Lua e Sol escrita por Tina Granger


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

aki. DOIS CAPITULOS, DOIS COMENTARIOS!



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Kyio olhou para Yusuke, que virou o rosto.                                                                                         

- Covarde. – ela murmurou, encarou então a neta, que aparentava estar irritada.  - Sente-se, Saori.

- Antes que a senhora diga alguma coisa, vovó... Eu fui induzida a fazer aquilo. Eu não queria, juro!

- Você jura...

- Quero que o Yusuke caia mortinho agora, se não for verdade!

Quando o moreno a encarou, os olhos fuzilantes, Saori fez uma expressão de culpa.

- Não é que eu não goste de você, Yusuke... mas se eu disser isso do Minato, com o azar que ele está, é capaz de ter um ataque fulminante do coração!

- Acha por acaso que eu sou o que?

- Irmão da prova que o inferno existe? – as palavras saíram da boca de Saori. Mal tinha terminado de falar, Saori apertou os lábios.

- A questão é muito maior que uma briga infantil entre dois idiotas, Saori.

- Então mandou aquele pivete nanico atrás de mim por que?

- Itachi Uchiha procurou Hana para pedir auxilio.

- Itachi Uchiha? – Saori fez uma cara de quem não estava entendendo nada, para em seguida seu rosto se iluminar. Ela fez “V” nas duas mãos e se virou, enquanto falava. – E ai, amigo, como ta o sorriso de pasta de dente cariado?  Espero que esteja se divertindo muito olhando para a miss sorriso aqui!

- Conhece Itachi? – Yusuke arregalou os olhos.

- Sim. – ela confirmou com a cabeça. – ele ajudou as meninas e eu... umas duas vezes.

- O que? – foi a vez de Kyio arregalar os olhos.

- Está bom, foram cinco e três delas, porque a metida cabeça-quente aqui achou que era boa o suficiente para ferrar com outros e na verdade era o contrario. Mas vocês não me chamaram aqui so para eu fugir do Jack, o Fogao Sanguinario, deixando o pobre e inocente Minato nas mãos da Yume. O que aconteceu?

- Yume esta com Minato nas mãos? – Yusuke levantou-se.

- Não do jeito que você esta pensando. Ele estava vindo comigo, quando a carroça onde a Yume estava voltando, quebrou... E ela fez o maior charme para ele consertar aquela coisa velha e inútil.

- Yusuke, sente-se. – Kiyo olhou Saori desaprovadoramente. Após isso, ele sentou-se com uma carranca.

- Tem sermão para você também. – a loira teve prazer em comunicar.

- Cale a boca e escute. – Yusuke mandou. – Itachi veio me infernizar durante a noite, por conta que ele, não me contando como, descobriu uma lista com nomes de virgens.

- E eu com isso? – Saori deu de ombros.

- Você é uma das quais Maou mais quer junto dele.

- Quem são as outras? – Saori o olhou diretamente, todo o humor desaparecido de sua voz.

- Say-chan. Riko Nishimura, Tomoyo Uchiha e você, são as principais.

-Itachi contou isso mais para quem? – um sinal de alerta despertou em Saori.

- P or que quer saber disso, Saori? Que importa quem sabe ou não? –  Kiyo desdenhou da pergunta.

- Importa, que eu tenho consciência que uma certa criatura iria fazer merda se soubesse disso, vovó. – Saori a encarou. Por um único momento, Kiyo percebeu que Saori não era apenas uma garota descuidada. Aqueles olhos, eram iguais aos de quem já estivera de frente com o  mal. – Me diga que Riko não sabe disso.

- Não posso. – Yusuke falou. Balançou a cabeça, para completar. – Itachi não me deu os nomes de quem já havia conversado. Então...

- Merda. Merda. – Saori levantou-se, andando de uma ponta a outra da sala, enquanto pensava. – Se Riko descobriu isso, é capaz dela ter simplesmente se entregado, propondo algum acordo que ela tem pretensão de cumprir apenas pela metade!

De súbito, Saori parou, enquanto encarava Kiyo.

- Vovó eu vou voltar a vila e...

- Você vai ficar sentada e vai escutar! – kiyo não deixou ela terminar o raciocínio. – Sayuri foi atacada,ontem.

- Aposto que os demônios que fizeram isso, depois de enfrentar ela, saíram correndo com o rabo entre as pernas, sem o rabo. – Saori falou tensa.

- Não. Do primeiro ataque, ela até que conseguiu sair sem tantas complicações, embora muito machucada.

