Lonely Girl escrita por Nuvenzinha


Capítulo 6
Awakening


Notas iniciais do capítulo

OIIIIII GALERA.
Depois de mais de um mês, cá estamos com um novo capítulo de Lonely Girl! 8D #paraafelicidadedaGiu.

O meu objetivo era postar somente no dia 14, que é um dos dias em que otakus podem comemorar o dia dos namorados, mas como eu sou muito apressada e eu acabei o capítulo antes do que eu imaginava, resolvi postar logo de uma vez. :I

Obrigada Giu, pela idéia maravilhosa. ♥

Espero que gostem! E feliz Dia dos Namorados adiantado! -Q



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Já era de noite, quando Death the Kid apareceu diante das portas do Shibusen naquela quinta-feira, com uma mochila nas costas. Mas, desta vez, Kid vinha com um plano em mente.

Naquela mesma noite ele traria Chrona de volta ao mundo, de uma vez por todas.

É, aquilo estava decidido. Depois de passar a noite anterior lendo Romeu e Julieta, ele não queria mais deixar Chrona esperar um mero segundo a mais.

Sem êxito, Kid pegou a cópia da chave da porta principal do Shibusen que ele havia pego de seu pai e destrancou a porta, entrando sorrateiramente na Academia.  Ele observava minuciosamente o local, como sempre, mas dessa vez parecia procurar por algo mais específico, apesar de não estar. Enfim.

Death the Kid desceu correndo as escadas que levavam ao subterrâneo da escola, com a pequena mochila que havia em suas costas mexendo incessantemente, graças à inércia. O coração de Kid pulava mais e mais, conforme ele ia se aproximando do quarto de Chrona, que, com certeza, ainda o esperava naquele mundo em sua alma do qual ela não conseguia escapar. Ao terminar o mar de degraus, o jovem Shinigami fora andando por aqueles corredores de quartos-cela sem fim, atrás do que abrigava a amiga de cabelos rosados.

Tudo parecia um pesadelo, daqueles em que corremos atrás de algo mas nunca chegamos aonde queremos. Mas Kid continuava a correr, sem desistir.

Depois de vários minutos correndo, Death the Kid deparou-se com a porta do quarto de Chrona entreaberta, deixando parte do calor que fazia ali dentro escapar e acertar o rosto do menino em cheio. Ele então respirou fundo, tentando controlar a ansiedade em sua alma e coração, logo depois entrando no quarto e fechando a porta.

Ele então apertou o interruptor de luz, acendendo a fraca lâmpada suspensa no teto, fazendo um grande esforço para não entrar em pânico ao ver Chrona com uma postura mais morta do que a que ela portava dois dias antes. Bateu as mãos no rosto, esticando a pele, em sinal de que estava totalmente pasmo com o que via, logo depois passando as mãos sobre os cabelos e jogando-os para trás, tentando esfriar a cabeça. E, uma vez que conseguiu se acalmar, ajeitou um pouco o corpo de Chrona e sentou-se logo ao lado da menina, ignorando o chão gelado.

Fechou os olhos, respirando fundo. Naquele dia, algo no ar parecia não permitir que Kid sentisse a alma de Chrona, o que o estava deixando mais nervoso. Ele se controlava ao máximo para não ser movido por suas fortes emoções, uma vez que um erro poderia acabar com tudo. Não que Chrona tivesse dito algo assim, mas Kid achava que era isso que iria acontecer. Enfim. Depois de algum tempo, foi inevitável que o jovem Shinigami achasse a alma da menina, que rapidamente o envolveu por completo.

Alguns minutos se passaram até que Death the Kid retomasse consciência, sendo acordado pelo barulho das ondas. Ele abriu seus olhos dourados, ainda um pouco atordoado, apenas tendo tempo de sentir a areia entrar em seus olhos e fazê-los arder. Uma dor que durou no máximo um segundo, mas profunda o suficiente para fazer Kid levantar num pulo, esfregando os olhos.

