as Aventuras de Amannda e Nika... escrita por Nika-Live
Perdemos ele de vista perto de uma casa,grande,de madeira...Tinha lá seus 10 ou 11 andares...Eu não parei para contar.
-Vamos bater na porta!- Eu disse chegando perto.- Talvez saibam o caminho para o nosso mundo!-Quando eu ia bater Amanda me puxou pra traz.
-Você ficou louca ? E se for algum mostro que mora aí ?- Ela perguntou.
-Monstros não constroem casas....-Eu argumentei.
-Mais bruxas sim! – Ela comentou.
-Bruxas não existem!- Eu falei.
-Nem rosas falantes,nem lagartas falantes! Nem esse mundo!-Ela completou ironicamente.
-Desencana Mannda- Disse batendo na porta.
Uma mulher feia,nariguda,cabelos bagunçados,gorda,com um longo vestido,e segurava um bebê no colo,ela abriu a porta com uma careta.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH-Foi o que eu e a Amannda conseguimos dizer.Ou melhor,gritar.
-Parem de gritar! Vão acordar ele!- Ela disse pra gente.
-Maus aí...- Eu disse ainda quase chorando de medo.
-Sou a duquesa desce lugar!- A mulher horrorosa disse.
-Pensei que duquesas fossem bonitas!- Eu disse
-O QUE ?- Ela gritou.
-Você..é..é uma das duquesas mais bonitas que já vi! Hehe- Eu disse tentando disfarçar o outro comentário.
-Você o caminho de volta pra Toronto?- Amannda perguntou.
-Vou procurar algo que tenha a ver...mais cuidem do neném pra mim? –Ela perguntou.
-Claro!- Amannda disse pegando o neném no colo.
Quando fomos ver o rosto da criança,uma surpresa hilária,o bebe era um porco,ou melhor um leitãozinho mimado.Começamos a rir sem parar do acontecido.Aquela mulher era louca!
Fomos até ela,ela estava na cozinha,enchendo a comida de pimenta. Dois potes inteiros de pimenta na comida do neném! Quer dizer...do leitãozinho...Colocamos ele na cadeirinha e saímos correndo...Eu e a Amannda não queríamos ficar na casa daquela louca!
-E agora? Pra onde vamos?- Perguntei.
-Direita?- Ela respondeu.
-Ta!- concordei.
Andamos por alguns minutos e não encontramos nada,além de arvores,e folhas secas. Até que achamos um lago,formado por uma pequena mina de água saída de umas grandes pedras.Bebemos a água...A melhor que eu já havia bebido.
-Ta,ser que parece com a Avril! Você pois a gente nessa! Agora tira! E tira rápido porque eu estou com fome! – Amannda falou pra mim.
- Ta! Vamos procurar algo para comer!- Eu disse me levantando.
Andamos até que ouvimos vozes.Fomos na direção de onde elas vinham,e encontramos um cara,com roupas velhas e bem acabadas,com um chapéu sentado numa mesa posta de baixo de uma árvore,com um rato,um morcego, e um coelho marrom tomando chá.
-QUE CARA LINDO! – Amannda berrou.
-GRITA MAIS ALTO AMANNDA! TEM UM CARINHA NO JAPAO QUE NÃO ESCUTOU!- Berrei pra ela.
-Querem tomar chá ? – O carinha lindo perguntou.
-Queremos!- Amannda respondeu e me puxou.Sentamos na mesa com ele.
-Quem são vocês?-Perguntei.
-Sou a lebre de março!- o coelho respondeu.
-Eu sou o Bill! –o cara lindo começou
-Chapeleiro maluco !!!- a lebre de março terminou.
-Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?
-Não sei! – Eu e a Amannda respondemos juntas.
-Creio que posso adivinhar essa se eu pensar!- comentei.
-Acha que é capaz?- a Lebre de Março perguntou.
-Precisamente!- respondi.
Amannda ficou babando e conversando com o chapeleiro louco,enquanto eu discutia com a Lebre de março,que “ eu gosto do que ganho” e “ ganho o que gosto” não eram a mesma coisa assim como “ eu respiro quando durmo” e “ durmo quando respiro” não era a mesma coisa.
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