- Então eles conseguiram matar Sayuri?

- Claro que não! – Yusuke agradeceu que era Kiyo quem conversava com a neta. Se fosse ele, já estaria esquentando o traseiro dela com umas palmadas.

- TÁ AI PORQUE EU DIGO QUE ATE DEMONIOS TEM MEDO DELA!

- Eles deveriam leva-la viva! – Yusuke explodiu.

- Hum? – Saori encarou-o. então, uma expressão duvidosa surgiu no rosto dela. – Bem, quando eu digo que até Maou tem medo da Sayuri, todo mundo manda eu usar a cabeça. agora, pensem. Se Maou não tem medo dela, porque não iria quere-la morta?

-Perante o seu raciocionio de ameba, eu não tenho mais nada para argumentar! – Yusuke  levantou-se furioso. – Espero que saia da linha de proteção e Maou ferre completamente com sua vida! – Saiu da sala batendo a porta. quando o som da porta acabou-se, Saori falou.

- Eu deixei de ser apaixonada por você, quando tinha cinco anos e você tinha enchido meus cabelos com minhocas. Agora, trate de ser homem e superar sua paixonite por mim. – mostrou a língua para a porta e se virou para a avó. - Eu vou voltar para a vila.

- Você não vai. Vai ficar aqui, com a responsabilidade que é Minato.

- Vovó, você não entende? A uma hora dessas, Riko...

- Se Riko se entregou a Maou, eu não tenho como saber, Saori. Mas eu não vou permitir que você saia dessa vila!

 - Aff! – Saori bufou. – Eu posso pensar em não sair da vila, com uma condição.

- Desde quando você manda alguma coisa para colocar condições?

- Desde que sei que existe a grande possibilidade de Maou colocar as mãos em uma das almas de virgem que ele quer.

- De qual você esta falando?

- De  Tomoyo Uchiha.

Lu

Lu

Lu

- Bom dia. –Usava o pijama azul-claro, amarrotado com o qual passara a noite. Haviam  círculos profundos ao redor dos olhos.

Akamaru latiu em cumprimento. os ninjas já haviam partido para ficar ao lado de Chouji, no hospital.

- Você está com a cara péssima. – Hinako ligou o fogão, para fazer algumas panquecas.

- Podemos ter dormido juntas, na mesma cama, mas eu ainda não lhe dei intimidade para comentar sobre minha aparência.  – jogou-se sobre a cadeira, segurando a cabeça com as mãos.

- Eu avisei para não beber, mas você não me ouviu. – Hinako já havia trocado de roupa, colocando um vestido folgado verde claro.

- Problemática. – Hana resmungou. - Porque você não vai encher o saco de alguém que queira sermão de mae?

- Onde você tem aspirinas? – Hinaki ignorou a grosseria de Hana.

- Que ser isto? – Hana gemeu, quando Akamaru comecou a latir, como se cumprimentasse alguém.

- Continua naquela mania de não ter remédio para nada?

- Se remédio resolvesse chatisse e mau-humor, eu enfiava tudo quanto era tipo na minha filha.

- Tivesse escolhido outro pai, talvez ela não fosse assim.

- Foi praga da minha mae. – ela encarou Akamaru, que depositou a cabeça nos joelhos dela. – você sente e sabe que somos do bem... Bom menino...

Ela o afagou. Hinako riu, quando Hana continuou a falar.

- Espero que Say-chan não tenha sido muito grossa com você, ontem. – Akamaru latiu.

- Com ele não, mas o mesmo não pode ser dito com relação ao garoto Inuzuka.

- Estava tao ruim assim?

- Bem... Sayuri é muito mal agradecida.

- Elas foram atacadas duas vezes no mesmo dia, Hinako. Perdeu as duas melhores amigas nisso. Dá um desconto.

- Eu até posso dar. Mas você já sabe como vai contar a ela?

- Que está proibida de sair da vila, até que complete uns noventa anos? Eu não sei se vou conseguir isso. Sayuri herdou minha cabeça dura... E a teimosia e orgulho você sabe de quem.

- Por falar em herdar coisas, você não vai acreditar de quem o garoto Kiba é filho. – Hinako entregou um prato com as panquecas para Hana, que atirou um beijo.

- Contanto que não seja da cadela selvagem da Tsume, não me importo que seja filho bastardo do Fugaku Uchiha. – Hana parou o garfo, perto da boca, encarando Hinako, que tinha começado a rir. Akamaru comecou a latir, parecendo ofendido.