-Isso não deveria doer tanto assim... - Disse o rapaz, tirando os punhos dos olhos e tendo seus olhos ofuscados pela luz vermelha e descontrolada de um sol insano, que ria mais estranhamente do que antes. Aquilo pareceu péssimo.

Death the Kid olhou ao redor. Nada. A praia vazia e deserta se estendia até a linha do horizonte, do qual o campo de vista de Kid não passava.  Sem ter nem sinal de Chrona, o garoto pôs-se a correr de maneira frenética e desesperada, numa velocidade em que suas pernas normalmente não deveriam agüentar e que de fato não agüentavam, causando inúmeras quedas, que aos poucos iam rasgando partes das roupas de Kid e ralando seus cotovelos, joelhos e rosto, que ardiam.

O corpo de Kid já parecia estar em seu extremo, quando ele finalmente parou de correr, ao finalmente achar Chrona, que dormia. Death the Kid se aproximou, em silêncio, com sérias dificuldades de refrear sua respiração acelerada. Por alguns instantes, ele ficou apenas admirando a imagem da amiga, que parecia um belo anjo. Ele sentou-se na areia, sem conseguir sair de seu transe até que ele finalmente tentasse colocar a mão no ombro da amiga para chamá-la, sendo barrado por um vidro e deixando o olhar cair para os pés da amiga, que estavam cobertos por areia.

Kid se levantou, pasmo. Olhou um pouco de longe e pôde ver com clareza Chrona inconsciente presa dentro de uma enorme ampulheta, com as costas contra o vidro e os dedos já entrelaçados na areia negra. Death the Kid olhou aquela situação, que lhe desesperava mais à cada grão que caía, enquanto ele refletia sobre o que poderia ter causado aquilo, uma vez que nada como aquilo havia aparecido em seu caminho antes.

Ele estava prestes à achar uma resposta para aquilo, quando tudo ao redor começou a se distorcer de forma que formasse um enorme redemoinho, distanciando cada vez mais Kid de Chrona, que continuava imóvel enquanto ela era lentamente engolida pelas areias negras da ampulheta.

-Chrona! Chrona, acorde! Chronaaa! - Ele gritava, enquanto a distância ia aumentando entre ele e a menina de cabelos rosas, enquanto seus olhos iam ficando cada vez mais pesados com as lágrimas de desespero que se formavam.

Death the Kid fechou com força seus olhos, abrindo apenas ao sentir alguém chacoalhá-lo forte pelos ombros. Tudo que suas orbes puderam ver foi o rosto assustado de Marie, que soltou um suspiro de alívio ao ver o aluno recobrar consciência.

-M-Marie-sensei! - Exclamou Kid, confuso - O que houve?

-Kiddo-kun, que susto que você me deu! - Disse a professora, abraçando-o forte, logo depois soltando-o e fazendo cara de brava - Do jeito que você estava quando cheguei, parecia que tanto você quanto Chrona tinham morrido!

-Chrona... CHRONA! - Ele então conseguiu se lembrar do ocorrido, se desesperando de novo - Marie, você não devia ter me acordado! Eu tinha que ajudar a Chrona! Ela... Ela...

-Calma, calma! - A professora falou, segurando o aluno pelos ombros, que parecia estar tendo uma convulsão de tão agitado - Não precisa de tanto desespero! Respire fundo e me conte o que aconteceu, okay?

-H-Hai...

Depois de uma longa respiração, Death the Kid expôs todos os fatos que ele havia constado para a professora, absolutamente apressado para voltar ao mundo de Chrona e acabar com tudo aquilo, para poder mais uma vez vê-la sorrir do mesmo jeito que ela havia sorrido quando passeavam por aquele belo jardim de flores, dando alguns detalhes bastante íntimos do que ele achava que acontecia e do que ele achava que iria acontecer. Marie parou para pensar alguns instantes, e logo depois soltou um enorme sorriso que parecia mostrar satisfação, mas ao mesmo tempo tinha uma ponta de malícia.

