Who Is Guilty? escrita por carol-chann


Capítulo 9
8ºEspere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier.


Notas iniciais do capítulo

Demorei, sim, isso não é novidade. Mas mesmo assim peço desculpas. Nem posso dizer que é por culpa da faculdade porque estou de ferias já faz algum tempo, mas a inspiração veio somente agora.
E não eu não revisei se alguém se pronunciar para ser minha beta estarei aceitando, pois é!
O capitulo ficou curto, mas espero que gostem.



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Hinata pOv’s.

Olhei para o céu azulado e sorri. Desde que Hanabi fizera a grande revelação eu não tinha tido muitos momentos de paz assim. Estava sempre correndo com Hanabi por ai, ginecologista, exames, shopping e qualquer outra coisa a qual Hanabi me empurrasse. Apoiei as costas na árvore enquanto mordia minha maçã. Hanabi havia me feito entrar na dieta saudável junto com ela, a ginecologista tinha passado uma grande lista com as melhores formas de se alimentar uma grávida. Olhei para a maçã fazendo uma careta, não que estivesse ruim, mas eu sentia falta de biscoitos recheados e bolo de chocolate. Olhei para uma garota que passou próxima a “minha” árvore com um sorvete na mão e suspirei triste.

– Hinata. – levei um susto ao escutar a voz de Naruto atrás de mim.

– o-oi. – eu ainda gaguejava quando era pega de guarda baixa.

– tudo bem? Você parece meio chateada.

– tudo bem, só a mudança na alimentação, ainda não acostumei. – ergui minha maçã na altura do rosto.

– ah! Neji nos falou sobre Hanabi. Você tem estado bem ocupada cuidando dela, é sempre a primeira a sair de sala quando as aulas terminam. – ele sorriu.

– oh não! Eu tinha prometido explicar a matéria para você. Desculpe. – falei de cabeça baixa, eu gostava de estudar com Naruto era a única forma que eu tinha de passar mais tempo com ele.

– o que é isso Hinata? Não se preocupe, eu posso me virar sozinho às vezes.

Ele colocou a mão no topo da minha cabeça e bagunçou meu cabelo enquanto sentava ao meu lado. Podia ser um simples gesto de amizade, algo que um irmão mais velho faria, mas eu simplesmente tinha ficado feliz por poder passar algum tempo com ele. Nós passamos alguns minutos em silêncio só observando os outros universitários andando pelo pátio, alguns em grupo, outros solitários, apressados, lanchando, rindo ou conversando.

– sendo sincera tenho um tempo livre hoje. – soltei um suspiro meio frustrada. – Hanabi disse que já está enjoada da minha cara então hoje ela vai passar o dia só com as amigas.

– que ingrata. – Naruto disse num tom de brincadeira que me fez rir.

– eu a entendo, nós estávamos passando umas 17 horas por dia juntas.

– separadas somente na hora de dormir? – ele riu.

– na verdade só quando ela está na escola.

– oh! – ele parecia surpreso, mas então começou a rir. – a melhor irmã do mundo. Vou anotar no meu caderninho de qualidades de Hyuuga Hinata.

Era somente uma brincadeira, mas pensar que Naruto-kun pensava em mim como uma pessoa de muitas qualidades me deixou feliz.

Sasori pOv’s.

Senti o peso de algo sobre o meu tórax e olhei surpreso para a cabeleira castanha e então sorri. Achei que ela fugiria antes que pudesse acordar, era tão a cara dela, fugir de situações com as quais ela não sabia lidar. Mas ela ainda estava ali, talvez simplesmente não tivesse acordado a tempo de escapar daqui.

Apertei meu braço envolta da cintura dela. Fiquei observando a expressão serena no rosto adormecido dela. Uma das mãos dela estava sobre a minha barriga e quando a mexeu um pouco senti um pouco e cócegas. Ela se remexeu um pouco e fechou as pálpebras com força antes de abrir os olhos. O quarto estava na penumbra já que já era noite e a única iluminação vinha pela janela aberta.

– boa noite.

– boa noite. – ela respondeu sonolenta antes de realmente reparar onde estava e com quem.

Ela se sentou abruptamente na cama olhando em volta, mas logo em seguida se deixou cair sobre a cama novamente. Tinha uma expressão séria, mas a frase que ela disse logo em seguida me fez rir mesmo sem ter entendido completamente.

– quem está no fogo é para se queimar.

– eu não sei o que isso quer dizer, mas eu gosto das coisas quentes.

A puxei para cima de mim beijando-a no pescoço. Entrelacei meus dedos nos cabelos na nuca dela de forma possessiva puxando-a para um beijo lento e sensual. A sensação da pele nua e macia dela roçando a minha era muito erótica e tentadora, felizmente eu não precisava me segurar. Eu queria provocar ela até que enlouquecesse e implorasse. Sem interromper o beijo girei nossos corpos ficando sobre ela. Deslizei a mão que estava em sua nuca pelo seu pescoço descendo-a vagorosamente até chegar aos seios fartos e sensíveis. Ela arqueou as costas de uma forma a expor ainda mais os seios para mim. Soltei seus lábios para distribuir beijos pela sua bochecha queixo e então pelo pescoço enquanto as mãos apertaram os seios de leve acariciando os mamilos com os polegares e a senti se inquietar em baixo de mim. Suas mãos em minhas costas segurando-me com força, as unhas arranhando a minha pele.

