Endless Sorrow escrita por Mari Trevisan


Capítulo 13
All I Wanted


Notas iniciais do capítulo

Vamos lá o/
Trilha sonora: Paramore - All I Wanted



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Quando acordei ainda estávamos no avião – levantei a cabeça do colo de Drake, corando. Ele sorriu.

– Dormiu bem?

– Tive o melhor sono da minha vida. E os melhores sonhos, também.

– Que bom. Fico feliz – o anjo sorriu novamente. É, talvez ele tivesse feito os sonhos bons surgirem na minha mente enquanto eu dormia. Ou mesmo que não fosse, pra mim não fazia diferença.

Por que eu estava com ele, e isso já era tudo.

– Nossa, eu devo estar horrível – finalmente percebi. – Vou me arrumar no banheiro do avião e já volto.

Ele segurou a minha mão.

– Ei, espere. Posso arrumar o seu cabelo?

Fiquei corada de novo. O meu cabelo? Bem...

– Tudo bem.

Drake penteou meus cabelos com as mãos por alguns minutos – e quando fui ver o resultado no espelho, estava lindo. Que fofo, ele tinha me deixado linda.

– Obrigada! – falei, abraçando-o.

– Combina com a Lyric que é a minha melhor amiga.

Falei que ele era um fofo e o beijei no rosto. Ele beijou o meu rosto também. Então eu abri a janelinha – estava escuro, chovendo.

E no momento seguinte, ouvi um trovão – o barulho e a luz eram muito piores de dentro de um avião. E então, involuntariamente, abracei Drake e enterrei o rosto em seu ombro.

Ele me colocou em seu colo e acariciou meus cabelos, enquanto eu me encolhia – o barulho dos trovões continuava.

– Calma, vai ficar tudo bem... – ele disse, enquanto me abraçava. – Estamos voando acima das nuvens, não tem perigo.

E de repente a turbulência começou – as luzes do avião se apagaram e comecei a sentir que caía. Comecei a gritar e o abracei com tanta força que quase o sufoquei.

Na verdade quase todo mundo ali gritou – mas foram só alguns segundos, que para mim pareceram horas, pois estava revivendo o acidente de três anos atrás...

O avião caindo em alta velocidade, eu estava agarrada aos meus pais, fechando os olhos com força... e depois o fogo. Pois o motor acabou explodindo, e perdi os sentidos.

Quando acordei no hospital, os médicos disseram que fora um milagre. Apenas eu estava acordada – havia macas com corpos por toda a parte – até mesmo de crianças – e quando meus pais não foram achados, minha família inglesa fora me buscar, pois havíamos caído perto de Manchester.

Culpa de William...

– Lyric, calma, não foi nada. Já passou, veja. Agora estamos pousando.

Abri os olhos – eu ainda estava nos braços de Drake, quase sufocando ele.

– Desculpa, é que eu me lembrei...

– Não tem problema. Isso é completamente concebível. – me sentei na poltrona ao lado dele, ainda envergonhada.

O avião pousou delicadamente e sem problemas. Saímos de lá sem problemas. Depois Drake pegou seu carro – ele o havia deixado no estacionamento do aeroporto – e me levou até em casa.

– Posso entrar? – ele perguntou.

Deixei, obviamente.

A primeira coisa que fiz foi subir correndo para o meu quarto – meu gato, Lunick, estava lá, e parecia bem, graças a Deus.

Só parecia um pouco mais magro.

Corri e o alimentei – depois Drake foi embora e eu dormi profundamente.


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Notas finais do capítulo

Isso aí!Vou estar viajando entre os dias 11 e 25, então não poderei postar até lá.