-Kiddo-kun... Isso que você está sentindo, pode me descrever? ~ - Perguntou Marie, de um jeito que fez o rapaz lembrar de seu pai.

-E-Eu não sei explicar exata e perfeitamente... - Disse Kid, fazendo beiço e olhando para a parede, tentando ao máximo evitar focar suas orbes amarelas nas de Marie, que o encarava de maneira sufocante - D-Demo...

-Siiiim?

-Eu não sei o que é. Não tenho também com o que comparar. Mas... Tudo que penso é na Chrona; tudo que eu quero é estar ao lado dela; Meu coração dói quando a vejo desse jeito inerte e palpita quando lembro do jeito que ela sorriu para mim, e me contorço de raiva de pensar que ela possa sorrir daquele jeito para outro alguém...

A este ponto da conversa, Marie já estava a sorrir de um jeito que o menino nunca havia visto, enquanto este olhava para outro canto do quarto, tentando evitar que a professora perceba que ele corou. A loira soltou um enorme suspiro de felicidade, ao que aparentava, com uma das mãos sobre o rosto, que apresentava uma coloração rosada nas maçãs do rosto. Por um momento, Death the Kid chegou a achar que Marie apertaria suas bochechas, mas o máximo que ela fez foi pôr a mão no ombro do aluno, que já não entendia o que estava havendo, mandou que ele voltasse para casa e refletisse sobre o que ele estava sentindo, que ele com certeza acharia uma resposta para tudo.

Houveram grandes dúvidas na cabeça do rapaz de que aquilo realmente fosse dar certo, sem contar a grande frustração que ele sentia de ter uma quebra em seu plano, mas ele não teve tempo para argumentar. Quando foi ver, já estava do lado de fora do Shibusen e Marie estava a trancar a porta de entrada. Em primeira mão, Kid olhou ao redor, perdido. Depois, bufou de raiva. Agora não tinha mais jeito de voltar.

-Talvez Marie esteja realmente certa...

Death the Kid de vez em quando proferia baixinho, enquanto caminhava pelas escuras ruas secundárias de Death City, porém sem conseguir deixar de lado o enorme desgosto que sentiu de Marie, ao vê-la sorrir daquele jeito de uma obsessão - por assim dizer - que ele estava sentindo e que não estava lá muito confortável com isso, apesar de também não querer pensar em outra coisa. Em pouco tempo, Kid estava nos portões da Shikedai, bufando. Ele entrou em sua casa em completo silêncio, nem ousando violar o breu que reinava na mansão àquela hora - afinal, já passara da meia noite -, atravessando corredores se guiando apenas pela pouca luz que vinha das janelas. 

Não muito depois, o rapaz já havia chegado ao seu novo canto de paz: a biblioteca. Sim, aquele era o lugar de melhor atmosfera da casa aos olhos dourados do jovem Shinigami, pelo simples fato de que aquele era o único lugar da mansão que as irmãs Thompson não tinham coragem de entrar, não se sabe exatamente porquê.

Como da última vez que esteve lá, Death the Kid sentou-se na poltrona de couro, enrolado em seu macio cobertor, observando o céu noturno com olhos filosóficos, que procuravam nas estrelas a resposta para a aflição de sua alma. Suspirou, deixando seu olhar cair para os pés descalços, que tremiam fora do cobertor.

Já haviam se passado alguns minutos desde que Kid chegara à pequena biblioteca na Shikedai e ela continuava taciturna e escura, onde tudo que o rapaz ouvia era o som de sua respiração pesada e tudo que via era o ar quente saindo de sua boca, que fazia contraste com o ar frio do local iluminado pela pouca luz que emanava das estrelas no céu. De algum jeito, isso o frustrava ainda mais. Sua mente continuava inundada de pensamentos e reflexões que não o estavam levando à nada.