Mordi seu ombro de leve e a ouvi gemer baixo, isso me deixava louco. Os gemidos dela sempre foram a minha perdição. Tomei sua boca novamente mordendo-lhe o lábio inferior. Ela envolveu minha cintura com suas pernas morenas deslizando os pés na parte interna das minhas coxas.

– Sasori, temos que ir para a Akatsuki em meia hora, Carol disse se iria sair ou algo assim? Não encontro ela em lugar nenhum. – escutei a voz do Deidara vir do outro lado da porta e quase xinguei.

– ela... – comecei a dizer, mas ela fez que não com a cabeça. – não sei não, nem ideia.

– estranho ela nunca sai sem dizer nada.

– eu vou me atrasar um pouco, pode ir sem mim. Se ela aparecer antes de eu sair eu a levo. – eu disse esperando que ele desse o fora de uma vez.

– tudo bem. – escutei ele rir. – até mais tarde então.

Eu e ela ficamos atentos por meio minuto e então ela me puxou para um beijo devasso.

Itachi pOv’s.

Vi Deidara chegando sozinho e estranhei. Carol e Sasori sempre vinham com ele, e depois daqueles comentários infames do Yahiko eu estava um pouco preocupado. Fala sério! Eu não ia ter nem a chance de tentar se eles reatassem.

Deidara percebeu que eu estava encarando-o e arqueou uma sobrancelha, curioso, só fiz que não com a cabeça e fui me ocupar com alguma coisa. O trabalho na Akatsuki era complicado, porque éramos muitos para pouco serviço. Kakuzu cuidava do financeiro, Pain da burocracia, Sasori era o responsável pelos funcionários e o resto de nós não tinha nenhuma função exata só ajudávamos com qualquer coisa que eles precisassem. Para ser sincero eu ajudava, Hidan tomava o lugar do Dj as vezes e Deidara e Konan só ficavam andando por ai, dançando, bebendo e se divertindo. Hoje era um daqueles dias que Hidan resolvia dar uma de Dj. Fui até a sala do Kakuzu oferecer ajuda já que eu não estava com muita vontade de ver a cara do Yahiko agora.

– precisa de ajuda? – fui direto ao ponto.

– não muita. – Kakuzu olhou para mim e pareceu perceber que eu preciso de algo para me distrair. – mas já que está desocupado porque não da uma olhada nessas planilhas para mim.

– ok.

Peguei os papeis que ele me estendeu e comecei a analisa-los. Ficamos algum tempo em silêncio só trabalhando. Kakuzu e Yahiko sempre eram os melhores para se estar por perto quando não se estava afim de ouvir comentários idiotas, implicantes e constrangedores. Alguém bateu na porta e entrou logo em seguida. Olhei surpreso para Carol que estava chegando atrasada. Os uniformes estavam guardados nessa sala por falta de um lugar melhor para coloca-los ou essa era a desculpa eu achava que estavam aqui porque Kakuzu queria estar de olho se as garotas chegariam atrasadas.

– atrasada. – foi o comentário sem emoção que ele fez.

– desculpa. – Carol olhou para nos dois de forma suplicante. – eu tive uns probleminhas, juro que não vai acontecer de novo.

Eu estava prestes a dizer que tudo bem, quando Kakuzu disse que era melhor que não se repetisse e que na próxima ele descontaria no pagamento dela. Ela entrou no banheiro conjugado com a sala para se trocar e quando saiu guardou sua roupa no lugar onde antes estivera o uniforme. Eu queria reclamar com Kakuzu por falar com ela daquele jeito, já que todos nós somos amigos, mas eu sabia que ele estava certo em ser assim no trabalho. Afinal, se não fosse por Kakuzu esse lugar seria uma baderna, até mesmo Yahiko precisava ser lembrado que aqui era trabalho de vez em quando.

Terminei o que estava fazendo e sai da sala pequena dando de cara com Sasori que ia entrando. Abri espaço para ele passar e então me dei conta que ele estava de bom humor.

– agora está explicado. – ouvi Kakuzu falar para Sasori antes de fechar a porta.

Assim como Kakuzu eu também tinha entendido. Os dois chegando atrasados e Sasori, que parecia que ia cometer um assassinato hoje a tarde, estava tranquilo e quase sorrindo. Só podia ter acontecido uma coisa, mas eu não queria pensar sobre isso. Não que eu tivesse controle dos meus pensamentos.

Carol pOv’s.