- Você está brincando, não é? Filho justo daquilo? - Hana largou o garfo, sentindo a dor de cabeça aumentar.

- Sim. Considerando tudo... Até que o menino é...

- Se aquilo é um menino, não sei dizer o que é um homem.

Hana respirou fundo. Haviam lendas, que falavam sobre o amor entre virgens e homens comuns. Cada ser humano, tinha uma própria energia. Quando uma virgem e o homem agraciado realmente se apaixonavam um pelo outro, a energia dos dois era fundida. E quem sabia reconhecer essa energia, reconheceria os dois amantes.

-

-

- Eu achei muito estranho o akamaru não querer vir com a gente. – Kiba reclamava, enquanto Shikamaru andava olhando as ruas com atenção.

- Se eu fosse um cachorro e tivesse alguém me dando comida, eu também não iria querer sair de perto desse alguém.

- Está muito filosófico.

- Percebeu? – Shikamaru colocou as mãos nos bolsos, para dar a impressão de que estava descontraído. Estavam passando pela praça, havendo vários grupinhos de garotas lá. Cumprimentou com a cabeça uma velhinha, que passava de braços dados com uma criança que tinha uns dez anos.

A maioria os olhava e mais de uma apontava para Kiba, que sorria charmoso.

- Que aqui é o paraíso para mim? Quase só mulher... e a maioria bonita.

Kiba comentou, olhando para três adolescentes, que estavam estudando sentadas no banco. O olhar dele, se demorou na professora que estava com elas. Quando o quarteto reparou que ele estava olhando, as meninas coraram. A professora deu uma olhada, que faria juz a Iruka-sensei nos tempos de academia, quando Naruto e ele escapavam da aula. Elas caíram na gargalhada com algo que a professora falou.

- E a Mioko?

- Distração... agora, reparei exatamente no que?

- Quando pedi para aquela senhora lá atrás, sobre a responsável pela vila, disse que Nobue-sama estaria no hospital.

- Talvez ela seja como Tsunade-sama, oras. Por que está tao estressado?

- Ontem praticamente nos expulsaram do hospital. Hoje, praticamente nos empurram para lá. E escutei uma conversa, que a piralha podia ser a sucessora de Yukina, mas não tinha a mesma capacidade dela.

Hum... esquisito mesmo. Adianta a gente se estressar antes de algo acontecer? E depois, o importante é que Chouji esteja melhor.

Eu espero isso mesmo. – eles continuaram o resto do percurso, até os poucos homens encontrados olhando para Kiba e rindo. Apenas uma vez, escutaram um deles comentar em voz alta, que o “cara de cachorro iria pagar os pecados que já cometera na vida”. Quando Kiba o olhara, disposto a tirar satisfação, encontraram Kagome, que tinha nas costas a menininha que estivera com ela no dia anterior.

Ela reclamava com a menina, que não tinha tempo disponível para ir visitar a bruxa feia da Sayuri.

- Entao se é por isso, porque você está indo? – Kiba pediu, disposto a zombar um pouco da ruiva.

Kagome assustou-se ate que percebeu que era Kiba.

Há, é você. Alguém resiste a essa carinha pidona da Akiko-chan?

Quando a menina o encarou, os dois ninjas entenderam o que ela queria dizer. Akiko tinha o rostinho tao adorável, que até eles, facilmente, fariam o que ela pediria.

Sabe se Nobue-sama vai estar no hospital?

Claro que vai. Ocupada do jeito que ela está com aquele cara, ela so sai do hospital para descansar o mínimo... porque aquelas mocreias não deixam ela fazer isso mais.

Ela abaixou o tom de voz, mas encarava duas mulheres que tinham desaprovação no rosto. Passou reto por elas, sem olhar.

Ei, piralha. – Quando estavam novamente na recepção, Kiba chamou a atenção de Kagome.

Fala velhote.

Kiba rosnou, mostrando os dentes.

Querem parar os dois? – uma mulher da largura de chouji  apareceu. – se querem se matar façam isso longe daqui!

Onde está Nobue? – Kagome perguntou, jogando Akiko para cima, para encaixa-la melhor nos braços.

Está junto com Say-chan. – a mulher olhou para kiba, examinando-o de cima a baixo. Sorriu largamente, com alguma piada que não quis compartilhar com o ninja, que remexeu-se incomodado com aquele olhar. – mas acho que vocês podem subir se NÃO FIZEREM BARULHO, entendeu terremoto Kagome?