A noite ia avançando. Os olhos pesados de Kid iam ficando cada vez mais pesados e difíceis de manter abertos, enquanto sua mente ia se desativando cada vez mais, fazendo com que ele lentamente fosse caindo no sono. O rapaz lutava para não dormir, mas a vontade que seu corpo tinha de descansar era maior do que a vontade dele de permanecer acordado, queimando seus neurônios na tentativa desesperada de entender o que seu coração dizia.

Até que ele não conseguiu mais e cedeu.

~

O sol já mostrava seus primeiros resquícios de luz naquela manhã de sexta-feira que acabara de começar quando Kid abriu seus olhos de maneira assustada. Levantou num súbito, com a respiração descompassada e o rosto esboçando uma expressão aflita, com a pele extremamente vermelha. Durante o sono, algo que ele havia sonhado fez com que não quisesse ficar um minuto a mais ali.

Correu corredores e escadas abaixo, sem nem se importar que horas eram, ou não, nem se havia alguém dormindo, ou não. Somente deu uma parada na cozinha, pegando um pedaço de pão e colocando-o na boca, quase tropeçando em seus pés, logo já passando pelos portões da Shikedai que davam para a rua.

Não levou muito tempo até que Death the Kid chegasse à Academia de Armas e Shoukunins. Do jeito que ele corria, parecia que ele estava sendo perseguido por algo incrivelmente perigoso, por mais que não houvesse nada ao seu encalço. Ele corria disparado pelos corredores, voava escadaria abaixo e não saiu desse ritmo desenfreado até, novamente, chegar ao quarto de Chrona.

-Desta vez, "ai" de quem me interromper!

Proclamou o jovem Shinigami, fechando a pesada porta de aço e sentando-se ao lado da menina de cabelos rosados, soltando um longo suspiro e fechando os olhos.

Abriu os olhos novamente. Desta vez, não foi nem necessário realizar uma busca. Bem à sua frente, estava a ampulheta de areias negras que aprisionava Chrona. Jogou uma olhada ácida ao enorme objeto, pouco antes de reparar que o imenso mundo que antes havia lá fora substituído por pequenas porções de areia, ilhotas, cercadas por água.  Não havia mais tempo à perder. Sem pestanejar, Kid lançou-se ao vidro, iniciando um ataque incessante. Ele batia com toda a força que possuía no objeto, enquanto chamava pela menina que estava lá dentro, que já tinha sido coberta de areia negra até a cintura e que continuava à dormir profundamente.

Depois de muito bater, o vidro começou a rachar. Mas, infelizmente, também começou a soltar muitos cacos, que cravavam nos braços do rapaz. A dor física e emocional era enorme, o baque do impacto com o vidro era forte e os gritos do menino eram altos. Logo depois da primeira rachadura, não demorou para que os olhos de Chrona se abrissem.

-Kiddo-kun...? - Ela murmurou, ainda com os olhos pesados, sem entender a situação em que se encontrava. Assim que entendeu o que se passava, a menina jogou-se entre as areias para mais perto de Kid, apoiando as mãos no vidro.

Chrona não tivera nem tempo de pedir para que Death the Kid parasse, pois, num piscar de olhos, o vidro da ampulheta se quebrou por completo e voou todo na direção do rapaz, que sorria. E na mesma velocidade que o vidro se quebrou, todo o resto da estrutura da enorme ampulheta se decompôs, deixando para trás um pó incolor. Chrona se via livre agora. Ela ficou de pé na areia, em choque, olhando assustada para o jovem Shinigami, que se encontrava caído no chão com os braços ensangüentados, mas que possuía um sorriso radiante no rosto.

Chrona ajoelhou-se ao lado dele, com a respiração acelerada e lágrimas de pânico rolando em suas bochechas, preocupada com os ferimentos do rapaz, que permanecia deitado no chão, pondo uma das mãos no rosto da menina e colocando uma meha dos longos e rosados cabelos dela atrás da orelha.