Eu estava morta de vergonha por chegar atrasada. Seria ainda pior se alguém descobrisse porque eu estava atrasada, por Kami que ninguém notasse. Subi ao segundo andar e me esforcei para ser a melhor garçonete para compensar. Notei dois rostos conhecidos e sorri. Temari e Shikamaru estavam sentados em alguns pufes e acenaram para mim. Fui até eles e perguntei se iriam querer alguma coisa, Temari queria uma tequila o que fez Shikamaru soltar um dos seus “problemática”. Depois de levar uma dose de tequila sal e limão para ela continuei meu trabalho. Ignorei totalmente a dor causada pelos saltos depois de algumas horas. Quando finalmente foi a minha vez de ter vinte minutos de descanso passei pelo barman sorrindo como quem diz finalmente e entrei na sala de descanso. Joguei-me sobre o sofá ajustando meu celular para despertar na hora certa. Logo vi um ruivo entrando na sala e fiquei tensa, eu esperava que ele não quisesse conversar sobre hoje. Porque, bem, eu não sabia o que falar sobre isso e desde sempre quando o assunto era o nosso relacionamento as coisas ficavam conturbadas.

Ainda bem que a intenção dele não era falar. Ele sentou no sofá próximo a mim segurou meus braços trazendo-me para cima e colando a boca sobre minha. Eu não sei como ele fazia isso, mas mesmo depois de termos feito sexo tantas vezes hoje ele ainda conseguia me fazer entrar em combustão só por me beijar. Depois de alguns minutos ele me soltou com um olhar sério.

– você sabe. – ele disse olhando diretamente nos meus olhos. – uma hora nós vamos ter que conversar.

– não agora. – eu pedi. – não temos tempo para uma conversa séria agora.

– amanhã?

– precisamos mesmo? – eu disse manhosa e ele revirou os olhos. – você sabe que assim que entramos nesse assunto vamos fazer uma grande confusão, discutir, gritar e todas essas outras coisas.

– e no final vamos acabar na cama. – ele deu um sorriso libertino para mim.

– então, não podemos só pular toda essa parte e irmos direto para a cama? – eu perguntei esperançosa de evitar a nossa conversa por quem sabe mais uns dias.

– você sabe que não dá para adiar isso para sempre. – ele disse voltando a ficar sério.

– mas posso adiar por um tempo certo?

– só um pouco. Eu sei que você gosta de fugir, mas dessa vez não vai acontecer. – ele disse e pareceu muito definitivo para mim.

– tudo bem.

Ele beijou a minha testa se levantou do sofá e saiu da sala de descanso. Eu fiquei ali sentada encarando a porta como uma lunática e morta de medo sobre quais assuntos surgiriam na nossa conversa, eu tinha alguns segredos e não estava pronta para contá-los ainda.

. . .

Quando chegamos a casa o dia já estava clareando. Eu voltei no carro com Deidara que havia me chamado na hora de sair. Eu estava morta de sono, mas me mantive acordada entretida com a conversa do loiro. Quando ele estacionou na garagem me olhou sério sem sair do carro.

– então, onde você estava?

– como? – fiquei surpresa.

– quando ia me arrumar hoje te procurei pela casa toda e você não estava, onde foi? – ele me perguntou ainda sério.

– tinha ido comprar umas coisas e me atrasei um pouco. – tentei soar convincente.

– é sério que vai tentar me enganar? – ele parecia indignado.

– eu... – respirei fundo. – se você sabe não fique me perguntando.

Ele riu da minha cara, isso ai riu da minha cara. Ele abriu a porta do carro e saiu, imitei-o. Entrei na casa e fui até o meu quarto buscar uma toalha para tomar banho antes de dormir. Quando ia saindo do meu quarto com a toalha nas mãos, Sasori estava bem em frente a minha porta e passou o braço em volta dos meus ombros me levando em direção ao quarto dele.

– ei, estou indo banhar. – reclamei.

– você pode tomar banho lá no meu quarto. – ele disse calmo.

– vou pegar algo para vestir então. – ia voltar para o meu quarto, mas ele me segurou mais firme impedindo.

– não precisa, você pode pegar algo meu.

Ele ignorou qualquer tentativa minha de voltar para o meu quarto. Quando entramos no quarto, fui direto para o banheiro e tranquei a porta, esse pervertido, se ele espera conseguir sexo agora está muito enganado. Eu estava exausta e só queria dormir e diria isso para ele assim que terminasse meu banho. Escutei as batidas na porta e ignorei.

– isso é sério? Não vai me deixar entrar? – ele parecia indignado.

– pelo amor de kami-sama Sasori, eu estou exausta não vou transar com você agora.

– é por isso que acha que trouxe você para cá?

– e o que mais seria? – devolvi.

– você é idiota? Eu estou tão cansado quanto você. – ele disse rindo.

Ainda desconfiada fui até a porta e a abri. Ele estava nu do outro lado, mas eu não dei moral só voltei para debaixo do chuveiro. Logo senti os braços dele me envolvendo e ele me abraçando por trás. Mas não parecia como se ele fosse me arrastar dali para uma noite tórrida de amor então eu deixei. Tomamos banho juntos e depois ele me emprestou uma camiseta enorme que serviu de camisola para mim. Deitamos juntos na cama e ficamos somente abraçados até adormecer.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso.
Apesar da demora com os capítulos já aviso que não, eu não vou desistir dessa fic jamais!



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