Humf, se eu fizesse barulho seria para acordar aquele ruivo preguicoso. Como a minha prima pode escolher aquela porcaria?

Não peça para mim. – a mulher deu de ombros, entrando pela mesma porta que tinha saído. Sem dar tempo para discussão, Kagome comecou a enveredar-se pelos corredores do hospital. Shikamaru e Kiba, decidiram ir atrás dela, para pedir onde era o quarto de chouji.

Quando kagome entrou em um quarto, eles estavam a poucos centímetros atrás dela. Escutaram com perfeição, Sayuri falando com aspereza.

Eu não sei quando vou sair dessa espelunca, mas Nobue já avisou que não vai ser hoje.  

Kiba bateu na porta, entrando antes de Shikamaru. Ele ficou estático, quando percebeu Akiko aninhada no colo da Hyuuga.

Ei, quem vê você assim até pensa que é gente, sabia?

So porque você é um cachorro que aprendeu a falar e andar sobre duas patas, não me coloque no mesmo nível que você, Inuzuka.

Kagome estava do lado esquerdo do leito, pegou Akiko novamente no colo, quando Sayuri a entregou. Havia uma mulher virada para eles, de cabelos negros até a cintura. Ela suspirou, como se estivesse cansada.

Mais três semanas, Sayuri.  – falou em uma voz doce.

Quero ver quem me segura aqui. – Sayuri falou em tom de desafio. Estava usando uma camiseta azul clara, com um urso estampado.

Se precisar de ajuda para amarrar essa coisa, pode pedir para ele. – Kagome falou, apontando para Kiba.

Você prefere amarrar o seu ninja do cachecol, não é? - Sayuri pareceu se divertir com a afirmação. Kagome corou imensamente, bufando furiosa.

O inferno que eu quero alguma coisa com aquele pervertido. – kagome comecou a resmungar. – talvez a única coisa que eu queira, seja surra-lo novamente!

Quem desdenha... – a mulher se virou para Shikamaru e Kiba, sorrindo. – bom dia. Sou Nobue. – os dois ficaram paralisados, ao perceberem estar diante de uma adolescente, que não devia passar dos quinze anos.

COMO ASSIM QUEM DESDENHA? NOBUE, OLHA PARA MIM!

Kagome, estamos num hospital. Pode levar esses gritos para longe daqui? Os pacientes agradecem. – ela enquanto falava, olhava no rosto da ruiva. Quando terminou, encarou os ninjas novamente. – Fico feliz que tenham vindo.

Shikamaru e Kiba olharam-se. Aquela piralha era a líder da vila?

Sim. – ela sorriu. Completou. – Embora eu sinta em informar que seu amigo, ainda vai precisar ficar mais algumas semanas se recuperando...

NOBUE, EU NÃO ESTOU BRINCANDO!

Acredito que vocês poderão nos ajudar imensamente.

Com aquele cara? – Sayuri franziu a testa. Nobue assentiu. O olhar que lançou aos ninjas era qualquer coisa menos comum.

Eles tem um pouco da energia dele. – Nobue virou o rosto para falar com SAyuri. – E depois, nós já tentamos um pouco de tudo, mal não irá fazer pelo menos...

Me dá uma única boa razão para mim não chutar o traseiro de quem indicou você.

Você não pode se chutar. – Nobue acenou para ela. – Comporte-se, não tente assassinar Kaoru quando vier lhe trocar os curativos.

É contra as regras levar qualquer pessoa no lugar onde ele está, sabia, Nobue?

Que bom que eu sou a líder da vila, não é? – a adolescente sorriu traquinas para KAgome. Não reparou os ninjas arregalarem os olhos. – Não se preocupa, vou seguir direitinho o que Saori ensinou.

Que um estomago cheio de lamem, significa uma cabeça vazia de pensamentos? – Sayuri desdenhou, estendendo os braços para Akiko, que veio imediatamente.

Ei, minha prima não é burra não!

Podem vir comigo, por favor?

Escute...

A duas semanas, encontramos um homem, inconsciente, perto da entrada da vila. Nós não conseguimos nenhuma identificação sobre ele.  Nem acorda-lo. E... já que vocês estão procurando por um amigo de vocês, quem sabe não seja esse?

Após saírem do quarto, eles se identificaram. Nobue, os guiou ate um quarto, onde um homem  estava ligado a aparelhos.

Shikamaru sentiu uma pontada no peito, ao reconhecer os cabelos vermelhos de Gaara.

 

 


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