-Você fica muito mais bela assim... - Ele disse num tom aveludado, sentando-se de pernas cruzadas ao lado da menina, que se deixou corar.

-Por que fez isso, Kiddo-kun?! - Ela perguntou, pousando ambas as mãos sobre a de Kid, por um instante retendo as lágrimas em seus olhos azuis.

Um vasto silêncio tomou conta. Death the Kid respirava profundamente, alguns momentos virando o rosto, fechando os olhos e mantendo uma expressão facial que demonstrava extrema insegurança em dizer o que ele queria dizer, apesar do sorriso em seu rosto. Chrona continuava a repetir a pergunta, tentando fazer com que o rapaz olhasse-a nos olhos, até que uma hora ele cedeu. Kid soltou um enorme suspiro e então disse:

-Eu fiz isso porque... Porque... Eu... Eu te amo, Chrona.

Depois daquilo, tudo pareceu parar. O choque de Chrona foi de enorme tamanho. Seus olhos quase saltaram das órbitas, suas pupilas dilataram, a respiração travou e seu corpo caiu para trás,porém não houve impacto com o chão.

Ela começou a cair e cair, num abismo escuro e sem fim. Ela mexeu um pouco seus braços, tendo a impressão de que estava afundando na água, devido ao peso excessivo que ela sentia nos membros. Ela estranhou o fato de que conseguia respirar perfeitamente mesmo debaixo d'água, logo depois percebendo que estava caindo em spin. Tinha certeza de ser leve o suficiente para não afundar na água, que estava extremamente calma, o que não dava motivos para girar. Depois de perceber que nada que ela fizesse à traria para cima, ela decidiu simplesmente não lutar contra. Foi quando ela pôde ter um vislumbre de Kid, que se esforçava para chegar até ela.

Chrona esticou seus braços o máximo que podia, tentando alcançar desesperadamente o rapaz, que nadava até ela com as mãos à frente do corpo, de modo que pudesse segurá-la. Quando finalmente suas mãos se encontraram, Chrona abraçou-o com força, afundando o rosto no peito do rapaz, que retribuiu calorosamente o abraço.

-E-Eu também... Eu também te amo...

Ela murmurou, erguendo seu rosto de leve, encontrando o olhar sereno de Death the Kid fitando-a diretamente. Chrona pôde sentir a respiração do rapaz vindo diretamente para ela, uma vez que seus rostos se encontravam tão próximos, fechando os olhos e deixando que seus lábios se selarem aos dele pelos mais longos e agradáveis segundos que ela vivenciara desde que podia se lembrar por gente.

De repente, a sensação de que estavam na água sumiu. Chrona abriu seus olhos, tendo como primeira visão o rosto de Kid, que pareceu tão surpreso quanto ela por se verem no quarto-cela do Shibusen. Por alguns instantes, ambos acharam que aquilo era uma ilusão, mas, depois que a ficha caiu, os olhos de Death the Kid se encheram de alegria.

-É tão bom ver você acordada, Chrona! - Ele disse, segurando fortemente as mãos da menina, sorrindo radiantemente.

-Arigatou gozaiasu, Kiddo-kun! - Disse Chrona, lançando seus braços ao pescoço de Kid e abraçando-o com força, apoiando o rosto corado, porém sorridente, no ombro do menino, que retribuiu o abraço, satisfeito.

A primeira coisa que Kid quis fazer foi olhar num relógio, mas nem teve tempo. Antes mesmo de erguer seu pulso, o sinal do começo das aulas tocou num volume estridente.  Death the Kid soltou-se de Chrona e levantou, estendendo a mão para ela e perguntando se poderiam ir. A menina não hesitou em segurar fortemente na mão do rapaz e levantar-se, logo entrelaçando seus dedos aos dele, concordando com um sorriso no rosto.

E então, depois de vários dias, Chrona deixou seu quarto-cela e se dirigia em direção à sala de aula, onde seus amigos a esperavam.

Porém, nem tudo estava acabado.  


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