei baixinho        

Eu vi a expressão da Monstrinha mudando de “Hã?” para “Puzt, que idiota!” e “Adorei!”. E depois ala assumiu uma expressão um pouquinho assustadora, tipo “eu sou má e vou te enganar”. Mas ela não vai fazer isso, ela me ama!

 - É mesmo? – Ela falou, ainda com a expressão assustadora – Sabia que a comida também foi presa?

 - Sério, também? Por quê? – Perguntei

 - Ela matou a fome... – Ela sussurrou, como se me contasse uma grande revelação

 - O quê a humanidade faz agora!? Tanto a água e a comida são assassinas! – Gritei, revoltado – Mas... Espere aí, é a função delas! Eu tenho que salvar o mundo disso! Eu sou um vampiro, mas eu sou um vampiro com princípios! Super Emmett ao resgate! – Falei, correndo para a garagem, onde pulei no meu Jeep e parti para a delegacia

 - Charlie! – Gritei para o responsável da área, Chefe Swan

 - Desculpe, - Um subordinado qualquer falou – Ele está em horário a almoço. Gostaria de algo?

 - Que você solte a água e a comida! – Fui direto ao ponto

 - Como, moço? – Ela se fez de desentendido. Há, até parece que me engana.

 - Super Emmett, por favor! – Prioridades... Nenhum super-herói merece ser chamado de “moço”...

 - Super... Emmett... – Ela fez uma cara esquisita, e logo depois começou a rir descontroladamente – Você perdeu algum tipo de aposta, é isso?

 - Não... – Fiquei meio confuso, mais pula – Vim soltar a comida e a água, elas não tem culpa por matarem, é a função delas!

 - É sério isso? – O subordinado... Bob? Era o que estava escrito num distintivo no peito dele... Bem, o tal Bob tentava controlar o riso. Cara bobão, do que ele estava rindo?

 - É, é bem sério. Humanos precisam comer e beber, sabe? – Falei seriamente, e o tal Bob começou a rir mais ainda

 - Você definitivamente perdeu uma aposta. Ou é algum idiota que alguém enganou. Vai para casa, vai! – Ok, esse cara já estava me irritando...

 - Você vai soltar eles ou não? – Rosnei, o pegando pelo colarinho e o erguendo até a altura dos meus olhos, por que... Que cara baixinho!

 - Ok, ok... – Ela falou – Dá para você me soltar?

 - Você vai liberar a água e a comida? – Perguntei desconfiado, soltando ele no chão

 - Claro - Ele foi rude – Só me acompanhe...

Ele seguiu por um longo corredor, até a área das celas, onde ele abriu uma.

 - Entre, por favor... – Ela falou, indicando a porta

- Elas estão aí dentro? – Perguntei inocentemente

 - Não. Considerasse preso! – Ele falou, fechando a porta com um estrondo

 - Como? Por quê? – Me desesperei. Não que eu tivesse medo de prisões, mas... Eu tenho medo da Rose irritada!

 - Desacato a autoridade... – Ele falou simplesmente, indo embora.

Vamos resumir? Eu passei a noite no xilindró a ainda levei uma bronca da minha amada Ursinha, que passou uma manhã inteirinha falando o quanto eu sou infantil, e perguntando a Deus, Zeus, Alá, Cronos, Rá, Poseidon, Ísis, e um monte de outros deuses de outras mitologias, o que ela fez para merecer tal castigo. Há, como se fosse um castigo me ter...

A minha única pergunta é: Desde quando o tal Bob-subordinado é uma autoridade?